A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está conduzindo um importante projeto voltado para a conservação de espécies vegetais ameaçadas de extinção na Mata Atlântica. Coordenado pelo Prof. Dr. Luis Fernando Tavares de Menezes do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal do Centro Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da UFES, o projeto “FUNBio – Rio Doce Fauna e Flora” visa a instrumentação de jardins botânicos para ampliação da conservação ex situ. Com o avanço das pressões antrópicas sobre os ecossistemas naturais, estratégias de conservação são essenciais na busca pela recuperação de espécies. A conservação e reprodução de espécies ex-situ (em ambientes controlados e manejados pelo homem, como o Jardim Botânico) e a marcação de matrizes in-situ (na natureza) para a coleta de sementes são algumas estratégias para a manutenção da flora e para a restauração de áreas degradadas. Coleções de plantas vivas em Jardins Botânicos contribuem para a conservação de populações geneticamente importantes de espécies raras e ameaçadas de extinção fora do ambiente natural e podem sustentar programas de recuperação de espécies. Este projeto visa aumentar e manter as coleções de plantas vivas da Mata Atlântica nos Jardins Botânicos Palmarum (CEUNES/São Mateus/ES), Jardim Botânico da UFRRJ e Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), contribuindo com a recuperação de populações de espécies nativas e restauração de ecossistemas. Pretende-se instrumentar o Jardim Botânico Palmarum para aumentar sua capacidade de conservar espécies ameaçadas de extinção e difundir conhecimentos sobre elas, contribuindo para a formação de cidadãos com consciência crítica sobre o meio ambiente. O foco consiste em dar suporte, por meio da destinação de espaços físicos para o cultivo de espécies ameaçadas de extinção oriundas de projetos em desenvolvimento, especialmente aqueles ligados à Rede FUNBIO. A proposta atenderá também outros projetos em execução e parceiros do Jardim Botânico Palmarum, incluindo o Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção no território ES/MG – PAT Capixaba-Gerais, a Rede de Sementes e Mudas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e o Programa de Estudos, Propagação e Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Mata Atlântica – PEPC FLORA. As ações incluirão a criação de pomares de diversidade no JB Palmarum com espécies ameaçadas, manutenção e sinalização dos mesmos, permitindo ações paralelas de visitação e educação. Espera-se que, ao final de dois anos, o JB Palmarum tenha estabelecido pomares de diversidade com, no mínimo, 30 indivíduos de oito espécies ameaçadas. Antecedentes e Justificativa da Proposição A intensa fragmentação da paisagem do Sudeste brasileiro e de outras regiões do país colocou muitas espécies de plantas em risco de extinção. A fragmentação reduz o tamanho das populações, a densidade populacional, aumenta a distância entre coespecíficos e pode extinguir populações, causando perda de alelos, redução da heterozigosidade, isolamento reprodutivo e outros efeitos negativos. No Brasil, o Espírito Santo possui 36% das espécies vasculares da Mata Atlântica e mais de 750 espécies vegetais sob algum grau de ameaça, muitas delas endêmicas do estado. Desde 2020, o Jardim Botânico Palmarum, vinculado à UFES, desenvolve o “Programa de Estudos, Conservação e Propagação da Flora Ameaçada de Extinção da Mata Atlântica no Espírito Santo”. Foram produzidas mais de 12.000 mudas a partir de sementes coletadas em fragmentos florestais remanescentes do Espírito Santo ou em Unidades de Conservação, parte das quais foram doadas para programas de restauração ecológica. Apesar das medidas importantes já tomadas, ações adicionais são necessárias para garantir a conservação das espécies, como a criação de pomares de sementes, plantios com número mínimo de indivíduos e atividades educacionais. Os jardins botânicos têm se tornado centros importantes para a conservação da biodiversidade, promovendo a percepção dos impactos da ação humana sobre o meio ambiente e a consciência sobre os efeitos negativos da perda da biodiversidade. A Estratégia Global para a Conservação de Plantas (CDB 2006) estabelece objetivos e metas que têm orientado os jardins botânicos no desenvolvimento de suas estratégias e planos de ação. Este projeto visa a instrumentação do JB Palmarum para ampliar sua capacidade de conservação ex situ, além de dar suporte na ampliação do número de espécies ameaçadas em cultivo nos jardins botânicos da UFRRJ e do Rio de Janeiro. O foco consiste na destinação de espaços físicos para o cultivo de espécies ameaçadas de extinção oriundas de projetos em desenvolvimento, especialmente aqueles ligados à Rede FUNBIO, atendendo também outros projetos em execução. As ações previstas contribuirão para a conservação e recuperação de populações de espécies nativas e para a educação ambiental, promovendo uma maior conscientização sobre a importância da biodiversidade e da sustentabilidade.
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria estratégica com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançam um projeto inovador voltado para a preservação da biodiversidade brasileira. Intitulado “Estratégias para Conservação da Biodiversidade“, este projeto visa avaliar e implementar medidas para aprimorar diversas ferramentas essenciais para a conservação da fauna e flora do país. Sob a coordenação de Tatiani Elisa Chapla, do ICMBio, e Patrícia Bourguignon, da FEST, este projeto abrange uma série de objetivos, incluindo a avaliação do risco de extinção de espécies, a disponibilização de informações sobre a fauna brasileira para a sociedade e gestores, e a implementação de estratégias para o manejo de espécies exóticas invasoras. Além disso, o projeto visa aperfeiçoar a metodologia dos Planos de Ação Nacional (PAN) para a conservação de espécies ameaçadas, integrar informações do Plano de Redução de Impactos sobre a Biodiversidade (PRIM) em sistemas de gestão de Unidades de Conservação (UC) e promover a restauração ecológica de áreas degradadas. Com uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, a FEST e o ICMBio estão comprometidos em desenvolver soluções inovadoras para enfrentar os desafios da conservação da biodiversidade no Brasil. Este projeto não apenas busca avaliar e estabelecer medidas, mas também implementá-las de forma eficaz, garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações. Para mais informações sobre o projeto “Estratégias para Conservação da Biodiversidade” e outras iniciativas da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, visite o site oficial. Projeto 1189 Vanessa Pianca
A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), tem o projeto de especialização em Ensino de Ciências, voltado para os anos finais do ensino fundamental. Este curso é uma iniciativa do Centro de Ciências Humanas e Naturais, através do Departamento de Ciências Biológicas da UFES, coordenado inicialmente pela Profa. Dra. Luciana Dias Tomaz e atualmente está sob a coordenação da Profa. Dra. Maria Auxiliadora de Carvalho Corassa da Superintendência de Educação a Distância (Sead). O projeto tem como objetivo formar profissionais especializados no ensino de diversas áreas do conhecimento, assegurando o direito à aprendizagem e contribuindo para a realização do projeto político-pedagógico das escolas. Através de um ambiente escolar que promova o desenvolvimento do conhecimento, ética e cidadania, o curso busca: Qualificar professores na perspectiva da gestão democrática e da efetivação do direito de aprender com qualidade social. Promover uma mudança efetiva na dinâmica da sala de aula, garantindo um processo de ensino e aprendizagem participativo e significativo. Implementar um diálogo contínuo entre a sala de aula e os conhecimentos adquiridos pelos professores, tanto em termos de metodologia quanto de conteúdos específicos. Garantir a articulação entre conhecimentos acadêmicos e as práticas detidas pelos professores nas escolas. O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma política pública nacional de formação de professores, atua em parceria com União, Estados e Municípios para induzir a formação inicial e continuada de professores da educação básica, utilizando polos de apoio presencial e metodologias de ensino a distância. Alinhado ao Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que visa aumentar a taxa de matrícula no ensino superior, o Sistema UAB contribui significativamente para a formação de professores, especialmente através de cursos de pós-graduação lato sensu. A Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Nível Superior (Capes), como gestora do Sistema UAB, disponibiliza ações orçamentárias específicas para o financiamento das atividades acadêmicas dos cursos, que incluem encontros presenciais, desenvolvimento de material pedagógico e suporte às atividades acadêmicas. Os cursos de especialização em Ensino de Ciências da UFES visam promover uma transformação na sala de aula, assegurando que a construção do conhecimento seja participativa e significativa. Esses cursos se destinam a professores da educação básica, fortalecendo suas habilidades para enfrentar os desafios do ambiente escolar e melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. O curso é estruturado para desenvolver uma formação continuada baseada nas necessidades e dinâmicas do cotidiano escolar, incentivando uma postura crítica sobre o ato educativo, uma visão ampliada do espaço escolar e sua articulação com a sociedade, além da valorização do professor através do aprimoramento de sua formação. A especialização propõe uma abordagem dialógica, onde os conhecimentos e práticas de professores e alunos se complementam, promovendo um espaço de interação e construção de saberes. O curso busca desenvolver: Compromisso com a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. Postura crítica em relação ao ato educativo. Compreensão das complexas relações entre educação, cultura, tecnologia, sociedade e ambiente. Valorização e aprimoramento contínuo da formação docente. Ao participar deste curso de especialização, os professores terão a oportunidade de se aprimorar continuamente, transformando suas práticas pedagógicas e fortalecendo a ação docente e a ação da escola. Este projeto representa um passo significativo na direção da garantia do direito de todos e de cada um aprender, contribuindo para a consolidação de uma educação pública de qualidade e para a valorização dos profissionais da educação. A UFES e a FEST, com esta iniciativa, reafirmam seu compromisso com a formação de professores e a melhoria da qualidade da educação no Espírito Santo e em todo o Brasil. Texto Vanessa Pianca Projeto 870
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) lança o projeto voltado para a preservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce e sua conectividade com a região marinha costeira adjacente. Coordenado pelo Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, do Laboratório de Pesca e Aquicultura (LabPesca) do Centro Universitário Norte do Espírito Santos (CEUNES) o projeto reúne uma equipe interdisciplinar de pesquisadores especializados em diversas áreas da biologia e ecologia aquática, com o objetivo de fornecer informações detalhadas e relevantes sobre a distribuição, bioecologia, padrões de movimentação e conectividade de oito espécies de peixes ameaçadas. A proposta, gerenciada pela FEST, uma instituição privada sem fins lucrativos, visa promover o desenvolvimento tecnológico e a proteção ambiental, será executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e conta com a colaboração de renomados especialistas em análises de isótopos estáveis, microquímica de otólitos, genética, biologia reprodutiva e telemetria acústica, oriundos de instituições como a Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Estadual Paulista (UNESP/Registro), Instituto Meros do Brasil e UFES/CEUNES. Além disso, recebe apoio de órgãos públicos como o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul. O projeto visa estudar oito espécies-alvo de peixes, todas listadas como ameaçadas em âmbito regional ou nacional: Brycon dulcis, Prochilodus vimboides, Megalops atlanticus, Lupinoblennius paivai, Lutjanus cyanopterus, Epinephelus itajara, Paragenidens grandoculis e Steindachneridion doceanum. As metodologias empregadas incluem DNA-Barcoding, análises de microquímica de otólitos, análises de isótopos de compostos específicos, telemetria acústica, histologia e Conhecimento Ecológico Local (CEL). Principais Metas Identificação Molecular: Realizar DNA-Barcoding para identificar espécies coletadas ao longo do Rio Doce e regiões marinhas. Estudos Reprodutivos: Determinar o período reprodutivo e o tamanho de maturação sexual de certas espécies no estuário do Rio Doce. Movimentação e Conectividade: Avaliar padrões de uso de habitat e conectividade de espécies tanto na costa capixaba quanto nos estuários dos rios Piraquê-Açu, Doce, Barra Seca e São Mateus. Educação Ambiental: Promover atividades de educação ambiental com comunidades tradicionais e lideranças pesqueiras, além de reuniões de devolutiva para compartilhar os resultados e subsidiar informações para manejo e conservação das espécies e seus habitats. A proteção da ictiofauna ameaçada é essencial para a preservação da biodiversidade e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. Através deste projeto, a FEST, em parceria com a UFES e outras instituições, busca não apenas avançar o conhecimento científico sobre essas espécies, mas também envolver as comunidades locais na conservação ambiental, promovendo uma gestão mais sustentável dos recursos naturais. O Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, com seu histórico de sucesso em projetos ambientais, como o Projeto Meros do Brasil, e sua rede de colaboradores qualificados, garante que os objetivos do projeto serão alcançados de forma eficiente e eficaz. A FEST, com sua expertise na administração de projetos de pesquisa, assegura o suporte necessário para o desenvolvimento das atividades propostas. Este projeto representa um passo significativo para a conservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce, contribuindo para a preservação das espécies e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos da região. Texto Vanessa Pianca Projeto 1145
ICMBio e FEST Unem Forças em Prol da Gestão Socioambiental A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lança o projeto “Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais”. Sob a coordenação da Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, este projeto visa fortalecer a governança, participação social e sustentabilidade nas Unidades de Conservação (UCs) federais. As UCs são áreas protegidas que contribuem para a conservação da biodiversidade e promovem práticas sustentáveis, conforme estabelecido no artigo 225 da Constituição Federal. Elas abrangem 9% da superfície terrestre e 26% da superfície marinha sob jurisdição nacional, englobando 11 categorias de manejo com diversas formas de governança e participação social. A gestão dessas áreas é complexa, exigindo não apenas o cumprimento de requisitos ambientais técnicos e legais, mas também a gestão de questões sociais que envolvem cultura, economia, política e bem-estar. O ICMBio enfrenta desafios significativos, incluindo a regularização fundiária, conflitos territoriais e a integração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioambiental de comunidades tradicionais. O projeto busca promover a gestão do conhecimento para qualificar as ações socioambientais do ICMBio, com foco em: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Aprimorar a gestão de dados relacionados à regularização fundiária, utilizando sistemas de informação geográfica. Fomento para Comunidades Tradicionais: Melhorar a gestão do conhecimento na articulação de políticas públicas e fomento para comunidades tradicionais, incluindo o cadastro de beneficiários e fomento de cadeias produtivas. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Fortalecer a governança colaborativa e instrumentos de planejamento e monitoramento de áreas com sobreposição entre UCs e territórios de Povos e Comunidades Tradicionais. As metas incluem a atualização de bancos de dados da malha fundiária, elaboração de documentos técnicos de gestão, desenvolvimento de ferramentas de gestão do conhecimento e implementação de monitoramento de termos de compromisso em UCs. Os indicadores monitorarão a participação social, educação ambiental, gestão de conflitos, voluntariado, políticas de inclusão social e produtiva, manejo sustentável de recursos naturais e consolidação territorial. O projeto será dividido em três subprojetos principais: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Desenvolver políticas de dados, organizar e modularizar informações, e integrar sistemas de informação. Gestão das Políticas Públicas e Fomento para Comunidades Tradicionais: Elaborar e atualizar políticas de dados, construir painéis de gestão e desenvolver sistemas para agilizar o acesso a informações relevantes. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Implementar planos específicos de gestão, monitorar termos de compromisso e integrar dados para fortalecer a governança territorial. O projeto de Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais do ICMBio, em parceria com a FEST, representa um passo significativo na promoção da sustentabilidade e conservação da biodiversidade no Brasil. Através do fortalecimento da governança e da participação social, este projeto visa criar um futuro mais equilibrado e sustentável para as presentes e futuras gerações. Sobre a FEST A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é uma instituição comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico, atuando em parceria com diversas entidades para promover a inovação e a sustentabilidade no Espírito Santo e no Brasil. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1190
Durante a pandemia de COVID-19, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Petrobras se uniram para implementar um projeto de doação de cestas básicas, cartões alimentação e GLP (gás de cozinha). Este projeto visou atender famílias em situação de vulnerabilidade social em nove municípios do Espírito Santo. A crise sanitária agravou a vulnerabilidade social no Brasil, aumentando o desemprego e a pobreza. Muitas famílias enfrentaram dificuldades para adquirir itens essenciais, como alimentos e GLP. O uso de fontes de energia inadequadas para cozinhar expôs essas famílias a riscos à saúde e segurança, comprometendo seu bem-estar. O objetivo do projeto foi distribuir cestas básicas, cartões alimentação e GLP para famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), atendidas por Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e outras instituições parceiras da Petrobras. Também foram contempladas famílias de participantes dos projetos socioambientais da Petrobras e moradores das comunidades próximas às operações da empresa. Distribuição e Logística Os recursos arrecadados foram destinados à aquisição e distribuição de cestas básicas, que incluíam itens de alimentação e higiene, e de vouchers ou cartões alimentação para a compra de GLP. A logística de distribuição foi planejada para iniciar até 30 dias após o recebimento dos fundos, com término previsto para dezembro de 2022. Os custos logísticos e administrativos foram limitados a até 10% do total arrecadado, conforme detalhado no plano de gastos. A parceria entre FEST, UFES e Petrobras visou não só fornecer assistência imediata às famílias necessitadas, mas também mitigar os efeitos socioeconômicos da pandemia, reduzindo a evasão escolar e melhorando a qualidade de vida das comunidades atendidas. Este projeto foi uma demonstração significativa de como a colaboração entre instituições pode fazer a diferença em momentos de crise, promovendo a solidariedade e o apoio social em larga escala. Texto Vanessa Pianca Projeto 888/972/964
Parceria visa promover gestão compartilhada e inclusão social através do Programa Bolsa Verde A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), embarca em um novo projeto de extrema importância nacional. Sob o título “Fortalecimento do Programa de Apoio à Conservação Ambiental nas Unidades de Conservação Federais: Gestão compartilhada e inclusão social e produtiva“, essa iniciativa visa não só promover a conservação dos ecossistemas, mas também incentivar a cidadania, melhorar as condições de vida e elevar a renda das populações envolvidas. Patrícia Bourguignon, Gerente de Projetos da FEST, destaca a relevância dessa parceria: “Estamos comprometidos em fortalecer a implementação do Programa Bolsa Verde nas unidades de conservação federais, buscando não apenas a proteção ambiental, mas também a inclusão social e produtiva das comunidades locais”. O projeto, executado pela FEST em parceria com o ICMBio, tem como objetivo geral o fortalecimento da implementação do Programa Bolsa Verde, buscando incentivar a conservação dos ecossistemas e promover a cidadania e a melhoria das condições de vida das populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para alcançar esses objetivos, foram estabelecidos diversos objetivos específicos, incluindo a identificação de famílias tradicionais em unidades de conservação de uso sustentável, melhoria da gestão de dados dessas famílias, instituição de instâncias de governança do Programa Bolsa Verde e implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade em unidades contempladas com o programa. O fluxo de recursos para o projeto parte do Ministério do Meio Ambiente para o ICMBio e, finalmente, para a Fundação FEST. A coordenação está a cargo de Mara Nottingham, do ICMBio, e de Patrícia Bourguignon, da FEST. É importante ressaltar o papel fundamental das comunidades tradicionais na conservação dos ecossistemas, reconhecido internacionalmente e respaldado por diversos instrumentos legais no Brasil. No entanto, a gestão desses territórios enfrenta desafios complexos, como a desigualdade social e a precarização das instituições públicas. Nesse contexto, o Programa Bolsa Verde se destaca por sua abordagem inovadora, que combina transferência de renda com conservação ambiental, reconhecendo e remunerando as comunidades por seus serviços ambientais. Além disso, o projeto busca fortalecer a governança e a participação social, garantindo uma implementação adequada das políticas públicas. Com a implementação desse projeto, espera-se não apenas fortalecer a conservação ambiental, mas também promover o desenvolvimento socioeconômico das comunidades envolvidas, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos. Projeto 1156 Texto: Vanessa Pianca
Parceria entre FEST e ICMBio busca elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais para proteção dos modos de vida tradicionais. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) unem esforços em um projeto voltado para a preservação dos saberes e práticas dos Povos das Águas da Baía do Iguape. Sob o título “Elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais Saberes e Práticas dos Povos das Águas da Baía do Iguape” uma das área mais conservada da Baía de Todos os Santos, no Estado da Bahia, o projeto visa não apenas documentar, mas também fortalecer e proteger as tradições culturais dessas comunidades. O projeto, executado dentro da Plataforma Transferegov, é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e conduzido em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A FEST assume o papel de executora do projeto, destacando-se pela responsabilidade primordial para o seu sucesso e conclusão. O objeto do convênio é a elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais, junto aos povos e comunidades tradicionais beneficiários da Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape. Este inventário, baseado no método desenvolvido e disponibilizado pelo IPHAN, tem por objetivo identificar, descrever e registrar as referências culturais dessas populações, incluindo detentores, o status das matérias-primas utilizadas, ameaças e potencialidades. Segundo Patrícia Bourguignon, coordenadora do projeto na FEST, “este trabalho é um marco na história de preservação cultural e ambiental da região”. Ela ressalta a importância de envolver as comunidades locais de forma participativa, garantindo a valorização dos modos de vida tradicionais e a conservação de suas tradições. O projeto busca alcançar diversos resultados, desde a elaboração de diagnósticos das referências culturais até a produção de materiais educativos e documentários temáticos sobre os saberes e práticas dos povos das águas da Baía do Iguape. Além disso, propõe a inclusão do inventário das referências culturais como anexo do Plano de Manejo da RESEX, fortalecendo a competência do ICMBio e do IPHAN na proteção desses patrimônios culturais. Com essa iniciativa, FEST e ICMBio reafirmam o compromisso com a preservação da diversidade cultural e ambiental do Brasil, promovendo o diálogo, a valorização das comunidades tradicionais e a construção de políticas patrimoniais que garantam a perpetuação dessas preciosas heranças para as futuras gerações. Projeto 1157 Texto: Vanessa Pianca
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), está apoiando um projeto crucial para a região do Território Meio-Norte Capixaba. Sob o título “Estratégias de Avaliação da Qualidade de Sementes para Subsidiar a Recomposição Florestal”, o projeto está sendo conduzido pelo Instituto Tecnológico (ITUFES) da UFES, com o objetivo de estabelecer uma infraestrutura tecnológica para avaliação de sementes utilizadas na recomposição florestal. Essa iniciativa visa não apenas a redução dos passivos ambientais, mas também o fomento ao desenvolvimento rural sustentável da região. O projeto tem como principal objetivo a implementação de infraestrutura tecnológica para avaliação da qualidade e vigor de sementes empregadas na recomposição florestal. Sob a coordenação da renomada Professora Dra. Diolina Moura Silva, lotada no Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCHN) da UFES, e com o apoio da FEST, busca-se um avanço significativo na capacidade de produção e utilização de sementes para fins ambientais. O Território Meio-Norte Capixaba (TMNC), composto por 16 municípios, enfrenta desafios socioeconômicos significativos, com indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e a renda per capita abaixo da média estadual. Nesse cenário, a agricultura familiar desempenha um papel crucial na economia local, sendo a principal força produtiva na região. O projeto enfrenta desafios relacionados à degradação ambiental e à necessidade de melhorias na infraestrutura tecnológica disponível para os agricultores familiares. Estratégias inovadoras, como a implementação de sistemas agroflorestais e o uso de tecnologias para avaliação de sementes, são fundamentais para promover a recuperação de áreas degradadas e fortalecer a agricultura sustentável na região. Impacto e Perspectivas Futuras A expectativa é que a infraestrutura tecnológica proposta pelo projeto resulte em um aumento significativo na qualidade e quantidade de sementes disponíveis para a recomposição florestal. Além disso, espera-se que a capacitação dos agricultores e viveiristas locais leve a uma melhoria geral na eficiência e sustentabilidade das práticas agrícolas na região. O projeto “Estratégias de Avaliação da Qualidade de Sementes para Subsidiar a Recomposição Florestal” representa um passo importante em direção ao desenvolvimento sustentável do Território Meio-Norte Capixaba. Ao fortalecer a infraestrutura tecnológica e promover a capacitação dos atores locais, o projeto visa não apenas a recuperação ambiental, mas também o fortalecimento da economia regional por meio de práticas agrícolas sustentáveis. Projeto 976 Texto Vanessa Pianca
Um esforço conjunto liderado pela Profa. Dra. Mônica Maria Pereira Tognella em parceria com o prof. Dr. Maurício Hostim Silva, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está lançando luz sobre a biodiversidade ameaçada na Bacia do Rio Doce. O novo projeto do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBio), visa à conservação da carcinofauna dulcícola e estuarina da região, através do subprojeto “Dinâmica Populacional e Status de Conservação de Espécies Ameaçadas da Carcinofauna Dulcícola e Estuarina da Bacia Hidrográfica do Rio Doce”, integrado ao Projeto Biodiversidade Rio Doce. O objetivo central do projeto é a identificação e avaliação da ocorrência e estrutura populacional de sete espécies de crustáceos decápodes ameaçados na Bacia do Rio Doce, conforme o Plano de Ação para Recuperação e Conservação da Fauna Aquática da região. O plano de execução terá duração de 24 meses, focando em preencher lacunas de conhecimento e gerar informações essenciais para o desenvolvimento do mencionado plano. A fauna de crustáceos dulcícolas na região, assim como em todo o Brasil, é pouco conhecida, embora desempenhe papéis fundamentais tanto do ponto de vista ecológico, no fluxo e reciclagem de energia em ambientes aquáticos, quanto social, através de práticas de pesca artesanal e de subsistência. No entanto, a fragilidade dos ecossistemas na Bacia do Rio Doce, em decorrência da degradação causada por atividades industriais, mineração e impactos do rompimento da barragem de Fundão em 2015, coloca em risco essas espécies, muitas das quais já estão classificadas como ameaçadas pela IUCN. Objetivos do Projeto: Confirmar a ocorrência e avaliar a abundância das espécies-alvo na região. Determinar o período reprodutivo e o recrutamento juvenil das espécies. Relacionar dados de biologia e história natural das espécies com sua capacidade dispersiva. Identificar o potencial de exploração pesqueira das espécies-alvo e as modalidades de pesca utilizadas. Traçar o histórico de exploração das espécies-alvo na região através do conhecimento tradicional dos pescadores. O projeto busca envolver comunidades tradicionais, ribeirinhas e piscicultores ao longo da Bacia do Rio Doce, fornecendo suporte científico, identificando potenciais impactos da exploração pesqueira e subsidiando a gestão ambiental e fiscalização. Além disso, contribuirá para a formação acadêmica, com a inclusão de exemplares em coleções didáticas e acervos museológicos, e para a conservação da biodiversidade aquática brasileira, fornecendo registros precisos das espécies-alvo. Com uma abordagem integrada e colaborativa, o novo projeto FUNBio representa um passo significativo na direção da conservação e manejo sustentável dos recursos aquáticos na Bacia do Rio Doce, oferecendo respostas concretas diante dos desafios enfrentados pela região após o desastre ambiental de 2015. Projeto 1146 Texto: Vanessa Pianca