FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

Da química do petróleo ao café: conheça o laboratório da Ufes que possibilita a valorização de diversas matérias-primas

Com financiamento da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e apoio de outras instituições, os estudos vão desde a química do petróleo até a do café   Estudos em química do petróleo, química forense (análises de amostras colhidas por investigadores) e até mesmo do café, são algumas das pesquisas realizadas pelo Laboratório Multiusuário de Petroleômica Forense (LabPetro) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O LabPetro é um centro de pesquisa da instituição, sendo dividido em Núcleo de Pesquisas em Química do Petróleo (NCQP) e Laboratório de Serviços (LabServ). “Os serviços realizados são voltados à parte analítica que demandem ensaios químicos nos mais variados meios, da água até sistemas mais complexos, como o petróleo”, explicou o coordenador do NCQP e professor, Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro. Além dos estudos citados, o centro também desenvolve análises de polímeros (macromoléculas), corrosão, estudos ambientais, dentre muitos outros projetos de pesquisas que contam com a gestão e apoio da Fest e, posteriormente, são entregues à sociedade e comunidade científica. Como é o caso de uma das áreas de estudos do LabPetro: a química do café, onde pesquisadores e alunos buscam, a partir de técnicas analíticas, identificar a composição química dos cafés e relacioná-las à características sensoriais. Primeiro, o café é colhido, higienizado, fermentado e, em seguida, levado para um ambiente de secagem, até chegar a umidade ideal. Após esse processo, ele vai para a torração, onde, em seguida, pode ser consumido. E é justamente nessa parte que é enviado para o Q-Grader, um profissional com os mesmos objetivos de um sommelier (no setor do vinho), onde irá fornecer um laudo completo. “Em seguida, essa descrição é encaminhada para o laboratório de química, onde nós, estudantes, juntamente com outros pesquisadores, por meio de técnicas analíticas, identificamos a composição química dos cafés e fazemos uma relação com as características sensoriais fornecidas pelo Q-Grader”, contou a aluna do programa de pós-graduação em Química da Ufes e pesquisadora do LabPetro, Daniele Debona. A aluna se interessou pelo LabPetro justamente por conter pesquisas no setor cafeeiro e, assim, poder ajudar sua família, que é produtora rural de café, e muitos outros que possuem dificuldades de desenvolvimento e valorização do produto. “Essas pesquisas são extremamente importantes para medir o valor do café, que seriam até então desconhecidos. As análises são encaminhadas para a comunidade científica, assim como para a sociedade, no caso, produtores rurais”, acrescentou a estudante. Mais sobre o LabPetro Desde 2011, atua em diversos projetos de pesquisa dentro da universidade – e em parceria com outras instituições federais – e realiza análises de amostras diversas para todos os professores e alunos vinculados ao Programa de pós-graduação em Química da Ufes (PPGQUI-Ufes), como também a membros de outros programas de pós-graduação da universidade (Biotecnologia e Ciências Farmacêuticas, por exemplo). Portanto, trata-se de um laboratório responsável pelo desenvolvimento e/ou colaboração em inúmeras dissertações/teses defendidas e, consequentemente, por grande parte da publicação científica gerada na universidade. No total, atualmente, estão sendo desenvolvidos de 15 a 20 projetos, divididos entre alunos de graduação e pós-graduação dos cursos de Química, Física, Engenharia, Farmácia, Biologia, Geologia, incluindo até alunos de outras áreas afins, como das áreas de gestão. A maioria dos projetos de pesquisa é desenvolvida em parcerias com entidades públicas e privadas, através de acordos de cooperação a partir de demandas existentes trazidas por entes externos, bem como demandas internas da Ufes. Parceiros como Petrobras, Fundação Renova, Fapes, Capes, CNPq, Finep, Embrapa, governo do Estado e ANP fazem parte do desenvolvimento de diversas pesquisas, sendo que algumas foram de grande repercussão na sociedade, como os estudos para detecção de disparo de arma de fogo, desenvolvido no Laboratório de Petroleômica e Forense/LabPetro, fruto de uma parceria com a Polícia Civil do ES. O LabPetro visa atender a demanda de pesquisas relacionadas às análises químicas de óleos brutos; estudos de perfis físico-químicos, testes e desenvolvimento de produtos químicos, produção de resíduos e águas de formação; promover ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Possui 22 laboratórios, salas para pesquisadores, sala de informática e de multimídia, biblioteca, auditório, refeitório, vestiário e secretaria. Fonte: www.agoraes.com.br

Ufes, em parceria com a Petrobras, executa estudos sobre novas tecnologias para medição de vazão de escoamentos multifásicos

São equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento inédito cujo título é “Elaboração de metodologias para avaliação de parâmetros operacionais sobre o desempenho da medição de vazão de escoamentos multifásicos”, que são equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo. O projeto é desenvolvido por professores/pesquisadores do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). No projeto também há atuação dos alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado de ambas as instituições para o processo de formação de recursos humanos para o setor de petróleo e gás. A iniciativa, que conta também com a participação da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), que, no projeto em epígrafe, atua como convenente. Segundo o professor Rogério Ramos, da Ufes, a pesquisa visa melhorar a qualidade da medição de vazão, visando cálculo e incidência de impostos e royalties para os estados e municípios que fazem jus às parcelas de royalties de petróleo e gás. Trata-se de processos de medição de vazão de elevada tecnologia, desenvolvidas muito recentemente e que ainda necessitam de estudos tecnológicos adicionais para consolidar essas técnicas e adequar as particularidades de cada poço de petróleo produtor. Atualmente, o Núcleo de Estudo em Escoamento e Medição de Óleos e Gás (NEMOG), da Ufes, é um dos únicos laboratórios no Brasil aptos a realizar testes de desempenho de medidores de vazão multifásicos com confiabilidade. “O projeto visa desenvolver metodologias para confiabilidade de verificação de medidores de vazão para escoamentos multifásicos. Essas tecnologias são recentes e ainda em desenvolvimento. Assim, há uma carência de procedimentos de verificação e interpretação dos dados, além de haver pouco pessoal capacitado para instalação, operação e manutenção dessa tecnologia”, disse a engenheira mecânica Ligia Gaigher Franco, que atua como pesquisadora no projeto. Ligia ressalta que o NEMOG possui uma planta de escoamentos multifásicos (óleo-água-gás). A planta é totalmente automatizada e equipada com diversos sensores de pressão, temperatura e vazão para monitorar e controlar a qualidade da vazão de diferentes fluidos em escoamento simultâneo. “Os testes atuais envolvem gás úmido, verificação de defeitos em medidores de gás, visualização de escoamentos multifásicos e tratamento de imagem”, afirmou. Ela ainda disse que os próximos passos são testar medidores de vazão multifásicos industriais na planta do NEMOG e consolidar protótipos desenvolvidos por pesquisadores do projeto. Como principais parceiros do projeto estão a Petrobras (como financiadora), a empresa 2Solve, que presta apoio técnico ao laboratório e o professor Oscar Rodriguez, da USP. A Fest operacionaliza e gerencia todas as operações administrativas e financeiras relacionadas ao projeto. Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto de carro autônomo da Ufes avança: agora, a ideia é fazê-lo lembrar de tarefas para realizar novas atividades

IARA, que é um carro que anda sozinho, é considerado projeto pioneiro no país. A iniciativa já ganhou repercussão nacional e fez viagem de 74 km entre Vitória e Guarapari   O carro que anda sozinho, que já viajou mais de 70 km entre Vitória e Guarapari e que já ganhou repercussão nacional, também já teve a mesma tecnologia utilizada em avião. É a IARA, nome escolhido por ser feminino e por representar o Brasil, desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A sigla passou a significar Intelligent Autonomous Robotic Automibile e segue, agora, um passo importante: desenvolver na IARA a Memória Episódica de Longo Prazo, que seria o veículo “lembrar” que fez uma determinada tarefa e tirar proveito dessa lembrança para a realização de novas tarefas. Um dos idealizadores do projeto, o professor da Ufes Alberto Ferreira de Souza, destaca que a equipe está avançando nesse propósito. “Estamos avançando no que chamamos, hoje, de Memória Episódica de Longo Prazo, que é algo que fazemos cotidianamente, mas que ainda é um tema em aberto na ciência em como implementar”, disse. Essa será mais uma conquista da IARA, que já tem uma história e tanto desde 2009, quando o projeto surgiu no Laboratório de Alto Desempenho da universidade. O grupo que estuda a iniciativa, formado também pelos professores Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, tem como objetivo, a longo prazo, entender cada vez mais como funciona o cérebro humano e caminhar na direção do que chamam de um cérebro artificial. “Seria um engenho matemático computacional que possa ser usado nas mais diversas aplicações, como na indústria, em casa e na gerência de cidades, por exemplo”, disse professor Alberto. A curto prazo, dois objetivos já foram alcançados, que era, em 2014, a IARA dar uma volta na Ufes, sem nenhuma interferência, retornando ao mesmo local de partida, e a viagem de 74 km da capital a Guarapari. “A IARA saiu do Campus da Ufes, passou pela Reta da Penha, cruzou a Terceira Ponte, chegando em Guarapari, onde parou no local que havíamos programado. Foram poucas intervenções”, lembrou o professor. Além destes testes, um dos desdobramentos mais importantes foi ter a tecnologia aplicada na IARA a um avião de passageiros, durante o taxiamento dentro de um aeroporto. “Por meio de uma parceria do projeto com a Embraer, em 2019, pela primeira vez no mundo, o deslocamento de uma aeronave de passageiros em solo foi feito de forma autônoma. E foi muito importante porque a aviação no futuro vai usar muito a autonomia no solo, como já usa no ar”, enfatizou Alberto. O profissional enfatiza que um dos principais benefícios que pode ser gerado por meio de um carro autônomo é a segurança. “Cerca de 94% dos acidentes são ocasionados por falha humana e desatenção, principalmente. Como o veículo é controlado por um computador, medidas foram feitas no exterior que constatam que o carro autônomo reduz as chances de acidentes, que são muitos.” Mesmo que algumas instituições em outros estados do País tenham iniciativas semelhantes, a IARA é considerada pioneira no Brasil por conseguir demonstrar em diferentes ações um veículo autônomo seguir um trajeto entre diferentes cidades, com poucas intervenções. “Chegar a um nível tão desenvolvido nos coloca em uma posição pioneira. Claro que é importante reconhecer que há outros colegas fazendo ações bem interessantes também no País”, lembrou Alberto. O projeto é conduzido pelos professores da Ufes Alberto Ferreira de Souza, Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, todos do Departamento de Informática da universidade, e membros do Programa de Pós-Graduação, que conta com doutorado da computação e mestrado em Informática. Participam também alunos, sendo cinco alunos de doutorado, 10 de mestrado e vários alunos de graduação. Há também parcerias, inclusive, de algumas startups de ex-alunos, como a Motora Technologies e a Lume Robotics, que colaboram com a pesquisa. Também são parceiros: a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest); a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes). Fonte: www.agoraes.com.br  

Projeto da Ufes cuida da pele de produtores rurais de origem europeia

Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades Para auxiliar famílias que não têm facilidade de acesso a recursos médicos, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com outras instituições, atua através do Programa de Assistência Dermatológica à População Rural Vulnerável e com Câncer de Pele (PAD) no Espírito Santo. Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades. Conforme a coordenadora do PAD, a professora do Departamento de Medicina Especializada, Patrícia Frasson, “o público-alvo são lavradores de origem europeia – alemães, pomeranos, italianos – que trabalham na zona rural, sendo população vulnerável ao câncer de pele”. No entanto, ela ressalta que a prevenção e o tratamento de câncer de pele são necessários a todos, independentemente da cor da pele. O PAD é um programa de extensão da Ufes voltado a diagnósticos e tratamentos de câncer de pele e que existe há 35 anos. O público-alvo são comunidades que vivem na zona rural, em cidades do interior do Estado, onde são realizados cerca de 3 mil atendimentos anualmente. Além da Universidade, são parceiros no Programa a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sesa), prefeituras municipais, a Associação Albergue Martim Lutero e empresas privadas, que auxiliam na compra, manutenção e conserto de equipamentos. Os recursos podem ser captados por meio de doações ou destinações do imposto de renda. Todo o gerenciamento dos valores recebidos é realizado através da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), possibilitando transparência a todos os envolvidos. Os mutirões do PAD acontecem uma vez por ano nos municípios de Itaguaçu, Afonso Cláudio, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Laranja da Terra, Baixo Guandu, Pancas, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Vila Pavão e Domingos Martins. Atualmente, a equipe conta com 42 estudantes, três dermatologistas, duas técnicas de enfermagem e uma coordenadora administrativa. Para a coordenadora administrativa do Programa, Vera Lúcia Jarske, é muito prazeroso estar à frente de um programa tão importante e respeitado. “A gente sente uma paz muito grande. Estar ajudando pessoas que jamais teriam condições de acesso a esses tratamentos é muito gratificante”, ressaltou. Tratamento De acordo com a Sesa, caso seja encontrado algum sinal suspeito de câncer de pele, o paciente deve comparecer ao posto de saúde e após o atendimento e avaliação por um clínico geral o paciente será encaminhado para um Ambulatório de Especialidades. Conheça o cronograma das próximas ações do PAD: 19 e 20 de março: Itaguaçu 2 e 3 de abril: Afonso Cláudio 21 e 22 de maio: Santa Maria de Jetibá 25 e 26 de junho: Vila Valério 10 e 11 de julho: Baixo Guandu 6 e 7 de agosto: Pancas 20 e 21 de agosto: Laranja da Terra 24 e 25 de setembro: São Gabriel da Palha 8 e 9 de outubro: Vila Pavão 5 e 6 de novembro: Domingos Martins 3 e 4 de dezembro: Santa Maria de Jetibá   Saiba mais: Instagram: @padufes Fonte: www.agoraes.com.br

ENSINO

Atividades fins que tem por objeto a formação e qualificação de profissionais, tanto para a realização de pesquisas, como para a utilização dos modernos recursos tecnológicos. Por meio de seus Cursos de curta, média e longa duração, Workshops e Eventos, a Fundação pretende proporcionar, dentro de uma adequada orientação educacional, a formação necessária ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos e sua preparação ou atualização para o mercado de trabalho.  

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

A FEST tem como um de seus objetivos o desenvolvimento tecnológico por meio de aquisições de software e equipamentos e introdução de novas tecnologias. Além disso, através de seus projetos, promove a pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Atuando como canal da UFES e demais instituições de pesquisa, junto às entidades e empresas públicas e privadas para a realização de atividades de cooperação técnicas e prestação de serviços, fomentando o desenvolvimento regional. Por meio  do desenvolvimento tecnológico, é possível a solução de problemas econômicos e sociais que afetam o desenvolvimento sustentável da economia, além de ampliar o estímulo aos pesquisadores, elevando o nível da qualificação da população acadêmica.

INOVAÇÃO

Atividades que tem como objetivo a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços. No contexto do século XXI, inovação é uma necessidade para qualquer empresa, entretanto, há um elevado grau de desconhecimento sobre a sua gestão. Em sua grande maioria, as organizações não incorporam práticas de gestão da inovação ou visualizam a inovação apenas como aquisição de máquinas e equipamentos para seus processos produtivos, com pouca ou quase nenhuma ênfase à inovação de produtos e serviços. É nesse sentido que a FEST é um canal para trazer a inovação. Atividades inclusas nesse setor: Atividades internas e externas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), aquisições de conhecimentos externos, projetos diversos que promovam a inovação, entre outros.

PESQUISA

Inclui todas as atividades de pesquisa com vistas ao desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. O objetivo é transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos e processos com viabilidade comercial, tanto para apoiar o surgimento de novas empresas, quanto para possibilitar o desenvolvimento de inovações radicais ou incrementais em produtos, processos e serviços. A FEST tem como finalidade básica dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse das instituições públicas ou particulares contratantes. Sendo um canal das instituições de pesquisa e universidades junto a entidades e empresas públicas e privadas para a realização de atividades de cooperação técnicas e prestação de serviços. Através da FEST, é possível apoiar projetos de pesquisa (pesquisa aplicada, pesquisa básica, desenvolvimento experimental e serviços técnico-científicos), capacitação de recursos humanos e difusão de resultados, que estimulam o desenvolvimento científico e tecnológico.

GESTÃO ESTRATÉGICA

Gestão Estratégica é uma forma de acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática e continuada, a fim de avaliar a situação, elaborar projetos de mudanças estratégicas e acompanhar e gerenciar os passos de implementação. Planejamento Estratégico é um processo gerencial de grande importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Um bom planejamento impulsiona a empresa na direção correta, auxiliando para que ela possa se antecipar às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias.

Pesquisa estuda efeitos da radiação solar em mudas de café conilon e a eficácia de produto com efeito protetor

Com a aplicabilidade deste novo produto, produtores rurais de todo Estado podem se beneficiar e aumentar sua produtividade A avaliação da eficiência de aplicação e da eficácia de um produto orgânico foliar por meio de cobertura, densidade, tamanho de gotas e avaliações fisiológicas, se trata de um projeto de pesquisa, que está sendo desenvolvido desde dezembro do ano passado, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Campus São Mateus, com gestão da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest). O estudo se trata de um teste para verificar se de fato um determinado produto a ser lançado no mercado tem efeito protetor solar em plantas, a fim de que a radiação solar não as prejudique ou atrapalhe seu desenvolvimento. “Nesta pesquisa específica trabalharemos com o café, mas o mesmo estudo pode ser aplicado também em outros vegetais. Queremos verificar a resposta fisiológica desse produto, e saber se de fato ele está agindo como um protetor e ajudando na diminuição do stress hídrico da planta”, destacou o coordenador da pesquisa, professor Edney Leandro. No total são 7 pesquisadores envolvidos, sob coordenação do professor Edney Leandro da Vitória (Ufes), com apoio da empresa ICL América do Sul e também da Fundação de Apoio e Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). A proposta do diagnóstico é beneficiar os produtores de café de todo o Estado, visto que com o sucesso, estes terão mais um produto para ajudar a minimizar os danos causados pelos impactos da radiação solar, principalmente àqueles que contam com grandes hectares e que não podem depender apenas da palha de coco, que é bastante utilizada entre os agricultores. “A maioria ainda utiliza essa técnica antiga ao lado da muda para que seja criada uma sombra e evitar a radiação direta”, acrescentou o coordenador. Os beneficiados serão os agricultores do Estado que terão mais um produto no mercado com a mesma proposta. Hoje, para evitar a radiação solar, a maioria dos produtores ainda utilizam palha de coco do lado da muda para fazer uma sombra e evitar a radiação solar direta. E aí vai beneficiar esses produtores que tem esses problemas com o desenvolvimento muda de café, por exemplo para evitar a radiação solar. Além da fazenda experimental da Ufes, o experimento que vai até julho deste ano, pelo fato de só poder ocorrer durante o clima ensolarado, também está sendo desenvolvido em uma lavoura particular, a fim de que a pesquisa obtenha um resultado maior e mais rápido.