FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

923 – Estudo de fase 3 liderado pela EBSERH avalia eficácia e segurança do CSL112 EM pacientes com síndrome coronária aguda

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), em colaboração com a FEST e financiada pela CSL Behring LLC, realizaram o Projeto AEGIS (CSL112_3001), um estudo de fase 3 inovador e de grande escala. O Projeto AEGIS, coordenado pelo Prof. Dr. Roberto de Sá Cunha, da Educação Integrada em Saúde da UFES, é um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e de grupo paralelo. Seu principal objetivo é investigar a eficácia e segurança do CSL112 em pacientes diagnosticados com Síndrome Coronária Aguda (SCA), incluindo aqueles com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI) ou sem elevação do segmento ST (NSTEMI), independentemente do tratamento prévio com intervenção coronária percutânea (ICP) ou controle clínico. Este estudo de fase 3 é crucial, pois visa avaliar a capacidade do CSL112 em reduzir o risco de eventos cardiovasculares adversos graves (MACE), como morte cardiovascular (CV), infarto do miocárdio (IM) e acidente vascular cerebral, em uma população de pacientes com SCA. O CSL112 é uma intervenção promissora que oferece potencial para melhorar significativamente os desfechos clínicos nesse grupo de pacientes de alto risco. A metodologia rigorosa do estudo, com seu desenho de duplo-cego e randomizado, garante a robustez dos resultados obtidos, proporcionando insights valiosos sobre a eficácia e segurança do CSL112. A colaboração entre instituições de saúde, apoio de organizações como a FEST e o financiamento da CSL Behring LLC destacam o compromisso conjunto em avançar no tratamento da Síndrome Coronária Aguda e melhorar os resultados clínicos para os pacientes. Com a inclusão de centros de pesquisa em todo o país, o Projeto AEGIS está comprometido em recrutar uma ampla gama de pacientes, garantindo a representatividade e a generalização dos resultados. A EBSERH, a FEST e a CSL Behring LLC expressam sua gratidão aos pacientes e investigadores participantes por seu papel vital na condução deste estudo pioneiro. Projeto 923 Texto Vanessa Pianca

1089 – FEST apoia projeto de atualização em implantodontia e prótese sobre implantes daUFES

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) está apoiando o projeto de extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), ), através do Instituto de Odontologia da UFES (IOUFES), sob a coordenação do Prof. Dr. Murilo Auler e Salles do Departamento de Prótese Dentária do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O projeto, intitulado “I Curso de Atualização em Implantodontia e Prótese sobre Implantes”, visa proporcionar um conhecimento abrangente e profundo na área de Implantodontia, preparando Cirurgiões-Dentistas para a realização de procedimentos cirúrgicos e protéticos com implantes ósseointegrados. A atuação da FEST na prestação de apoio, planejamento e execução das ações necessárias para a realização deste curso de extensão está regulamentada para garantir o sucesso do projeto. A Fundação está comprometida em fornecer o suporte logístico e operacional, facilitando a implementação das atividades educacionais previstas no curso. Objetivos do Curso O “I Curso de Atualização em Implantodontia e Prótese sobre Implantes” tem como principal objetivo capacitar Cirurgiões-Dentistas nas técnicas mais avançadas e modernas da Implantodontia, incluindo: Cirurgias e Trabalhos sobre Implantes ÓsseoIntegrados: Proporcionar aos participantes a habilidade de realizar procedimentos cirúrgicos e protéticos utilizando implantes ósseointegrados, fundamentais para a reabilitação oral. Manipulação Estética e Funcional dos Tecidos: Ensinar a manipulação estética e funcional dos tecidos moles periodontais e peri-implantares, além da recomposição dos tecidos duros, através de enxertos, essenciais para a obtenção de resultados estéticos e funcionais de alta qualidade. Conceitos Modernos em Implantodontia: Apresentar os conceitos mais avançados em Implantodontia, abrangendo tanto os aspectos cirúrgicos quanto protéticos, para a realização de reabilitações totais, parciais e unitárias. Busca pela Estética e Função: Focar na devolução da estética e função aos pacientes, proporcionando um atendimento de excelência e melhorando significativamente a qualidade de vida dos mesmos. Os participantes do curso terão a oportunidade de: Aprender com profissionais renomados e experientes na área de Implantodontia. Adquirir conhecimento teórico e prático em técnicas avançadas de cirurgia e prótese. Desenvolver habilidades para a execução de procedimentos de baixa e média complexidade em Implantodontia. Estar em contato com as últimas tendências e inovações tecnológicas do campo odontológico. FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia Transformando Conhecimento em Inovação Texto: Vanessa Pianca Projeto 1089

1058- XVI Congresso Espírito-Santense de Educação Física debatendo os impactos da pandemia

Entre os dias 10 e 12 de novembro de 2022, o Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) sediou o XVI Congresso Espírito-Santense de Educação Física (CONESEF). Com o tema “Educação Física em tempos de pandemia: Implicações para a escola, o lazer, a saúde e o esporte”, o evento reuniu profissionais e acadêmicos para discutir as profundas transformações e desafios enfrentados pelo campo da Educação Física durante a pandemia de COVID-19. O congresso abordou as diversas implicações que a pandemia trouxe para a atuação dos professores e profissionais de Educação Física em diferentes contextos, como o escolar, o de lazer, o de saúde e o esportivo. A programação incluiu conferências de renomados especialistas, como o Prof. Dr. Daniel Teixeira Maldonado (IFSP, SP), a Prof. Dra. Isabela Veloso Lopes Versiani (UNIMONTES, MG), o Prof. Dr. Alex Brando Fraga (UFRGS, RS) e o Prof. Dr. Riller Reverdito (UNEMAT, MT). Esses palestrantes trouxeram insights valiosos sobre a adaptação das práticas pedagógicas, a promoção da saúde e a manutenção da atividade física em tempos de restrições sociais. Desde 1994, o CONESEF tem sido organizado pelo CEFD/UFES, com o objetivo de integrar os professores e profissionais formados na área da Educação Física do Espírito Santo com a comunidade acadêmico-universitária do Estado. O evento é um importante espaço para a troca de conhecimentos e experiências, promovendo o desenvolvimento contínuo do ensino, da pesquisa e da extensão no campo da Educação Física. A edição de 2022 do congresso contou com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), reafirmando a colaboração entre instituições para o fortalecimento da Educação Física no Espírito Santo. Além das conferências, o evento proporcionou workshops, mesas-redondas e sessões de apresentação de trabalhos científicos, criando um ambiente propício para o diálogo e a construção coletiva de soluções para os desafios atuais. O XVI CONESEF foi um marco na história dos congressos de Educação Física no Estado, destacando-se pela relevância e atualidade do tema escolhido. A discussão sobre os impactos da pandemia no campo da Educação Física evidenciou a necessidade de estratégias inovadoras e resilientes para assegurar a continuidade e a qualidade das práticas educativas e esportivas, mesmo em tempos de adversidade. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1058

1005- Estudo CV-GENES revela o impacto do componente genético nas doenças cardiovasculares: uma nova fronteira na saúde brasileira

Na luta contra as doenças cardiovasculares, um novo e significativo capítulo está sendo escrito no Brasil. Trata-se do Estudo CV-Genes, que visa determinar a participação do componente genético na incidência de infarto do miocárdio na população brasileira. O estudo é patrocinado pelo Ministério da Saúde e coordenado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo. Como é um estudo de grande porte (3.800 participantes foram incluídos), que precisa ter representatividade da população brasileira como um todo, o projeto conta com 38 centros colaboradores distribuídos em 22 estados do Brasil. Um destes centros é o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que estabeleceu contrato de parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) para apoio administrativo ao projeto. No Hucam, o projeto é liderado pelo Prof. Dr. José Geraldo Mill, Departamento de Ciências Fisiológicas do Centro de Ciência da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e conta com o apoio da equipe de emergência que atende às pessoas com infarto. O estudo, intitulado “Avaliação do Impacto do Componente Genético como Fator de Risco para Doença Cardiovascular Aterosclerótica na População Brasileira”, busca entender a relação entre a predisposição genética e fatores ligados ao estilo de vida, como alimentação, tabagismo e exercício físico, no aparecimento do infarto. Determinar o peso de cada um desses fatores no contexto da população brasileira é o principal objetivo do CV-Genes. Com esses dados em mãos, será mais fácil adotar políticas de prevenção da doença para a população geral. Estudos similares já existem em outros países, como no Reino Unido. Entretanto, a população brasileira é uma das mais miscigenadas do mundo, resultante da mistura de indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos que vieram ao longo dos séculos. Essa diversidade genética única torna essencial a realização de estudos genéticos no Brasil para que suas conclusões sejam aplicáveis à nossa população. As doenças cardiovasculares representam uma das maiores ameaças à saúde global, sendo responsáveis por um número alarmante de mortes a cada ano. No Brasil, os dados são igualmente preocupantes, com cerca de 300 mil óbitos por infarto do miocárdio a cada ano, sendo a doença que mais mata no país atualmente. Projeções apontam para um aumento substancial nesses números até 2040, destacando a urgência de intervenções eficazes. Dr. José Geraldo Mill, coordenador da pesquisa, ressalta: “A inclusão de pacientes já foi encerrada em todo o Brasil. No Hucam, incluímos 161 participantes, sendo 97 pacientes com infarto atendidos no hospital. Os demais são os ‘controles’, isto é, pessoas do mesmo sexo e faixa etária dos infartados, mas que nunca tiveram angina de peito, não colocaram stent e não foram acometidos de infarto. O trabalho atual é a ‘leitura’ do DNA dos cerca de 3.800 participantes para encontrar os polimorfismos (traços genéticos) específicos do grupo com infarto. Com o mapa genético dos dois grupos, será possível construir um escore de risco genético para infarto em qualquer indivíduo.”  Além dos Fatores Tradicionais: O Papel da Genética nas Doenças Cardiovasculares  Embora fatores como tabagismo, diabetes e hipertensão sejam bem conhecidos como impulsionadores das doenças cardiovasculares, o estudo CV-Genes amplia o escopo, investigando o papel dos componentes genéticos nesse contexto. Através da análise do perfil genético de pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica, o estudo visa determinar a fração de risco atribuível à genética, ajustando-a para fatores comportamentais e fenotípicos. O estudo CV-Genes não apenas lança luz sobre a complexa interação entre genética e doenças cardiovasculares, mas também promove a visão da medicina de precisão. Ao fornecer uma compreensão mais profunda da predisposição genética dessas condições, abre-se um novo horizonte de prevenção e tratamento personalizados. Isso é particularmente significativo no contexto brasileiro, onde o Projeto Genomas Brasil está pavimentando o caminho para a integração da genômica na saúde pública. O estudo aborda uma amostra significativa de casos e controles, abrangendo diversas regiões do Brasil e utilizando métodos de coleta de dados avançados. A análise genômica será realizada em parceria com o Grupo Fleury, visando identificar polimorfismos associados às doenças cardiovasculares e correlacioná-los com fatores fenotípicos e comportamentais. À medida que o Estudo CV-Genes avança, espera-se que suas descobertas não apenas informem estratégias de prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, mas também alimentem políticas de saúde pública mais eficazes. Com dados sólidos e uma abordagem integrativa, o estudo está preparado para desempenhar um papel transformador na saúde cardiovascular da população brasileira. O Estudo CV-Genes representa um marco significativo na jornada contínua para compreender e combater as doenças cardiovasculares. À medida que o conhecimento avança e as fronteiras da medicina se expandem, a esperança de um futuro mais saudável para todos se torna cada vez mais tangível. Projeto 1005 Texto: Vanessa Pianca

949 – Projeto sábado de esporte e lazer na UFES: promovendo integração e cidadania

Desde 2022, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) tem se destacado por uma iniciativa transformadora que vai além dos muros acadêmicos, integrando-se à comunidade em geral. O Projeto Sábado de Esporte e Lazer na UFES, idealizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), em colaboração com a Diretoria de Esportes e Lazer e o Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), tem se mostrado uma ferramenta eficaz de integração e cidadania. O projeto visa não apenas proporcionar momentos de lazer e prática esportiva, mas também capacitar os acadêmicos de diversos cursos da UFES, principalmente os de Educação Física, para atuarem de forma interdisciplinar no âmbito do lazer comunitário. Sob a coordenação da professora Dra. Paula Silva, o projeto tem se dedicado a oferecer uma ampla gama de atividades, adaptadas para todas as idades e níveis de habilidade. Destacando-se pela sua abertura à comunidade, o Projeto não apenas proporciona um ambiente de convívio e diversão, mas também busca atender às demandas locais. A ênfase em atividades para crianças, como a aula de tecido acrobático, demonstra o compromisso do projeto em envolver diferentes segmentos da população, aproximando a universidade das escolas e das famílias. Nas manhãs de sábado, os campi da UFES podem se transformar em verdadeiros centros de atividades, oferecendo uma variedade de opções que vão desde dança e jogos coletivos até esportes de aventura como arvorismo e tirolesa. A diversidade de atividades reflete não apenas a preocupação com o bem-estar físico, mas também com a promoção da ocupação saudável dos espaços universitários. Além disso, o projeto tem um papel importante na formação acadêmica dos estudantes, proporcionando oportunidades de aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. A interação entre universidade e comunidade fortalece os laços sociais e contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e participativa. Em resumo, o Projeto Sábado de Esporte e Lazer na UFES destaca-se como uma iniciativa exemplar de extensão universitária, que vai além do ensino e da pesquisa, envolvendo-se de maneira ativa e significativa na vida da comunidade. Com uma programação diversificada e inclusiva, o projeto reafirma o compromisso da UFES e da FEST com a promoção do bem-estar e da qualidade de vida de todos os seus membros e da sociedade em geral. Projeto 949 Texto: Vanessa Pianca

861 /1191- NUPEM: promovendo saúde e bem-estar na comunidade com apoio da FEST

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), possui um projeto de extensão, de saúde e vitalidade à comunidade local. O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Ciências do Movimento Corporal, conhecido como NUPEM do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), é uma iniciativa que oferece um espaço vital para práticas de exercícios físicos individualizados e em grupo, acompanhados por profissionais qualificados nas áreas de Educação Física, Medicina e Enfermagem. O propósito do NUPEM vai além de simplesmente promover atividade física; ele se compromete com a saúde holística de seus participantes. Por meio de avaliações cuidadosas, o projeto oferece um panorama abrangente do estado de saúde, incluindo aspectos cardiovasculares, antropométricos e funcionais. Essas avaliações não apenas ajudam na triagem pré-participação em atividades físicas, mas também fornecem informações valiosas para acompanhamento médico contínuo. Dirigindo-se principalmente a adultos e idosos, o NUPEM atende aqueles que buscam proativamente melhorar sua saúde e qualidade de vida. Além disso, o projeto abraça uma iniciativa especial, o Projeto Vida Saudável, dedicado a indivíduos com comorbidades como obesidade, hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Para garantir acesso equitativo, o NUPEM reserva um número significativo de vagas gratuitas, disponíveis através do cadastro social da UFES. Para os demais interessados, são oferecidas vagas mediante o pagamento de pequenas taxas, que contribuem para a manutenção e sustentabilidade do projeto. O apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é fundamental para o sucesso contínuo do NUPEM. A parceria entre a UFES e a FEST fortalece não apenas os recursos financeiros do projeto, mas também sua infraestrutura e capacidade de alcance. Dentro da estrutura organizacional do NUPEM, quatro laboratórios de pesquisa desempenham papéis vitais: Laboratório de Força e Condicionamento (Lafec): Focado em maximizar o potencial físico dos participantes através do treinamento de força e condicionamento. Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental (Lafibe): Explora os aspectos bioquímicos e fisiológicos do exercício, fornecendo insights valiosos para a otimização do desempenho físico. Laboratório de Fisiologia do Exercício (Lafex): Concentra-se na compreensão dos efeitos do exercício no corpo humano, essencial para o desenvolvimento de protocolos de treinamento eficazes e seguros. Laboratório de Análise Biomecânica do Movimento (Biomov): Investigando a mecânica do movimento humano, este laboratório contribui para a prevenção de lesões e aprimoramento da técnica. Além de suas atividades diretas com a comunidade, o NUPEM desempenha um papel crucial no apoio ao ensino e pesquisa dentro da UFES. A projeto fica no Centro de Educação Física e Desportos, do Departamento de Desportos da UFES e sua  coordenação do projeto, liderada pela Profª. Drª. Ana Paula Lima Leopoldo e o Prof. Dr. Rodrigo Luiz Vancini, compromete-se a orientar monitores, promover cursos e eventos extensionistas, e apoiar o CEFD no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. Projeto 861 /1191 Texto: Vanessa Pianca

1174 – Projeto da FEST E UFES visa estimar consumo de sal em crianças e adolescentes

Um novo projeto de pesquisa iniciado em Vitória, Espírito Santo, está buscando entender e quantificar o consumo de sal em crianças e adolescentes, visando fornecer dados fundamentais para a saúde pública. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), deu início à coleta de dados para o projeto, que tem como objetivo validar as equações de Tanaka e Kawasaki para estimar o consumo de sal nessa faixa etária. O Prof. Dr. José Geraldo Mill, Departamento de Clínica Médica, no Centro de Ciências da Saúde, destacou a importância dessa iniciativa: “A falta de estudos sobre o consumo de sódio em crianças e adolescentes é uma lacuna que precisa ser preenchida. Este projeto não só fornecerá dados cruciais para entender os hábitos alimentares nessa faixa etária, mas também ajudará a estabelecer padrões de referência que poderão ser aplicados em todo o país.” A pesquisa, realizada em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria Municipal de Educação (SEME) de Vitória, tem como base a preocupação com a qualidade da dieta da população brasileira, que muitas vezes é caracterizada por um alto consumo de sódio e baixo de potássio. Essa dieta inadequada pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão e obesidade, ressaltando a importância de medidas preventivas. O projeto prevê a inclusão de 720 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, de ambos os sexos, inicialmente recrutados em escolas públicas de Vitória. Até o momento, cerca de 60 voluntários já se inscreveram para participar. Os participantes serão submetidos a uma série de exames na Clínica de Investigação Cardiovascular da UFES, incluindo eletrocardiograma, pressão arterial e composição corporal, além de responderem a questionários sobre seus hábitos alimentares. Um dos pontos-chaves do projeto é a coleta de urina durante 24 horas de cada participante, o que permitirá medir o consumo de sódio e potássio, além de fornecer informações importantes sobre o funcionamento dos rins e do coração. Esses dados serão cruciais para entender melhor os padrões de consumo de sal nessa faixa etária e suas implicações para a saúde. O Prof. Dr. Mill ressaltou a importância de cuidar da saúde das crianças desde cedo: “Muitas doenças crônicas têm origem na infância ou até mesmo antes do nascimento. Por isso, é fundamental entender e promover hábitos alimentares saudáveis desde cedo, para prevenir problemas futuros.” O Ministério da Saúde está comprometido em criar um ambiente mais propício para uma alimentação saudável em toda a população, e iniciativas como essa são essenciais para alcançar esse objetivo. Ao estabelecer referenciais de consumo para diferentes segmentos da população, como está sendo feito com esse projeto em Vitória, espera-se contribuir para a melhoria da saúde pública no Brasil. Com o apoio da FEST, UFES, SEME e demais parceiros, espera-se que esse projeto forneça insights valiosos para orientar políticas de saúde e promover hábitos alimentares mais saudáveis entre as crianças e adolescentes de Vitória e, potencialmente, de todo o país.   Projeto 1174 Texto Vanessa Pianca  

937 – Estudo avalia a qualidade do ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes

Sob gestão da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), a pesquisa está sendo coordenada por professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Nomeada como “Modelagem e monitoramento dos poluentes atmosféricos na Região Metropolitana da Grande Vitória para fins da associação entre a qualidade de ar e sintomas de asma em crianças e adolescentes”, o objetivo do projeto de pesquisa é colaborar com a população local que vem sendo atingida por gases industriais, veiculares, residenciais, comerciais, entre outros, a fim de investigar a presença de materiais que possam estar diretamente relacionados ao impacto à saúde. O estudo está sob coordenação do professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Neyval Costa Reis Junior, graduado em engenharia Mecânica e conta com mestrado e doutorado em Engenharia Ambiental pelo Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade de Manchester. A pesquisa realiza o monitoramento e modelagem da qualidade do ar, a fim de simular os impactos dos poluentes de uma região. Além disso, analisa os dados individuais laterais do aparelho respiratório e qualidade do ar que vem sendo inserido pelas crianças e adolescentes da região. De acordo com pesquisa, o processo de poluição está afetando a população há bastante tempo e seus efeitos são agravados pelas mudanças climáticas pelas quais o mundo passa. Segundo o professor, as partículas na atmosfera são diferentes em tamanho, forma e dimensão. “A resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama 03/1990 e o decreto estadual 3463-R/13 apontam quatro tipo de poluentes (PTS, partículas totais de suspensão, que engloba tudo; MP10, que são partículas inaláveis; fumaça, mais ligada à visibilidade do material; e MP2,5, que tem a tendência de ir até aos alvéolos pulmonares e podem até atingir a corrente sanguínea. Elas são mais nocivas e a maioria na atmosfera”, assegurou. Neyval ainda destacou que os países utilizavam diferentes padrões referenciais para mensurar o valor da deposição de partículas sedimentáveis na atmosfera, mas que em geral variava de 3 a 15 g/m2 por mês. “Alguns dividem de acordo com a área da cidade. Em Nova Iorque, por exemplo, é de 5 g/m2 na parte residencial e 10 na industrial. Todos os estudos, porém, são relacionados ao incômodo que as pessoas sentem com essa poluição”, disse. O especialista falou que o inventário oficial, produzido em 2009, apontava quatro fontes de poluição principais: PTS, MP10, MP2,5 e SO2, e que o estudo indicou que a maior parte das partículas mais prejudiciais à saúde da população (MP 2,5) era proveniente de partículas de ressuspensão do ar, que incluiu uma grande variedade de fontes. Importância De acordo com o Instituto Internacional de Asma e Alergias na Infância (ISAAC), várias áreas no Brasil contam com a presença de pessoas com asma e rinite alérgica nos mais variados municípios do País, com uma média de 24% e 19%. Vale salientar que a Asma é a terceiras causas de internação hospitalar e a quarta causa de morte por doenças respiratórias. Como funciona? A pesquisa vem sendo realizada em crianças e adolescentes (08 a 14), devido ao percurso realizado por eles entre casa, escola, ruas e ambientes abertos com maior frequência dentro do município de Vitória. Entretanto, fica a critério do paciente participar ou não da pesquisa e saber os resultados dos exames realizados. Para aqueles que desejam participar e saber o resultado, será disponibilizado os fatores genéticos que contribuem para contrair a asma. O objetivo principal de todo trabalho é a divulgação da informação para a conscientização da doença nas Unidades de Saúde do Município de Vitória e em consultórios médicos, onde serão devidamente orientadas informações básicas sobre o projeto, a fim de que seja repassada aos munícipes e, para aqueles que possuem a doença o informativo correto para tratamento e locais. Benefícios A partir do momento em que ficarem prontos todos os exames e dependendo do resultado do teste genético, a revisão da leitura / análise de ligação ao alvo pode ser identificado ações potenciais terapêuticas para reduzir ou até mesmo melhorar o tratamento da asma. Se forem identificadas, e uma consulta com o médico confirmar a segurança e potencial eficácia de tais ações, a informação aos participantes incluirá informação dos resultados e potencial eficácia de tais ações. Sendo assim, o paciente poderá recorrer aos tratamentos corretos e saber os procedimentos corretos para intervenção da doença e melhorar a qualidade de vida. (Com informações da Assembleia Legislativa do Espírito Santo) Projeto 937 Fonte: www.agoraes.com.br

966/1186- Vitória de acolhimento e inclusão: projeto abraça diversidade na capital e transforma famílias

Laboratório de Educação Física Adaptada (Laefa) reúne crianças com e sem deficiência, jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual, autismo, baixa visão, cegueira e seus familiares, com proposta de práticas corporais inclusivas e atividade lúdicas, em um ambiente de inclusão, sensibilidade e escuta Acolhimento, inclusão e sensibilidade. Esses são os pilares do Laboratório de Educação Física Adaptada (Laefa), que há mais de 30 anos impacta vidas, com o projeto Práticas corporais de atenção e cuidado em saúde para pessoas com deficiência e seus familiares. Esse projeto é gerenciado pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), e funciona dentro das instalações do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Entre os subprojetos realizados: Brinquedoteca: aprender brincando; Prática pedagógica de educação física adaptada para pessoas com deficiência e o Cuidadores que Dançam. Ao todo, cerca de 120 famílias são assistidas, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. O Laefa é coordenado pelos professores José Francisco Chicon e Maria das Graças C. S.  de Sá, cujo objetivo central é gerar um ambiente de acolhimento e aprendizado mutuo. O projeto também possibilita que estudantes de educação física da Ufes e áreas afins, possam interagir e colocar em prática os conhecimentos da ação pedagógica em ambientes de aprendizagem escolar e não escolar. Jovem com deficiência visual declara o prazer em fazer parte Julia Mofati, estudante de educação física e monitora do Laefa, tem deficiência visual e comemora o prazer que é fazer parte. “Eu vi nesse projeto a potência de desenvolver em outras pessoas semelhantes a mim, a felicidade em poderem se sentir vivas. Tudo que tenho de independência e autonomia hoje é devido a minha educação. Estar aqui e ajudar com que eles se conheçam e possam continuar evoluindo, é uma alegria. Por acreditar que a educação pode agregar no conhecimento cultural e na vida dessas pessoas, eu tenho prazer em dizer que é aqui que eu quero estar”, enaltece a jovem. Atividades lúdicas inclusivas para crianças de 3 a 6 anos com e sem deficiência/autismo O professor José Francisco Chicon é um dos coordenadores do Laefa e explica que o objetivo do subprojeto Brinquedoteca: aprender brincando é gerar um ambiente de acolhimento e aprendizado. Em sua fala esclarece: “Entre as iniciativas realizadas, reunimos crianças de 3 a 6 anos, com e sem deficiência, que têm a oportunidade de conviverem juntas em turmas inclusivas. Dessa forma, é possível criar um espaço em que cada uma se sensibiliza com as necessidades das outras, permitindo que se conheçam e que já possam se familiarizar com a diversidade desde sempre”. Participam do subprojeto 60 crianças com e sem deficiência/autismo, com idades de 3 a 6 anos, oriundas do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi-Vitória), Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo (Amaes), da comunidade da Grande Vitória e Colégio de Aplicação Criarte Ufes, em duas atividades – brincando e aprendendo com a ginástica e brincando e aprendendo na brinquedoteca. Envolve também a participação e formação de 60 acadêmicos do Curso de Educação Física (graduação e pós-graduação) e áreas afins. Os atendimentos ocorrem por meio de encontros semanais, todas as segundas-feiras, das 14 às 16 horas, nas salas da brinquedoteca e sala de lutas e ginástica do Cefd. Ambiente de apoio para pessoas com baixa visão, cegos, deficiência intelectual e autismo A professora Maria das Graças C.S. de Sá é coordenadora do subprojeto Prática pedagógica de educação física adaptada para pessoas com deficiência, voltado especificamente para o público jovens, adultos e idoso com deficiência intelectual, autismo, cegueira e baixa visão e conta que para esse público, as demandas são diferenciadas dentro do laboratório. “Yoga, dança, ginástica funcional e uma sala de escuta e acolhimento, em que trabalhamos conceitos de saúde mental, estão contemplados. Durante os encontros também temos a oportunidade de trazer pautas como racismo e gordofobia, que são necessárias entre os grupos”, conta. Participam do subprojeto cerca de 50 pessoas de ambos os sexos, com idades entre 18 e 70 anos. As atividades são desenvolvidas todas as quintas-feiras, das 14h às 16h, no Laboratório de Educação Física Adaptada (Laefa). Espaço de autocuidado para mães e familiares Outra atividade é o Cuidadores que Dançam, coordenado pela professora Erineusa Maria da Silva, que tem o objetivo de promover atividades relacionadas à prática da dança e expressão corporal, para mães e/ou responsáveis pelas crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência/autismo matriculados no Laefa-Ufes; além de atendimento a pessoas idosas da comunidade em geral. “Busca possibilitar experiências corporais estéticas, embaladas nos diferentes ritmos da dança, na confecção de vestuário, apresentação pública de danças, que contribuam para ampliar seus laços de relação, troca de experiências, autocuidado, bem-estar e melhoria da qualidade de vida”, explica Erineusa. Participam do projeto 30 mães, pais e/ou responsáveis pelas crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência matriculados e pessoas idosas da comunidade em geral, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 70 anos. As atividades são desenvolvidas todas as segundas e quintas-feiras, das 14h às 16h, no Laboratório de Educação Física Adaptada (Laefa). Das 16h às 17h30, avaliação e planejamento. A proposta pedagógica está relacionada às práticas corporais da dança e expressão corporal. Assista o vídeo feito pela TV Ufes sobre o projeto Laefa. Clique aqui! • 🤝 O projeto recebe o apoio de parceiros, sendo eles: Arcelor Mittal  @proex.ufes e @cefdufes. Também deseja apoiar o LAEFA? 📧 Nos envie uma mensagem: Clique aqui! • Como participar do projeto?  Entre em contato com os coordenadores: Brinquedoteca: aprender brincando Contato:  Professor José Francisco Chicon – 99951-3828 Prática pedagógica de educação física adaptada para pessoas com deficiência Contato: Professora Rayanne Rodrigues de Freitas – 99885-9494 Cuidadores que dançam Contato: Professora Erineusa Maria da Silva – 99962-6222 Projeto – 966/1186/

919 – Projeto da Ufes cuida da pele de produtores rurais de origem europeia

Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades Para auxiliar famílias que não têm facilidade de acesso a recursos médicos, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com outras instituições, atua através do Programa de Assistência Dermatológica à População Rural Vulnerável e com Câncer de Pele (PAD) no Espírito Santo. Neste ano, a partir deste mês de março, o Programa passará por 11 cidades. Conforme a coordenadora do PAD, a professora do Departamento de Medicina Especializada, Patrícia Frasson, “o público-alvo são lavradores de origem europeia – alemães, pomeranos, italianos – que trabalham na zona rural, sendo população vulnerável ao câncer de pele”. No entanto, ela ressalta que a prevenção e o tratamento de câncer de pele são necessários a todos, independentemente da cor da pele. O PAD é um programa de extensão da Ufes voltado a diagnósticos e tratamentos de câncer de pele e que existe há 35 anos. O público-alvo são comunidades que vivem na zona rural, em cidades do interior do Estado, onde são realizados cerca de 3 mil atendimentos anualmente. Além da Universidade, são parceiros no Programa a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sesa), prefeituras municipais, a Associação Albergue Martim Lutero e empresas privadas, que auxiliam na compra, manutenção e conserto de equipamentos. Os recursos podem ser captados por meio de doações ou destinações do imposto de renda. Todo o gerenciamento dos valores recebidos é realizado através da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), possibilitando transparência a todos os envolvidos. Os mutirões do PAD acontecem uma vez por ano nos municípios de Itaguaçu, Afonso Cláudio, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Laranja da Terra, Baixo Guandu, Pancas, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Vila Pavão e Domingos Martins. Atualmente, a equipe conta com 42 estudantes, três dermatologistas, duas técnicas de enfermagem e uma coordenadora administrativa. Para a coordenadora administrativa do Programa, Vera Lúcia Jarske, é muito prazeroso estar à frente de um programa tão importante e respeitado. “A gente sente uma paz muito grande. Estar ajudando pessoas que jamais teriam condições de acesso a esses tratamentos é muito gratificante”, ressaltou. Tratamento De acordo com a Sesa, caso seja encontrado algum sinal suspeito de câncer de pele, o paciente deve comparecer ao posto de saúde e após o atendimento e avaliação por um clínico geral o paciente será encaminhado para um Ambulatório de Especialidades.   Projeto 919 Texto Vanessa Pianca