FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

Da química do petróleo ao café: conheça o laboratório da Ufes que possibilita a valorização de diversas matérias-primas

29 de setembro de 2022

Com financiamento da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e apoio de outras instituições, os estudos vão desde a química do petróleo até a do café   Estudos em química do petróleo, química forense (análises de amostras colhidas por investigadores) e até mesmo do café, são algumas das pesquisas realizadas pelo Laboratório Multiusuário de Petroleômica Forense (LabPetro) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O LabPetro é um centro de pesquisa da instituição, sendo dividido em Núcleo de Pesquisas em Química do Petróleo (NCQP) e Laboratório de Serviços (LabServ). “Os serviços realizados são voltados à parte analítica que demandem ensaios químicos nos mais variados meios, da água até sistemas mais complexos, como o petróleo”, explicou o coordenador do NCQP e professor, Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro. Além dos estudos citados, o centro também desenvolve análises de polímeros (macromoléculas), corrosão, estudos ambientais, dentre muitos outros projetos de pesquisas que contam com a gestão e apoio da Fest e, posteriormente, são entregues à sociedade e comunidade científica. Como é o caso de uma das áreas de estudos do LabPetro: a química do café, onde pesquisadores e alunos buscam, a partir de técnicas analíticas, identificar a composição química dos cafés e relacioná-las à características sensoriais. Primeiro, o café é colhido, higienizado, fermentado e, em seguida, levado para um ambiente de secagem, até chegar a umidade ideal. Após esse processo, ele vai para a torração, onde, em seguida, pode ser consumido. E é justamente nessa parte que é enviado para o Q-Grader, um profissional com os mesmos objetivos de um sommelier (no setor do vinho), onde irá fornecer um laudo completo. “Em seguida, essa descrição é encaminhada para o laboratório de química, onde nós, estudantes, juntamente com outros pesquisadores, por meio de técnicas analíticas, identificamos a composição química dos cafés e fazemos uma relação com as características sensoriais fornecidas pelo Q-Grader”, contou a aluna do programa de pós-graduação em Química da Ufes e pesquisadora do LabPetro, Daniele Debona. A aluna se interessou pelo LabPetro justamente por conter pesquisas no setor cafeeiro e, assim, poder ajudar sua família, que é produtora rural de café, e muitos outros que possuem dificuldades de desenvolvimento e valorização do produto. “Essas pesquisas são extremamente importantes para medir o valor do café, que seriam até então desconhecidos. As análises são encaminhadas para a comunidade científica, assim como para a sociedade, no caso, produtores rurais”, acrescentou a estudante. Mais sobre o LabPetro Desde 2011, atua em diversos projetos de pesquisa dentro da universidade – e em parceria com outras instituições federais – e realiza análises de amostras diversas para todos os professores e alunos vinculados ao Programa de pós-graduação em Química da Ufes (PPGQUI-Ufes), como também a membros de outros programas de pós-graduação da universidade (Biotecnologia e Ciências Farmacêuticas, por exemplo). Portanto, trata-se de um laboratório responsável pelo desenvolvimento e/ou colaboração em inúmeras dissertações/teses defendidas e, consequentemente, por grande parte da publicação científica gerada na universidade. No total, atualmente, estão sendo desenvolvidos de 15 a 20 projetos, divididos entre alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Química, Física, Engenharia, Farmácia, Biologia, Geologia, incluindo até alunos de outras áreas afins, como das áreas de gestão. A maioria dos projetos de pesquisa é desenvolvida em parcerias com entidades públicas e privadas, através de acordos de cooperação a partir de demandas existentes trazidas por entes externos, bem como demandas internas da Ufes. Parceiros como Petrobras, Fundação Renova, Fapes, Capes, CNPq, Finep, Embrapa, governo do Estado e ANP fazem parte do desenvolvimento de diversas pesquisas, sendo que algumas foram de grande repercussão na sociedade, como os estudos para detecção de disparo de arma de fogo, desenvolvido no Laboratório de Petroleômica e Forense/LabPetro, fruto de uma parceria com a Polícia Civil do ES. O LabPetro visa atender a demanda de pesquisas relacionadas às análises químicas de óleos brutos; estudos de perfis físico-químicos, testes e desenvolvimento de produtos químicos, produção de resíduos e águas de formação; promover ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Possui 22 laboratórios, salas para pesquisadores, sala de informática e de multimídia, biblioteca, auditório, refeitório, vestiário e secretaria. Fonte: www.agoraes.com.br

Ufes, em parceria com a Petrobras, executa estudos sobre novas tecnologias para medição de vazão de escoamentos multifásicos

29 de setembro de 2022

São equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento inédito cujo título é “Elaboração de metodologias para avaliação de parâmetros operacionais sobre o desempenho da medição de vazão de escoamentos multifásicos”, que são equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo. O projeto é desenvolvido por professores/pesquisadores do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). No projeto também há atuação dos alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado de ambas as instituições para o processo de formação de recursos humanos para o setor de petróleo e gás. A iniciativa, que conta também com a participação da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), que, no projeto em epígrafe, atua como convenente. Segundo o professor Rogério Ramos, da Ufes, a pesquisa visa melhorar a qualidade da medição de vazão, visando cálculo e incidência de impostos e royalties para os estados e municípios que fazem jus às parcelas de royalties de petróleo e gás. Trata-se de processos de medição de vazão de elevada tecnologia, desenvolvidas muito recentemente e que ainda necessitam de estudos tecnológicos adicionais para consolidar essas técnicas e adequar as particularidades de cada poço de petróleo produtor. Atualmente, o Núcleo de Estudo em Escoamento e Medição de Óleos e Gás (NEMOG), da Ufes, é um dos únicos laboratórios no Brasil aptos a realizar testes de desempenho de medidores de vazão multifásicos com confiabilidade. “O projeto visa desenvolver metodologias para confiabilidade de verificação de medidores de vazão para escoamentos multifásicos. Essas tecnologias são recentes e ainda em desenvolvimento. Assim, há uma carência de procedimentos de verificação e interpretação dos dados, além de haver pouco pessoal capacitado para instalação, operação e manutenção dessa tecnologia”, disse a engenheira mecânica Ligia Gaigher Franco, que atua como pesquisadora no projeto. Ligia ressalta que o NEMOG possui uma planta de escoamentos multifásicos (óleo-água-gás). A planta é totalmente automatizada e equipada com diversos sensores de pressão, temperatura e vazão para monitorar e controlar a qualidade da vazão de diferentes fluidos em escoamento simultâneo. “Os testes atuais envolvem gás úmido, verificação de defeitos em medidores de gás, visualização de escoamentos multifásicos e tratamento de imagem”, afirmou. Ela ainda disse que os próximos passos são testar medidores de vazão multifásicos industriais na planta do NEMOG e consolidar protótipos desenvolvidos por pesquisadores do projeto. Como principais parceiros do projeto estão a Petrobras (como financiadora), a empresa 2Solve, que presta apoio técnico ao laboratório e o professor Oscar Rodriguez, da USP. A Fest operacionaliza e gerencia todas as operações administrativas e financeiras relacionadas ao projeto. Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto de carro autônomo da Ufes avança: agora, a ideia é fazê-lo lembrar de tarefas para realizar novas atividades

29 de setembro de 2022

IARA, que é um carro que anda sozinho, é considerado projeto pioneiro no país. A iniciativa já ganhou repercussão nacional e fez viagem de 74 km entre Vitória e Guarapari   O carro que anda sozinho, que já viajou mais de 70 km entre Vitória e Guarapari e que já ganhou repercussão nacional, também já teve a mesma tecnologia utilizada em avião. É a IARA, nome escolhido por ser feminino e por representar o Brasil, desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A sigla passou a significar Intelligent Autonomous Robotic Automibile e segue, agora, um passo importante: desenvolver na IARA a Memória Episódica de Longo Prazo, que seria o veículo “lembrar” que fez uma determinada tarefa e tirar proveito dessa lembrança para a realização de novas tarefas. Um dos idealizadores do projeto, o professor da Ufes Alberto Ferreira de Souza, destaca que a equipe está avançando nesse propósito. “Estamos avançando no que chamamos, hoje, de Memória Episódica de Longo Prazo, que é algo que fazemos cotidianamente, mas que ainda é um tema em aberto na ciência em como implementar”, disse. Essa será mais uma conquista da IARA, que já tem uma história e tanto desde 2009, quando o projeto surgiu no Laboratório de Alto Desempenho da universidade. O grupo que estuda a iniciativa, formado também pelos professores Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, tem como objetivo, a longo prazo, entender cada vez mais como funciona o cérebro humano e caminhar na direção do que chamam de um cérebro artificial. “Seria um engenho matemático computacional que possa ser usado nas mais diversas aplicações, como na indústria, em casa e na gerência de cidades, por exemplo”, disse professor Alberto. A curto prazo, dois objetivos já foram alcançados, que era, em 2014, a IARA dar uma volta na Ufes, sem nenhuma interferência, retornando ao mesmo local de partida, e a viagem de 74 km da capital a Guarapari. “A IARA saiu do Campus da Ufes, passou pela Reta da Penha, cruzou a Terceira Ponte, chegando em Guarapari, onde parou no local que havíamos programado. Foram poucas intervenções”, lembrou o professor. Além destes testes, um dos desdobramentos mais importantes foi ter a tecnologia aplicada na IARA a um avião de passageiros, durante o taxiamento dentro de um aeroporto. “Por meio de uma parceria do projeto com a Embraer, em 2019, pela primeira vez no mundo, o deslocamento de uma aeronave de passageiros em solo foi feito de forma autônoma. E foi muito importante porque a aviação no futuro vai usar muito a autonomia no solo, como já usa no ar”, enfatizou Alberto. O profissional enfatiza que um dos principais benefícios que pode ser gerado por meio de um carro autônomo é a segurança. “Cerca de 94% dos acidentes são ocasionados por falha humana e desatenção, principalmente. Como o veículo é controlado por um computador, medidas foram feitas no exterior que constatam que o carro autônomo reduz as chances de acidentes, que são muitos.” Mesmo que algumas instituições em outros estados do País tenham iniciativas semelhantes, a IARA é considerada pioneira no Brasil por conseguir demonstrar em diferentes ações um veículo autônomo seguir um trajeto entre diferentes cidades, com poucas intervenções. “Chegar a um nível tão desenvolvido nos coloca em uma posição pioneira. Claro que é importante reconhecer que há outros colegas fazendo ações bem interessantes também no País”, lembrou Alberto. O projeto é conduzido pelos professores da Ufes Alberto Ferreira de Souza, Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, todos do Departamento de Informática da universidade, e membros do Programa de Pós-Graduação, que conta com doutorado da computação e mestrado em Informática. Participam também alunos, sendo cinco alunos de doutorado, 10 de mestrado e vários alunos de graduação. Há também parcerias, inclusive, de algumas startups de ex-alunos, como a Motora Technologies e a Lume Robotics, que colaboram com a pesquisa. Também são parceiros: a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest); a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes). Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto da Ufes cuida da pele de produtores rurais de origem europeia

29 de setembro de 2022

Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades Para auxiliar famílias que não têm facilidade de acesso a recursos médicos, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com outras instituições, atua através do Programa de Assistência Dermatológica à População Rural Vulnerável e com Câncer de Pele (PAD) no Espírito Santo. Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades. Conforme a coordenadora do PAD, a professora do Departamento de Medicina Especializada, Patrícia Frasson, “o público-alvo são lavradores de origem europeia – alemães, pomeranos, italianos – que trabalham na zona rural, sendo população vulnerável ao câncer de pele”. No entanto, ela ressalta que a prevenção e o tratamento de câncer de pele são necessários a todos, independentemente da cor da pele. O PAD é um programa de extensão da Ufes voltado a diagnósticos e tratamentos de câncer de pele e que existe há 35 anos. O público-alvo são comunidades que vivem na zona rural, em cidades do interior do Estado, onde são realizados cerca de 3 mil atendimentos anualmente. Além da Universidade, são parceiros no Programa a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sesa), prefeituras municipais, a Associação Albergue Martim Lutero e empresas privadas, que auxiliam na compra, manutenção e conserto de equipamentos. Os recursos podem ser captados por meio de doações ou destinações do imposto de renda. Todo o gerenciamento dos valores recebidos é realizado através da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), possibilitando transparência a todos os envolvidos. Os mutirões do PAD acontecem uma vez por ano nos municípios de Itaguaçu, Afonso Cláudio, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Laranja da Terra, Baixo Guandu, Pancas, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Vila Pavão e Domingos Martins. Atualmente, a equipe conta com 42 estudantes, três dermatologistas, duas técnicas de enfermagem e uma coordenadora administrativa. Para a coordenadora administrativa do Programa, Vera Lúcia Jarske, é muito prazeroso estar à frente de um programa tão importante e respeitado. “A gente sente uma paz muito grande. Estar ajudando pessoas que jamais teriam condições de acesso a esses tratamentos é muito gratificante”, ressaltou. Tratamento De acordo com a Sesa, caso seja encontrado algum sinal suspeito de câncer de pele, o paciente deve comparecer ao posto de saúde e após o atendimento e avaliação por um clínico geral o paciente será encaminhado para um Ambulatório de Especialidades. Conheça o cronograma das próximas ações do PAD: 19 e 20 de março: Itaguaçu 2 e 3 de abril: Afonso Cláudio 21 e 22 de maio: Santa Maria de Jetibá 25 e 26 de junho: Vila Valério 10 e 11 de julho: Baixo Guandu 6 e 7 de agosto: Pancas 20 e 21 de agosto: Laranja da Terra 24 e 25 de setembro: São Gabriel da Palha 8 e 9 de outubro: Vila Pavão 5 e 6 de novembro: Domingos Martins 3 e 4 de dezembro: Santa Maria de Jetibá   Saiba mais: Instagram: @padufes Fonte: www.agoraes.com.br

Centro com foco em políticas públicas para alimentação e nutrição é implantado no ES

30 de março de 2022

A partir de um projeto de pesquisa com gestão da Federação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), o Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane) terá sede na Ufes Os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição Escolar – CECANEs são unidades de referência e apoio constituídas para desenvolver ações de interesse e necessidade do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, com estrutura e equipe para execução das atividades nas áreas prioritárias e nas formas de atuação definidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é consolidar as Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, por intermédio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), possibilitando melhores condições de aprendizagem, uma vez que, educação e alimentação de qualidade é um direito de todo cidadão. Com início em janeiro deste ano, o programa se extende, até janeiro do ano seguinte. ”Nossa missão é constituir um espaço de construção, exigibilidade, fortalecimento e consolidação de políticas públicas em alimentação e nutrição de forma intersetorial; alicerçada na Segurança Alimentar e Nutricional e no Direito a Alimentação Adequada e Saudável no ambiente escolar e na garantia dos demais direitos humanos e da cidadania”, disse o coordenador do projeto e professor da Ufes, Wagner Miranda Barbosa Inicialmente, nesta fase de implantação do CECANE, que começou em janeiro deste ano, estão diretamente envolvidos 12 profissionais e pesquisadores, além entre eles professores do curso de Nutrição da UFES (Campus Alegre e Goiabeiras), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-ES), Conselho Estadual de Alimentação Escolar, e Representantes de Povos e Comunidades Tradicionais do ES. Órgãos envolvidos Além do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (CCENS/UFES), estão envolvidos Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (MEC/FNDE), Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-ES), Secretarias estaduais e municipais de Educação, Segmento da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais, assentamentos e Sociedade civil organizada. Beneficiados Toda a sociedade será beneficiada com a implantação do programa, em especial os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias. Ações desenvolvidas A ideia é colaborar com o FNDE na assessoria a todos municípios do Estado do Espírito Santo através de ações de interesse e necessidade do PNAE, com estrutura e equipe para execução das atividades de extensão, pesquisa e ensino. Um dos destaques são a criação de oficinas regionais para o levantamento da demanda da alimentação escolar e da produção da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais para a boa execução do PNAE, e a formação de atores sociais a fim de estabelecer um canal de comunicação.

Aplicativo vai monitorar e oferecer previsão de vasões no rio Santa Maria da Vitória

25 de março de 2022

Produto de projeto de pesquisa em tramitação na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) visa desenvolver um aplicativo para smartphone onde o rio Santa Maria da Vitória poderá ser monitorado, a fim de que seja acompanhado em tempo real o curso da água, vazões, além da possibilidade de previsão a curto prazo (7 a 10 dias de antecedência) que indique potenciais cenários de escassez hídrica. Desta forma, o poder público, empresas, a sociedade civil e o comitê de bacia hidrográfica, podem articular coletivamente as ações para enfrentar de forma adequada um período de baixas vazões, minimizando impactos na qualidade de vida dos cidadãos, nas atividades econômicas e na preservação do meio ambiente. Com gestão da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), o app é fruto de um acordo de cooperação tripartite entre o órgão, a Ufes e Arcelor Mittal. “O planejamento é de que o sistema seja disponibilizado em 12 meses a partir do início do projeto. Após esse período, o App será entregue a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) para que ela possa operar e começar a gerar informações. Ao longo de um período de 6 meses a partir do início da operação, o sistema será acompanhado e avaliado para fechamento final do projeto”, destacou o coordenador responsável, professor na Ufes, Diogo Costa Buarque. Órgãos envolvidos O desenvolvimento do aplicativo exigirá a articulação de entidades públicas e privadas: Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES); Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH); Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Comitê de bacia hidrográfica do rio Santa Maria da Vitória, entre outras. Nesta articulação, já foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Agência Estadual de Recursos Hídricos – AGERH-ES, o Ministério Púbico do Estado do Espírito Santo – MP/ES e a Arcelor Mittal Brasil S.A.   …

III SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

1 de dezembro de 2021

  Prezados colaboradores, A III Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho está chegando! Entre os dias 07 e 09/12 ocorrerão diversas palestras online abordando a temática “Na Pandemia ou em dia normal, a segurança do trabalho é fundamental”, desde prevenção a acidentes no lar, cuidados a serem mantidos mesmo após a imunização e também como conduzir o retorno ao trabalho presencial de maneira cautelosa e eficiente. As palestras ocorrerão via plataforma Zoom, com limitação de 100 pessoas por evento. Não serão necessárias inscrições, basta clicar no link abaixo referente a cada encontro, na data e horário do mesmo. Fique ligado!   PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO LAR – ENG. LUIZ CARLOS Dezembro 7, 2021 02:00 PM Sao Paulo Join Zoom Meeting https://us06web.zoom.us/j/84102322049 Meeting ID: 841 0232 2049 PREVENÇÃO COM A IMUNIZAÇÃO – DR. PAULO PEÇANHA Dezembro 8, 2021 02:00 PM Sao Paulo Join Zoom Meeting https://us06web.zoom.us/j/82234601155 Meeting ID: 822 3460 1155 SAÚDE MENTAL NO RETORNO AO TRABALHO PRESENCIAL – DRA. LETICIA AKEL Dezembro 9, 2021 02:00 PM Sao Paulo Join Zoom Meeting https://us06web.zoom.us/j/82044850221 Meeting ID: 820 4485 0221

Prédio Biodiversidade Aquática será inaugurado no próximo dia 12

5 de novembro de 2021

No próximo dia 12 de Novembro, as 14h, ocorrerá a solenidade de inauguração do Prédio Biodiversidade Aquática – BioAqua. O prédio está presente no campus  CEUNES – São Mateus da Universidade Federal do Espírito Santo. O BioAqua é um dos legados proporcionados pelo Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), fruto do Acordo de Cooperação firmado entre a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia – FEST e a Fundação Renova, com anuência da Universidade Federal do Espírito Santo. A estrutura abrigará laboratórios de pesquisa dos seguintes projetos do PMBA: Anexo 1 – Ecotoxicologia; Anexo 4 – Praias – Bentos, Anexo 5 – Manguezal, Anexo 7 – Ictiofauna Marinha  e também áreas de armazenamento da coleção tombada no programa.

Programa Agronordeste inaugura escritório de apoio ao agronegócio capixaba em Linhares

22 de outubro de 2021

  Nesta quinta-feira, 21 de outubro, foi inaugurado o Escritório Local de operações (ELO-ES), na cidade de Linhares, Espírito Santo. O objetivo do escritório é integrar e reforçar laços com os parceiros atuantes no Plano AgroNordeste no Espírito Santo. A cerimônia foi conduzida por Aureliano Nogueira da Costa, superintendente Federal de agricultura no ES, e Flávio Marquini (SFA-ES/MAPA), presidente do Comitê Estadual de Coordenação do AgroNordeste no ES. A decisão de instalar o escritório em Linhares ocorreu pela importância e destaque da cidade no agronegócio espírito-santense, como afirmou Aureliano. Coube à Doutora Diolina Moura Silva, professora da UFES, o desfecho do evento, apresentando na oportunidade o “estado da arte” das atividades desenvolvidas nos denominados Arranjos Produtivos Locais (APLs), sob sua coordenação. Os APLs envolvem projetos com seus respectivos diagnósticos, ações e demais estratégias objetivando fortalecer essas cadeias produtivas no âmbito das regiões capixabas, devidamente inseridas no contexto da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE. A FEST foi devidamente representada pela Gerente de Projetos, Patrícia Bourguignon, e pelos colaboradores, Supervisora Administrativa Rejane Monteiro e Auxiliar Técnico de Projeto, Wagner Baião.  Adicionalmente, também se fizeram presentes as colaboradoras ad hoc Camila Zanetti  Gallon e Kamila Baião, atuantes na equipe técnica do projeto. Os principais objetivos da equipe técnica da FEST é, dentre outras coisas, entender as necessidades das redes de produção e comercial desses locais e traçar as melhores maneiras de supri-las. Isso inclui desde levantar informações territoriais, planejar questões estruturais e até mesmo comunicacionais que poderão facilitar sobremaneira todo o processo, desde a produção no campo até a venda e consumo. Durante o evento foi anunciada a inclusão do munícipio de Pedro Canário no Plano Agronordeste, contabilizando 16 cidades do meio-norte capixaba sendo auxiliados pelo plano. Esse anúncio foi realizado pelo diretor-geral adjunto do AgroNordeste, Clecivaldo Ribeiro (SDI/Mapa), que reforçou a importância do programa e indicou planos futuros de inclusão de cadeias do cacau e pecuária, além das produções contempladas atualmente, o café e as pimentas preta e rosa.   IMAGEM: Equipe e autoridades presentes na inauguração do ELO-ES