Projeto
FEST, UFES e Prefeitura Municipal de Vila Velha firmam parceria para desenvolvimento e execução do Projeto Periferia Viva no Território Grande Jabaeté
18 de dezembro de 2025
Na manhã desta quarta-feira (17/12), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) estiveram na Prefeitura Municipal de Vila Velha para a assinatura do Protocolo de intenção/Acordo de Cooperação Tecnica do Projeto Periferia Viva – Território Grande Jabaeté, um marco para a política de desenvolvimento urbano e inclusão social no Espírito Santo. A Modalidade Periferia Viva é um programa do Governo Federal Brasileiro, focado na urbanização e melhoria de favelas e periferias, articulando políticas públicas para infraestrutura, moradia digna, saneamento, acesso a serviços (saúde, educação, cultura, esporte), regularização fundiária e fortalecimento comunitário, integrando o Novo PAC e visando dignidade e transformação social nesses territórios. Participaram do ato o Superintendente da FEST, Sr. Armando Biondo Filho; a Diretora da FEST, Sra. Patrícia Bourguignon Soares; o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade de Vila Velha, Sr. Joel Rangel Pinto Junior, a Coordenadora do Programa Periferia Viva da PMVV, Sra. Livia Barraque Barbosa, além dos professores Dr. Gilton Luís Ferreira e Dr. Alvim Borges da Silva, do Departamento de Administração do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE/UFES). O instrumento jurídico firmando tem como objeto a execução de serviços técnicos especializados, que serão desenvolvido e gerenciado pela FEST, por intermédio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável da UFES, com a participação do Laboratório de Orçamentos (LABOR) e do Departamento de Serviço Social (DSS). A iniciativa atenderá à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade de Vila Velha, por meio de uma assessoria técnica multidisciplinar, fundamentada em uma metodologia participativa, voltada à mobilização social, ao planejamento territorial, à habitação de interesse social e à regularização fundiária. O superintendente da FEST, Armando Biondo, ressaltou a relevância da parceria entre instituições públicas. “Essa união entre FEST, UFES e Prefeitura de Vila Velha demonstra a força da cooperação institucional em prol do desenvolvimento social. É um projeto complexo, que exige responsabilidade técnica e sensibilidade social, e a FEST tem orgulho de colocar sua experiência a serviço da sociedade capixaba”, afirmou. Um projeto estruturante para reduzir desigualdades O Projeto Periferia Viva integra a modalidade Urbanização de Favelas do Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC, do Governo Federal, e nasce do reconhecimento de que os territórios periféricos concentram grande parte da população em situação de vulnerabilidade social, convivendo com condições urbanas precárias. Nesse contexto, a atuação do Estado de forma integrada, ampla e transversal é fundamental para o enfrentamento das desigualdades socioterritoriais. Para a diretora da FEST, Patrícia Bourguignon, o projeto representa um avanço significativo na forma de pensar e executar políticas públicas voltadas às periferias. “O Periferia Viva materializa o compromisso com uma atuação técnica qualificada, mas, sobretudo, humana e participativa. Nosso papel é contribuir para que as comunidades sejam protagonistas do processo e para que as soluções construídas tenham impacto real na vida das pessoas”, destacou. A proposta de Urbanização e Qualificação do Território Grande Jabaeté, apresentada pela Prefeitura de Vila Velha, foi habilitada em 2024 no processo seletivo do Ministério das Cidades, tornando o município o único do Espírito Santo contemplado nesta modalidade do programa. O território atendido está localizado, majoritariamente, nos bairros Jabaeté e Barramares, abrangendo o Polígono 1 – Nova Jabaeté V e o Polígono 2 – Loteamento Mangal A/Cidade de Deus, ambos situados em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). Ao todo, cerca de 1.200 famílias serão beneficiadas pelo projeto: 800 famílias receberão diretamente a urbanização integral e 400 famílias serão realocadas por meio de diferentes modalidades de reassentamento. Segundo o secretário Joel Rangel esse projeto tem um caráter histórico . “Este é um marco para o município. Assumimos uma grande responsabilidade com a população do Território Grande Jabaeté, e essa parceria nos dá segurança técnica e institucional para promover uma transformação urbana que respeite as pessoas, o território e o direito à cidade”, declarou Planejamento participativo e atuação técnica especializada O primeiro passo para a execução da proposta é a elaboração do Plano de Ação Periferia Viva, principal instrumento de planejamento participativo do programa. Esse plano definirá as ações prioritárias, as intervenções urbanísticas e as políticas públicas necessárias, de forma integrada e transversal. Além da elaboração do Plano de Ação, a assessoria técnica terá atribuições estratégicas, como a mediação e qualificação do diálogo entre o poder público e as famílias, a execução do trabalho social, a elaboração de anteprojetos arquitetônicos, urbanísticos e de engenharia, a condução dos processos de regularização fundiária e a realização da avaliação pós-intervenção. Segundo as diretrizes do programa, esse papel deve ser exercido por instituições com atuação consolidada nos territórios, capazes de compreender as especificidades culturais, sociais e econômicas das comunidades, garantindo maior efetividade das ações e melhor incorporação das políticas públicas à realidade local. O Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio de Castro, enfatizou o papel da universidade pública. “A UFES reafirma, com este projeto, sua missão de produzir conhecimento comprometido com a transformação social. Colocar a ciência, a técnica e a extensão universitária a serviço da redução das desigualdades é parte essencial do nosso compromisso com a sociedade”, pontuou. O Projeto Periferia Viva – Território Grande Jabaeté tem como objetivos centrais a promoção da inclusão social, o fortalecimento do direito à cidade e a ampliação do acesso prioritário das periferias às políticas públicas. Entre seus focos estão o envolvimento ativo das comunidades no planejamento e no acompanhamento das intervenções, o fortalecimento de iniciativas coletivas, a cooperação entre diferentes níveis de governo e a adaptação dos territórios às mudanças climáticas. Ao integrar infraestrutura urbana, equipamentos sociais, inovação, tecnologia, oportunidades e fortalecimento comunitário, o projeto busca transformar o território, promovendo mais qualidade de vida, segurança da posse, cidadania e igualdade de oportunidades para as famílias atendidas, reafirmando o papel da FEST e da UFES como agentes estratégicos do desenvolvimento sustentável e social no Espírito Santo.
FEST participa de marco histórico do Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica na Bacia do Rio Doce
15 de dezembro de 2025
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) esteve presente, no dia 13 de dezembro, em um ato político de grande relevância social e ambiental promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que marcou oficialmente a entrada dos assentamentos da Bacia do Rio Doce no Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica. O Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica é um conjunto de iniciativas e políticas públicas no Brasil que combinam a recuperação de áreas degradadas com a promoção da agroecologia e o desenvolvimento econômico sustentável. O evento foi realizado no Centro de Formação Francisca Veras, no Assentamento Oziel Alves Pereira, em Governador Valadares (MG), e simboliza um passo fundamental no processo de reparação integral às famílias atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015. A iniciativa também representa avanços concretos na promoção da reforma agrária popular e no fortalecimento de práticas sustentáveis baseadas na agroecologia. A FEST foi calorosamente recebida por Sr. Silvio Neto e Sra. Maria de Fátima Vieira, coordenadores do Programa Popular de Agroecologia e integrantes da direção do MST em Minas Gerais. Também estava nesse encontro Sra. Adriana Aranha, titular da Gerência Extraordinária da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O encontro reforçou a importância do diálogo entre instituições, movimentos sociais e comunidades diretamente impactadas por grandes crimes socioambientais. Para a diretora da FEST, Sra. Patrícia Bourguignon Soares, a participação da Fundação nesse marco reafirma seu compromisso com projetos que unem ciência, responsabilidade social e desenvolvimento social. “Estar ao lado das comunidades e dos movimentos sociais neste momento tão simbólico é reafirmar o papel da FEST na construção de soluções que promovam a recuperação dos territórios, a dignidade das famílias atingidas e o desenvolvimento sustentável. Este projeto representa não apenas a reparação de danos, mas a possibilidade de um novo futuro, construído de forma coletiva, com base na agroecologia, no conhecimento e no respeito às pessoas e à natureza”, destacou a diretora. O reconhecimento dos assentamentos da Bacia do Rio Doce no Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica fortalece ações voltadas à reconstrução dos modos de vida no campo, à soberania alimentar e à geração de renda de forma sustentável, alinhando-se aos princípios de justiça socioambiental e desenvolvimento territorial. Com essa nova parceria, a FEST reafirma seu compromisso com iniciativas que promovem transformação social, sustentabilidade e cuidado com as pessoas, contribuindo ativamente para processos de reconstrução que colocam a vida no centro das decisões. Texto: Vanessa Pianca
FEST, UFES, ICMBio e Marinha do Brasil dão início às obras da nova Estação Científica no Arquipélago de São Pedro e São Paulo
11 de dezembro de 2025
As obras da nova Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo tiveram início nesta segunda-feira, 8 de dezembro, marcando um momento histórico para a ciência brasileira e para a cooperação entre as instituições envolvidas. O projeto desenvolvido pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria como Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBi), Marinha do Brasil e conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), representa um avanço significativo para a pesquisa, a proteção ambiental e a soberania nacional. O Arquipélago é um dos pontos mais remotos e estratégicos do Brasil, abrigando uma das mais ricas áreas de biodiversidade marinha, além de manter relevância direta para a economia do mar, monitoramento ambiental e presença científica permanente. Início das obras: um marco para a pesquisa brasileira O navio-patrulha oceânico Araguari chegou ao arquipélago transportando a equipe responsável pela primeira etapa da construção. Esta será a terceira estação científica instalada no local. Financiado com recursos de compensação ambiental, o projeto está avançando com a implantação da nova passarela que ligará a futura estação ao farol da ilha principal. Ao lado do farol também será construído um shelter de segurança. Na etapa final, está prevista a desmontagem da estrutura antiga e a montagem completa da nova estação. A nova Estação Científica se destaca pela adoção de materiais de alta durabilidade e resistência, desenvolvidos após anos de estudos conduzidos pela equipe da UFES. O uso do PRFV, um compósito de fibra de vidro com polímeros, garantirá leveza, resistência mecânica e reduzida necessidade de manutenção, características essenciais diante das condições extremas das ilhas oceânicas. “Nos dedicamos por muito tempo à pesquisa de materiais que fossem duráveis, resistentes, de baixa manutenção e, ao mesmo tempo, leves, já que a própria ilha impõe desafios muito específicos para qualquer construção”, explica o arquiteto Bernardo Dias, integrante da equipe responsável pelo projeto, coordenado pela professora doutora Cristina Engel do Departamento de Arquitetura da Ufes do Centro de Artes da Ufes.. Uma parceria que fortalece a ciência e a soberania A presença contínua de pesquisadores no arquipélago é viabilizada pela Marinha do Brasil desde 1998, por meio do Programa Proarquipélago. A partir de 2018, toda a região passou a ser protegida pelo Monumento Natural (MONA) e pela Área de Proteção Ambiental (APA) de São Pedro e São Paulo, ambas Unidades de Conservação federais sob gestão do ICMBio. O chefe do ICMBio Grandes Unidades Oceânicas, Júlio Rosa, reforça a importância dessa união institucional:“Viabilizar uma obra de tamanha complexidade, construída a muitas mãos, é um indicativo de que estamos no caminho certo. A pesquisa nas ilhas oceânicas é fundamental para orientar decisões de gestão da biodiversidade nesses territórios tão únicos”, afirmou. FEST: compromisso com a inovação e com o fortalecimento da ciência brasileira Para a FEST, o início das obras representa um marco na história da Fundação e reafirma seu papel como instituição estratégica para o avanço científico e tecnológico no estado e no país. A Diretora Executiva, Patrícia Bouguignon, destaca a relevância desse momento: “Participar de um projeto dessa magnitude, ao lado de instituições tão importantes como a UFES, o ICMBio e a Marinha do Brasil, é motivo de enorme orgulho para a FEST. Este é um marco para a nossa Fundação, para a ciência e soberania brasileira. A nova Estação Científica fortalecerá a pesquisa, a preservação ambiental e a presença do Brasil em um dos locais mais estratégicos do Atlântico. Estamos honrados em contribuir para um projeto que deixará um legado para as próximas gerações.” As obras devem seguir ao longo de 2026, com ações conjuntas entre UFES, Marinha do Brasil e ICMBio, e com apoio contínuo da Fundação Espírito-santense de Tecnologia. Projeto 1220 Texto: Vanessa Pianca WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.41 WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.41 (1) WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.07.00 WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.07.00 (2) WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.59
Equipe do CONCRES conquista o primeiro lugar no maior congresso de concreto da América Latina
25 de novembro de 2025
A equipe do CONCRES, projeto de extensão do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), alcançou um marco histórico ao conquistar o primeiro lugar no desafio “Quem Sabe Faz ao Vivo” (QSFAV) durante o 66º Congresso Brasileiro do Concreto (CBC/IBRACON), o maior evento da América Latina dedicado à pesquisa, inovação e tecnologias do concreto. O CONCRES é uma iniciativa da UFES em parceria com a FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia, criada em 2019 para integrar o corpo discente à comunidade técnica por meio da participação em competições estudantis promovidas pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). O projeto é coordenado pelos professores Dr. Ronaldo Pilar e Dra. Rudiele A. Schankoski, ambos do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico. Desafio técnico, criatividade e trabalho em equipe Durante o congresso, a equipe representou a UFES no “Quem Sabe Faz ao Vivo”, competição que exige dos participantes a dosagem e moldagem de concretos autoadensáveis coesos em apenas uma hora, com requisitos rigorosos: baixo consumo de cimento, alta resistência em 24 horas e total ausência de protótipos prévios. Com apoio e parceria do CT/UFES, MC Bauchemie, LEMAC, FINDES e FEST, os estudantes tiveram desempenho exemplar, garantindo o primeiro lugar na competição, um reconhecimento de excelência que reforça a força do ensino, da pesquisa e da extensão na universidade. O CONCRES atua diretamente nos três pilares da universidade (ensino, pesquisa e extensão), ao promover a vivência prática de conhecimentos de sala de aula em contextos reais e dinâmicos. Para competir no CBC, os alunos realizam atividades laboratoriais e de pesquisa no Laboratório de Materiais de Construção Civil (LEMAC) da UFES, coordenado pela professora Dra. Geilma Lima Vieira, onde selecionam materiais, fazem ensaios e desenvolvem soluções altamente inovadoras. Com a orientação da professora Dra. Rudiele Aparecida Schankoski, o CONCRES tem se destacado como um dos principais projetos de extensão da UFES, fortalecendo a presença da universidade no cenário nacional e contribuindo para a formação integral dos estudantes. A participação nas competições do IBRACON permite aos alunos desenvolver habilidades em engenharia civil, gestão de pessoas, inovação, tomada de decisão e comunicação, todas essenciais para o mercado de trabalho. A vitória no QSFAV simboliza mais que um prêmio: representa o comprometimento da UFES com a qualidade acadêmica, a inovação tecnológica e a integração entre universidade, indústria e sociedade. Texto: Vanessa Pianca Projeto 837 concres concres2
Apresentação ao Ministério Público Estadual nova plataforma digital de monitoramento e fiscalização desenvolvida em parceria com a UFES
17 de novembro de 2025
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), juntamente com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), realizaram a apresentação oficial de uma inovadora plataforma digital de monitoramento e fiscalização ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). A solução, desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com apoio da FEST, marca o início de uma parceria estratégica voltada ao fortalecimento da governança, da transparência e do controle institucional sobre os instrumentos jurídicos da Repactuação. O projeto tem como objetivo desenvolver e implantar uma plataforma digital integrada, que permitirá ao MPES acompanhar, em tempo real, a execução física e financeira das ações previstas no Acordo Judicial da Repactuação. A ferramenta consolidará informações financeiras, contratuais, físicas e geográficas em um único ambiente, facilitando o cruzamento de dados e proporcionando diagnósticos completos e precisos. Entre suas funcionalidades, destacam-se: Geração de alertas automatizados sobre riscos e não conformidades; Visualização territorializada das ações no estado; Painéis de acompanhamento em tempo real; Subsídios estruturados para pareceres técnicos e análises estratégicas. Com enfoque em fiscalização inteligente, a plataforma oferecerá ao MPES uma visão abrangente e continuamente atualizada dos avanços, desafios e resultados da Repactuação no Espírito Santo, fortalecendo a tomada de decisão baseada em evidências. A reunião contou com a presença da Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, da equipe do MPES, Promotora Dra. Elaine Costa de Lima, Promotor Dr. Fabrício e Wagner Rossoni , além do Prof. André Abreu de Almeida, Coordenador do Escritório de Projetos da Superintendência de Projetos e Inovação (SPIN) e Gustavo Teixeira Cardoso, Diretor de Relações Interinstitucionais da UFES. Durante a apresentação, a Diretora da FEST destacou a relevância do projeto para as instituições públicas e para a sociedade capixaba: “Para a FEST, é motivo de orgulho apoiar uma iniciativa que moderniza processos, amplia a transparência e fortalece o papel fiscalizador do Ministério Público. Essa parceria com a UFES e o MPES reafirma nosso compromisso com soluções tecnológicas que geram impacto real no território e contribuem para uma gestão pública mais eficiente, confiável e orientada por dados.” Com essa nova parceria, FEST, UFES e MPES consolidam uma atuação integrada em prol da inovação pública, reforçando o uso da tecnologia como ferramenta essencial para monitoramento, prevenção de riscos e eficiência administrativa no Espírito Santo. Texto: Vanessa Pianca
LabPETRo celebra 20 anos de pesquisa, inovação e parcerias estratégicas
31 de outubro de 2025
O Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPETRo), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), celebrou nesta semana seus 20 anos de fundação, duas décadas dedicadas à pesquisa científica, à inovação tecnológica e à formação de profissionais altamente qualificados para o setor de petróleo, gás e biocombustível no Brasil. O evento contou com a presença do professor Dr. Eustáquio Vinícius Ribeiro de Castro, reitor da UFES e idealizador desse projeto, do superintendente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), Armando Biondo Filho, da diretora-executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, além de representantes da Petrobras (Unidade do Espírito Santo), Centro de Pesquisa da Petrobras – CENPES, Findes, Arcelor, Projeto Tamar Pró-reitories e Diretores da Universidade Federal do Espírito Santo, entre outras autoridades e parceiros que marcaram a trajetória do laboratório. Criado em 2005, o LabPETRo se consolidou como um dos principais centros de competência do país na área de química do petróleo, abrangendo o Núcleo de Competências em Química do Petróleo (NCQP) e o Laboratório de Prestação de Serviços (LABSERV). Sua atuação envolve análises químicas de óleos brutos, desenvolvimento de metodologias, estudos físico-químicos, testes de produtos e gestão de resíduos e águas de formação, caracterização de petróleo e derivados, estudos de águas, petrofísica, bicombustíveis, matrizes do pré-sal, destilação do petróleo, encustação carbonática, corrosão, pesquisas voltadas para a área do meio ambiente além de fomentar ensino, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Com 22 laboratórios e uma estrutura completa que inclui biblioteca, auditório, salas de pesquisa e convivência, o LabPETRo é um espaço onde ciência e prática se encontram para gerar soluções reais e promover o desenvolvimento sustentável. Uma história construída com coragem e colaboração Durante a cerimônia, a diretora executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, relembrou sua própria trajetória, iniciada há 17 anos, quando iniciou sua atividades profissionais junto a Universidade Federal do Espírito Santo e a Petrobras – Centro de Competência em Óloes Pesados – COPES em virtude da regularização pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível – ANP da cláusula de investimentos de P&D. Ela destacou que participar da consolidação do LabPETRo foi uma experiência transformadora, que pavimentou o caminho até sua atuação atual à frente da Fundação e do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA). “Hoje celebramos muito mais do que uma data. Celebramos uma história — uma história de sonhos que se tornaram ciência, que fomentaram a difusão do conhecimento e da tecnologia além das fronteiras capixabas. Os desafios viraram conquistas, e as pessoas transformaram ideias em impacto real”, afirmou Patrícia. A diretora lembrou ainda os primeiros anos de estruturação do laboratório, a criação do Centro de Competência em Óleos Pesados e o papel decisivo da parceria com a Petrobras e com o Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), que uniu universidade e indústria em um modelo inédito de inovação no Espírito Santo. “O LabPETRo não é apenas um laboratório, é um laboratório de vidas, onde o conhecimento ganha forma e transforma o mundo ao seu redor. Cada pesquisador, professor, técnico, aluno e parceiro escreveu um capítulo essencial dessa história”, destacou. Ao encerrar sua fala, Patrícia reforçou que o LabPETRo segue olhando para o futuro com esperança e compromisso: “Os próximos 20 anos trarão novos desafios, a transição energética, a digitalização, a sustentabilidade. Mas se há algo que essa trajetória nos ensina é que a inovação nasce da coragem. E coragem é o que nunca nos faltou.” Compromisso com o futuro O superintendente da FEST, Armando Biondo Filho, destacou a importância da parceria entre a Fundação e a UFES no fortalecimento da pesquisa científica e tecnológica. “O LabPETRo é um exemplo de como a cooperação entre academia, governo e setor produtivo pode gerar resultados concretos para a sociedade. A FEST tem orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou. O reitor da UFES, professor Dr. Eustáquio Vinícius Ribeiro de Castro, também ressaltou o papel do laboratório na formação de pesquisadores e no avanço da ciência capixaba. “O LabPETRo representa o melhor da universidade pública: excelência acadêmica, compromisso social e capacidade de inovar para transformar”, declarou. A celebração dos 20 anos reforça o compromisso do LabPETRo, da UFES e da FEST com o desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável do Espírito Santo e do Brasil.
PMBA conquista 2º lugar no Prêmio Biguá e celebra sete anos de dedicação à conservação da vida aquática
30 de outubro de 2025
O Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA) conquistou o 2º lugar na categoria Sociedade Civil do Prêmio Biguá de Sustentabilidade 2025, uma das maiores premiações ambientais do Espírito Santo, que neste ano reuniu mais de 200 projetos inscritos. O reconhecimento celebra não apenas o impacto das ações do programa, mas também seus sete anos de dedicação à conservação da vida aquática e ao fortalecimento da ciência ambiental capixaba. O PMBA atua na porção capixaba da Bacia do Rio Doce e na região marinha e costeira adjacente, monitorando, de forma sistemática e integrada, os impactos ambientais sobre espécies, cadeias alimentares, qualidade da água, sedimentos e ecotoxicidade. Desde sua criação, o programa tem sido essencial para compreender e mitigar os efeitos do rompimento da barragem de Fundão, contribuindo com dados científicos que subsidiam políticas públicas, ações de restauração e estratégias de conservação. Mais do que um projeto de pesquisa, o PMBA representa um compromisso coletivo com o meio ambiente, envolvendo pesquisadores, técnicos, estudantes, pescadores e comunidades locais. Seu trabalho contínuo e multidisciplinar fortalece a relação entre ciência e sociedade, ampliando o conhecimento sobre a biodiversidade aquática e promovendo o uso sustentável dos recursos naturais. O reconhecimento no Prêmio Biguá reforça a relevância dessa atuação e evidencia o papel da UFES e da FEST como instituições que transformam pesquisa em impacto social e ambiental. A conquista é um incentivo para que o PMBA siga avançando em novas frentes de monitoramento, tecnologia e engajamento comunitário, consolidando-se como referência na proteção dos ecossistemas aquáticos capixabas. Que venham muitos outros resultados e conquistas, porque cuidar da água, dos rios e do mar é cuidar da vida.
FEST e UFES participam da Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce em Brasília
28 de outubro de 2025
Começou nesta terça-feira (28), em Brasília, a Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O evento reúne instituições parceiras e especialistas para discutir a governança, o planejamento e as diretrizes de execução dos recursos do Fundo Rio Doce, iniciativa voltada à recuperação socioambiental da bacia do Rio Doce. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) participa do encontro representada por sua diretora, Patrícia Bourguignon Soares, e pelo coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), Prof. Dr. Fabian Sá. O PMBA é um projeto executado pela FEST com anuência da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e tem papel fundamental na geração de dados científicos que orientam as ações de conservação da biodiversidade aquática na bacia. Também estão presentes e representando a FEST/PMBA/UFES a equipe do escritório de Projetos Rejane Rodrigues Monteiro, Anna Paula Lage Ribeiro, Ana Carolina Almeida Oliveira Cheibub. Durante a programação desta manhã, Patrícia Bourguignon e Fabian Sá apresentaram os avanços e resultados alcançados pelo PMBA, destacando a importância da integração entre pesquisa científica, gestão ambiental e participação social para a efetividade das ações de monitoramento. Também esteve presente o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, que fez uma fala sobre o compromisso da universidade com o desenvolvimento de soluções técnicas e científicas voltadas à recuperação ambiental da região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão. A oficina segue até o dia 29 de outubro, com mesas de debate e atividades voltadas à construção coletiva das diretrizes e cronogramas de trabalho para a execução do Acordo Rio Doce. O evento também conta com a participação de representantes da Casa Civil, do BNDES, do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Comunidade de Jacaraípe conquista Termo de Autorização de Uso com apoio do projeto Redes Cidadania da FEST/UFES
22 de outubro de 2025
No dia 21 de outubro de 2025, foi assinada a autorização de uso da área para instalação do Estaleiro de Jacaraípe, um marco importante para a cidade da Serra e para a comunidade de pescadores local. O documento formaliza o direito de utilização do espaço e representa mais um avanço na construção de políticas públicas voltadas à gestão comunitária e ao fortalecimento da cidadania, com o apoio técnico do projeto Redes Cidadania, desenvolvido pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A assinatura do termo foi resultado de um processo de diálogo e cooperação entre a Prefeitura Municipal da Serra e representantes da comunidade de Jacaraípe, com acompanhamento ativo da equipe do projeto. A medida garante segurança jurídica e institucional ao uso da área para instalação do Estaleiro de Jacaraípe, um espaço reconhecido por sua relevância cultural, social e econômica no território. O projeto Redes Cidadania FEST/UFES tem atuado em diferentes municípios capixabas com o objetivo de fortalecer a organização popular, promover a inclusão social e estimular o diálogo entre comunidades e poder público. A conquista do termo de uso é reflexo direto desse trabalho, que aposta na construção coletiva e na valorização dos saberes locais. Segundo a equipe do projeto, a assinatura representa não apenas a regularização de um espaço, mas também a consolidação de um modelo participativo de gestão, em que a comunidade se torna protagonista da preservação e do uso social do Estaleiro. A FEST reafirma, com esse resultado, seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a cidadania ativa e o apoio a políticas públicas transformadoras em parceria com a UFES e as administrações municipais. Texto: Vanessa Pianca Projeto 947
FEST é uma das oito instituições selecionadas pelo Google e Instituto Clima e Sociedade (iCS) para investir em soluções de sustentabilidade digital no Brasil
15 de outubro de 2025
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) está entre os oito projetos premiados pelo edital “Desafio IA Natureza & Clima”, iniciativa do Google Brasil e do Instituto Clima e Sociedade (iCS), que investirá R$ 18 milhões em soluções de sustentabilidade digital no país. Entre 395 propostas inscritas em todo o Brasil, o projeto da FEST, desenvolvido em parceria com O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) foi selecionado por sua proposta inovadora que alia inteligência artificial, automação e integração de dados geoespaciais à plataforma Terras do Brasil. A iniciativa busca apoiar políticas públicas e fortalecer a governança fundiária e ambiental, permitindo o monitoramento contínuo do uso da terra, a geração automatizada de diagnósticos e o desenvolvimento de indicadores de desempenho. Com isso, pretende-se oferecer ao poder público uma ferramenta tecnológica de ponta para uma gestão territorial mais eficiente, precisa e orientada por dados. Além do avanço tecnológico, o projeto também prevê melhorias na experiência do usuário, com assistentes virtuais inteligentes que ajudarão gestores e cidadãos em processos de regularização fundiária. Outro destaque é o uso de IA para identificar corredores ecológicos, conciliando ocupação produtiva e preservação ambiental, fortalecendo a sustentabilidade e a resiliência dos ecossistemas. “Estar entre os oito projetos selecionados pelo Google e iCS é um reconhecimento da capacidade técnica e da visão inovadora que a FEST tem construído ao longo dos anos em parceria com a UFES. Esse projeto reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, com a inovação digital e com o uso responsável da tecnologia em benefício da sociedade”, destaca Patrícia Bourguignon Soares, diretora da FEST. Bourguignon ressalta a importância do uso da inteligência artificial como aliada da sustentabilidade e da gestão pública: “Com o apoio do Google e do iCS, poderemos ampliar a capacidade da plataforma Terras do Brasil, levando a tecnologia a um novo patamar de integração e impacto social. Nosso objetivo é contribuir para uma governança territorial mais transparente, eficiente e ambientalmente equilibrada.” O superintendente da Fundação, Armando Biondo Filho, também celebrou a conquista: “Esse resultado é fruto da dedicação de nossas equipes e da sólida parceria com a UFES. A FEST tem se consolidado como uma ponte entre ciência, tecnologia e gestão pública, e esse reconhecimento nacional mostra que estamos no caminho certo para contribuir com soluções que unem eficiência administrativa e sustentabilidade ambiental.” O anúncio oficial dos oito projetos selecionados ocorreu nesta quarta-feira, durante evento realizado no hotel Brasília Palace, que reuniu especialistas, gestores públicos e representantes das organizações contempladas. O investimento, financiado pelo Google.org, representa o maior aporte já feito pela organização em projetos de sustentabilidade na América Latina. A execução dos projetos tem início previsto para novembro de 2025, durante a COP30, com conclusão em outubro de 2027. Com o projeto Terras do Brasil – Inteligência Artificial contribuindo para a governança responsável, a FEST reforça sua missão de promover a integração entre ciência, tecnologia e sustentabilidade, colocando o Espírito Santo e o Brasil na vanguarda das soluções digitais voltadas para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.