FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

FEST, UFES e Prefeitura Municipal de Vila Velha firmam parceria para desenvolvimento e execução do Projeto Periferia Viva no Território Grande Jabaeté

18 de dezembro de 2025

Na manhã desta quarta-feira (17/12), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) estiveram na Prefeitura Municipal de Vila Velha para a assinatura do Protocolo de intenção/Acordo de Cooperação Tecnica do Projeto Periferia Viva – Território Grande Jabaeté, um marco para a política de desenvolvimento urbano e inclusão social no Espírito Santo. A Modalidade Periferia Viva é um programa do Governo Federal Brasileiro, focado na urbanização e melhoria de favelas e periferias, articulando políticas públicas para infraestrutura, moradia digna, saneamento, acesso a serviços (saúde, educação, cultura, esporte), regularização fundiária e fortalecimento comunitário, integrando o Novo PAC e visando dignidade e transformação social nesses territórios. Participaram do ato o Superintendente da FEST, Sr. Armando Biondo Filho; a Diretora da FEST, Sra. Patrícia Bourguignon Soares; o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio Vinicius Ribeiro  de Castro, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade de Vila Velha, Sr. Joel Rangel Pinto Junior, a Coordenadora do Programa Periferia Viva da PMVV, Sra. Livia  Barraque Barbosa, além dos professores Dr. Gilton Luís Ferreira e Dr. Alvim Borges da Silva, do Departamento de Administração do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE/UFES). O  instrumento jurídico firmando  tem como objeto a execução de serviços técnicos especializados, que serão desenvolvido e gerenciado pela FEST, por intermédio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável da UFES, com a participação do Laboratório de Orçamentos (LABOR) e do Departamento de Serviço Social (DSS). A iniciativa atenderá à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade de Vila Velha, por meio de uma assessoria técnica multidisciplinar, fundamentada em uma metodologia participativa, voltada à mobilização social, ao planejamento territorial, à habitação de interesse social e à regularização fundiária. O superintendente da FEST, Armando Biondo, ressaltou a relevância da parceria entre instituições públicas. “Essa união entre FEST, UFES e Prefeitura de Vila Velha demonstra a força da cooperação institucional em prol do desenvolvimento social. É um projeto complexo, que exige responsabilidade técnica e sensibilidade social, e a FEST tem orgulho de colocar sua experiência a serviço da sociedade capixaba”, afirmou. Um projeto estruturante para reduzir desigualdades  O Projeto Periferia Viva integra a modalidade Urbanização de Favelas do Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC, do Governo Federal, e nasce do reconhecimento de que os territórios periféricos concentram grande parte da população em situação de vulnerabilidade social, convivendo com condições urbanas precárias. Nesse contexto, a atuação do Estado de forma integrada, ampla e transversal é fundamental para o enfrentamento das desigualdades socioterritoriais. Para a diretora da FEST, Patrícia Bourguignon, o projeto representa um avanço significativo na forma de pensar e executar políticas públicas voltadas às periferias. “O Periferia Viva materializa o compromisso com uma atuação técnica qualificada, mas, sobretudo, humana e participativa. Nosso papel é contribuir para que as comunidades sejam protagonistas do processo e para que as soluções construídas tenham impacto real na vida das pessoas”, destacou. A proposta de Urbanização e Qualificação do Território Grande Jabaeté, apresentada pela Prefeitura de Vila Velha, foi habilitada em 2024 no processo seletivo do Ministério das Cidades, tornando o município o único do Espírito Santo contemplado nesta modalidade do programa. O território atendido está localizado, majoritariamente, nos bairros Jabaeté e Barramares, abrangendo o Polígono 1 – Nova Jabaeté V e o Polígono 2 – Loteamento Mangal A/Cidade de Deus, ambos situados em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). Ao todo, cerca de 1.200 famílias serão beneficiadas pelo projeto: 800 famílias receberão diretamente a urbanização integral e 400 famílias serão realocadas por meio de diferentes modalidades de reassentamento. Segundo o secretário Joel Rangel esse projeto tem um caráter histórico . “Este é um marco para o município. Assumimos uma grande responsabilidade com a população do Território Grande Jabaeté, e essa parceria nos dá segurança técnica e institucional para promover uma transformação urbana que respeite as pessoas, o território e o direito à cidade”, declarou Planejamento participativo e atuação técnica especializada  O primeiro passo para a execução da proposta é a elaboração do Plano de Ação Periferia Viva, principal instrumento de planejamento participativo do programa. Esse plano definirá as ações prioritárias, as intervenções urbanísticas e as políticas públicas necessárias, de forma integrada e transversal. Além da elaboração do Plano de Ação, a assessoria técnica terá atribuições estratégicas, como a mediação e qualificação do diálogo entre o poder público e as famílias, a execução do trabalho social, a elaboração de anteprojetos arquitetônicos, urbanísticos e de engenharia, a condução dos processos de regularização fundiária e a realização da avaliação pós-intervenção. Segundo as diretrizes do programa, esse papel deve ser exercido por instituições com atuação consolidada nos territórios, capazes de compreender as especificidades culturais, sociais e econômicas das comunidades, garantindo maior efetividade das ações e melhor incorporação das políticas públicas à realidade local. O Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio de Castro, enfatizou o papel da universidade pública. “A UFES reafirma, com este projeto, sua missão de produzir conhecimento comprometido com a transformação social. Colocar a ciência, a técnica e a extensão universitária a serviço da redução das desigualdades é parte essencial do nosso compromisso com a sociedade”, pontuou. O Projeto Periferia Viva – Território Grande Jabaeté tem como objetivos centrais a promoção da inclusão social, o fortalecimento do direito à cidade e a ampliação do acesso prioritário das periferias às políticas públicas. Entre seus focos estão o envolvimento ativo das comunidades no planejamento e no acompanhamento das intervenções, o fortalecimento de iniciativas coletivas, a cooperação entre diferentes níveis de governo e a adaptação dos territórios às mudanças climáticas. Ao integrar infraestrutura urbana, equipamentos sociais, inovação, tecnologia, oportunidades e fortalecimento comunitário, o projeto busca transformar o território, promovendo mais qualidade de vida, segurança da posse, cidadania e igualdade de oportunidades para as famílias atendidas, reafirmando o papel da FEST e da UFES como agentes estratégicos do desenvolvimento sustentável e social no Espírito Santo.  

FEST participa de marco histórico do Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica na Bacia do Rio Doce

15 de dezembro de 2025

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) esteve presente, no dia 13 de dezembro, em um ato político de grande relevância social e ambiental promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que marcou oficialmente a entrada dos assentamentos da Bacia do Rio Doce no Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica. O Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica é um conjunto de iniciativas e políticas públicas no Brasil que combinam a recuperação de áreas degradadas com a promoção da agroecologia e o desenvolvimento econômico sustentável. O evento foi realizado no Centro de Formação Francisca Veras, no Assentamento Oziel Alves Pereira, em Governador Valadares (MG), e simboliza um passo fundamental no processo de reparação integral às famílias atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015. A iniciativa também representa avanços concretos na promoção da reforma agrária popular e no fortalecimento de práticas sustentáveis baseadas na agroecologia. A FEST foi calorosamente recebida por Sr.  Silvio Neto e Sra. Maria de Fátima Vieira, coordenadores do Programa Popular de Agroecologia e integrantes da direção do MST em Minas Gerais. Também estava nesse encontro Sra. Adriana Aranha, titular da Gerência Extraordinária da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER), vinculada ao  Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O encontro reforçou a importância do diálogo entre instituições, movimentos sociais e comunidades diretamente impactadas por grandes crimes socioambientais. Para a diretora da FEST, Sra.  Patrícia Bourguignon Soares, a participação da Fundação nesse marco reafirma seu compromisso com projetos que unem ciência, responsabilidade social e desenvolvimento social. “Estar ao lado das comunidades e dos movimentos sociais neste momento tão simbólico é reafirmar o papel da FEST na construção de soluções que promovam a recuperação dos territórios, a dignidade das famílias atingidas e o desenvolvimento sustentável. Este projeto representa não apenas a reparação de danos, mas a possibilidade de um novo futuro, construído de forma coletiva, com base na agroecologia, no conhecimento e no respeito às pessoas e à natureza”, destacou a diretora. O reconhecimento dos assentamentos da Bacia do Rio Doce no Programa de Recuperação Econômica e Agroecológica fortalece ações voltadas à reconstrução dos modos de vida no campo, à soberania alimentar e à geração de renda de forma sustentável, alinhando-se aos princípios de justiça socioambiental e desenvolvimento territorial. Com essa nova parceria, a FEST reafirma seu compromisso com iniciativas que promovem transformação social, sustentabilidade e cuidado com as pessoas, contribuindo ativamente para processos de reconstrução que colocam a vida no centro das decisões. Texto: Vanessa Pianca

FEST, UFES, ICMBio e Marinha do Brasil dão início às obras da nova Estação Científica no Arquipélago de São Pedro e São Paulo

11 de dezembro de 2025

As obras da nova Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo tiveram início nesta segunda-feira, 8 de dezembro, marcando um momento histórico para a ciência brasileira e para a cooperação entre as instituições envolvidas. O projeto desenvolvido pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria como Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBi),  Marinha do Brasil e conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), representa um avanço significativo para a pesquisa, a proteção ambiental e a soberania nacional. O Arquipélago é um dos pontos mais remotos e estratégicos do Brasil, abrigando uma das mais ricas áreas de biodiversidade marinha, além de manter relevância direta para a economia do mar, monitoramento ambiental e presença científica permanente. Início das obras: um marco para a pesquisa brasileira  O navio-patrulha oceânico Araguari chegou ao arquipélago transportando a equipe responsável pela primeira etapa da construção. Esta será a terceira estação científica instalada no local. Financiado com recursos de compensação ambiental, o projeto está avançando com a implantação da nova passarela que ligará a futura estação ao farol da ilha principal. Ao lado do farol também será construído um shelter de segurança. Na etapa final, está prevista a desmontagem da estrutura antiga e a montagem completa da nova estação. A nova Estação Científica se destaca pela adoção de materiais de alta durabilidade e resistência, desenvolvidos após anos de estudos conduzidos pela equipe da UFES. O uso do PRFV, um compósito de fibra de vidro com polímeros, garantirá leveza, resistência mecânica e reduzida necessidade de manutenção, características essenciais diante das condições extremas das ilhas oceânicas. “Nos dedicamos por muito tempo à pesquisa de materiais que fossem duráveis, resistentes, de baixa manutenção e, ao mesmo tempo, leves, já que a própria ilha impõe desafios muito específicos para qualquer construção”, explica o arquiteto Bernardo Dias, integrante da equipe responsável pelo projeto, coordenado pela professora doutora Cristina Engel do Departamento de Arquitetura da Ufes do Centro de Artes da Ufes.. Uma parceria que fortalece a ciência e a soberania  A presença contínua de pesquisadores no arquipélago é viabilizada pela Marinha do Brasil desde 1998, por meio do Programa Proarquipélago. A partir de 2018, toda a região passou a ser protegida pelo Monumento Natural (MONA) e pela Área de Proteção Ambiental (APA) de São Pedro e São Paulo, ambas Unidades de Conservação federais sob gestão do ICMBio. O chefe do ICMBio Grandes Unidades Oceânicas, Júlio Rosa, reforça a importância dessa união institucional:“Viabilizar uma obra de tamanha complexidade, construída a muitas mãos, é um indicativo de que estamos no caminho certo. A pesquisa nas ilhas oceânicas é fundamental para orientar decisões de gestão da biodiversidade nesses territórios tão únicos”, afirmou. FEST: compromisso com a inovação e com o fortalecimento da ciência brasileira  Para a FEST, o início das obras representa um marco na história da Fundação e reafirma seu papel como instituição estratégica para o avanço científico e tecnológico no estado e no país. A Diretora Executiva, Patrícia Bouguignon, destaca a relevância desse momento: “Participar de um projeto dessa magnitude, ao lado de instituições tão importantes como a UFES, o ICMBio e a Marinha do Brasil, é motivo de enorme orgulho para a FEST. Este é um marco para a nossa Fundação, para a ciência e soberania brasileira. A nova Estação Científica fortalecerá a pesquisa, a preservação ambiental e a presença do Brasil em um dos locais mais estratégicos do Atlântico. Estamos honrados em contribuir para um projeto que deixará um legado para as próximas gerações.” As obras devem seguir ao longo de 2026, com ações conjuntas entre UFES, Marinha do Brasil e ICMBio, e com apoio contínuo da Fundação Espírito-santense de Tecnologia. Projeto 1220 Texto: Vanessa Pianca WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.41 WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.41 (1) WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.07.00 WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.07.00 (2) WhatsApp Image 2025-12-09 at 19.06.59

Equipe do CONCRES conquista o primeiro lugar no maior congresso de concreto da América Latina

25 de novembro de 2025

A equipe do CONCRES, projeto de extensão do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), alcançou um marco histórico ao conquistar o primeiro lugar no desafio “Quem Sabe Faz ao Vivo” (QSFAV) durante o 66º Congresso Brasileiro do Concreto (CBC/IBRACON), o maior evento da América Latina dedicado à pesquisa, inovação e tecnologias do concreto. O  CONCRES é uma iniciativa da UFES em parceria com a FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia, criada em 2019 para integrar o corpo discente à comunidade técnica por meio da participação em competições estudantis promovidas pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). O projeto é coordenado pelos professores  Dr. Ronaldo Pilar e  Dra. Rudiele A. Schankoski, ambos do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico. Desafio técnico, criatividade e trabalho em equipe Durante o congresso, a equipe representou a UFES no “Quem Sabe Faz ao Vivo”, competição que exige dos participantes a dosagem e moldagem de concretos autoadensáveis coesos em apenas uma hora, com requisitos rigorosos: baixo consumo de cimento, alta resistência em 24 horas e total ausência de protótipos prévios. Com apoio e parceria do CT/UFES, MC Bauchemie, LEMAC, FINDES e FEST, os estudantes tiveram desempenho exemplar, garantindo o primeiro lugar na competição, um reconhecimento de excelência que reforça a força do ensino, da pesquisa e da extensão na universidade. O CONCRES atua diretamente nos três pilares da universidade  (ensino, pesquisa e extensão), ao promover a vivência prática de conhecimentos de sala de aula em contextos reais e dinâmicos. Para competir no CBC, os alunos realizam atividades laboratoriais e de pesquisa no Laboratório de Materiais de Construção Civil (LEMAC) da UFES, coordenado pela professora Dra. Geilma Lima Vieira, onde selecionam materiais, fazem ensaios e desenvolvem soluções altamente inovadoras. Com a orientação da professora  Dra. Rudiele Aparecida Schankoski, o CONCRES tem se destacado como um dos principais projetos de extensão da UFES, fortalecendo a presença da universidade no cenário nacional e contribuindo para a formação integral dos estudantes. A participação nas competições do IBRACON permite aos alunos desenvolver habilidades em engenharia civil, gestão de pessoas, inovação, tomada de decisão e comunicação, todas essenciais para o mercado de trabalho. A vitória no QSFAV simboliza mais que um prêmio: representa o comprometimento da UFES com a qualidade acadêmica, a inovação tecnológica e a integração entre universidade, indústria e sociedade. Texto: Vanessa Pianca Projeto 837 concres concres2

Ecos da Foz: Uma década de luta, memória e reexistência marca os 10 anos do desastre de Mariana

25 de novembro de 2025

No dia 19 de novembro de 2025, Regência Augusta recebeu o evento “Ecos da Foz: Uma Década de Luta e Reexistência”, um marco simbólico e emocional que reuniu instituições públicas, privadas, pesquisadores, lideranças comunitárias e representantes governamentais para refletir sobre os dez anos do rompimento da barragem de Fundão e sobre os caminhos futuros da reparação na foz do rio Doce. A iniciativa foi promovida pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) , em parceria com a Secretaria de Estado de Recuperação do Rio Doce (SERD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Prefeitura Municipal de Linhares (PML). O encontro reuniu representantes das comunidades atingidas de Regência, Barra do Riacho, Povoação, Degredo e Pontal do Ipiranga, incluindo pescadores, artesãs, comerciantes, quilombolas, índios e surfistas. O objetivo foi revisitar memórias, reconhecer dores e conquistas e debater, de forma coletiva, as expectativas diante das ações previstas no Novo Acordo do Rio Doce. O evento foi marcado por apresentações culturais da comunidade, como a encenação da Cia das Artes e o tradicional Congo de Regência, que reforçaram a potência da arte como ferramenta de reexistência, identidade e mobilização social. Durante a solenidade, o ICMBio recebeu uma homenagem especial, da FEST/UFES/PMBA, pelo empenho, acolhimento e atuação contínua junto aos atingidos ao longo da última década. Joca Thomé, coordenador do Centro TAMAR/ICMBio, fez um resgate emocionante sobre os impactos do desastre e a força das comunidades da planície costeira do rio Doce: “Este evento traz reflexão e, junto à tristeza assim como a luta de todos. Ao longo do processo, muitas pessoas aguerridas se uniram nessa luta que é de reexistência. Precisamos de uma governança institucionalizada, que resista a mudanças de governo e garanta que as ações continuem enquanto forem necessárias.” Representando a FEST, a diretora Patrícia Bourguignon Soares destacou o papel estratégico da ciência e da comunicação junto com a comunidade na construção de caminhos sólidos para a reparação ambiental e social: “A FEST tem orgulho de integrar essa rede de instituições que, há sete anos, se dedica a produzir conhecimento, dialogar com a sociedade e apoiar a estruturação de políticas públicas. A ciência precisa estar a serviço das pessoas e estar aqui hoje, ao lado das comunidades da foz, é reafirmar nosso compromisso com de atuar de forma justa, transparente e participativa.” Debates sobre monitoramento, pesca e reparação O evento trouxe uma série de apresentações técnicas e institucionais, abordando programas essenciais como o PMBA (Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da área ambiental I – porção capixaba do rio Doce e região marinha e costeira adjacente) e o PMQQS (Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos), além das inovações e desafios do novo cenário de governança do rio Doce. O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) detalhou as etapas do PROPESCA (Plano de Reestruturação da Gestão da Pesca e Aquicultura), programa que destina mais de R$ 2,4 bilhões à reestruturação da cadeia produtiva da pesca e aquicultura na bacia, foz e região costeira. A apresentação reforçou que a retomada da atividade pesqueira, hoje proibida, segue como uma das maiores demandas e angústias das comunidades. Já o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apresentou as diretrizes do Novo Acordo do Rio Doce, destacando que a extinção da Fundação Renova abre um novo ciclo, no qual a União e os Estados assumem diretamente a responsabilidade pela execução das ações de reparação. Comunidade como protagonista Durante a Mesa-Redonda “Memória”, pescadores, artesãs e lideranças locais relataram sentimentos, perdas e expectativas. A frase dita pela pescadora Márcia, do Pontal do Ipiranga, ecoou no auditório “Não queremos nada para nós, sem nós.” A partir desse princípio, lideranças reforçaram a urgência de respostas sobre a liberação da pesca, o futuro dos apoios financeiros e a necessidade de fortalecer iniciativas locais de renda, cultura e preservação da identidade da foz. Um evento que ecoa para o futuro Ao longo do dia, representantes de instituições públicas, especialistas e comunidades reafirmaram que as ações de reparação e recuperação reparar o rio Doce e sua foz é um compromisso de longo prazo e que só será efetivo se construído com participação, transparência e ciência. Para a FEST, que atua em diversos projetos de monitoramento, pesquisa socioeconômica e produção de dados ambientais, o evento foi mais um passo na consolidação desse esforço coletivo. “Ecos da Foz” se encerrou reafirmando o que se tornou lema das comunidades: reexistir é lutar, lembrar, preservar e seguir, juntos, na construção de um futuro mais justo para o rio e para seu povo. Reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES): Prof. Dr Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro Secretário de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Linhares (PML): Thiago Magalhães Representante da Prefeitura Municipal de Aracruz: Priscila Nobres Coordenador do Centro TAMAR/ICMBio: Joca Thomé Secretário de Estado de Ações Socioeconômicas e Participação Social da SERD: João Guerino Balestrassi Subsecretária da SERD: Margareth Saraiva Representante do IBAMA: Gustavo Almada Promotora de Justiça do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e Coordenadora do Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce (GTRD): Elaine Costa de Lima Diretora Executiva da FEST: Patrícia Bourguignon Soares Representante da Defensoria Pública do Espírito Santo: Márcio Greick Souza Oliveira Representante da Defensoria Pública do Espírito Santo: Márcio Medeiros Representante do Ministério da Aquicultura e Pesca (MPA): Nathália Bignotto Representante da Secretaria Executiva do Rio Doce e integrante do Grupo Técnico de Acompanhamento do PMQQS: Ana Kelly Simões Pesquisador e Coordenador do PMBA/FEST-UFES: Prof. Dr Fabian Sá Comunidade Vigilantes da Foz do Rio Doce Associação de Moradores de Pontal do Ipiranga Associação Indígena Tupiniquim de Comboios Associação de Pescadores de Degredo Associação da Comunidade Indígena de Areal Comissão dos Atingidos de Linhares Associação Criarte Associação do Comércio de Povoação Associação de Pescadores de Regência Outras lideranças e representantes comunitários presentes no evento Texto: Vanessa Pianca Apresentações do evento: Entenda sobre o Evento Ecos da Foz PMAP Ecos da Foz PMBA Ecos da Foz PMQQS Ecos da Foz PROPESCA Ecos da Foz Ibama Ecos da Foz MPES  

Apresentação ao Ministério Público Estadual nova plataforma digital de monitoramento e fiscalização desenvolvida em parceria com a UFES

17 de novembro de 2025

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST),  juntamente com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), realizaram a apresentação oficial de uma inovadora plataforma digital de monitoramento e fiscalização ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). A solução, desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com apoio da FEST, marca o início de uma parceria estratégica voltada ao fortalecimento da governança, da transparência e do controle institucional sobre os instrumentos jurídicos da Repactuação. O projeto tem como objetivo desenvolver e implantar uma plataforma digital integrada, que permitirá ao MPES acompanhar, em tempo real, a execução física e financeira das ações previstas no Acordo Judicial da Repactuação. A ferramenta consolidará informações financeiras, contratuais, físicas e geográficas em um único ambiente, facilitando o cruzamento de dados e proporcionando diagnósticos completos e precisos. Entre suas funcionalidades, destacam-se: Geração de alertas automatizados sobre riscos e não conformidades; Visualização territorializada das ações no estado; Painéis de acompanhamento em tempo real; Subsídios estruturados para pareceres técnicos e análises estratégicas. Com enfoque em fiscalização inteligente, a plataforma oferecerá ao MPES uma visão abrangente e continuamente atualizada dos avanços, desafios e resultados da Repactuação no Espírito Santo, fortalecendo a tomada de decisão baseada em evidências. A reunião contou com a presença da Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, da equipe do MPES, Promotora Dra. Elaine Costa de Lima,  Promotor Dr. Fabrício e Wagner Rossoni , além do Prof. André Abreu de Almeida, Coordenador do Escritório de Projetos da Superintendência de Projetos e Inovação (SPIN) e Gustavo Teixeira Cardoso, Diretor de Relações Interinstitucionais da UFES. Durante a apresentação, a Diretora da FEST destacou a relevância do projeto para as instituições públicas e para a sociedade capixaba: “Para a FEST, é motivo de orgulho apoiar uma iniciativa que moderniza processos, amplia a transparência e fortalece o papel fiscalizador do Ministério Público. Essa parceria com a UFES e o MPES reafirma nosso compromisso com soluções tecnológicas que geram impacto real no território e contribuem para uma gestão pública mais eficiente, confiável e orientada por dados.” Com essa nova parceria, FEST, UFES e MPES consolidam uma atuação integrada em prol da inovação pública, reforçando o uso da tecnologia como ferramenta essencial para monitoramento, prevenção de riscos e eficiência administrativa no Espírito Santo. Texto: Vanessa Pianca

FEST participa do evento “Restaura + Mariana” e reforça compromisso com a recuperação ambiental do Rio Doce

7 de novembro de 2025

Desde o dia 5 de novembro, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), junto com a Universidade Federa do Espírito Santo -Ufes, está participando do evento “Restaura + Mariana”, que marca os 10 anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O encontro reúne pesquisadores, gestores públicos e representantes de instituições parceiras para refletir sobre os impactos e aprendizados decorrentes dessa tragédia ambiental, considerada uma das maiores do país. No primeiro dia de programação, a Profa. Dra. Elisabeth Henschel de Lima Costa do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa (MG), Coordenadora do Tema Ictiofauna, Ictioplâncton e Macroinvertebrados Dulcícolas do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente (PMBA), apresentou a palestra “Diversidade e padrões da ictiofauna do Baixo Rio Doce: efeitos do desastre de Mariana e implicações para estratégias de conservação”. Nesta quarta-feira (06), a Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon, participou ao lado do Prof. Dr. Fabian Sá, Coordenador do PMBA/FEST/UFES, da palestra “Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – PMBA: Ferramentas e Produtos”, que destacou os avanços e resultados do programa ao longo dos últimos sete anos de monitoramento contínuo dos ambientes aquáticos da bacia do Rio Doce. O evento também contou com a participação da Profa. Dra. Eneida Maria Eskinazi Sant’Anna do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente (DEBIO) do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB) da Universidade Federal de Ouro Preto, Coordenadora do Ambiente Dulcícola do PMBA/FEST/UFES, que ministrou a palestra “Como resiste a biodiversidade aquática a uma década de rejeito de mineração de ferro?”, e do Prof. Dr. Fabian Sá, que apresentou “Efeitos do desastre de Mariana nos ambientes costeiros e marinhos”, abordando os impactos de longo prazo na zona costeira e a importância das ações integradas de restauração ecológica. A participação da FEST no “Restaura + Mariana” reforça o compromisso institucional com a ciência, a cooperação e a recuperação ambiental, pilares que orientam o trabalho da Fundação em projetos estratégicos de monitoramento e conservação da biodiversidade. O evento reúne ainda representantes do PMBA/FEST (UFES e UFV), ICMBio, IBAMA, IEMA e outras instituições envolvidas na gestão ambiental e na pesquisa científica voltada à recuperação do Rio Doce e de seus ecossistemas associados. Ciência, compromisso e cooperação para restaurar e proteger nossos ecossistemas.

PMBA dá início às ações do novo Centro de Educação Ambiental da FEST com plantio de mudas nativas no Parque Costeiro da Vale

6 de novembro de 2025

Nesta terça-feira, 5 de novembro, a equipe de Restinga Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente (PMBA), gerenciado e executado pela FEST em parceria com a UFES, foram os responsáveis pela  primeira ação oficial da Fundação como Centro de Educação Ambiental (CEA). A atividade aconteceu no Parque Costeiro da Vale, localizado na Praia de Camburi, em Vitória (ES), e marcou um momento simbólico de integração entre ciência, educação ambiental e comunidade. Coordenada pela Profa. Dra. Diolinda Moura Silva, do Departamento de Ciências Biológicas  do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a ação consistiu no plantio de mudas nativas da restinga, contribuindo para a recuperação e conservação desse importante ecossistema costeiro. Durante a manhã, a equipe promoveu um intercâmbio de saberes e práticas ambientais, reforçando o compromisso do grupo com a defesa do meio ambiente e a educação voltada à sustentabilidade. O momento também serviu para aproximar a população das ações científicas realizadas pelo PMBA, mostrando, na prática, o impacto positivo das pesquisas desenvolvidas no Espírito Santo. “Esta primeira ação como Centro de Educação Ambiental representa um marco para a equipe e para o programa. Queremos que o espaço seja um ambiente vivo de aprendizado, sensibilização e valorização dos ecossistemas capixabas”, destacou a professora Diolinda Moura Silva. O Centro de Educação Ambiental da Restinga tem como propósito desenvolver atividades de formação, conscientização e engajamento socioambiental, aproximando a comunidade das práticas de conservação da biodiversidade e do uso sustentável dos recursos naturais. Com essa iniciativa, o PMBA/FEST/UFES reafirma seu compromisso com a preservação dos ecossistemas costeiros e com a educação ambiental como ferramenta de transformação social. Texto: Vanessa Pianca  

LabPETRo celebra 20 anos de pesquisa, inovação e parcerias estratégicas

31 de outubro de 2025

O Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPETRo), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), celebrou nesta semana seus 20 anos de fundação, duas décadas dedicadas à pesquisa científica, à inovação tecnológica e à formação de profissionais altamente qualificados para o setor de petróleo, gás e biocombustível no Brasil. O evento contou com a presença do professor Dr. Eustáquio Vinícius  Ribeiro de Castro, reitor da UFES e idealizador desse projeto, do superintendente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), Armando Biondo Filho, da diretora-executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, além de representantes da Petrobras (Unidade do Espírito Santo),  Centro de Pesquisa da Petrobras – CENPES,  Findes, Arcelor, Projeto Tamar Pró-reitories e Diretores da Universidade Federal do Espírito Santo, entre outras autoridades e parceiros que marcaram a trajetória do laboratório. Criado em 2005, o LabPETRo se consolidou como um dos principais centros de competência do país na área de química do petróleo, abrangendo o Núcleo de Competências em Química do Petróleo (NCQP) e o Laboratório de Prestação de Serviços (LABSERV). Sua atuação envolve análises químicas de óleos brutos, desenvolvimento de metodologias, estudos físico-químicos, testes de produtos e gestão de resíduos e águas de formação,  caracterização de petróleo e derivados, estudos de águas, petrofísica, bicombustíveis, matrizes do pré-sal, destilação do petróleo, encustação carbonática, corrosão, pesquisas voltadas para a área do meio ambiente  além de fomentar ensino, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Com 22 laboratórios e uma estrutura completa que inclui biblioteca, auditório, salas de pesquisa e convivência, o LabPETRo é um espaço onde ciência e prática se encontram para gerar soluções reais e promover o desenvolvimento sustentável. Uma história construída com coragem e colaboração  Durante a cerimônia, a diretora executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, relembrou sua própria trajetória, iniciada há 17 anos, quando iniciou sua atividades profissionais junto a Universidade Federal do Espírito Santo e a Petrobras – Centro de Competência em Óloes Pesados – COPES em virtude da regularização pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível – ANP da cláusula de investimentos de P&D.  Ela destacou que participar da consolidação do LabPETRo foi uma experiência transformadora, que pavimentou o caminho até sua atuação atual à frente da Fundação e do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA). “Hoje celebramos muito mais do que uma data. Celebramos uma história — uma história de sonhos que se tornaram ciência, que fomentaram a difusão do conhecimento e da tecnologia além das fronteiras capixabas. Os desafios viraram conquistas, e as pessoas transformaram ideias em impacto real”, afirmou Patrícia. A diretora lembrou ainda os primeiros anos de estruturação do laboratório, a criação do Centro de Competência em Óleos Pesados e o papel decisivo da parceria com a Petrobras e com o Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), que uniu universidade e indústria em um modelo inédito de inovação no Espírito Santo. “O LabPETRo não é apenas um laboratório, é um laboratório de vidas, onde o conhecimento ganha forma e transforma o mundo ao seu redor. Cada pesquisador, professor, técnico, aluno e parceiro escreveu um capítulo essencial dessa história”, destacou. Ao encerrar sua fala, Patrícia reforçou que o LabPETRo segue olhando para o futuro com esperança e compromisso: “Os próximos 20 anos trarão novos desafios, a transição energética, a digitalização, a sustentabilidade. Mas se há algo que essa trajetória nos ensina é que a inovação nasce da coragem. E coragem é o que nunca nos faltou.” Compromisso com o futuro  O superintendente da FEST, Armando Biondo Filho, destacou a importância da parceria entre a Fundação e a UFES no fortalecimento da pesquisa científica e tecnológica. “O LabPETRo é um exemplo de como a cooperação entre academia, governo e setor produtivo pode gerar resultados concretos para a sociedade. A FEST tem orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou. O reitor da UFES, professor Dr. Eustáquio Vinícius Ribeiro de Castro, também ressaltou o papel do laboratório na formação de pesquisadores e no avanço da ciência capixaba. “O LabPETRo representa o melhor da universidade pública: excelência acadêmica, compromisso social e capacidade de inovar para transformar”, declarou. A celebração dos 20 anos reforça o compromisso do LabPETRo, da UFES e da FEST com o desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável do Espírito Santo e do Brasil.  

FEST e UFES participam da Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce em Brasília

28 de outubro de 2025

Começou nesta terça-feira (28), em Brasília, a Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O evento reúne instituições parceiras e especialistas para discutir a governança, o planejamento e as diretrizes de execução dos recursos do Fundo Rio Doce, iniciativa voltada à recuperação socioambiental da bacia do Rio Doce. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) participa do encontro representada por sua diretora, Patrícia Bourguignon Soares, e pelo coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), Prof. Dr. Fabian Sá. O PMBA é um projeto executado pela FEST com anuência da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e tem papel fundamental na geração de dados científicos que orientam as ações de conservação da biodiversidade aquática na bacia. Também estão presentes e representando a FEST/PMBA/UFES a equipe do escritório de Projetos Rejane Rodrigues Monteiro, Anna Paula Lage Ribeiro, Ana Carolina Almeida Oliveira Cheibub. Durante a programação desta manhã, Patrícia Bourguignon e Fabian Sá apresentaram os avanços e resultados alcançados pelo PMBA, destacando a importância da integração entre pesquisa científica, gestão ambiental e participação social para a efetividade das ações de monitoramento. Também esteve presente o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, que fez uma fala sobre o compromisso da universidade com o desenvolvimento de soluções técnicas e científicas voltadas à recuperação ambiental da região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão. A oficina segue até o dia 29 de outubro, com mesas de debate e atividades voltadas à construção coletiva das diretrizes e cronogramas de trabalho para a execução do Acordo Rio Doce. O evento também conta com a participação de representantes da Casa Civil, do BNDES, do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.