FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

IV SIPAT realiza ciclo de palestra com o tema “Comportamento seguro salva vidas”

A IV edição da SIPAT realizada para os colaboradores da Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST contou com um ciclo de palestras com temas relacionados ao mote “Comportamento seguro salva vidas”. As palestras foram transmitidas on-line e contou com um momento para sanar as dúvidas dos participantes a respeitos dos temas abordados, sendo eles: Prevenção de acidentes do lar; Vacinas para Adultos, Crianças e sobre o Sucesso da imunização do COVID-19; Direção Defensiva e Prevenção de Acidentes no Transito; Segurança no mar, navegando com segurança; e Prevenção e Combate a Incêndio. O Engenheiro de Segurança do Trabalho da FEST, Luiz Carlos do Carmo, destaca que é muito importante ter momentos como esse para profunda reflexão dos colaboradores, pois reforça a importância de adotar a prática de ações seguras no ambiente de trabalho e também em casa, o que contribui fortemente para a segurança de todos buscando uma cultura de segurança interdependente. Durante a semana os colaboradores participaram de um concurso cultural para propor uma frase relacionada ao tema da IV SIPAT para reforçar a reflexão do tema e a vencedora foi a do colaborador Cristiano Pontiar Ramos, do setor de Suprimentos, com a frase: “Preserve a sua vida com segurança, pois seu último suspiro pode ser por não se prevenir”. …

Copa do Mundo: Confira o horário de expediente FEST durante os jogos do Brasil

A Copa do Mundo, um dos maiores eventos esportivos do planeta, está há poucos dias de sua estreia. O campeonato internacional de futebol masculino, que neste ano acontece no Qatar, será iniciado no próximo dia 20 de novembro. Contudo, a Seleção Brasileira só entra em campo no dia 24, contra a equipe da Sérvia, a partir das 16 horas. Em função disso, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) ajustou o horário de funcionamento e de atendimento ao público durante as partidas da seleção canarinho na primeira fase da competição, que é a fase de grupos. Caso a equipe do técnico Tite avance para a segunda fase do torneio, um novo horário especial de expediente administrativo será divulgado. Confira os horários: 24/11 – Brasil e Sérvia, às 16h – das 7h30 às 15h 28/11 – Brasil e Suíça, às 13h – das 7h30 às 12h e 15h30 à 18h 02/12 – Brasil e Camarões, às 16h – das 7h30 às 15h

Outubro Rosa na FEST

A FEST apoia o Movimento Outubro Rosa. Durante esse período, foram realizadas várias ações com intuito de ampliar a divulgação de informações relacionadas a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. Esse tipo de câncer é o mais comum no Brasil e o que causa mais mortes em mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por isso, é importante adotar hábitos que contribuem para prevenir a doença como, por exemplo: praticar atividade física regularmente, não fumar e ter uma alimentação saudável. Além disso, estar em dia com as consultas médicas e exames preventivos, pois a detecção precoce aumenta as chances de cura. A Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, destaca que é importante a Fundação apoiar o Movimento Outubro Rosa por se tratar de prevenção a uma doença tão grave como o câncer de mama. “Além disso, sabemos que a detecção precoce aumenta muito as chances de cura, por isso, por meio de ações de propagação de informação e conhecimento, reforçamos o quanto é essencial o autocuidado”, complementou. Em apoio ao Movimento Outubro Rosa, os colaboradores vestiram rosa, confira os registros:

Estudo avalia a qualidade do ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes

Sob gestão da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), a pesquisa está sendo coordenada por professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Nomeada como “Modelagem e monitoramento dos poluentes atmosféricos na Região Metropolitana da Grande Vitória para fins da associação entre a qualidade de ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes”, o objetivo do projeto de pesquisa é colaborar com a população local que vem sendo atingida por gases industriais, veiculares, residenciais, comerciais, entre outros, a fim de investigar a presença de materiais que possam estar diretamente relacionados ao impacto à saúde. O estudo está sob coordenação do professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Neyval Costa Reis Junior, graduado em engenharia Mecânica e conta com mestrado e doutorado em Engenharia Ambiental pelo Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade de Manchester. A pesquisa realiza o monitoramento e modelagem da qualidade do ar, a fim de simular os impactos dos poluentes de uma região. Além disso, analisa os dados individuais laterais do aparelho respiratório e qualidade do ar que vem sendo inserido pelas crianças e adolescentes da região. De acordo com pesquisa, o processo de poluição está afetando a população há bastante tempo e seus efeitos são agravados pelas mudanças climáticas pelas quais o mundo passa. Segundo o professor, as partículas na atmosfera são diferentes em tamanho, forma e dimensão. “A resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama 03/1990 e o decreto estadual 3463-R/13 apontam quatro tipo de poluentes (PTS, partículas totais de suspensão, que engloba tudo; MP10, que são partículas inaláveis; fumaça, mais ligada à visibilidade do material; e MP2,5, que tem a tendência de ir até aos alvéolos pulmonares e podem até atingir a corrente sanguínea. Elas são mais nocivas e a maioria na atmosfera”, assegurou. Neyval ainda destacou que os países utilizavam diferentes padrões referenciais para mensurar o valor da deposição de partículas sedimentáveis na atmosfera, mas que em geral variava de 3 a 15 g/m2 por mês. “Alguns dividem de acordo com a área da cidade. Em Nova Iorque, por exemplo, é de 5 g/m2 na parte residencial e 10 na industrial. Todos os estudos, porém, são relacionados ao incômodo que as pessoas sentem com essa poluição”, disse. O especialista falou que o inventário oficial, produzido em 2009, apontava quatro fontes de poluição principais: PTS, MP10, MP2,5 e SO2, e que o estudo indicou que a maior parte das partículas mais prejudiciais à saúde da população (MP 2,5) era proveniente de partículas de ressuspensão do ar, que incluiu uma grande variedade de fontes. Importância De acordo com o Instituto Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC), várias áreas no Brasil contam com a presença de pessoas com asma e rinite alérgica nos mais variados municípios do País, com uma média de 24% e 19%. Vale salientar que a Asma é a terceiras causas de internação hospitalar e a quarta causa de morte por doenças respiratórias. Como funciona? A pesquisa vem sendo realizada em crianças e adolescentes (08 a 14), devido ao percurso realizado por eles entre casa, escola, ruas e ambientes abertos com maior frequência dentro do município de Vitória. Entretanto, fica a critério do paciente participar ou não da pesquisa e saber os resultados dos exames realizados. Para aqueles que desejam participar e saber o resultado, será disponibilizado os fatores genéticos que contribuem para contrair a asma. O objetivo principal de todo trabalho é a divulgação da informação para a conscientização da doença nas Unidades de Saúde do Município de Vitória e em consultórios médicos, onde serão devidamente orientadas informações básicas sobre o projeto, a fim de que seja repassada aos munícipes e, para aqueles que possuem a doença o informativo correto para tratamento e locais. Benefícios A partir do momento em que ficarem prontos todos os exames e dependendo do resultado do teste genético, a revisão da leitura / análise de ligação ao alvo pode ser identificado ações potenciais terapêuticas para reduzir ou até mesmo melhorar o tratamento da asma. Se forem identificadas, e uma consulta com o médico confirmar a segurança e potencial eficácia de tais ações, a informação aos participantes incluirá informação dos resultados e potencial eficácia de tais ações. Sendo assim, o paciente poderá recorrer aos tratamentos corretos e saber os procedimentos corretos para intervenção da doença e melhorar a qualidade de vida. (Com informações da Assembleia Legislativa do Espírito Santo) Fonte: www.agoraes.com.br

Da química do petróleo ao café: conheça o laboratório da Ufes que possibilita a valorização de diversas matérias-primas

Com financiamento da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e apoio de outras instituições, os estudos vão desde a química do petróleo até a do café   Estudos em química do petróleo, química forense (análises de amostras colhidas por investigadores) e até mesmo do café, são algumas das pesquisas realizadas pelo Laboratório Multiusuário de Petroleômica Forense (LabPetro) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O LabPetro é um centro de pesquisa da instituição, sendo dividido em Núcleo de Pesquisas em Química do Petróleo (NCQP) e Laboratório de Serviços (LabServ). “Os serviços realizados são voltados à parte analítica que demandem ensaios químicos nos mais variados meios, da água até sistemas mais complexos, como o petróleo”, explicou o coordenador do NCQP e professor, Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro. Além dos estudos citados, o centro também desenvolve análises de polímeros (macromoléculas), corrosão, estudos ambientais, dentre muitos outros projetos de pesquisas que contam com a gestão e apoio da Fest e, posteriormente, são entregues à sociedade e comunidade científica. Como é o caso de uma das áreas de estudos do LabPetro: a química do café, onde pesquisadores e alunos buscam, a partir de técnicas analíticas, identificar a composição química dos cafés e relacioná-las à características sensoriais. Primeiro, o café é colhido, higienizado, fermentado e, em seguida, levado para um ambiente de secagem, até chegar a umidade ideal. Após esse processo, ele vai para a torração, onde, em seguida, pode ser consumido. E é justamente nessa parte que é enviado para o Q-Grader, um profissional com os mesmos objetivos de um sommelier (no setor do vinho), onde irá fornecer um laudo completo. “Em seguida, essa descrição é encaminhada para o laboratório de química, onde nós, estudantes, juntamente com outros pesquisadores, por meio de técnicas analíticas, identificamos a composição química dos cafés e fazemos uma relação com as características sensoriais fornecidas pelo Q-Grader”, contou a aluna do programa de pós-graduação em Química da Ufes e pesquisadora do LabPetro, Daniele Debona. A aluna se interessou pelo LabPetro justamente por conter pesquisas no setor cafeeiro e, assim, poder ajudar sua família, que é produtora rural de café, e muitos outros que possuem dificuldades de desenvolvimento e valorização do produto. “Essas pesquisas são extremamente importantes para medir o valor do café, que seriam até então desconhecidos. As análises são encaminhadas para a comunidade científica, assim como para a sociedade, no caso, produtores rurais”, acrescentou a estudante. Mais sobre o LabPetro Desde 2011, atua em diversos projetos de pesquisa dentro da universidade – e em parceria com outras instituições federais – e realiza análises de amostras diversas para todos os professores e alunos vinculados ao Programa de pós-graduação em Química da Ufes (PPGQUI-Ufes), como também a membros de outros programas de pós-graduação da universidade (Biotecnologia e Ciências Farmacêuticas, por exemplo). Portanto, trata-se de um laboratório responsável pelo desenvolvimento e/ou colaboração em inúmeras dissertações/teses defendidas e, consequentemente, por grande parte da publicação científica gerada na universidade. No total, atualmente, estão sendo desenvolvidos de 15 a 20 projetos, divididos entre alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Química, Física, Engenharia, Farmácia, Biologia, Geologia, incluindo até alunos de outras áreas afins, como das áreas de gestão. A maioria dos projetos de pesquisa é desenvolvida em parcerias com entidades públicas e privadas, através de acordos de cooperação a partir de demandas existentes trazidas por entes externos, bem como demandas internas da Ufes. Parceiros como Petrobras, Fundação Renova, Fapes, Capes, CNPq, Finep, Embrapa, governo do Estado e ANP fazem parte do desenvolvimento de diversas pesquisas, sendo que algumas foram de grande repercussão na sociedade, como os estudos para detecção de disparo de arma de fogo, desenvolvido no Laboratório de Petroleômica e Forense/LabPetro, fruto de uma parceria com a Polícia Civil do ES. O LabPetro visa atender a demanda de pesquisas relacionadas às análises químicas de óleos brutos; estudos de perfis físico-químicos, testes e desenvolvimento de produtos químicos, produção de resíduos e águas de formação; promover ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Possui 22 laboratórios, salas para pesquisadores, sala de informática e de multimídia, biblioteca, auditório, refeitório, vestiário e secretaria. Fonte: www.agoraes.com.br

Ufes, em parceria com a Petrobras, executa estudos sobre novas tecnologias para medição de vazão de escoamentos multifásicos

São equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento inédito cujo título é “Elaboração de metodologias para avaliação de parâmetros operacionais sobre o desempenho da medição de vazão de escoamentos multifásicos”, que são equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo. O projeto é desenvolvido por professores/pesquisadores do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). No projeto também há atuação dos alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado de ambas as instituições para o processo de formação de recursos humanos para o setor de petróleo e gás. A iniciativa, que conta também com a participação da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), que, no projeto em epígrafe, atua como convenente. Segundo o professor Rogério Ramos, da Ufes, a pesquisa visa melhorar a qualidade da medição de vazão, visando cálculo e incidência de impostos e royalties para os estados e municípios que fazem jus às parcelas de royalties de petróleo e gás. Trata-se de processos de medição de vazão de elevada tecnologia, desenvolvidas muito recentemente e que ainda necessitam de estudos tecnológicos adicionais para consolidar essas técnicas e adequar as particularidades de cada poço de petróleo produtor. Atualmente, o Núcleo de Estudo em Escoamento e Medição de Óleos e Gás (NEMOG), da Ufes, é um dos únicos laboratórios no Brasil aptos a realizar testes de desempenho de medidores de vazão multifásicos com confiabilidade. “O projeto visa desenvolver metodologias para confiabilidade de verificação de medidores de vazão para escoamentos multifásicos. Essas tecnologias são recentes e ainda em desenvolvimento. Assim, há uma carência de procedimentos de verificação e interpretação dos dados, além de haver pouco pessoal capacitado para instalação, operação e manutenção dessa tecnologia”, disse a engenheira mecânica Ligia Gaigher Franco, que atua como pesquisadora no projeto. Ligia ressalta que o NEMOG possui uma planta de escoamentos multifásicos (óleo-água-gás). A planta é totalmente automatizada e equipada com diversos sensores de pressão, temperatura e vazão para monitorar e controlar a qualidade da vazão de diferentes fluidos em escoamento simultâneo. “Os testes atuais envolvem gás úmido, verificação de defeitos em medidores de gás, visualização de escoamentos multifásicos e tratamento de imagem”, afirmou. Ela ainda disse que os próximos passos são testar medidores de vazão multifásicos industriais na planta do NEMOG e consolidar protótipos desenvolvidos por pesquisadores do projeto. Como principais parceiros do projeto estão a Petrobras (como financiadora), a empresa 2Solve, que presta apoio técnico ao laboratório e o professor Oscar Rodriguez, da USP. A Fest operacionaliza e gerencia todas as operações administrativas e financeiras relacionadas ao projeto. Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto de carro autônomo da Ufes avança: agora, a ideia é fazê-lo lembrar de tarefas para realizar novas atividades

IARA, que é um carro que anda sozinho, é considerado projeto pioneiro no país. A iniciativa já ganhou repercussão nacional e fez viagem de 74 km entre Vitória e Guarapari   O carro que anda sozinho, que já viajou mais de 70 km entre Vitória e Guarapari e que já ganhou repercussão nacional, também já teve a mesma tecnologia utilizada em avião. É a IARA, nome escolhido por ser feminino e por representar o Brasil, desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A sigla passou a significar Intelligent Autonomous Robotic Automibile e segue, agora, um passo importante: desenvolver na IARA a Memória Episódica de Longo Prazo, que seria o veículo “lembrar” que fez uma determinada tarefa e tirar proveito dessa lembrança para a realização de novas tarefas. Um dos idealizadores do projeto, o professor da Ufes Alberto Ferreira de Souza, destaca que a equipe está avançando nesse propósito. “Estamos avançando no que chamamos, hoje, de Memória Episódica de Longo Prazo, que é algo que fazemos cotidianamente, mas que ainda é um tema em aberto na ciência em como implementar”, disse. Essa será mais uma conquista da IARA, que já tem uma história e tanto desde 2009, quando o projeto surgiu no Laboratório de Alto Desempenho da universidade. O grupo que estuda a iniciativa, formado também pelos professores Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, tem como objetivo, a longo prazo, entender cada vez mais como funciona o cérebro humano e caminhar na direção do que chamam de um cérebro artificial. “Seria um engenho matemático computacional que possa ser usado nas mais diversas aplicações, como na indústria, em casa e na gerência de cidades, por exemplo”, disse professor Alberto. A curto prazo, dois objetivos já foram alcançados, que era, em 2014, a IARA dar uma volta na Ufes, sem nenhuma interferência, retornando ao mesmo local de partida, e a viagem de 74 km da capital a Guarapari. “A IARA saiu do Campus da Ufes, passou pela Reta da Penha, cruzou a Terceira Ponte, chegando em Guarapari, onde parou no local que havíamos programado. Foram poucas intervenções”, lembrou o professor. Além destes testes, um dos desdobramentos mais importantes foi ter a tecnologia aplicada na IARA a um avião de passageiros, durante o taxiamento dentro de um aeroporto. “Por meio de uma parceria do projeto com a Embraer, em 2019, pela primeira vez no mundo, o deslocamento de uma aeronave de passageiros em solo foi feito de forma autônoma. E foi muito importante porque a aviação no futuro vai usar muito a autonomia no solo, como já usa no ar”, enfatizou Alberto. O profissional enfatiza que um dos principais benefícios que pode ser gerado por meio de um carro autônomo é a segurança. “Cerca de 94% dos acidentes são ocasionados por falha humana e desatenção, principalmente. Como o veículo é controlado por um computador, medidas foram feitas no exterior que constatam que o carro autônomo reduz as chances de acidentes, que são muitos.” Mesmo que algumas instituições em outros estados do País tenham iniciativas semelhantes, a IARA é considerada pioneira no Brasil por conseguir demonstrar em diferentes ações um veículo autônomo seguir um trajeto entre diferentes cidades, com poucas intervenções. “Chegar a um nível tão desenvolvido nos coloca em uma posição pioneira. Claro que é importante reconhecer que há outros colegas fazendo ações bem interessantes também no País”, lembrou Alberto. O projeto é conduzido pelos professores da Ufes Alberto Ferreira de Souza, Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, todos do Departamento de Informática da universidade, e membros do Programa de Pós-Graduação, que conta com doutorado da computação e mestrado em Informática. Participam também alunos, sendo cinco alunos de doutorado, 10 de mestrado e vários alunos de graduação. Há também parcerias, inclusive, de algumas startups de ex-alunos, como a Motora Technologies e a Lume Robotics, que colaboram com a pesquisa. Também são parceiros: a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest); a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes). Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto da Ufes cuida da pele de produtores rurais de origem europeia

Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades Para auxiliar famílias que não têm facilidade de acesso a recursos médicos, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com outras instituições, atua através do Programa de Assistência Dermatológica à População Rural Vulnerável e com Câncer de Pele (PAD) no Espírito Santo. Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades. Conforme a coordenadora do PAD, a professora do Departamento de Medicina Especializada, Patrícia Frasson, “o público-alvo são lavradores de origem europeia – alemães, pomeranos, italianos – que trabalham na zona rural, sendo população vulnerável ao câncer de pele”. No entanto, ela ressalta que a prevenção e o tratamento de câncer de pele são necessários a todos, independentemente da cor da pele. O PAD é um programa de extensão da Ufes voltado a diagnósticos e tratamentos de câncer de pele e que existe há 35 anos. O público-alvo são comunidades que vivem na zona rural, em cidades do interior do Estado, onde são realizados cerca de 3 mil atendimentos anualmente. Além da Universidade, são parceiros no Programa a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sesa), prefeituras municipais, a Associação Albergue Martim Lutero e empresas privadas, que auxiliam na compra, manutenção e conserto de equipamentos. Os recursos podem ser captados por meio de doações ou destinações do imposto de renda. Todo o gerenciamento dos valores recebidos é realizado através da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), possibilitando transparência a todos os envolvidos. Os mutirões do PAD acontecem uma vez por ano nos municípios de Itaguaçu, Afonso Cláudio, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Laranja da Terra, Baixo Guandu, Pancas, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Vila Pavão e Domingos Martins. Atualmente, a equipe conta com 42 estudantes, três dermatologistas, duas técnicas de enfermagem e uma coordenadora administrativa. Para a coordenadora administrativa do Programa, Vera Lúcia Jarske, é muito prazeroso estar à frente de um programa tão importante e respeitado. “A gente sente uma paz muito grande. Estar ajudando pessoas que jamais teriam condições de acesso a esses tratamentos é muito gratificante”, ressaltou. Tratamento De acordo com a Sesa, caso seja encontrado algum sinal suspeito de câncer de pele, o paciente deve comparecer ao posto de saúde e após o atendimento e avaliação por um clínico geral o paciente será encaminhado para um Ambulatório de Especialidades. Conheça o cronograma das próximas ações do PAD: 19 e 20 de março: Itaguaçu 2 e 3 de abril: Afonso Cláudio 21 e 22 de maio: Santa Maria de Jetibá 25 e 26 de junho: Vila Valério 10 e 11 de julho: Baixo Guandu 6 e 7 de agosto: Pancas 20 e 21 de agosto: Laranja da Terra 24 e 25 de setembro: São Gabriel da Palha 8 e 9 de outubro: Vila Pavão 5 e 6 de novembro: Domingos Martins 3 e 4 de dezembro: Santa Maria de Jetibá   Saiba mais: Instagram: @padufes Fonte: www.agoraes.com.br