FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

1264 – Fordan celebra 20 anos com o I Seminário Internacional Pesquisa e Intervenção para a Garantia da Vida das Mulheres

Em comemoração aos seus 20 anos de atuação, o programa de extensão Fordan: Cultura no Enfrentamento às Violências, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), promoverá o I Seminário Internacional Pesquisa e Intervenção para a Garantia da Vida das Mulheres. O evento será realizado no dia 18 de outubro (sábado), das 8h às 13h, no campus de Goiabeiras, em Vitória, com participação gratuita e inscrições abertas até 15 de outubro de 2025, limitadas à capacidade do local. 📅 Evento: I Seminário Internacional Pesquisa e Intervenção para a Garantia da Vida das Mulheres 📍 Local: UFES – Campus Goiabeiras 🕗 Data e horário: 18 de outubro (sábado), das 8h às 13h 📝 Inscrições: até 15/10/2025 [clique aqui para se inscrever]Com o tema central voltado à garantia da vida e dos direitos das mulheres, o seminário reunirá especialistas, pesquisadoras e lideranças nacionais e internacionais que atuam no enfrentamento à violência de gênero. O evento também marca duas décadas de dedicação do Fordan à promoção de uma cultura de paz, à defesa dos direitos humanos e à articulação de redes de apoio e acolhimento às mulheres em situação de violência. Entre os nomes que já confirmaram presença estão: Regina Célia Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; Maria das Neves Sá, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH); Jack Rocha, coordenadora geral da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados; Nathalie Malveiro, procuradora de Justiça Criminal do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo; Cecília Paula, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Mônica Marques, jornalista da TV Globo; Carla Apolinário, representante da Comissão de Equidade de Gênero da Universidade Federal Fluminense (UFF); Flávia Máximo, coordenadora da Ouvidoria Feminina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Lilian Mishima, líder da Organização Não Governamental Suporte a Mulheres no Japão (ONG SMJ); Frederico Soares, defensor nacional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União; Arthur Bastos, coordenador do projeto de Iniciação Científica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Fordan Redes.  Redes de apoio e fortalecimento das políticas públicas Para a professora Rosely Pires, fundadora e coordenadora do Fordan, o seminário é uma oportunidade de reunir diferentes atores que constroem, diariamente, estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. “A importância deste seminário é refletir como as redes de apoio podem elaborar protocolos, fortalecer suas ações e ampliar seu impacto na preservação da vida das mulheres. Esse é o nosso objetivo”, destacou Rosely. O evento também contará com a apresentação de trabalhos e relatos de experiências, reunindo iniciativas que abordam acolhimento às vítimas, responsabilização de agressores e redução das violências de gênero. Se você também luta pela vida e pelos direitos das mulheres, sua presença é importante! Mais informações sobre o evento e as atividades do programa podem ser obtidas pelo e-mail [ufesfordan@gmail.com] Projeto 1264 – Programa de Extensão Fordan: Cultura no Enfrentamento às Violências Apoio: Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST)

1318- UFES abre inscrições para o projeto da FEST do Programa de Prevenção do Diabetes (PROVEN DIA)

Você, algum amigo ou familiar tem pré-diabetes? A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) está com vagas abertas para o PROVEN DIA, um programa gratuito de prevenção ao diabetes tipo 2. O objetivo do projeto é avaliar a efetividade de estratégias de prevenção que auxiliem pessoas com risco aumentado a evitar o desenvolvimento da doença, por meio de acompanhamento e orientação profissional. 🔗 Para saber se você é elegível, acesse: [Clica aqui] Ou, se preferir, envie uma mensagem para o WhatsApp do projeto: (27) 99286-2435 O PROVEN DIA faz parte do PROADI-SUS— Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde — uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com hospitais filantrópicos de excelência. A Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP) é responsável pela execução nacional do projeto, que busca promover ações preventivas e reduzir os impactos do diabetes tipo 2 na população brasileira. Na UFES, o centro de pesquisa está localizado no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM/EBSERH) e conta com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST). A coordenação local é da Dra. Vanezia Gonçalves da Silva, com supervisão da pesquisadora principal Dra. Luciane Bresciani Salaroli. A equipe é formada por profissionais de saúde e pesquisadores altamente capacitados e treinados, comprometidos em oferecer um atendimento humanizado e de qualidade, com foco na prevenção e promoção da saúde. O Projeto 1318 – PROVEN DIA (Programa de Prevenção do Diabetes) representa mais uma importante parceria entre a UFES, a FEST e instituições de referência nacional, contribuindo diretamente para o fortalecimento da pesquisa científica e para a melhoria da qualidade de vida da população.   Texto: Vanessa Pianca

1210 Projeto RPDBCS_COM interação baseada em IA: explorando soluções para Incrustação Carbonática em Sistemas Pressurizados

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em parceria com a Petrobras, apoia o desenvolvimento do projeto RPDBCS_Com Interação Baseada em IA, coordenado pelo Prof. Dr. Alexandre Loureiro Rodrigues, do Núcleo de Inferência e Algoritmos (NINFA) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O projeto busca avançar no entendimento dos processos de incrustação carbonática em ambientes pressurizados, considerando a presença de CO₂, óleo e variáveis operacionais relevantes para a indústria de petróleo e gás. Desenvolver metodologias inovadoras e realizar testes experimentais para compreender a incrustação carbonática em sistemas pressurizados, incluindo os efeitos de variáveis como temperatura, íons químicos (sulfato e magnésio), e campos magnéticos. Metas Específicas Adaptar reatores pressurizados para testes com emulsões óleo-água. Estudar a formação e estabilidade de emulsões em sistemas pressurizados. Investigar o polimorfismo e comportamento dos cristais de carbonato de cálcio (CaCO₃) na presença de óleo. Quantificar a taxa de incrustação em diferentes condições operacionais, como vazões e regimes de escoamento. Avaliar o impacto de campos magnéticos na mitigação da incrustação em superfícies metálicas. Embora a termodinâmica da precipitação de CaCO₃ seja bem compreendida em condições padrão, informações em cenários de alta pressão e temperatura, com a presença de CO₂ e óleo, são limitadas. Este projeto pretende preencher essa lacuna, com potencial para: Reduzir custos operacionais na extração de petróleo. Desenvolver estratégias eficazes para mitigação da incrustação em poços produtores. Gerar conhecimento aplicável a outros setores industriais. O projeto incorpora avanços obtidos em pesquisas anteriores realizadas pela UFES desde 2012, incluindo modelagem numérica e o uso de protótipos experimentais. As metodologias envolvem: Uso de emulsões óleo-água em sistemas pressurizados para análise de incrustação. Identificação de polimorfos de CaCO₃ (calcita, aragonita e vaterita) e suas interações com fases oleosas. Testes com ímãs permanentes para avaliar o impacto de campos magnéticos na formação de cristais. Resultados Esperados Compreensão científica: Mecanismos de interação entre CaCO₃ e óleo em sistemas complexos. Aplicações práticas: Soluções para mitigação da incrustação em poços petrolíferos. Inovação tecnológica: Desenvolvimento de novos dispositivos e métodos experimentais, como o uso de agitação de alta rotação para controle de emulsões. O acompanhamento será realizado por meio de relatórios técnicos emitidos pelo Laboratório de Métodos Experimentais em Fenômenos de Transporte (LAMEFT/UFES), além de reuniões trimestrais com representantes da Petrobras e da FEST. O RPDBCS_Com Interação Baseada em IA se destaca pela integração de inteligência artificial e ciência experimental para resolver problemas complexos de incrustação carbonática. Os avanços esperados prometem beneficiar não apenas a indústria de petróleo, mas também setores que enfrentam desafios semelhantes em processos de transporte e armazenamento de fluidos. A FEST reafirma seu compromisso com o desenvolvimento científico e tecnológico ao apoiar iniciativas de impacto nacional e internacional como este projeto pioneiro.  

1336- Curso de Imersão De Anatomia aplicada à Harmonização Orofacial: segurança e precisão nos procedimentos

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), está lançando o Curso de Imersão de Anatomia Aplicada à Harmonização Orofacial. Este curso inovador, coordenado pelo Prof. Dr. Bruno Machado de Carvalho do Departamento de Morfologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFES, tem como objetivo fornecer aos profissionais de saúde conhecimentos aprofundados sobre as estruturas anatômicas da face, aumentando a segurança e eficácia dos procedimentos de harmonização orofacial. O curso visa proporcionar um entendimento detalhado da anatomia e topografia da face, abordando pele, tela subcutânea, músculos, compartimentos e outras estruturas anatômicas faciais. Esse conhecimento é essencial para garantir resultados mais favoráveis e seguros em procedimentos injetáveis, como o uso de toxina botulínica, além de minimizar possíveis complicações. Há uma crescente demanda entre os profissionais da área de harmonização orofacial por cursos que ofereçam uma formação sólida em anatomia. Muitos desses profissionais se sentem inseguros ao realizar procedimentos faciais devido ao risco de lesionar estruturas anatômicas nobres, o que pode resultar em consequências graves para os pacientes. Este curso atende a essa necessidade, proporcionando uma formação prática e teórica que visa aumentar a confiança e a segurança dos profissionais. O principal resultado esperado é a ampliação do conhecimento em anatomia de cabeça e pescoço, com ênfase na prática em cadáveres humanos. Esse aprendizado visa maximizar a segurança durante os procedimentos injetáveis, respeitando a anatomia das zonas de risco facial. Os indicadores para mensuração incluem a participação e o feedback dos alunos, além da proporção de acesso da população a serviços de qualidade antes e depois da implementação do projeto. As metas do curso incluem o aprofundamento do conhecimento sobre estruturas faciais relevantes para a harmonização orofacial, fazendo com que os profissionais se sintam mais confiantes e seguros ao realizar variados procedimentos. Espera-se um aumento de 70% no número de procedimentos desafiadores realizados e uma redução de 90% nas intercorrências durante sua realização. Os indicadores para quantificação dessas metas incluem a participação e o feedback dos alunos, bem como a razão entre procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade e a população residente.   Texto: Vanessa Pianca Projetos 1223/1336  

1339 – Projeto “Pró-Acervos UFES” busca modernizar, preservar e ampliar o acesso aos acervos científicos da Universidade Federal do Espírito Santo

Com o objetivo de fortalecer a preservação e a divulgação do conhecimento científico produzido na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), foi firmado o projeto “Pró-Acervos UFES: preservação, pesquisa e divulgação científica dos acervos científicos da UFES (Grupo 1)”, uma iniciativa da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a própria UFES. A proposta visa modernizar a infraestrutura dos acervos científicos da UFES, garantindo condições adequadas de preservação, conservação e segurança, além de ampliar o acesso público por meio da digitalização e da integração a plataformas de divulgação científica. As ações do “Pró-Acervos UFES” estão organizadas em cinco metas principais: Ampliação e adequação da infraestrutura física e de armazenamento dos acervos; Modernização e ampliação dos acervos, permitindo a incorporação de novos materiais e registros; Melhoria da segurança dos espaços, com a implantação de sistemas anti-incêndio e outras medidas de proteção; Catalogação, digitalização e virtualização dos acervos, promovendo sua integração a plataformas digitais como GBIF, SiBBr, SpeciesLink e Tainacan, ampliando o acesso público e a divulgação científica; Ampliação das ações de extensão e popularização da ciência, por meio da criação de acervos didáticos, exposições, sites e aplicativos interativos. Sob a coordenação do Prof. Dr. Valdemar Lacerda Junior Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação e subcoordenação do Prof. Dr. Athelson Stefanon Bittencourt, chefe do Departamento de Morfologia no Centro de Ciências da Saúde da UFES, o projeto representa um passo fundamental para a valorização e democratização do conhecimento produzido pela universidade, permitindo que pesquisadores, estudantes e a sociedade tenham acesso a um acervo científico mais moderno, seguro e acessível. Este projeto também faz parte do Museu Ciências da Vida. A FEST, como parceira executora, reforça seu compromisso com o fortalecimento da ciência e da inovação no Espírito Santo, apoiando projetos que preservam o patrimônio científico e impulsionam o desenvolvimento tecnológico e cultural da região

1203 UFES e FEST avançam na outorga de direito de uso das águas no Baixo Rio Doce

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), está liderando o projeto para aperfeiçoar as metodologias de outorga de direito de uso das. Este projeto, coordenado pelo Prof. Dr. Edmilson Costa Teixeira, do Departamento de Engenharia Ambiental do Centro Tecnológico  (CT), visa melhorar os procedimentos de captação de água, garantindo um uso mais eficiente e sustentável dos recursos hídricos da região. O principal objetivo do projeto é aprimorar as metodologias utilizadas na outorga de direito de uso das águas das lagoas do Baixo Rio Doce, dividido em três etapas distintas: Etapa 1: Concepção de Metodologia Aperfeiçoada Meta A1: Avaliar e propor melhorias nos procedimentos atuais de outorga empregados pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) para captação de água. Meta B1: Desenvolver uma metodologia aperfeiçoada para estimativa da disponibilidade hídrica nas lagoas. Etapa 2: Desenvolvimento de Metodologia Aperfeiçoada Meta A2: Continuar a avaliação e aplicar melhorias nas lagoas-piloto. Meta B2: Desenvolver a metodologia aperfeiçoada utilizando as lagoas-piloto. Meta C2: Estabelecer um Plano de Uso Racional de Recursos Hídricos para as lagoas-piloto. Meta D2: Propor uma revisão dos procedimentos técnicos de outorga de captação. Etapa 3: Aplicação do Procedimento Aperfeiçoado Meta A3: Aplicar e ajustar o procedimento aperfeiçoado nas lagoas-piloto e outras lagoas selecionadas. A outorga de direito de uso das águas é essencial para a gestão equilibrada dos recursos hídricos, permitindo um controle quali-quantitativo dos usos e uma distribuição mais justa, considerando as diversas demandas regionais. No entanto, a complexidade na estimativa da disponibilidade hídrica, especialmente em regiões com sistemas lacustres como o Baixo Rio Doce, apresenta desafios significativos devido a fatores como variabilidade espaço-temporal, incertezas nos dados, e mudanças climáticas. A AGERH utiliza equações de regionalização baseadas em estudos antigos, que não incorporam eventos hidrológicos recentes, afetando a precisão das estimativas. Este projeto visa desenvolver métodos mais robustos e adaptados às características das lagoas do Baixo Rio Doce, utilizando modelos hidrológicos de simulação contínua calibrados e validados. Importância das Lagoas do Baixo Rio Doce: A região do Baixo Rio Doce abriga um dos mais importantes sistemas lacustres costeiros do Brasil, com cerca de 90 lagoas que totalizam uma área de 165 km², usadas para irrigação, abastecimento humano e industrial, piscicultura, pesca, turismo e recreação, além de manutenção de ecossistemas aquáticos. A metodologia desenvolvida e aperfeiçoada proporcionará: Maior consistência na análise de balanços hídricos. Maior confiabilidade na tomada de decisão. Redução do tempo de análise dos processos de outorga. Elaboração de planos de demanda de água mais realistas. Alocação mais equilibrada dos recursos hídricos, reduzindo conflitos e promovendo segurança hídrica. Este projeto representa um avanço significativo para a gestão sustentável dos recursos hídricos no Espírito Santo, com potencial para replicação em outras regiões do estado, contribuindo para um desenvolvimento regional equilibrado e sustentável.

1178 Projeto da FUNBio – Rio Doce fauna e flora: instrumentação de Jardins Botânicos para ampliação da conservação ex situ de espécies ameaçadas de extinção na Mata Atlântica

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está conduzindo um importante projeto voltado para a conservação de espécies vegetais ameaçadas de extinção na Mata Atlântica. Coordenado pelo Prof. Dr. Luis Fernando Tavares de Menezes do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal do Centro Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da UFES, o projeto “FUNBio – Rio Doce Fauna e Flora” visa a instrumentação de jardins botânicos para ampliação da conservação ex situ. Com o avanço das pressões antrópicas sobre os ecossistemas naturais, estratégias de conservação são essenciais na busca pela recuperação de espécies. A conservação e reprodução de espécies ex-situ (em ambientes controlados e manejados pelo homem, como o Jardim Botânico) e a marcação de matrizes in-situ (na natureza) para a coleta de sementes são algumas estratégias para a manutenção da flora e para a restauração de áreas degradadas. Coleções de plantas vivas em Jardins Botânicos contribuem para a conservação de populações geneticamente importantes de espécies raras e ameaçadas de extinção fora do ambiente natural e podem sustentar programas de recuperação de espécies. Este projeto visa aumentar e manter as coleções de plantas vivas da Mata Atlântica nos Jardins Botânicos Palmarum (CEUNES/São Mateus/ES), Jardim Botânico da UFRRJ e Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), contribuindo com a recuperação de populações de espécies nativas e restauração de ecossistemas. Pretende-se instrumentar o Jardim Botânico Palmarum para aumentar sua capacidade de conservar espécies ameaçadas de extinção e difundir conhecimentos sobre elas, contribuindo para a formação de cidadãos com consciência crítica sobre o meio ambiente. O foco consiste em dar suporte, por meio da destinação de espaços físicos para o cultivo de espécies ameaçadas de extinção oriundas de projetos em desenvolvimento, especialmente aqueles ligados à Rede FUNBIO. A proposta atenderá também outros projetos em execução e parceiros do Jardim Botânico Palmarum, incluindo o Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção no território ES/MG – PAT Capixaba-Gerais, a Rede de Sementes e Mudas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e o Programa de Estudos, Propagação e Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Mata Atlântica – PEPC FLORA. As ações incluirão a criação de pomares de diversidade no JB Palmarum com espécies ameaçadas, manutenção e sinalização dos mesmos, permitindo ações paralelas de visitação e educação. Espera-se que, ao final de dois anos, o JB Palmarum tenha estabelecido pomares de diversidade com, no mínimo, 30 indivíduos de oito espécies ameaçadas.   Antecedentes e Justificativa da Proposição A intensa fragmentação da paisagem do Sudeste brasileiro e de outras regiões do país colocou muitas espécies de plantas em risco de extinção. A fragmentação reduz o tamanho das populações, a densidade populacional, aumenta a distância entre coespecíficos e pode extinguir populações, causando perda de alelos, redução da heterozigosidade, isolamento reprodutivo e outros efeitos negativos. No Brasil, o Espírito Santo possui 36% das espécies vasculares da Mata Atlântica e mais de 750 espécies vegetais sob algum grau de ameaça, muitas delas endêmicas do estado. Desde 2020, o Jardim Botânico Palmarum, vinculado à UFES, desenvolve o “Programa de Estudos, Conservação e Propagação da Flora Ameaçada de Extinção da Mata Atlântica no Espírito Santo”. Foram produzidas mais de 12.000 mudas a partir de sementes coletadas em fragmentos florestais remanescentes do Espírito Santo ou em Unidades de Conservação, parte das quais foram doadas para programas de restauração ecológica. Apesar das medidas importantes já tomadas, ações adicionais são necessárias para garantir a conservação das espécies, como a criação de pomares de sementes, plantios com número mínimo de indivíduos e atividades educacionais. Os jardins botânicos têm se tornado centros importantes para a conservação da biodiversidade, promovendo a percepção dos impactos da ação humana sobre o meio ambiente e a consciência sobre os efeitos negativos da perda da biodiversidade. A Estratégia Global para a Conservação de Plantas (CDB 2006) estabelece objetivos e metas que têm orientado os jardins botânicos no desenvolvimento de suas estratégias e planos de ação. Este projeto visa a instrumentação do JB Palmarum para ampliar sua capacidade de conservação ex situ, além de dar suporte na ampliação do número de espécies ameaçadas em cultivo nos jardins botânicos da UFRRJ e do Rio de Janeiro. O foco consiste na destinação de espaços físicos para o cultivo de espécies ameaçadas de extinção oriundas de projetos em desenvolvimento, especialmente aqueles ligados à Rede FUNBIO, atendendo também outros projetos em execução. As ações previstas contribuirão para a conservação e recuperação de populações de espécies nativas e para a educação ambiental, promovendo uma maior conscientização sobre a importância da biodiversidade e da sustentabilidade.  

1351 – FEST apoia projeto de recuperação e atualização de equipamentos em laboratórios multiusuários da UFES

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), lançam o novo projeto que tem como foco a recuperação e atualização de equipamentos de análises e simulação computacional, instalados em laboratórios multiusuários da universidade e utilizados por toda a comunidade científica regional e nacional. O objetivo central da iniciativa é ampliar a capacidade de pesquisa e inovação da UFES, impactando diretamente tanto as ações estratégicas institucionais quanto os projetos desenvolvidos em parceria com o estado do Espírito Santo, sempre alinhados às diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável. Segundo o coordenador do projeto, professor Valdemar Lacerda Junior, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG/UFES), a atualização tecnológica representa um passo essencial para fortalecer a infraestrutura de ciência e tecnologia: “Investir na recuperação e modernização desses equipamentos é garantir que nossos pesquisadores tenham acesso a ferramentas de ponta, capazes de potencializar descobertas e gerar soluções inovadoras que atendam às demandas da sociedade”, destaca. O projeto conta ainda com a atuação dos subcoordenadores Prof. Dr. Marcos Ribeiro, Profa. Dra. Ana Paula, Profa. Dra. Laura Pinotti, Prof. Dr. Paulo Porto, Prof. Dr. Guilherme Miguel e Prof. Dr. Daniel Ribeiro (coordenador pela Universidade), que juntos irão acompanhar a execução e assegurar que os laboratórios estejam preparados para atender às demandas emergentes de diferentes áreas do conhecimento. Com essa iniciativa, a FEST reafirma seu compromisso em apoiar a produção científica de excelência e o desenvolvimento sustentável, fortalecendo a integração entre a universidade, a comunidade científica e a sociedade.

1173 UFES, com apoio da FEST, lança curso de extensão em Emergências Endodônticas e Traumatismo Dento-Alveolar

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), possui um novo curso de extensão intitulado “Emergências Endodônticas e Traumatismo Dento-Alveolar: Uma Abordagem Contemporânea”. O projeto de extensão, vinculado ao Departamento de Clínica Odontológica do Centro de Ciências da Saúde, é coordenado pelo Prof. Dr. Thiago Farias Rocha Lima e tem como objetivo capacitar estudantes e profissionais da odontologia para lidar com emergências endodônticas e situações de trauma dento-alveolar. O curso será oferecido no formato Hands-on, combinando teoria e prática em um ambiente laboratorial. Através de aulas teóricas e simulações de situações clínicas, os participantes terão a oportunidade de treinar suas habilidades em cenários que reproduzem emergências odontológicas reais, como pulpites, periodontites, abscessos periapicais e traumas dento-alveolares. O treinamento será ministrado por professores experientes do curso de Odontologia da UFES e ocorrerá nas instalações do Instituto de Odontologia da universidade (IOUFES), no campus de  Maruipe. Emergências endodônticas, caracterizadas por inflamações no tecido pulpar ou perirradicular, demandam intervenções rápidas e eficazes. Situações como pulpites, periodontites e abscessos periapicais são comuns em ambientes clínicos e exigem um preparo técnico adequado para garantir o alívio da dor e a preservação da saúde bucal dos pacientes. Além disso, o manejo de traumas dento-alveolares, que frequentemente ocorrem em emergências, é crucial para a manutenção dos dentes afetados. Atualmente, muitos profissionais de odontologia relatam falta de preparo para lidar com essas situações em seus consultórios, frequentemente encaminhando os pacientes para outros especialistas. O curso oferecido pela UFES visa preencher essa lacuna, proporcionando o conhecimento e as habilidades necessárias para que os participantes possam atuar de forma segura e eficaz no tratamento de emergências endodônticas e traumas dento-alveolares. Público-Alvo O curso é destinado a alunos do último ano de graduação em Odontologia e a profissionais já formados que buscam aprimorar suas competências clínicas em situações de emergência. A proposta é oferecer um treinamento personalizado, que prepare os participantes para enfrentar com segurança as demandas clínicas que surgem no dia a dia de um consultório ou posto de saúde. Com essa iniciativa, a UFES e a FEST reafirmam seu compromisso com a educação continuada e com a formação de profissionais altamente capacitados, prontos para atender com excelência as necessidades de seus pacientes.

1220- Projeto de Pesquisa da FEST desenvolve tecnologias para construção sustentável em ilhas oceânicas com foco no Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Na sexta-feira (22/08/2025), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) promoveu, em conjunto com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), uma reunião para apresentação do projeto final de arquitetura da nova Base de Pesquisa Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). O projeto,  intitulado “Desenvolvimento Tecnológico para a Construção em Ilhas Oceânicas: aplicação no Arquipélago de São Pedro e São Paulo”, é coordenado pela professora Dra. Cristina Engel de Alvarez e representa um Acordo de Parceria da FEST com a UFES,  e um Acordo de Cooperação entre a FEST e ICMBio. O encontro contou com a presença do Comandante Carvalho, do SECIRM e do Comandante José, da Marinha do Brasil, do Júlio Rosa, Chefe do ICMBio Grandes Unidades Oceânicas, de Jackeline Nobrega Spínola, do ICMBio, além do Superintendente da FEST, Armando Biondo, da Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, da Coordenadora do Projeto, professora Cristina Engel, e de toda sua equipe técnica. Na ocasião, foram apresentados os detalhes arquitetônicos que nortearão a futura base, projetada para atender às demandas de pesquisa científica em um dos ambientes mais remotos e desafiadores do planeta.  Pesquisa aplicada e inovação em construções oceânicas Após estudos conduzidos com o Arquiteto e Pesquisador Dr. Bernardo Zandomenico Dias, membro do Laboratório de Planejamento e Projetos (LPP/UFES), foram definidos eixos centrais para o desenvolvimento de soluções inovadoras. Em suas visitas técnicas ao Arquipélago o pesquisador realizou atividades que focaram em dois objetivos principais: Inspeção da Estação Científica Atual Que Avaliou materiais e técnicas construtivas que se mostraram eficazes ao longo dos anos. Instalação de Novos Materiais e Componentes Testou possíveis materiais e tecnologias que serão empregados na nova estação, analisando seu comportamento frente aos agentes de degradação locais. As estações científicas em ilhas oceânicas são fundamentais para o avanço de pesquisas e para o suporte a profissionais brasileiros e estrangeiros. Contudo, a manutenção dessas estruturas enfrenta desafios únicos, como transporte de insumos, custos elevados e a necessidade de reduzir impactos em áreas de proteção ambiental.  Condições extremas que desafiam a engenharia As condições climáticas e geológicas das ilhas oceânicas impõem um verdadeiro teste de resistência: altas temperaturas, umidade intensa, ventos fortes, elevada incidência solar, névoa salina, ondas oceânicas e até mesmo abalos sísmicos. Diante disso, a nova estação científica deverá unir durabilidade, baixo custo de manutenção e respeito ambiental. Para a Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, o momento simboliza o avanço de uma cooperação que alia ciência, tecnologia e compromisso ambiental: “Esse projeto é um marco para a FEST e para todas as instituições parceiras. Desenvolver soluções inovadoras para construir em um ambiente tão hostil é um desafio, mas também uma oportunidade de colocar o Espírito Santo e o Brasil na vanguarda da pesquisa e da engenharia sustentável em ilhas oceânicas.” Já a professora Cristina Engel, coordenadora do projeto da FEST, destacou o caráter estratégico e científico da iniciativa: “Este trabalho é essencial não apenas para aprimorar nossas práticas construtivas, mas também para contribuir com a preservação ambiental e a redução de custos de manutenção em locais tão remotos. O LPP/UFES está empenhado em utilizar sua expertise para contribuir com a conservação e o avanço científico em um dos ecossistemas mais desafiadores e fascinantes do planeta. A colaboração entre o ICMBio, a FEST, a UFES e a Marinha do Brasil é um exemplo poderoso do que podemos alcançar quando unimos forças em prol de objetivos comuns.”  Curiosidades sobre o Arquipélago de São Pedro e São Paulo Único conjunto de ilhas oceânicas brasileiras localizado acima da linha do Equador. Está a 1.100 km do litoral do Rio Grande do Norte. Sua formação geológica é única, resultado de uma rachadura na crosta terrestre. Em 1933, um tremor tectônico destruiu o farol instalado no arquipélago. Possui extensa Zona Econômica Exclusiva, estratégica para exploração de recursos vivos e não-vivos. As ilhas foram descobertas por navegadores portugueses da tripulação “São Pedro”, acidentalmente, em abril de 1511. A caravela chocou-se com os rochedos e foi resgatada por outra tripulação da mesma esquadra, a “São Paulo”. Assim surgiu o nome São Pedro e São Paulo  Um futuro de ciência e sustentabilidade Com a futura base científica, o Brasil reforça seu compromisso com a pesquisa oceânica, a conservação ambiental e a soberania sobre uma região estratégica. O projeto promete ser um marco para o desenvolvimento tecnológico sustentável em ambientes extremos, abrindo caminho para novas descobertas e práticas construtivas que poderão ser aplicadas em todo o país. Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1220