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INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨
5 de julho de 2024
INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨ Neste mês de junho, celebramos um marco na busca por soluções sustentáveis: a inauguração do primeiro supressor sustentável, resultado do Projeto realizado em parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Vale e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST). Este projeto, focado na reciclagem de materiais poliméricos, foi liderado pelo Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas da UFES, e representa um avanço significativo em direção a um futuro mais sustentável. Oficializado em novembro de 2023, o supressor sustentável marca a primeira patente verde da UFES e da Vale. Este desenvolvimento abre novas fronteiras na reciclagem sustentável e destaca o compromisso das instituições com a inovação e a preservação ambiental. O próximo passo é a produção em grande escala, em parceria com a empresa Biosvit, para atender à demanda da Vale na redução da emissão de partículas de minérios na Unidade de Tubarão e demais locais da empresa. A pesquisa aplicada explorou a eficácia das técnicas em diversos ambientes, incluindo áreas de minério, carvão, calcário e pilhas de estéril. Foram avaliados aspectos como cor, concentração e eficiência em vias, vagões e pilhas de minério e estéril, comprovando a versatilidade e eficácia do supressor sustentável. Segundo o Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, o lançamento oficial do supressor sustentável é um marco na história da Universidade. “Este projeto foi um marco na história da universidade, como a primeira patente verde da UFES e da empresa VALE. Avançamos e muito”, pontuou. Um dos aspectos mais significativos deste projeto é a contribuição direta para o desenvolvimento sustentável. A busca por soluções que evitem o descarte inadequado de garrafas e utensílios feitos com PET é essencial para minimizar o impacto ambiental e promover uma economia circular. Além do PET, a pesquisa também explorou o potencial de transformação de outros materiais plásticos, como polipropileno (PP), poliestireno (PE), poliuretano (PU), entre outros, em resinas recicláveis. Este esforço conjunto entre a FEST, a UFES e a Vale não apenas buscam soluções técnicas avançadas, mas também oferecem vantagens econômicas e ambientais no reaproveitamento de resíduos. A possibilidade de destinação rentável de resíduos provenientes da Vale e de outras indústrias que utilizam utensílios PET destaca a relevância desse projeto no cenário atual. Além dos impactos técnicos, econômicos e ambientais positivos, o projeto enfatizou a importância da formação de novos recursos humanos. “A UFES terá um papel fundamental na formação de alunos de graduação e pós-graduação, garantindo a disseminação do conhecimento adquirido e preparando profissionais capacitados para enfrentar os desafios da sustentabilidade e inovação tecnológica”, finalizou Eloi. Texto: Vanessa Pianca
LANÇAMENTO DO PROJETO MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC)
5 de julho de 2024
LANÇAMENTO DO PROJETO MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC) No dia 03 de junho aconteceu o lançamento oficial do projeto “Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (ENEC)”, na cidade de Aracruz-ES. Uma parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNbio), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia. Este projeto visa a recuperação dos manguezais no sistema estuarino dos rios Piraquê-Açú e Mirim, promovendo um esforço comunitário e participativo entre os diversos atores sociais que dependem desse ecossistema vital. O desenvolvimento do projeto contará com a colaboração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz e será implementado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal Piraquê-Açú e Piraquê Mirim. Esta iniciativa busca reverter anos de negligência e exploração inadequada na região Norte Capixaba, que resultaram em conflitos sociais, marginalização de comunidades tradicionais e perda de capital natural. A equipe multidisciplinar responsável pela execução do projeto inclui docentes dos cursos de Ciências Biológicas do CEUNES e de Oceanografia, além de pós-graduandos em Oceanografia Ambiental, Biologia Vegetal e Agricultura Tropical da UFES. Juntos, eles trabalharão na restauração de 200 hectares de áreas degradadas desde 2015, visando a recuperação de um total de 700 hectares. A coordenadora do projeto, Professora Dra. Mônica Maria Pereira Tognella, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (DCAB) do CEUNES, enfatiza a importância da iniciativa: “O projeto vai recuperar áreas degradadas e estudar os dados de vazão de água doce da bacia em questão. Permitirá o compartilhamento de ações de restauração ambiental com a comunidade tradicional local, visando o estabelecimento de técnicas de replantio e cuidados com a saúde do ambiente que possam ser replicadas em outros manguezais degradados.” Além da restauração ambiental, o projeto também busca promover o uso sustentável dos manguezais para o ecoturismo, proporcionando uma nova fonte de renda para as comunidades locais. Durante a execução do projeto, serão instalados painéis informativos sobre a reserva e construídas passarelas para facilitar estudos de campo por escolas e passeios turísticos integrados, beneficiando economicamente o turismo local. A área de Aracruz desempenha um papel crucial na conectividade com o banco de Abrolhos e é caracterizada pela escassez de manguezais no litoral brasileiro. Portanto, o projeto ENEC representa um passo fundamental para a revitalização dos manguezais na região, assegurando a manutenção dos ecossistemas, a preservação da biodiversidade e o bem-estar das comunidades locais. O projeto 1125 MANGUEZAIS simboliza um marco na gestão ambiental participativa e comunitária, destacando-se como uma esperança renovada para a recuperação dos valiosos manguezais capixabas e para o desenvolvimento sustentável da região. Confira as fotos do Evento. Texto: Vanessa Pianca
PROJETO DE EXTENSÃO DA FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA (FEST) E UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES): INTEGRAÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM CONCURSOS ESTUDANTIS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO (IBRACON)
7 de junho de 2024
PROJETO DE EXTENSÃO DA FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA (FEST) E UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES): INTEGRAÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM CONCURSOS ESTUDANTIS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO (IBRACON) A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) desenvolveram um projeto de extensão intitulado “Ação de Extensão para Integração do Corpo Discente à Comunidade Técnica por Meio da Participação em Concursos Estudantis Promovidos pelo Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON)”. Este projeto, conhecido como CONCRES, foi estabelecido em 2019 e está registrado na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFES. O principal objetivo do CONCRES é representar a UFES nas competições anuais do Congresso Brasileiro do Concreto (CBC), o maior evento técnico-científico sobre concreto e tecnologias construtivas da América Latina. Este congresso oferece uma plataforma onde os acadêmicos podem aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula em contextos práticos e dinâmicos, participando de diversas competições estudantis. As principais competições incluem: Aparato de Proteção ao Ovo (APO): Desenvolvimento de um pórtico em concreto armado para proteger um ovo de uma queda. Concreto Colorido de Alta Resistência (Cocar): Criação de corpos de prova em concreto colorido que exibem alta resistência. Bola de Concreto (Concrebol): Elaboração de uma bola de concreto leve que deve seguir uma trajetória retilínea até o gol, demonstrando sua homogeneidade. Quem Sabe Faz ao Vivo (QSFV): Competição onde os alunos testam ao vivo suas habilidades na dosagem de concretos auto adensáveis, sem protótipos prévios. Para participar dessas competições, os alunos realizam atividades laboratoriais e de pesquisa no Laboratório de Materiais de Construção Civil da UFES, onde selecionam e testam os materiais constituintes dos protótipos. Este processo envolve a elaboração de soluções inovadoras que atendam aos requisitos específicos de cada competição. Além disso, os estudantes desenvolvem material para divulgação do conhecimento adquirido através de mídias sociais, promovendo uma interação mais ampla com a comunidade. O CONCRES tem demonstrado seu potencial ao atuar nos três pilares fundamentais da universidade: ensino, pesquisa e extensão. A participação nos concursos promovidos pelo IBRACON destaca a UFES no cenário nacional e oferece aos alunos uma oportunidade única de interação com a comunidade técnica e científica. Além disso, os alunos desenvolvem habilidades essenciais nas áreas de engenharia civil, gestão de pessoas e marketing. O projeto é coordenado pela Professora Rudiele Aparecida Schankoski, do Departamento de Engenharia Civil, Centro Tecnológico da UFES. Sob sua liderança, o CONCRES tem contribuído significativamente para a formação integral dos estudantes, integrando teoria e prática, e fortalecendo a conexão entre a academia e a indústria da construção civil. Além disso, o projeto fortalece a visibilidade da UFES no cenário nacional, posicionando a instituição como um centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de concreto. A interação dos alunos com profissionais da área durante o CBC promove uma troca valiosa de conhecimentos e experiências, enriquecendo tanto a formação acadêmica quanto a prática profissional dos participantes. Texto Vanessa Pianca / Projeto 837
SEMANA DO MEIO AMBIENTE: MOSTRA ECOARTE E DOCUMENTÁRIO “MARÉ TÓXICA” DESTAQUE DE 2024
7 de junho de 2024
SEMANA DO MEIO AMBIENTE: MOSTRA ECOARTE E DOCUMENTÁRIO “MARÉ TÓXICA” DESTAQUE DE 2024 A Semana Mundial do Meio Ambiente será comemorada de forma especial na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Belmiro Teixeira Pimenta. A partir de hoje, 5 de junho, os alunos do ensino médio e fundamental, por meio do projeto Ecoarte, organizam uma inspiradora Mostra de Biologia, repleta de ações que destacam a conscientização ambiental e a inovação tecnológica. Com o apoio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), esta mostra promete ser um evento memorável, culminando na exibição do documentário “Maré Tóxica, Revelando a Poluição nos Ecossistemas” que acontece hoje. Este trabalho é um testemunho do compromisso dos alunos com a preservação ambiental e sua habilidade em produzir conteúdo significativo e impactante. Confira a programação completa e participe deste movimento em prol do meio ambiente. Robótica Sustentável e Prototipagem Uma das principais atrações foi a Robótica Sustentável, onde os alunos criaram uma lixeira inteligente, além de diversos protótipos representando animais marinhos como tartarugas, jacarés e caranguejos. Estes protótipos foram projetados para destacar a importância da preservação do meio ambiente marinho e o impacto da poluição. Arte com Recursos Naturais No campo das artes, os alunos produziram tintas naturais utilizando recursos do meio ambiente. Com estas tintas, criaram telas e desenhos em caixas de papelão, todos com temáticas ligadas aos ambientes marinhos. Esta atividade não só estimulou a criatividade, mas também reforçou a importância da sustentabilidade e do uso responsável dos recursos naturais. Conscientização sobre o Microplástico Outra atividade de destaque foi a construção de lixeiras de coleta seletiva usando garrafões de água. Os alunos também criaram um manequim para demonstrar como os microplásticos estão presentes no corpo humano, ilustrando sua presença na corrente sanguínea e em órgãos vitais como os pulmões. Esta iniciativa serviu para educar sobre os perigos do plástico e substâncias como o bisfenol, encontrado em produtos descartáveis, que podem causar graves riscos à saúde. Reciclagem de Óleo de Cozinha Os alunos também se dedicaram à reciclagem de óleo de cozinha, transformando-o em sabão. Este processo foi uma solução prática e educativa, já que cada litro de óleo descartado incorretamente pode contaminar até um milhão de litros de água. Através desta ação, os estudantes mostraram como a reciclagem pode ser uma ferramenta poderosa na preservação ambiental. Jogos Educativos Para tornar o aprendizado mais interativo, foram criados jogos educativos como o Jogo da Velha com imagens de Aratu e Maria Farinha, e um jogo de Xadrez onde as peças representam animais em risco de extinção. O objetivo destes jogos era ensinar os estudantes sobre a importância e as curiosidades dos animais, além de seu habitat e papel no ecossistema. Presença e Participação da UFES A UFES esteve presente com seu Laboratório de Biologia e o Herbário, além do Núcleo de Ciências, proporcionando aos alunos uma experiência ainda mais rica e interativa. Esta colaboração reforçou a importância do ensino científico e da pesquisa na formação de jovens conscientes e preparados para enfrentar os desafios ambientais. Reconhecimento Internacional Os esforços dos alunos do projeto Ecoarte transcenderam fronteiras. Trabalhos de robótica e artes foram apresentados na feira internacional IDEA 2023, realizada na cidade de Hódmeodevásárhely, Hungria. Alunas do 6º ano fundamental, Emily, Maria Eduarda, Camila e Isabelle, apresentaram projetos sobre a poluição dos plásticos no meio ambiente. Além disso, os alunos Enzo e Isaque foram premiados por seu trabalho de robótica, o Girassol seguidor de luz, recebendo medalhas e reconhecimento internacional.
FEST APOIA PROJETO DE ATUALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA E PRÓTESE SOBRE IMPLANTES DA UFES
24 de maio de 2024
FEST APOIA PROJETO DE ATUALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA E PRÓTESE SOBRE IMPLANTES DA UFES A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) está apoiando o projeto de extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), ), através do Instituto de Odontologia da UFES (IOUFES), sob a coordenação do Prof. Dr. Murilo Auler e Salles do Departamento de Prótese Dentária do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O projeto, intitulado “I Curso de Atualização em Implantodontia e Prótese sobre Implantes”, visa proporcionar um conhecimento abrangente e profundo na área de Implantodontia, preparando Cirurgiões-Dentistas para a realização de procedimentos cirúrgicos e protéticos com implantes ósseointegrados. A atuação da FEST na prestação de apoio, planejamento e execução das ações necessárias para a realização deste curso de extensão está regulamentada para garantir o sucesso do projeto. A Fundação está comprometida em fornecer o suporte logístico e operacional, facilitando a implementação das atividades educacionais previstas no curso. Objetivos do Curso O “I Curso de Atualização em Implantodontia e Prótese sobre Implantes” tem como principal objetivo capacitar Cirurgiões-Dentistas nas técnicas mais avançadas e modernas da Implantodontia, incluindo: Cirurgias e Trabalhos sobre Implantes ÓsseoIntegrados: Proporcionar aos participantes a habilidade de realizar procedimentos cirúrgicos e protéticos utilizando implantes ósseointegrados, fundamentais para a reabilitação oral. Manipulação Estética e Funcional dos Tecidos: Ensinar a manipulação estética e funcional dos tecidos moles periodontais e peri-implantares, além da recomposição dos tecidos duros, através de enxertos, essenciais para a obtenção de resultados estéticos e funcionais de alta qualidade. Conceitos Modernos em Implantodontia: Apresentar os conceitos mais avançados em Implantodontia, abrangendo tanto os aspectos cirúrgicos quanto protéticos, para a realização de reabilitações totais, parciais e unitárias. Busca pela Estética e Função: Focar na devolução da estética e função aos pacientes, proporcionando um atendimento de excelência e melhorando significativamente a qualidade de vida dos mesmos. Os participantes do curso terão a oportunidade de: Aprender com profissionais renomados e experientes na área de Implantodontia. Adquirir conhecimento teórico e prático em técnicas avançadas de cirurgia e prótese. Desenvolver habilidades para a execução de procedimentos de baixa e média complexidade em Implantodontia. Estar em contato com as últimas tendências e inovações tecnológicas do campo odontológico. FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia Transformando Conhecimento em Inovação Texto: Vanessa Pianca Projeto 1089
ESTUDO CV-GENES REVELA O IMPACTO DO COMPONENTE GENÉTICO NAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES: UMA NOVA FRONTEIRA NA SAÚDE BRASILEIRA
15 de maio de 2024
ESTUDO CV-GENES REVELA O IMPACTO DO COMPONENTE GENÉTICO NAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES: UMA NOVA FRONTEIRA NA SAÚDE BRASILEIRA Na luta contra as doenças cardiovasculares, um novo e significativo capítulo está sendo escrito no Brasil. Trata-se do Estudo CV-Genes, que visa determinar a participação do componente genético na incidência de infarto do miocárdio na população brasileira. O estudo é patrocinado pelo Ministério da Saúde e coordenado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo. Como é um estudo de grande porte (3.800 participantes foram incluídos), que precisa ter representatividade da população brasileira como um todo, o projeto conta com 38 centros colaboradores distribuídos em 22 estados do Brasil. Um destes centros é o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que estabeleceu contrato de parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) para apoio administrativo ao projeto. No Hucam, o projeto é liderado pelo Prof. Dr. José Geraldo Mill, Departamento de Ciências Fisiológicas do Centro de Ciência da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e conta com o apoio da equipe de emergência que atende às pessoas com infarto. O estudo, intitulado “Avaliação do Impacto do Componente Genético como Fator de Risco para Doença Cardiovascular Aterosclerótica na População Brasileira”, busca entender a relação entre a predisposição genética e fatores ligados ao estilo de vida, como alimentação, tabagismo e exercício físico, no aparecimento do infarto. Determinar o peso de cada um desses fatores no contexto da população brasileira é o principal objetivo do CV-Genes. Com esses dados em mãos, será mais fácil adotar políticas de prevenção da doença para a população geral. Estudos similares já existem em outros países, como no Reino Unido. Entretanto, a população brasileira é uma das mais miscigenadas do mundo, resultante da mistura de indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos que vieram ao longo dos séculos. Essa diversidade genética única torna essencial a realização de estudos genéticos no Brasil para que suas conclusões sejam aplicáveis à nossa população. As doenças cardiovasculares representam uma das maiores ameaças à saúde global, sendo responsáveis por um número alarmante de mortes a cada ano. No Brasil, os dados são igualmente preocupantes, com cerca de 300 mil óbitos por infarto do miocárdio a cada ano, sendo a doença que mais mata no país atualmente. Projeções apontam para um aumento substancial nesses números até 2040, destacando a urgência de intervenções eficazes. Dr. José Geraldo Mill, coordenador da pesquisa, ressalta: “A inclusão de pacientes já foi encerrada em todo o Brasil. No Hucam, incluímos 161 participantes, sendo 97 pacientes com infarto atendidos no hospital. Os demais são os ‘controles’, isto é, pessoas do mesmo sexo e faixa etária dos infartados, mas que nunca tiveram angina de peito, não colocaram stent e não foram acometidos de infarto. O trabalho atual é a ‘leitura’ do DNA dos cerca de 3.800 participantes para encontrar os polimorfismos (traços genéticos) específicos do grupo com infarto. Com o mapa genético dos dois grupos, será possível construir um escore de risco genético para infarto em qualquer indivíduo.” Além dos Fatores Tradicionais: O Papel da Genética nas Doenças Cardiovasculares Embora fatores como tabagismo, diabetes e hipertensão sejam bem conhecidos como impulsionadores das doenças cardiovasculares, o estudo CV-Genes amplia o escopo, investigando o papel dos componentes genéticos nesse contexto. Através da análise do perfil genético de pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica, o estudo visa determinar a fração de risco atribuível à genética, ajustando-a para fatores comportamentais e fenotípicos. O estudo CV-Genes não apenas lança luz sobre a complexa interação entre genética e doenças cardiovasculares, mas também promove a visão da medicina de precisão. Ao fornecer uma compreensão mais profunda da predisposição genética dessas condições, abre-se um novo horizonte de prevenção e tratamento personalizados. Isso é particularmente significativo no contexto brasileiro, onde o Projeto Genomas Brasil está pavimentando o caminho para a integração da genômica na saúde pública. O estudo aborda uma amostra significativa de casos e controles, abrangendo diversas regiões do Brasil e utilizando métodos de coleta de dados avançados. A análise genômica será realizada em parceria com o Grupo Fleury, visando identificar polimorfismos associados às doenças cardiovasculares e correlacioná-los com fatores fenotípicos e comportamentais. À medida que o Estudo CV-Genes avança, espera-se que suas descobertas não apenas informem estratégias de prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, mas também alimentem políticas de saúde pública mais eficazes. Com dados sólidos e uma abordagem integrativa, o estudo está preparado para desempenhar um papel transformador na saúde cardiovascular da população brasileira. O Estudo CV-Genes representa um marco significativo na jornada contínua para compreender e combater as doenças cardiovasculares. À medida que o conhecimento avança e as fronteiras da medicina se expandem, a esperança de um futuro mais saudável para todos se torna cada vez mais tangível. Projeto 1005 Texto: Vanessa Pianca
MISSÃO TECNOLÓGICA DE ECONOMIA DO MAR E CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO LITORAL DO ESPÍRITO SANTO
9 de maio de 2024
MISSÃO TECNOLÓGICA DE ECONOMIA DO MAR E CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO LITORAL DO ESPÍRITO SANTO Nesta quarta-feira (08), foi realizada reunião com o Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, juntamente com o Reitor da Universidade Federal do Espírito Santo, Professor Doutor Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro; a Professora Doutora Cristina Engel de Alvarez, Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFES; o Professor e Pesquisador Dr. Maurício Hostim; o Professor Doutor Armando Biondo Filho, Superintendente da FEST; e Patrícia Bourguignon, Gerente de Projetos da FEST para tratarmos dos assuntos inerentes a economia do mar e caracterização socioeconômica de atividade pesqueira no litoral do Espírito Santo com o objetivo para alavancar parcerias entre a Universidade, FEST e Ministério da Pesca e Aquicultura. Em uma iniciativa conjunta entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), o Programa de Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira no Litoral Norte do Estado do Espírito Santo vem se ressaltando como um ponto crucial na compreensão e gestão da pesca no Estado. O Programa tem como objetivo geral analisar a dinâmica da pesca, monitorando e caracterizando a atividade pesqueira das frotas capixabas nos portos de desembarque do litoral do Espírito Santo. Para alcançar esse propósito, são trabalhados o levantamento de informações sobre a produção da pesca extrativa, a caracterização das embarcações pesqueiras, a identificação dos aparelhos de pesca utilizados, entre outros. Os resultados incluem a coleta, verificação e armazenamento de dados de produção pesqueira, a manutenção de um banco de dados informatizado público, a elaboração de boletins estatísticos anuais e a atualização de um painel itinerante da atividade pesqueira no litoral do Espírito Santo. A UFES com apoio da FEST possui um histórico sólido nessa área, com o Programa de Estatística Pesqueira no Litoral Capixaba sendo desenvolvido desde 2010 pelo Laboratório de Estatística Pesqueira (LABPESCA), coordenado pelo Dr. Maurício Hostim. Esse programa, estabelecido por meio de acordo de cooperação entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e a UFES, realizou um levantamento abrangente em 23 portos de descarga pesqueira no litoral capixaba entre abril de 2011 e março de 2012. Atualmente, a UFES mantém um convênio de cooperação técnica com diversas instituições, incluindo o Instituto de Pesca (SP), a FEST e a Fundepag, com apoio financeiro da Fundação Renova. O projeto de monitoramento e caracterização da atividade pesqueira no Rio Doce e litoral do Espírito Santo, iniciado em março de 2020, já realizou aproximadamente 25.000 entrevistas com pescadores, além de outras atividades fundamentais para compreensão da atividade pesqueira na região. Patrícia Bourguignon, Gerente de Projetos da FEST, ressaltou a importância desse trabalho para as comunidades pesqueiras, afirmando: “Este projeto vem se tornando uma referência para as lideranças no estado do Espírito Santo. É essencial garantir um aporte financeiro para a continuidade das atividades e a manutenção dos benefícios que ele traz para as comunidades locais assim como para a economia do Estado do Espírito Santo e para o país.” Com um compromisso contínuo com a pesquisa, o monitoramento e o apoio às comunidades pesqueiras, o Programa de Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira do Estado do Espírito Santo destaca-se como uma iniciativa essencial para a gestão sustentável dos recursos pesqueiros e o desenvolvimento socioeconômico da região.
ASSINADO ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO DA 3ª ESTAÇÃO CIENTÍFICA DO ARQUIPÉLAGO SÃO PEDRO E SÃO PAULO
7 de maio de 2024
ASSINADO ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO DA 3ª ESTAÇÃO CIENTÍFICA DO ARQUIPÉLAGO SÃO PEDRO E SÃO PAULO Explorando os Limites da Ciência e da Sustentabilidade: Um Novo Capítulo para o Arquipélago São Pedro e São Paulo. Nesta terça-feira (07), um marco significativo foi alcançado no âmbito da pesquisa científica e da conservação da biodiversidade. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), e com o apoio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e da Marinha do Brasil, formalizaram um acordo de cooperação técnica (ACT) para o desenvolvimento e implantação da 3ª Estação Científica do Arquipélago São Pedro e São Paulo. A cerimônia de assinatura, realizada em Brasília, contou com a presença ilustre de autoridades e representantes de instituições de destaque. Entre os presentes estavam o Contra-Almirante Ricardo Jaques Ferreira, Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM); Sra. Iara Vasco Diretora do ICMBio representando o Sr. Mauro Oliveira Pires, Presidente do ICMBio; Professor Doutor Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, Reitor da UFES; Professora Doutora Cristina Engel de Alvarez, Pró Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFES, Professor Doutor Armando Biondo Filho, Superintendente da FEST e Patrícia Bourguignon Soares, Gerente de Projetos da FEST. Em um forte discurso, o Superintendente da FEST, Armando Biondo Filho, destacou a importância deste acordo para a ciência, para a preservação ambiental e para o avanço tecnológico. “Este projeto não é apenas a construção de uma estação científica, mas sim a materialização de um compromisso com a pesquisa, a inovação e a sustentabilidade. Estamos honrados em liderar este empreendimento e estamos confiantes de que ele terá um impacto duradouro em nosso meio ambiente e em nossas futuras gerações”, afirmou Armando. O Projeto de desenvolvimento e implantação da 3ª Estação Científica do Arquipélago São Pedro e São Paulo representa um passo significativo em direção à exploração e compreensão de uma das regiões mais singulares e desafiadoras do nosso país. Com a união de esforços entre instituições de renome, podemos antever um futuro de descobertas científicas, conservação ambiental e avanço tecnológico. CURIOSIDADES SOBRE O ARQUIPÉLAGO SÃO PEDRO E SÃO PAULO: Único conjunto de ilhas oceânicas brasileiras acima da linha do Equador. Localizado a 1.100 km do litoral do Rio Grande do Norte. Formação singular originada de uma rachadura na crosta terrestre. Marcado por desafios históricos e geológicos, incluindo a destruição de um farol por um tremor tectônico em 1933. Possui uma extensa Zona Econômica Exclusiva para exploração econômica de recursos vivos e não-vivos. Desde a era das caravelas até os dias atuais, o Arquipélago São Pedro e São Paulo é testemunha de uma história fascinante. Emergindo das profundezas do oceano há 10 mil anos, essas ilhas únicas, situadas acima da linha do Equador, foram batizadas após um evento marcante em 1511. Marinheiros naufragados foram resgatados pela caravela São Paulo, dando origem ao nome do arquipélago. Texto: Vanessa Pianca
FEST E ICMBIO UNEM ESFORÇOS EM NOVO PROJETO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
23 de abril de 2024
FEST E ICMBIO UNEM ESFORÇOS EM NOVO PROJETO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria estratégica com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançam um projeto inovador voltado para a preservação da biodiversidade brasileira. Intitulado “Estratégias para Conservação da Biodiversidade“, este projeto visa avaliar e implementar medidas para aprimorar diversas ferramentas essenciais para a conservação da fauna e flora do país. Sob a coordenação de Tatiani Elisa Chapla, do ICMBio, e Patrícia Bourguignon, da FEST, este projeto abrange uma série de objetivos, incluindo a avaliação do risco de extinção de espécies, a disponibilização de informações sobre a fauna brasileira para a sociedade e gestores, e a implementação de estratégias para o manejo de espécies exóticas invasoras. Além disso, o projeto visa aperfeiçoar a metodologia dos Planos de Ação Nacional (PAN) para a conservação de espécies ameaçadas, integrar informações do Plano de Redução de Impactos sobre a Biodiversidade (PRIM) em sistemas de gestão de Unidades de Conservação (UC) e promover a restauração ecológica de áreas degradadas. Com uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, a FEST e o ICMBio estão comprometidos em desenvolver soluções inovadoras para enfrentar os desafios da conservação da biodiversidade no Brasil. Este projeto não apenas busca avaliar e estabelecer medidas, mas também implementá-las de forma eficaz, garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações. Para mais informações sobre o projeto “Estratégias para Conservação da Biodiversidade” e outras iniciativas da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, visite o site oficial. Projeto 1189 Vanessa Pianca
FEST E ICMBIO UNEM ESFORÇOS PARA FORTALECER A CONSERVAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES FEDERAIS
23 de abril de 2024
FEST E ICMBIO UNEM ESFORÇOS PARA FORTALECER A CONSERVAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES FEDERAIS Parceria visa promover gestão compartilhada e inclusão social através do Programa Bolsa Verde A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), embarca em um novo projeto de extrema importância nacional. Sob o título “Fortalecimento do Programa de Apoio à Conservação Ambiental nas Unidades de Conservação Federais: Gestão compartilhada e inclusão social e produtiva“, essa iniciativa visa não só promover a conservação dos ecossistemas, mas também incentivar a cidadania, melhorar as condições de vida e elevar a renda das populações envolvidas. Patrícia Bourguignon, Gerente de Projetos da FEST, destaca a relevância dessa parceria: “Estamos comprometidos em fortalecer a implementação do Programa Bolsa Verde nas unidades de conservação federais, buscando não apenas a proteção ambiental, mas também a inclusão social e produtiva das comunidades locais”. O projeto, executado pela FEST em parceria com o ICMBio, tem como objetivo geral o fortalecimento da implementação do Programa Bolsa Verde, buscando incentivar a conservação dos ecossistemas e promover a cidadania e a melhoria das condições de vida das populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para alcançar esses objetivos, foram estabelecidos diversos objetivos específicos, incluindo a identificação de famílias tradicionais em unidades de conservação de uso sustentável, melhoria da gestão de dados dessas famílias, instituição de instâncias de governança do Programa Bolsa Verde e implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade em unidades contempladas com o programa. O fluxo de recursos para o projeto parte do Ministério do Meio Ambiente para o ICMBio e, finalmente, para a Fundação FEST. A coordenação está a cargo de Mara Nottingham, do ICMBio, e de Patrícia Bourguignon, da FEST. É importante ressaltar o papel fundamental das comunidades tradicionais na conservação dos ecossistemas, reconhecido internacionalmente e respaldado por diversos instrumentos legais no Brasil. No entanto, a gestão desses territórios enfrenta desafios complexos, como a desigualdade social e a precarização das instituições públicas. Nesse contexto, o Programa Bolsa Verde se destaca por sua abordagem inovadora, que combina transferência de renda com conservação ambiental, reconhecendo e remunerando as comunidades por seus serviços ambientais. Além disso, o projeto busca fortalecer a governança e a participação social, garantindo uma implementação adequada das políticas públicas. Com a implementação desse projeto, espera-se não apenas fortalecer a conservação ambiental, mas também promover o desenvolvimento socioeconômico das comunidades envolvidas, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1156