FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA E UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UNEM FORÇAS PARA IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PIÚMA/ES

A busca por aprimorar o bem-estar social e a qualidade de vida das comunidades locais muitas vezes se ancora na atuação da gestão pública municipal. A colaboração entre a Fundação Espírito-santense de Tecnologia e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) emerge como um marco promissor para fortalecer a capacidade institucional, o planejamento territorial e o desenvolvimento sustentável de Piúma, município do Espírito Santo. Ao considerar o contexto nacional, influenciado pela descentralização do Estado e pelas transformações sociais, políticas e culturais das últimas décadas, torna-se evidente a necessidade de adaptar a gestão pública aos novos desafios. A reestruturação da economia global e a busca por maior qualificação profissional impulsionam a necessidade de repensar estratégias locais de desenvolvimento. Coordenado pelo Professor Doutor da UFES, Alvim Borges da Silva Filho, do Departamento de Administração do Centro de Ciências Jurídicas e Econômica, o projeto surge da identificação de lacunas na capacidade institucional, planejamento de longo prazo e instrumentos de gestão do território em Piúma. A parceria estratégica entre a Fundação e a UFES busca abordar esses desafios por meio de uma investigação detalhada. Partindo de conceitos amplos de capacidade institucional, que envolvem desde aspectos administrativos e políticos até a capacidade de arrecadação fiscal, o projeto pretende analisar em três dimensões essenciais: administrativa, política e fiscal. Esta estrutura metodológica visa a compreensão holística da situação e necessidades da Prefeitura Municipal de Piúma. Um dos principais focos da investigação é a falta de um planejamento de longo prazo alinhado com valores contemporâneos para direcionar ações públicas em prol do desenvolvimento sustentável. A ausência ou desatualização de instrumentos de planejamento e gestão do território também é um ponto crucial a ser abordado. Destaca-se a importância de não apenas identificar os desafios, mas também de criar uma “inteligência pública municipal”. Essa construção visa estabelecer uma nova cultura organizacional, pautada na transparência, participação da sociedade local e na capacidade de compreender a complexidade da realidade, buscando soluções alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente o ODS-11, voltado para Cidades e Comunidades Sustentáveis. O projeto “Capacidade Institucional, Planejamento Territorial E Desenvolvimento Sustentável de Piúma/ES” representa um primeiro passo determinante na jornada para promover mudanças significativas. Sua intenção é criar bases sólidas para a construção de uma gestão pública mais eficiente, participativa e comprometida com o desenvolvimento sustentável, trazendo à tona uma nova era de progresso e bem-estar para Piúma.   Projeto 1170

CAÇA AOS NEMATÓIDES: PESQUISA INOVADORA PARA PROTEGER CAFEICULTORES

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) atuou juntamente com o Professor Marcelo Barreto da Silva em uma pesquisa inovadora para combater uma ameaça silenciosa que assombra as plantações de café na região: os nematóides. Esses parasitas microscópicos, capazes de contaminar o solo de forma permanente, têm potencial devastador, destruindo lavouras inteiras e prejudicando a produtividade agrícola. A cultura do café, uma das principais fontes de receita para muitos agricultores capixabas, temem a infestação da lavoura por nematóides. As fêmeas juvenis desses parasitas penetram nas raízes, desencadeando um ciclo reprodutivo que pode resultar na destruição das plantações. Não apenas o café, mas também outras culturas, como pimenta do reino e mamão, também enfrentam riscos significativos. O pesquisador do projeto, Professor Marcelo Barreto da Silva, lidera uma equipe numa iniciativa abrangente para entender e conter a propagação desses nematóides. A pesquisa envolve a condução de ensaios de campo, uma abordagem prática para estudar a eficácia de diferentes estratégias de controle. Segundo Marcelo, a melhor forma de controle é a prevenção da presença do nematoide no início dos plantios. “Neste sentido é fundamental, para aquelas culturas que são propagadas por mudas, como café, pimenta-do-reino, goiaba, banana e mamão, fossem feitas avaliações das mudas antes do plantio.” Destacou. Um dos desafios mais prementes enfrentados pelos cafeicultores é a dificuldade em detectar a infestação em estágios iniciais. Muitas vezes, a ação silenciosa dos nematóides faz com que os produtores demorem a perceber a presença do parasita. Os ensaios de campo liderados pela FEST buscam não apenas soluções eficazes de controle, mas também métodos aprimorados de detecção precoce. Desde 2013, uma portaria do Ministério da Agricultura tornou obrigatória a análise de amostras de mudas em todos os viveiros de café. A pesquisa desempenha um papel crucial na implementação e aprimoramento dessas análises, garantindo que as mudas estejam livres da presença de nematóides antes de serem plantadas, em conformidade com as normativas. “Os primeiros resultados dos ensaios de campo são promissores, indicando possíveis estratégias para o controle eficaz dos nematóides na cultura do café.” Finalizou Marcelo. No entanto, os pesquisadores reconhecem que há desafios significativos a serem superados e que o trabalho é contínuo. A pesquisa não apenas visa proteger as plantações de café, mas também destaca a importância da inovação e da pesquisa na resolução de desafios agrícolas complexos. À medida que a pesquisa avança, a FEST reafirma seu compromisso de continuar inovando para criar soluções duradouras que beneficiem não apenas os cafeicultores, mas toda a comunidade agrícola. A caça aos nematóides é mais do que uma pesquisa; é um testemunho do papel vital que a ciência e a tecnologia desempenham na construção de um futuro mais sustentável para a agricultura brasileira.

Confira os destaques do Boletim FEST. Veja mais!

Nesta edição do Boletim confira: A Fundação Espírito-santense de Tecnologia – Em comemoração ao nosso aniversário de 25 anos, divulgamos vídeos em nossas redes socias. Fomos a Brasília receber treinamento. E ainda, foi lançado novo Projeto da FEST Uruçu Capixaba: uma estratégia multidisciplinar para conservar a abelha do Espírito Santo. No “Quem faz FEST” conheça o nosso colaborador Gabriel Nascimento, que completou 12 anos de trabalho na Fundação. Confira essas e outras informações, boa leitura! Saiba mais sobre esses assuntos nessa edição, boa leitura! Clique aqui para acessar!      

Fibras ópticas podem tornar mais eficaz o processamento de separação de óleo e água durante a extração do petróleo

Com financiamento da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), o objetivo do projeto é quantificar todas as substâncias contidas dentro dos tanques de processamento e produção de petróleo, desde o momento em que o óleo bruto é extraído da natureza   Estamos acostumados a visualizar fibras ópticas todos os dias: no caminho para a casa, ou trabalho, em qualquer lugar da cidade, e até mesmo muitas vezes no campo. Normalmente, elas são usadas apenas para a transmissão de dados em longas distâncias e Internet. De acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, elas podem ser consideradas como um “tubo” de vidro – mais fino que um fio de cabelo, criado para transportar dados em forma de luz e, por isso, podem ser utilizadas para outras funções, como, por exemplo, a melhoria do processamento de separação de óleo e água durante a extração do petróleo. No projeto “Fibra Óptica na Medição de Nível e de Interface Água-Óleo em Tanques de Produção”, com gestão da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), a ideia é aproveitar algumas informações embutidas nessa luz para que sejam medidas a pressão, temperatura, vibrações mecânicas e até mesmo ondas sonoras. De acordo com o coordenador do projeto e professor da Ufes, Anselmo Neto, a pesquisa é uma inovação tecnológica que faz uso das propriedades físicas de uma fibra óptica, tornando-a capaz de se comportar como um sensor de medição de grandezas físicas do meio ambiente. “O objetivo do estudo é aproveitar a sensibilidade da fibra óptica à pressões e temperaturas, por meio de sistemas de hardware e software especializados, a fim de realizar a medição das diferentes quantidades de substâncias contidas dentro dos tanques de processamento e produção de petróleo do momento em que o óleo bruto é extraído da natureza, misturado em água salgada, areia e gases, até o momento em que o petróleo puro é obtido”, disse. Com desenvolvimento na Ufes, os testes foram realizados em Aracaju (SE), em um laboratório da Petrobras, que possibilita a simulação da extração real do petróleo. “Um fator competitivo deste novo sistema em relação às atuais soluções de mercado, é que ele é bem mais seguro para ser usado em ambientes inflamáveis (atmosferas explosivas) e o seu custo é menor que a metade do custo dos produtos concorrentes”, acrescentou o professor. Os benefícios e resultados deste projeto possuem aplicação a todos os estados e cidades em que existam parques de produção e navios plataformas (FPSO), usados na exploração e beneficiamento de petróleo. Como funciona? O Perfilador Óptico é um produto desenvolvido pelo projeto, composto por diversos elementos sensores enfileirados e modulares. O mesmo é instalado dentro do tanque de processamento de óleo bruto. Conectado a ele, uma outra fibra óptica transporta os dados das medições de temperatura e pressão até uma sala de operações da Petrobras, na qual, no seu interior, conta com um outro produto, também desenvolvido pelo projeto, chamado de Interrogador Óptico. Este Interrogador converte os dados em informações de níveis de interface e de fluidos do tanque e as apresenta em um formato inteligente aos operadores humanos. Desenvolvimento Na Ufes, o projeto é executado dentro do LABTEL (Laboratório de Telecomunicações) da Engenharia Elétrica, nos Laboratórios da Engenharia Mecânica e no NEMOG (Núcleo de Estudos em Escoamento e Medição de Óleo e Gás). E os testes mais robustos foram realizados no Laboratório NEAT (Núcleo Experimental de Atalaia “Engenheiro José Otávio Amaral Baruzzi”), da Petrobras, localizado em Aracaju. Sobre o projeto Com financiamento da Petrobrás, execução da Ufes e gestão da Fest, o projeto teve início em setembro de 2018, com duração de três anos. Entretanto, a interrupção das atividades e o fechamento dos laboratórios devido à pandemia da Covid-19, fez com que o projeto fosse prorrogado por mais um ano e, portanto, a sua conclusão ocorrerá em setembro de 2022. Entre professores pesquisadores, alunos do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica da Ufes (bolsistas doutorandos, mestrandos e graduandos), técnicos profissionais e parceiros, já se passaram 42 pessoas pelo projeto, das quais 33 são ou foram bolsistas. Nos meses de maior intensidade de trabalho, o projeto teve 18 pesquisadores atuando simultaneamente. E, no momento, em sua reta final, está com 10 pesquisadores ativos. Fonte: www.agoraes.com.br Projeto 811

Projeto de energia solar no ES recebe prestigioso prêmio em 2023: confira!

Há alguns anos a discussão em torno da temática energia solar se faz presente na sociedade. Longe de ser apenas uma alternativa, ela se caracteriza como uma opção ideal de fonte energética sustentável e acessível, visto que exclui a emissão de gases poluentes, além de contribuir para que comunidades de baixa renda tenham acesso à luz solar. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a utilização de energia solar já garantiu ao Brasil cerca de R$10 bilhões em novos investimentos, além de promover 640 mil empregos. A pesquisa indica, ainda, que a média de economia nos lares com a utilização de energia solar no lugar da elétrica, chega até 90%. Deseja saber mais sobre os projetos que a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) apoia? Então confira esse conteúdo produzido por nós, do Blog da FEST, em parceria com nossos especialistas. Boa leitura! Veja também – Estudo avalia a qualidade do ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes Conheça o Projeto Solares e seus objetivos! O Projeto Solares é uma iniciativa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), criado com a responsabilidade de fomentar o desenvolvimento de energia solar no Espírito Santo. Este projeto está em processo no mercado há 13 anos e conta um com a participação de mais de 50 pessoas com o intuito de contribuir para que as pessoas tenham uma relação saudável com o meio ambiente e façam boas escolhas na hora de adotar uma tecnologia que facilite a integração entre a sociedade e o meio ambiente. De modo geral, o principal objetivo do Projeto Solares é ser um agente de transformação, promover melhorias, liderar em performance sustentável e, também, incentivar a população a pensar de maneira inovadora e sustentável para transformar o mundo. Além disso, o projeto surge com a missão de ser reconhecido pelo desenvolvimento e aplicação de vertentes de energia solar no âmbito nacional até 2026. Saiba mais sobre os resultados do Projeto Solares! Neste ano, os participantes do projeto Solares ganharam o Desafio Solar Brasil (DSB). Essa é uma competição universitária de barcos movidos à energia solar. O projeto de extensão visa o incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações de fontes alternativas em embarcações. Para conferir mais informações sobre a competição, clique aqui. Nesse sentido, a equipe tem como meta para o próximo ano dar continuidade às oficinas sociais que levam conhecimento sobre energia solar e sustentabilidade para além da universidade. O intuito é expandir esses projetos para as escolas públicas e comunidades carentes. Além disso, outro propósito para 2024 é aperfeiçoar trabalhos que já foram iniciados, como por exemplo a estação, que é o primeiro ponto de carregamento movido a energia solar no Espírito Santo. Projeto 859 Acompanhe a FEST! Confira nossa agenda completa de cursos e acompanhe nossas redes sociais para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão! Conheça o Instagram da FEST Confira o LinkedIn da FEST

Confira como foi a festa de 25 anos da FEST!

No que diz respeito a tempo, 25 anos representam não apenas uma marca num simples calendário, mas sim, um prestigioso relato de perseverança e êxito. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), há duas décadas e meia, realiza o desenvolvimento de importantes projetos tecnológicos e sociais que permitiram a construção de parcerias sólidas, aprendizado e progresso constante. A partir disso, a empresa tem atuado em diferentes frentes, com o intuito de ser, cada vez mais, referência no mercado. Deseja saber mais sobre a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e os projetos que ela apoia? Então confira esse conteúdo produzido por nós, do Blog da FEST, em parceria com nossos especialistas. Boa leitura! Veja também – FEST desenvolve projeto de monitoramento e inspeção de possíveis falhas nos trens! Confira! Saiba como foi a festa da FEST! No dia 09 de dezembro, toda a equipe da FEST comemorou os 25 anos de realizações e conquistas, em uma festa mais que especial. Além dos funcionários, o evento contou com a presença de importantes parceiros e representantes de entidades apoiadoras da empresa. De modo geral, a celebração foi toda pensada com o objetivo de relembrar a história da fundação, agradecer a jornada de sucesso com os fundadores e colaboradores mais antigos, além de reforçar a constante busca pela inovação. “Para nós, comemorar esses 25 anos representa o marco de mais um importante capítulo de desafios, superações e conquistas. Ao longo do tempo construímos, por meio do nosso trabalho, reconhecimento e momentos que nos enchem de orgulho. Nosso objetivo, daqui pra frente, é explorar ainda mais a tecnologia, inovar, levar conhecimento e ajudar pessoas. Isso tudo por meio de pesquisas e estudos, que são a nossa marca registrada”, comenta Armando Biondo Filho, Professor Doutor e Superintendente da FEST. Acompanhe a FEST! Confira nossa agenda completa de cursos e acompanhe nossas redes sociais para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão! Conheça o Instagram da FEST Confira o LinkedIn da FEST

Projeto de alimentação escolar: uma iniciativa que transforma vidas!

O projeto Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE), é um programa vinculado ao Ministério da Educação (MEC), que colabora para a boa execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O PNAE está presente em todos os municípios do Brasil, e trabalha com a melhor oferta de alimentação para as escolas públicas, Educação de Jovens e Adultos (EJA), e/ou escolas filantrópicas. O CECANES é regulamentado desde 2013 no Brasil e conta com 26 unidades espalhadas pelo país. Deseja saber mais sobre os projetos que a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) apoia? Então confira esse conteúdo produzido por nós, do Blog da FEST, em parceria com nossos especialistas. Boa leitura! Veja também – Estudo avalia a qualidade do ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes Conheça o CECANES e os seus objetivos! O CECANES, localizado na sede da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no  município de Alegre, trabalha desde 2022 com mais de 50 municípios capixabas, por meio de uma abordagem que possui o objetivo de promover uma alimentação que garanta qualidade e quantidade suficiente para os municípios e toda a comunidade escolar. Na execução direta do projeto atuam 13 pessoas, desde alunos de graduação de nutrição, professores, nutricionistas, economista, doméstica e assessora técnica. De maneira indireta há o trabalho de cooperativas, secretarias de educação e conselhos de alimentação. O projeto Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE), valoriza, principalmente, os produtos oriundos da agricultura familiar ou de povos e comunidades tradicionais. Isso porque a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, instituída pelo PNAE, destaca que 30% da compra dos alimentos utilizados na preparação do alimento escolar, devem vir de agricultores, que pertencem ao município, para que seja priorizado o desenvolvimento econômico e sustentável da região. O objetivo principal desse projeto é aprimorar e valorizar a segurança alimentar nutricional, combater a fome e a desnutrição no estado e no país e, também, promover acesso à utilização de alimentos de qualidade. Confira os resultados que o projeto alcançou! Nos últimos dois anos, o projeto Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE), tem realizado oficinas para reunir as demandas das prefeituras com ofertas de alimentos da agricultura familiar. Esses encontros contam com a participação do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e dos conselhos de alimentação escolar. Desse modo, eles conseguem identificar as problemáticas dos municípios na compra de alimentos e, também, com os agricultores, uma vez que passam a entender as dificuldades técnicas que impedem as vendas. Além disso, o projeto realizou a formação online de atores (nutricionistas, alunos, conselheiros), para melhor conhecimento do PNAE. Neste ano, houve, também, a implementação da Assessoria e monitoramento, um produto criado pelo CECANEs para ficar quatro dias dentro do município para acompanhar a realização do projeto nas demais regiões. Acompanhe a FEST! Confira nossa agenda completa de cursos e acompanhe nossas redes sociais para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão! Conheça o Instagram da FEST Confira o LinkedIn da FEST

Confira os destaques do Boletim FEST. Veja mais!

Nesta edição do Boletim confira: A Fundação Espírito-santense de Tecnologia – Já é Natal na FEST, nossos espaços já estão em clima de natal. Analistas da FEST participaram de um curso de aprimoramento. E ainda, foi lançado novo Projeto da FEST com a FUMBIO e a UFES. E mais, em dezembro comemoramos nossos 25 anos. Também tivemos uma festa surpresa para o nosso superintendente Professor Armando Biondo. No “Quem faz FEST” conheça o nosso colaborador Jocimar de Oliveira, que completou 21 anos de trabalho na Fundação. Confira essas e outras informações, boa leitura! Saiba mais sobre esses assuntos nessa edição, boa leitura! Clique aqui para acessar!      

URUÇU CAPIXABA: SALVAGUARDANDO A ABELHA DO ESPÍRITO SANTO

URUÇU CAPIXABA: SALVAGUARDANDO A ABELHA DO ESPÍRITO SANTO O projeto “Uruçu Capixaba: uma estratégia multidisciplinar para conservar a abelha do Espírito Santo” é uma iniciativa crucial para preservar a Melipona capixaba, uma espécie de abelha sem ferrão ameaçada de extinção no estado. Ao longo de 36 meses, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST, em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO promoverá diversas ações, desde o mapeamento da distribuição da espécie até a avaliação dos impactos ambientais e a criação de programas de reintrodução em áreas específicas. O projeto visa reavaliar a distribuição da espécie no Espírito Santo, revisar coleções científicas, avaliar os efeitos de poluentes sobre a biologia das abelhas e seus produtos, analisar a estrutura genética das populações, criar um programa de reintrodução e desenvolver ações de educação ambiental. Segundo o Coordenador do projeto, o Professor Gustavo Martins é de conhecimento de todos o quão dependemos das abelhas para o cultivo de plantas pelo serviço essencial prestado por elas: a polinização. “Sem contar a produção de mel  e própolis. Esse projeto multidisciplinar envolve a Universidade Federal de Viçosa (UFV, MG) e várias instituições de ensino, pesquisa e extensão do Espírito Santo. A abelha em questão é uma espécie com distribuição geográfica muito restrita, ocorrendo apenas na nas regiões de montanhas, e corre risco de extinção.” Pontuou Para atingir esses objetivos, estão previstas expedições de coleta em todo o estado, análises das características ambientais, avaliação dos efeitos dos poluentes da barragem sobre a espécie, estudo da microbiota das abelhas, impacto dos poluentes na obtenção de recursos florais e identificação de possíveis competidores ou hibridações prejudiciais à Melipona capixaba. “O projeto contará com um time grande de pesquisadores, estudantes e técnicos para  fazer um diagnóstico atual da espécie, considerando os fatores estressores pelos quais ela passa. Além disso, com as ações propostas de educação ambiental, mitigaremos os problemas advindos das atividades humanas na região, com o intuito de preservá-la. As expectativas são ótimas, no âmbito acadêmico e aplicado”. Finalizou Gustavo. Essa iniciativa é crucial não apenas para preservar a espécie em si, mas também para entender os impactos ambientais, orientar ações de conservação e educação ambiental e criar estratégias para proteger não apenas a abelha, mas todo o ecossistema que depende dela para a polinização. Com isso, o projeto não apenas visa a preservação da Melipona capixaba, mas também o equilíbrio ecológico das áreas onde ela habita, promovendo a conscientização e ações práticas para a conservação da biodiversidade no Espírito Santo.  

PESQUISA SOBRE CORROSÃO E PETRÓLEO: PROTEGENDO O FUTURO DAS INSTALAÇÕES E DO MEIO AMBIENTE

  A corrosão é um desafio constante na indústria de petróleo, apresentando riscos operacionais, custos significativos e ameaças ao meio ambiente. Desde 2019, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) tem liderado um projeto de pesquisa que visa investigar os segredos da corrosão em uma das etapas do processamento primário de petróleo. Esse projeto multidisciplinar envolve uma equipe de renomados professores doutores, mestres e profissionais com conhecimentos nas áreas de química, física, elétrica e automação. Com o apoio de instituições importantes, como a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), e a Petrobras, o projeto é conduzido com dedicação e expertise. Elivelton Oliveira Rodrigues, pesquisador da FEST e membro da equipe, destaca a importância desse estudo: “Estamos determinados a entender como o petróleo influencia os processos corrosivos e identificar os materiais metálicos mais resistentes. Isso não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas também de responsabilidade ambiental. Ao prevenir derramamentos de petróleo, podemos contribuir para a preservação meio ambiente.” Coordenado pelo professor Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, o objetivo principal desse estudo é avaliar como o petróleo influencia os processos corrosivos que ocorrem nas instalações de processamento primário de petróleo. Para alcançar esse objetivo, a equipe realiza ensaios físico-químicos, microscópicos e espectroscópicos detalhados. A pesquisa se concentra em identificar os materiais metálicos mais resistentes aos processos corrosivos do petróleo, um avanço que pode ter um impacto direto em várias frentes: Redução dos Custos Operacionais: A identificação de materiais mais resistentes pode prolongar a vida útil das instalações, reduzindo a necessidade de manutenção e substituição constante. Melhoria da Segurança das Instalações: Com menos incidências de corrosão, as instalações de processamento de petróleo se tornam mais seguras para os trabalhadores e as comunidades circundantes. Prevenção de Riscos Ambientais: A prevenção de derramamentos de petróleo, causados por corrosão, é vital para a preservação do solo e da água, bem como para a proteção da vida marinha. Este projeto de pesquisa exemplifica o poder da colaboração entre a academia e a indústria. A parceria entre a UFES, FEST, Petrobras e IFES é um testemunho do compromisso em resolver problemas complexos e proteger o meio ambiente, enquanto também impulsiona a eficiência e a segurança na indústria de petróleo. O trabalho promete oferecer soluções valiosas que moldarão o futuro da indústria de petróleo no Espírito Santo e além.   Projetos 845/846