FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

963 – Projeto de extensão visa impulsionar a fruticultura na região norte do Espírito Santo

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), está promovendo o Projeto de Extensão denominado “Implantação e Desenvolvimento da Fruticultura na Região Norte do Espírito Santo”. Este projeto, liderado pelo Professor Dr Moises Zucoloto, do Departamento de Agronomia da UFES, visa catalisar o potencial agrícola da região, especialmente no que diz respeito à fruticultura. A Região Norte do Espírito Santo tem se destacado como um terreno fértil para o cultivo de diversas frutas devido a uma combinação de fatores favoráveis. Diferentes tipos de solos e condições climáticas diversas oferecem oportunidades para a implementação de uma ampla variedade de cultivos frutíferos. Além disso, a predominância da agricultura familiar na região torna a fruticultura uma opção especialmente atrativa, oferecendo uma alternativa sustentável às atividades agrícolas tradicionais, como a cafeicultura e a pecuária. O projeto, que conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), tem como objetivo central a instalação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs) em 26 municípios da região Norte do estado. Estas URTs servirão como centros de assistência técnica e científica, fornecendo orientação e apoio aos produtores locais. O Professor Moises Zucoloto destaca a importância deste projeto, ressaltando sua semelhança com iniciativas anteriores na região do Caparaó, porém com um escopo expandido, abrangendo um maior número de municípios. As URTs instaladas no Caparaó já têm mostrado resultados positivos, impulsionando a produção e a qualidade dos frutos na região, e agora espera-se que essa experiência bem-sucedida seja replicada no Norte do Espírito Santo. Os municípios beneficiados pelo projeto estão distribuídos em três microrregiões: Centro-Oeste, Nordeste e Noroeste. Em cada um desses municípios, dois produtores rurais serão selecionados para participar das atividades de capacitação e receber assistência direta. Isso totalizará 52 produtores beneficiados pelo projeto. Além disso, está prevista a melhoria da infraestrutura dos locais estratégicos, como o Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes/Ufes) e os Institutos Federais em Barra de São Francisco, Montanha e Itapina, onde serão realizadas as capacitações. Em resumo, o Projeto de Extensão “Implantação e Desenvolvimento da Fruticultura na Região Norte do Espírito Santo” representa uma importante iniciativa para explorar o potencial agrícola da região, promovendo a diversificação e o crescimento sustentável do setor frutífero, além de fortalecer a agricultura familiar e impulsionar a economia local. Com a colaboração de diversas instituições e o engajamento dos produtores locais, espera-se que este projeto traga benefícios significativos para a comunidade e para o desenvolvimento regional como um todo. Projeto 963 Texto: Vanessa Pianca

961 – UFES E FEST avaliam eficácia de produto orgânico foliar em Café Conilon

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a ICL América do Sul, iniciou um inovador projeto de pesquisa focado na avaliação da eficiência de aplicação e da eficácia de um produto orgânico foliar. A pesquisa, liderada pelos professores Dr. Antelmo Ralph Falqueto e Dr. Edney Leandro da Vitória do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (DCAB) do Centro Universitário Norte do Espirito Santos (CEUNES) da UFES, conta com a participação de três estudantes de iniciação científica e um aluno de mestrado em Agricultura Tropical. O café é uma das principais commodities agrícolas do Brasil, destacando-se como o maior produtor e exportador mundial. Em 2019, o Espírito Santo produziu aproximadamente 10,5 milhões de sacas de café Conilon (Coffea canephora), correspondendo a cerca de 78% da produção nacional, solidificando sua posição como maior produtor dessa espécie no Brasil (CONAB, 2020). A cafeicultura é, portanto, uma atividade vital para a geração de empregos, tributos e de receitas. A produção de mudas saudáveis e vigorosas é essencial para formar cafeeiros produtivos. No café Conilon, a propagação assexuada representa cerca de 90% das mudas produzidas, garantindo características homogêneas e desejáveis, como copa bem formada, ramos produtivos vigorosos, colheita uniforme e resistência a doenças (FILHO et al., 2019; FILHO et al., 2021). O principal objetivo deste projeto é avaliar a eficácia de um produto orgânico foliar nas respostas ao estresse térmico e oxidativo em mudas e plantas de café Conilon. Os objetivos específicos incluem: Avaliar a eficácia do produto nas respostas ao estresse térmico e oxidativo. Avaliar o potencial de adesão do produto nas folhas das mudas. Analisar a qualidade da pulverização por meio do percentual de área coberta, densidade de gotas e diâmetro de gotas. Estabelecer relações entre a eficácia e a eficiência da distribuição do produto nas folhas de café Conilon. Para avaliar o espectro de gotas da calda, serão utilizadas etiquetas de papel hidrossensível, e inicialmente será empregada água misturada com o traçador Azul Brilhante, detectado por absorbância em espectrofotometria (Vitória et al., 2018). Posteriormente, o mesmo procedimento será realizado com o produto comercial. As etiquetas serão digitalizadas e analisadas quanto à cobertura, espectro e densidade de gotas pelo software Image Tool versão 3®. Serão avaliados parâmetros como diâmetro da mediana volumétrica (DMV), amplitude relativa (AR), densidade de gotas (DEN) e cobertura (COB). A fluorescência da clorofila será medida utilizando um fluorômetro portátil, com análises registradas e avaliadas de acordo com o teste JIP. As análises de fluorescência serão realizadas a cada 15 dias até o final do experimento. O crescimento das plantas será avaliado semanalmente, e ao final do experimento, será realizada a análise química de cálcio nas folhas. Resultados As conclusões apresentadas abaixo são apenas “observacionais” e momentâneas dado que as análises estatísticas serão realizadas após a segunda aplicação. Em termos de tecnologia de aplicação, segue que: Aumentando a taxa de aplicação (volume de calda) há maior possibilidade de escorrimento do produto em função de gotas grandes que se agregam A taxa de aplicação de 500 L ha-1 é excessiva em termos de cobertura e densidade de gotas Independente da taxa de aplicação a ponta do tipo cone vazio proporciona melhor distribuição do produto no alvo, formando uma “película” uniforme do produto Para uma  proteção fotoquímica efetiva é necessário aplicação do produto pelo menos a cada 30 dias Há necessidade de o estudo ser replicado em condições diferentes: aplicação com pulverizador tratorizado, diferentes estágios de desenvolvimento da cultura e com mistura em calda com outros produtos. Segundo o coordenador do projeto, Prof. Dr. Edney “O Projeto apresentou resultados importantes e aplicáveis do ponto de vista prático, a partir de agora há uma indicação clara de quais as melhores configurações, regulagens dos equipamentos de aplicação e doses do protetor solar e biofertilizante que devem ser utilizadas que aumentam a eficácia dos resultados com maior eficiência e qualidade na deposição das gotas do produto nas folhas. Outro ponto que não pode ser ignorado é a parceria público-privada, no caso do projeto ambos foram beneficiados, a Empresa agregou ao portfólio do produto dados técnicos com bases científicas e metodológicas e a Universidade formou recursos humanos de qualidade e um banco de dados robusto para análise e publicações científicas consistentes”. Este projeto contribuiu significativamente para a melhoria da eficiência e eficácia da aplicação de produtos orgânicos na cafeicultura, proporcionando uma melhor adaptação das plantas às condições ambientais adversas e promovendo uma cafeicultura mais sustentável e produtiva. A UFES, juntamente com a FEST e a ICL América do Sul, reafirma seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável na agricultura. Projeto 961 Texto Vanessa Pianca

991 – Projeto de extensão da UFES e FEST para elaboração do eixo de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas de Cachoeiro de Itapemirim

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (PMVI), está desenvolvendo um importante projeto de extensão: a Elaboração do Eixo de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Sob a coordenação do Prof. Dr. Renato Ribeiro Siman, do Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) do Centro de Tecnologia (CT) da UFES, o projeto visa a gestão eficiente das atividades administrativas e financeiras necessárias à sua execução. Este projeto surge da necessidade de contratar uma fundação de apoio para gerir os recursos financeiros angariados, garantindo a sustentabilidade e eficácia das ações planejadas. A FEST, sendo uma fundação de direito privado sem fins lucrativos, se torna a parceira ideal para a gestão desse projeto de extensão. O projeto abrange várias etapas essenciais para o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Entre os principais resultados esperados, destacam-se: Elaboração do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social: Definição das estratégias e ações necessárias para engajar a comunidade local e as partes interessadas no processo. Diagnóstico Técnico Participativo: Coleta e análise de dados sobre a situação atual das infraestruturas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, com a participação ativa da população. Prognósticos e Alternativas para Universalização dos Serviços: Desenvolvimento de cenários e propostas para garantir a universalização e eficiência dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais. Concepção de Programas, Projetos e Ações: Planejamento detalhado das iniciativas a serem implementadas para atingir os objetivos estabelecidos no plano. Mecanismos e Procedimentos para Controle Social: Estabelecimento de processos que garantam a participação e fiscalização da sociedade na execução do projeto. Relatório Final: Compilação de todas as atividades, análises e recomendações em um documento conclusivo. Fortalecimento do Núcleo de Conhecimento e Capacitação de Recursos Humanos: Capacitação de estudantes e profissionais do Espírito Santo para o desenvolvimento e monitoramento contínuo das ações de saneamento básico. O desenvolvimento deste projeto é crucial para a melhoria das condições de saneamento básico em Cachoeiro de Itapemirim. Além de proporcionar benefícios diretos para a população local, como a redução de alagamentos e melhorias na saúde pública, o projeto também contribui para o fortalecimento do conhecimento técnico na área de engenharia ambiental e saneamento, preparando futuros profissionais e promovendo a pesquisa científica. A FEST, ao apoiar este projeto, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica, colaborando para a construção de cidades mais resilientes e bem preparadas para enfrentar os desafios ambientais. Texto Vanessa Pianca Projeto 991

563 – Projeto AMBES: caracterização ambiental das bacias do Espírito Santo e Campos

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está conduzindo o projeto AMBES: Caracterização Ambiental da Bacia do Espírito Santo e Porção Norte da Bacia de Campos (Sistema Pelágico e Físico-Química da Água e Sedimentos). Coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Fernando Loureiro Fernandes, do Departamento de Oceanografia e Ecologia do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN/UFES), o projeto visa a caracterização biológica e físico-química dessas importantes regiões oceânicas. O projeto AMBES possui uma ampla gama de objetivos, tanto gerais quanto específicos, que se concentram na análise detalhada das massas d’água, sedimentos e comunidades biológicas presentes nas bacias estudadas. Realizar a caracterização biológica das diferentes massas d’água sobre a plataforma e talude continental, além da caracterização físico-química da água do mar e dos sedimentos na Bacia do Espírito Santo e na porção norte da Bacia de Campos. Esses dados fornecerão subsídios para entender a dinâmica regional e a ecologia dos ecossistemas presentes. Caracterizar biologicamente cada massa d’água na região. Analisar físico-quimicamente a água do mar e sedimentos da área de estudo. Avaliar se as massas d’água sobre a plataforma continental apresentam assinaturas biológicas distintas daquelas do talude. Caracterizar as comunidades planctônicas em escala regional. Depositar os organismos triados e identificados em coleções cadastradas no CRIA. Levantar dados de biomassa nas regiões estudadas. Contribuir para a análise das interações entre variáveis físicas, químicas e biológicas. Avaliar variações latitudinais tanto no ambiente nerítico quanto no oceânico, e verificar se essas variações superam as temporais. Elaborar uma lista de parâmetros para subsidiar o Monitoramento Regional das Bacias. Integrar dados de clorofila a fitoplâncton, produtividade primária, temperatura, entre outros, aos dados de sensoriamento remoto. O ambiente pelágico dessas bacias abriga uma grande diversidade biológica, desde bactérias até grandes mamíferos, como baleias. No entanto, a estrutura dessas comunidades e sua interação com o ambiente físico ainda é pouco conhecida, principalmente em regiões oceânicas. As Bacias do Espírito Santo e Campos são de extrema relevância biológica, econômica e social. Elas servem como berçário para uma grande variedade de espécies marinhas, além de serem locais importantes para a nidificação de aves, rotas de baleias e migração de tartarugas. Essas áreas também compreendem locais sensíveis, como os recifes do Banco de Abrolhos, estuários, e os bancos submarinos da Cadeia Vitória-Trindade. Dado o contexto da exploração de petróleo e gás nessas regiões, o projeto busca fornecer informações essenciais para a gestão sustentável dos ecossistemas costeiros e oceânicos, garantindo que as atividades de exploração sejam realizadas com base em dados científicos sólidos. Os resultados esperados do projeto incluem: Disponibilização de dados anteriores da região em formato georreferenciado (SIG). Desenvolvimento de protocolos metodológicos para as análises. Publicação de artigos científicos e um livro consolidando as informações geradas. Integração dos dados no Banco de Dados Costeiros e Oceânicos da Petrobras (BDCO). Publicações científicas sobre o estado da arte do sistema pelágico e da físico-química da água e sedimentos. Contribuição para a elaboração de um modelo ecossistêmico que auxiliará na gestão ambiental das atividades de exploração de petróleo e gás. A compreensão detalhada dos diferentes ambientes da plataforma e talude das bacias estudadas permitirá a diferenciação das massas d’água e suas interações com o ecossistema. Este conhecimento é crucial para a criação de modelos ecossistêmicos que contribuirão para uma gestão ambiental mais eficiente e sustentável das atividades de exploração e produção (E&P) na região. Além disso, o projeto proporcionará um recurso valioso para a indústria de petróleo e gás, assegurando que as operações sejam realizadas de forma a minimizar impactos ambientais e a preservar a biodiversidade dessas áreas de grande importância ecológica.   Texto Vanessa Pianca Projeto 563

1205 UFES e FEST lançam novo projeto de alfabetização para educandos com deficiência visual

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), lança um novo projeto de alfabetização voltado para educandos com deficiência visual. Sob a coordenação do Profa. Ms. Ericler Oliveira Gutierrez Ouedraogo, da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Diretoria de Educação Especial do Centro de Educação da UFES, a iniciativa busca transformar a educação inclusiva no estado. O projeto visa formar, em nível de extensão, professores da educação básica da rede pública que atuam na alfabetização de educandos com deficiência visual. A formação será orientada pela reflexão e discussão de textos, visando o desenvolvimento de práticas político-pedagógicas que respeitem as condições, potencialidades e necessidades pedagógicas dos educandos, promovendo um processo de ensino-aprendizagem justo e digno. Objetivos Específicos: Grupos de Estudo-Investigação: Constituir grupos compostos por professores, formadores, tutores e educandos do curso, focados em práticas colaborativo-críticas de educação de crianças com deficiência em nível nacional. Avanço do Conhecimento: Contribuir para o avanço do conhecimento na alfabetização de crianças com deficiência visual e na produção de material para a formação continuada de profissionais. Produção de Conhecimento Científico: Produzir conhecimentos que aprofundem reflexões e ações para garantir o acesso, permanência e qualidade no ensino-aprendizagem de crianças com deficiência visual. Sensibilização: Sensibilizar os profissionais da educação básica sobre a necessidade de romper com práticas escolares que reforçam a exclusão de crianças com deficiência. Fomento à Pesquisa: Fomentar pesquisas sobre a alfabetização de crianças com deficiência, com base em dados produzidos ao longo do curso. A inclusão educacional de crianças e jovens com deficiência tem sido historicamente marcada por preconceitos e exclusão. Desde as práticas antigas de segregação até as modernas instituições de confinamento, pessoas com deficiência foram frequentemente afastadas do convívio social e educativo. No Brasil, a educação especial teve avanços significativos, especialmente após a criação das primeiras escolas para alunos com deficiência visual durante o reinado de D. Pedro II. Entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir uma educação inclusiva e de qualidade para todos. A transição da segregação para a inclusão plena exige a formação de professores capacitados e sensíveis às necessidades específicas dos educandos com deficiência. A UFES, por meio deste projeto, reafirma seu compromisso com uma educação pública de qualidade, laica e inclusiva. O curso será realizado em ambiente de educação a distância, utilizando a plataforma Moodle. Os principais produtos esperados incluem: Sala Virtual com Acessibilidade: Criação de um ambiente virtual acessível. Atividades Discursivas: Fóruns de debates, murais para exposição de discursos em diferentes formatos (imagem, áudio, texto). Material Hipertextual: Desenvolvimento de materiais próprios para a plataforma ciberespacial. Videoaulas Educativas: Produção de videoaulas abordando os temas discutidos. Encontros Assíncronos e Síncronos: Web conferências temáticas e reuniões. Ambiente Reflexivo e Teórico: Espaços para reflexão e produção teórica sobre as temáticas abordadas. Produção de Materiais Pedagógicos: Confecção de materiais acessíveis a pessoas com deficiência visual, incluindo tecnologia assistiva e outros recursos necessários. Este projeto representa um passo expressivo na direção de uma educação mais inclusiva e equitativa, proporcionando aos professores ferramentas e conhecimentos para melhorar a alfabetização de educandos com deficiência visual, garantindo a eles um ensino-aprendizagem justo e digno. Para mais informações e atualizações sobre o projeto, continue acompanhando o site da UFES e os canais de comunicação da FEST.

1130 -ABERTURA DE EDITAL PARA BOLSA DO PROGRAMA ÁREAS PROTEGIDAS DA AMAZÔNIA – ARPA

O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBio) com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, anunciou a abertura de edital para a seleção de bolsistas no âmbito do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA). Esse projeto oferece bolsas que vão de R$ 3.900,00 até R$ 10.400,00 e as inscrições vão até o dia 03 de outubro de 2024. As bolsas têm como objetivo apoiar diversas atividades relacionadas ao Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Programa Monitora) e suas ações de conservação e manejo de espécies. Entre as principais tarefas estão a validação e análise de dados, produção de relatórios e artigos, bem como a divulgação dos resultados obtidos pelo Subprograma Terrestre, com foco em mamíferos de médio e grande porte. Também estão incluídas a gestão do Sistema de Gestão de Dados de Biodiversidade (SISMonitora), o monitoramento de componentes específicos como plantas arbóreas, savanas e manguezais, e o suporte às ações de coleta e capacitação em Unidades de Conservação. Além disso, abrange a atualização de protocolos de monitoramento, a curadoria de amostras botânicas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e o desenvolvimento de pesquisas em colaboração com centros de conservação de diversas espécies, como primatas, aves e mamíferos carnívoros. O Programa Monitora, estabelecido pela Instrução Normativa nº 02, de 28 de janeiro de 2022, visa fortalecer o diálogo sobre as questões ambientais no Brasil, promovendo o compartilhamento de informações entre pesquisadores, gestores, comunidades locais e voluntários. As atividades de monitoramento desenvolvidas no âmbito do programa são essenciais para a conservação da biodiversidade e a tomada de decisões em políticas públicas e ações de manejo. Os candidatos devem possuir graduação em Graduação em Ciências Biológicas, Ecologia, Oceanografia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Pesca ou áreas afins, com especialização em biologia, zoologia, botânica, ecologia ou ecologia vegetal; Mestrado em Ciências Biológicas, Ecologia ou áreas afins; Doutorado em Ciências Biológicas, Oceanografia, Engenharia de Pesca, Ecologia, Veterinária, Ciências Sociais ou áreas afins, como Botânica, Etnobiologia, Antropologia; ou ser Doutor em botânica e/ou ecologia vegetal. Além disso, é exigido conhecimento em ciência de dados, gestão de dados, gestão da informação ou gestão de projetos de desenvolvimento de sistemas ou de inovação tecnológica. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), juntamente com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBio) e o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), apoia a iniciativa, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. Interessados devem se candidatar por meio do processo seletivo descrito no edital disponível no site oficial da FEST. (https://fest.org.br/editais/). Essa é uma oportunidade única de contribuir para a conservação da Amazônia e fortalecer o trabalho de monitoramento da biodiversidade no Brasil. A FEST, em parceria com a FUNBio e o ICMBio, reafirmam seu compromisso com a preservação ambiental e a proteção dos ecossistemas. Projeto 1130 Texto Vanessa Pianca

1054 – PHYSIO-SYNC – estimulação do sistema HIS-PURKINJE VERSUS estimulação biventricular na ressincronização cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, lançou o projeto de pesquisa “Physio-Sync – Estimulação do Sistema His-Purkinje Versus Estimulação Biventricular na Ressincronização Cardíaca em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva” apoiado pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST). O projeto é liderado pelo Prof. Dr. Fernando Luiz Torres Gomes, do Departamento de Clínica Médica (DCM) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e financiado pela Associação Hospitalar Moinhos de Vento. O programa tem como objetivo verificar se a estimulação His-Purkinje é não-inferior à biventricular em desfechos clínicos, avaliados por uma escala ordinal composta por mortalidade, internações por insuficiência cardíaca, uso de furosemida em emergência médica e mudança da fração de ejeção em 12 meses. Além disso, busca-se avaliar se a estimulação His-Purkinje é superior em desfechos de custo-efetividade, fornecendo informações essenciais para a tomada de decisão quanto à incorporação desta tecnologia como uma alternativa de tratamento para a insuficiência cardíaca congestiva. Pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) refratária à terapia medicamentosa apresentam elevado risco de morbi-mortalidade e remodelamento reverso do ventrículo esquerdo. Ensaios clínicos randomizados demonstraram o benefício da Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC) nesses pacientes, especialmente naqueles com fração de ejeção reduzida e QRS largo com padrão de bloqueio do ramo esquerdo (BRE). A TRC biventricular, apesar de eficaz, é um procedimento de alto custo para o Sistema Único de Saúde (SUS), e cerca de 30-40% dos pacientes não respondem adequadamente ao tratamento. A insuficiência cardíaca é uma causa frequente de morbidade e mortalidade na população brasileira, presente em 1% dos indivíduos entre 55 e 64 anos e em até 17,4% naqueles com mais de 85 anos. Esta condição está associada a limitações físicas crônicas, hospitalizações e uma sobrevida de apenas 35% em cinco anos. Com o envelhecimento populacional e a evolução do tratamento medicamentoso, espera-se que os casos de insuficiência cardíaca aumentem nas próximas décadas. O projeto Physio-Sync representa uma importante contribuição para a pesquisa e desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que possam melhorar a qualidade de vida e reduzir os custos associados ao tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. A UFES e a FEST, por meio desta iniciativa, reafirmam seu compromisso com a inovação e o avanço da medicina, beneficiando diretamente a população brasileira. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1054

490 – UFES E FEST realizam diagnóstico socioeconômico das comunidades pesqueiras nas bacias do Espírito Santo e Campos

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), deu início a um projeto de grande relevância para as comunidades pesqueiras da região: o “Diagnóstico Socioeconômico das Comunidades Pesqueiras da Bacia do Espírito Santo e porção norte da Bacia de Campos”. Sob a coordenação do Prof. Dr. Luiz Fernando Loureiro Fernandes, do Departamento de Oceanografia e Ecologia do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN/UFES), o projeto busca aprofundar o entendimento sobre a realidade dos pescadores e suas atividades econômicas, visando uma integração mais eficaz das atividades pesqueiras com o setor de exploração de óleo e gás. O principal objetivo deste diagnóstico é mapear e compreender a situação socioeconômica das comunidades pesqueiras na área de influência das atividades de perfuração marítima da Petrobras. Com o crescimento das operações de exploração e produção de óleo e gás, tem-se observado impactos significativos na atividade pesqueira, tanto no aspecto ambiental quanto socioeconômico. O estudo pretende fornecer uma visão integrada e abrangente, permitindo que tanto as comunidades locais quanto a indústria ajustem suas estratégias de desenvolvimento de forma sustentável. A crescente presença da Petrobras na exploração de petróleo e gás nas bacias do Espírito Santo e Campos trouxe consigo uma série de impactos sobre as comunidades pesqueiras tradicionais. Estudos de impacto ambiental realizados anteriormente já apontavam para a perda de áreas de pesca, danos a equipamentos de pesca, e até mesmo acidentes náuticos como consequências diretas das atividades petrolíferas. Além disso, transformações sociais e econômicas foram observadas, afetando profundamente o modo de vida das comunidades pesqueiras. No entanto, ainda há uma lacuna significativa no entendimento do grau exato desses impactos. Para atender às exigências de licenciamento ambiental, o IBAMA solicita a elaboração de um Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP), que busca compensar os danos sem, no entanto, determinar um valor financeiro específico, devido à falta de dados quantitativos. Este diagnóstico visa preencher essa lacuna, oferecendo um estudo qualitativo e quantitativo detalhado que poderá, pela primeira vez, fornecer dados precisos sobre os impactos das atividades petrolíferas nas comunidades pesqueiras. O projeto espera alcançar diversos resultados importantes, entre os quais: Disponibilização de dados históricos sobre a região; Criação de protocolos metodológicos para análise e compartilhamento de informações entre as equipes de pesquisa; Organização de um banco de dados especificado pela Petrobras contendo os resultados das análises; Definição de indicadores que permitam acompanhar as mudanças no setor pesqueiro; Publicação de uma obra científica consolidando as informações obtidas sobre as comunidades pesqueiras.  Benefícios do Projeto e Aplicação na Indústria O diagnóstico oferecerá à Petrobras e outras partes interessadas subsídios valiosos para avaliar o impacto real de suas atividades nas comunidades pesqueiras. Com essas informações, será possível desenvolver programas e ações que auxiliem as comunidades locais a compreender e se adaptar às mudanças econômicas e sociais em curso, garantindo uma coexistência mais harmoniosa e sustentável entre as atividades pesqueiras e a exploração de petróleo e gás. Este projeto representa um passo significativo na busca por um desenvolvimento que respeite e valorize as tradições e modos de vida das comunidades pesqueiras, ao mesmo tempo em que promove o crescimento econômico da região. A UFES e a FEST, através desta iniciativa, contribuindo de forma sustentável para o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. Texto Vanessa Pianca Projeto 490

1216- UFES E FEST lançam parque de aventura do CEFD

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia, acaba de lançar um inovador projeto chamado Parque de Aventura do CEFD, vinculado ao Departamento de Ginástica do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD). O projeto é coordenado pela Profa. Dra. Ana Carolina Capellini Rigoni e tem como objetivo principal proporcionar à comunidade uma experiência de lazer segura e de alta qualidade através dos equipamentos do Parque de Aventura. O Parque de Aventura do CEFD visa não apenas oferecer à comunidade oportunidades de lazer, mas também capacitar estudantes de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física para atuar com competência técnica e humana em atividades de aventura. O projeto promove o acesso da comunidade aos espaços e atividades realizadas na universidade, além de educar para e pelo lazer com um enfoque em questões ambientais. As atividades são gratuitas para estudantes de escolas públicas, democratizando o acesso a experiências raras e geralmente inacessíveis sem custo. A proposta do projeto é extremamente relevante tanto para a comunidade interna quanto externa da UFES. Atividades de aventura, geralmente pagas, serão oferecidas gratuitamente, permitindo que pessoas de diferentes origens socioeconômicas possam participar. Este esforço integra extensão e ensino, beneficiando estudantes do CEFD através de uma formação prática e teórica robusta. Para os participantes da comunidade, o projeto oferece uma oportunidade de lazer que fomenta uma forte conexão com a natureza e sensibilização para as questões ambientais contemporâneas. Além disso, o projeto espera capacitar os estudantes do CEFD para o mercado de trabalho nas Práticas de Aventura, incentivando também o desenvolvimento de pesquisas na área. A participação no projeto promete transformar os estudantes em profissionais críticos e reflexivos, prontos para enfrentar os desafios do mercado. O projeto Parque de Aventura do CEFD tem várias metas específicas, incluindo a triplicação do atendimento à população e a formação contínua de professores da rede pública de ensino em práticas de aventura. A longo prazo, espera-se um impacto significativo na relação dos participantes com o meio ambiente e com as práticas de lazer. Outro resultado almejado é a qualificação dos estudantes do CEFD para atuarem de forma competente no mercado de trabalho e o desenvolvimento de pesquisas na área, com dois membros da equipe desenvolvendo seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) sobre o Parque de Aventura. A UFES e a FEST, através desta iniciativa, reafirmam seu compromisso com a inclusão social, a formação de profissionais qualificados e a promoção de um relacionamento saudável e consciente com a natureza. A comunidade e os estudantes têm muito a ganhar com essa nova e empolgante oferta da universidade. Para se inscrever, clique neste link: https://forms.gle/4aiYDokMv5H83mag7  Projeto 1216 Texto Vanessa Pianca  

1189- FEST E ICMBIO unem esforços em novo projeto para conservação da biodiversidade

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria estratégica com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançam um projeto inovador voltado para a preservação da biodiversidade brasileira. Intitulado “Estratégias para Conservação da Biodiversidade“, este projeto visa avaliar e implementar medidas para aprimorar diversas ferramentas essenciais para a conservação da fauna e flora do país. Sob a coordenação de Tatiani Elisa Chapla, do ICMBio, e Patrícia Bourguignon, da FEST, este projeto abrange uma série de objetivos, incluindo a avaliação do risco de extinção de espécies, a disponibilização de informações sobre a fauna brasileira para a sociedade e gestores, e a implementação de estratégias para o manejo de espécies exóticas invasoras. Além disso, o projeto visa aperfeiçoar a metodologia dos Planos de Ação Nacional (PAN) para a conservação de espécies ameaçadas, integrar informações do Plano de Redução de Impactos sobre a Biodiversidade (PRIM) em sistemas de gestão de Unidades de Conservação (UC) e promover a restauração ecológica de áreas degradadas. Com uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, a FEST e o ICMBio estão comprometidos em desenvolver soluções inovadoras para enfrentar os desafios da conservação da biodiversidade no Brasil. Este projeto não apenas busca avaliar e estabelecer medidas, mas também implementá-las de forma eficaz, garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações. Para mais informações sobre o projeto “Estratégias para Conservação da Biodiversidade” e outras iniciativas da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, visite o site oficial. Projeto 1189 Vanessa Pianca