FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

FEST RECEBE EQUIPE DO ITCBIO PARA DISCUTIR NOVAS PARCERIAS E PROJETOS INOVADORES

FEST RECEBE EQUIPE DO ITCBIO PARA DISCUTIR NOVAS PARCERIAS E PROJETOS INOVADORES Na tarde desta sexta-feira, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) teve a honra de receber a equipe do Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis (ITCBio) para um encontro que promete gerar frutos importantes. A reunião teve como foco a formação de novas parcerias e a construção de projetos que unem bioma, academia e mercado. O ITCBio é reconhecido por seu papel de destaque na promoção do desenvolvimento tecnológico e econômico com responsabilidade socioambiental, servindo como uma ponte entre os diferentes setores. Durante o encontro, foram discutidas diversas iniciativas que visam impulsionar a inovação sustentável, fortalecendo o compromisso de ambas as instituições com o avanço científico e a proteção do meio ambiente. Na visita estiveram presentes a Presidente do ITCBio, Cláudia Sampaio de Andrade, o diretor de Planejamento Pedro Luiz e o Professor e pesquisador do IFES Geraldo Andrade, o superintendente da FEST Prof. Armando Biondo e a Gerente de Projetos da FEST Patrícia Bourguignon. A FEST continua a reforçar sua missão de ser um catalisador para projetos que beneficiam a sociedade capixaba, e a parceria com o ITCBio abre novas possibilidades para o futuro. As instituições trabalharão juntas para transformar ideias em soluções concretas, sempre com foco na sustentabilidade e no progresso tecnológico. Fique atento às próximas novidades dessa parceria que promete fazer a diferença no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Texto: Vanessa Pianca

FEST PARTICIPA DE REUNIÃO DE KICK-OFF DO PROJETO PLATAFORMAS TERRAS DO BRASIL

FEST PARTICIPA DE REUNIÃO DE KICK-OFF DO PROJETO PLATAFORMAS TERRAS DO BRASIL Hoje, 27 de agosto, ocorreu no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em Brasília-DF, a reunião de kick-off do Projeto 1245, intitulado “Plataformas Terras do Brasil”. O projeto será executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), e tem como objetivo a implementação de uma plataforma inovadora para agilizar o processo de regularização fundiária no Brasil. A reunião teve como propósito principal a apresentação do planejamento do escopo do projeto, o alinhamento do cronograma e o início das atividades. Estiveram presentes na reunião o coordenador do projeto, Prof. Dr. Geraldo Rossoni Sisquini, da UFES, e a Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, além de representantes do MDA, como o Coordenador Geral de Governança e Inteligência Territorial, Danilo Araújo, e o Coordenador de Políticas Fundiárias, Sérgio Ricardo Rezende. O Projeto  visa desenvolver uma plataforma online, denominada “Terras do Brasil”, que integrará informações e soluções em um único serviço para facilitar a regularização fundiária rural em todo o país. Essa plataforma utilizará algoritmos e técnicas analíticas de Ciência de Dados para analisar ações passadas e prever impactos futuros. As análises realizadas serão fundamentais para auditorias, categorização de compras governamentais, controle de desmatamento ilegal, e diversas outras aplicações relacionadas à Política Fundiária do Brasil. A plataforma terá um foco especial em terras estaduais e será integrada aos sistemas e cadastros do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Governo Federal. O objetivo é garantir maior transparência e segurança para as famílias agricultoras, comunidades tradicionais, povos indígenas, e demais beneficiários das políticas públicas de regularização fundiária. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Governo Federal e o Estado do Pará, por meio do Instituto de Terras do Pará (Iterpa). A nova plataforma proporcionará mapas interativos, gráficos estatísticos e painéis de transparência que auxiliarão na arrecadação e destinação de terras públicas, especialmente aquelas arrecadadas pela União e ainda sem destinação definida. Com o planejamento estabelecido e o cronograma alinhado, as atividades do Projeto  já estão em andamento. A expectativa é que a nova plataforma revolucione o processo de regularização fundiária no Brasil, contribuindo para a melhoria da governança territorial e o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional no país. Além do Prof. Dr. Geraldo Rossoni Sisquini e Patrícia Bourguignon, a equipe técnica da UFES e da FEST que participou da reunião incluiu Gustavo Antomar Batista Gontijo, Michellen de Carvalho Silva, Clara Maia e Danilus Rebelo. A FEST se orgulha de fazer parte desta importante iniciativa que promete impactar positivamente o desenvolvimento agrário e a agricultura familiar no Brasil.

Confira os destaques do Boletim FEST. Veja mais!

EDITORIAL: Nesta edição do Boletim confira: A Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST Deu destaque ao início do projeto de desenvolvimento tecnológico no Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Também tivemos festa junina e julina para celebrar nossas tradições. Veja também que a equipe de campo do projeto Harpia Carajás ficou 20 dias na floresta. Aconteceu neste mês a prova final dos novos uniformes da FEST. No “Quem faz FEST” conheça a colaborador Leandro Brandão do Arquivo. Confira essas e outras informações, boa leitura! Saiba mais sobre esses assuntos nessa edição, boa leitura! Clique aqui para acessar! textos: Vanessa Pianca    

UFES Desenvolve Plataforma Web para Regularização Fundiária em Parceria com MDA e FEST

  UFES Desenvolve Plataforma Web para Regularização Fundiária em Parceria com MDA e FEST A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), irá desenvolver a Plataforma Terras do Brasil, uma solução tecnológica que visa aprimorar a governança e a política fundiária no Brasil. Este projeto ambicioso busca integrar informações e coordenar ações referentes à regularização fundiária em todo o país. A parceria foi oficializada através do Termo de Execução Descentralizada, firmado em junho de 2024. Nesta segunda-feira, dia 5, na reunião que contou com a presença do reitor da UFES, Eustáquio de Castro; o coordenador geral de Governança e Inteligência Territorial do MDA, Danilo Araújo; o coordenador de Políticas Fundiárias do ministério, Sérgio Ricardo Rezende; a gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon; e a chefe de gabinete da UFES, Ana Paula Bittencourt, teve como objetivo  conhecer as instalações da UFES e da FEST além de estreitar as relações. Danilo Araújo explicou que a plataforma visa integrar todas as ações do ministério na área da governança fundiária. “Há uma falta de integração nas ações da União em relação aos estados. A plataforma vem com essa perspectiva: do ministério primeiro assumir esse papel para que cada estado atue de uma forma para coordenar os trabalhos. E fazer com que cada estado utilize um único método de fazer o seu trabalho”, destacou Araújo. Sérgio Rezende acrescentou que a plataforma oferecerá uma visão em tempo real das informações fundiárias dos estados, possibilitando um conhecimento detalhado sobre a ocupação das terras. “A intenção é oferecer uma plataforma em que será possível conhecer essas informações em tempo real e que possa oferecer aos estados essas informações. Quem ocupa e como ocupa”, afirmou Rezende. Além disso, Araújo ressaltou que a plataforma “já vai nascer integrada” aos sistemas e cadastros do Incra e do Governo Federal, facilitando o acesso às informações das terras brasileiras e agilizando processos para as famílias agricultoras, comunidades tradicionais e povos indígenas. O projeto será coordenado pelo professor Geraldo Sisquini, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFES, e prevê o desenvolvimento ao longo de um ano. As terras mapeadas pela plataforma serão aquelas arrecadadas pela União que ainda não tiveram destinação definida, seja para a agricultura familiar, extrativismo, comunidades quilombolas, indígenas, tradicionais, concessão florestal ou unidades de conservação. Patrícia Bourguignon, gerente de Projetos da FEST, enfatizou a importância deste projeto para a fundação: “Estamos muito orgulhosos de participar deste projeto inovador que promete transformar a regularização fundiária no Brasil. A FEST está comprometida em fornecer todo o suporte necessário para o sucesso da Plataforma Terras do Brasil.” Araújo destacou ainda que as informações obtidas por meio da plataforma poderão subsidiar a tomada de decisões do ministério, contribuindo para a criação de uma Política Nacional de Governança Fundiária e de um programa de regularização fundiária. “A UFES atuará em parceria com o MDA para a implantação de um programa que vai mudar a cara da regularização fundiária no país. Por isso contamos com a idoneidade e know-how que a Universidade já possui”, concluiu Araújo. Esta iniciativa representa um marco significativo na governança fundiária do Brasil, buscando integrar esforços e recursos para uma gestão mais eficiente e justa das terras do país. Este projeto já está em fase de mobilização na Fundação e atuará com o título 1245 – Plataformas Terras do Brasil. Texto Vanessa Pianca           Proj. 1246 (Plataformas Terras do Brasil)

XXIII ENCONTRO DA REGIÃO SUDESTE DOS GRUPOS PET – 2024

1236  XXIII ENCONTRO DA REGIÃO SUDESTE DOS GRUPOS PET – 2024   A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) sediará o XXIII Encontro da Região Sudeste dos Grupos PET (Programa de Educação Tutorial), que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de setembro de 2024. O evento será coordenado pela Diretoria de Apoio Acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e contará com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES). O XXIII Sudeste PET será realizado em formato de Jornada Técnico-Científica presencial. Alunos e tutores da região Sudeste participarão de debates sobre temas pré-estabelecidos pela comissão organizadora, e as conclusões serão encaminhadas ao Encontro Nacional dos Grupos PET (ENAPET). Este encontro visa à troca de experiências em ensino, pesquisa e extensão entre os grupos PET da região. Desde 2001, o evento reúne os grupos PET do Sudeste para discutir e compartilhar práticas educacionais. Este ano, a UFES acolhe a 23ª edição com o tema “Como o PET contribui para a construção da universidade que queremos”. Os eixos temáticos incluem questão étnico-racial, acessibilidade, identidade de gênero e sexualidade, sustentabilidade, e educação e tecnologia. Os objetivos do encontro são: Troca de Aprendizados: Promover a troca de experiências entre os grupos PET, fortalecendo o tripé ensino, pesquisa e extensão. Debate de Políticas Públicas: Incentivar a discussão sobre novas políticas públicas relacionadas ao PET. Desenvolvimento da Qualidade do Ensino: Avaliar o impacto do PET na melhoria da qualidade do ensino superior, identificando suas potencialidades e limitações. O evento será divulgado pelo site https://sudestepet.pet.inf.ufes.br/ oficial e redes sociais @sudestepet2024,  e contará com a apresentação de trabalhos técnico-científicos, além de discussões e deliberações sobre os rumos do Programa de Educação Tutorial. As atividades proporcionarão uma formação global aos bolsistas, preparando-os para atuação acadêmica e profissional de nível elevado, além de incentivá-los a ingressar em programas de pós-graduação e no mercado de trabalho. Criado em 1979 pela Capes e coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) desde 2000, o Programa de Educação Tutorial (PET) visa ao melhor preparo dos alunos de graduação. Na UFES, campus de Goiabeiras, existem 13 grupos PET. Cada grupo é composto por 12 alunos e um professor tutor, além de estudantes voluntários, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade da formação dos alunos e do curso ao qual pertencem. O encontro reúne todos os grupos PET da região Sudeste, proporcionando um espaço para o desenvolvimento de atividades extracurriculares que integram ensino, pesquisa e extensão. Este evento histórico já foi realizado em diversas instituições, incluindo UNESP, UFLA, UFF, UFV, UFSCar, UFU, UFRJ, UNIFAL, UFRRJ e UFOP. Com uma programação rica e diversificada, o XXIII Encontro da Região Sudeste dos Grupos PET promete ser um marco na trajetória dos grupos PET, fortalecendo redes de integração e espaços de discussão que contribuirão para a construção de uma universidade mais inclusiva, sustentável e tecnologicamente avançada. Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1236

PROTEGENDO A ICTIOFAUNA AMEAÇADA DA BACIA DO RIO DOCE

1145 PROTEGENDO A ICTIOFAUNA AMEAÇADA DA BACIA DO RIO DOCE   A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) lança o projeto voltado para a preservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce e sua conectividade com a região marinha costeira adjacente. Coordenado pelo Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, do Laboratório de Pesca e Aquicultura  (LabPesca) do Centro Universitário Norte do Espírito Santos (CEUNES) o projeto reúne uma equipe interdisciplinar de pesquisadores especializados em diversas áreas da biologia e ecologia aquática, com o objetivo de fornecer informações detalhadas e relevantes sobre a distribuição, bioecologia, padrões de movimentação e conectividade de oito espécies de peixes ameaçadas. A proposta, gerenciada pela FEST, uma instituição privada sem fins lucrativos, visa promover o desenvolvimento tecnológico e a proteção ambiental, será executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e conta com a colaboração de renomados especialistas em análises de isótopos estáveis, microquímica de otólitos, genética, biologia reprodutiva e telemetria acústica, oriundos de instituições como a Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Estadual Paulista (UNESP/Registro), Instituto Meros do Brasil e UFES/CEUNES. Além disso, recebe apoio de órgãos públicos como o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul. O projeto visa estudar oito espécies-alvo de peixes, todas listadas como ameaçadas em âmbito regional ou nacional: Brycon dulcis, Prochilodus vimboides, Megalops atlanticus, Lupinoblennius paivai, Lutjanus cyanopterus, Epinephelus itajara, Paragenidens grandoculis e Steindachneridion doceanum. As metodologias empregadas incluem DNA-Barcoding, análises de microquímica de otólitos, análises de isótopos de compostos específicos, telemetria acústica, histologia e Conhecimento Ecológico Local (CEL). Principais Metas Identificação Molecular: Realizar DNA-Barcoding para identificar espécies coletadas ao longo do Rio Doce e regiões marinhas. Estudos Reprodutivos: Determinar o período reprodutivo e o tamanho de maturação sexual de certas espécies no estuário do Rio Doce. Movimentação e Conectividade: Avaliar padrões de uso de habitat e conectividade de espécies tanto na costa capixaba quanto nos estuários dos rios Piraquê-Açu, Doce, Barra Seca e São Mateus. Educação Ambiental: Promover atividades de educação ambiental com comunidades tradicionais e lideranças pesqueiras, além de reuniões de devolutiva para compartilhar os resultados e subsidiar informações para manejo e conservação das espécies e seus habitats. A proteção da ictiofauna ameaçada é essencial para a preservação da biodiversidade e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. Através deste projeto, a FEST, em parceria com a UFES e outras instituições, busca não apenas avançar o conhecimento científico sobre essas espécies, mas também envolver as comunidades locais na conservação ambiental, promovendo uma gestão mais sustentável dos recursos naturais. O Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, com seu histórico de sucesso em projetos ambientais, como o Projeto Meros do Brasil, e sua rede de colaboradores qualificados, garante que os objetivos do projeto serão alcançados de forma eficiente e eficaz. A FEST, com sua expertise na administração de projetos de pesquisa, assegura o suporte necessário para o desenvolvimento das atividades propostas. Este projeto representa um passo significativo para a conservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce, contribuindo para a preservação das espécies e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos da região. Texto Vanessa Pianca Projeto 1145

PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE

1177  PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE  Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis: Uma Alternativa de Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental na Bacia do Rio Doce A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e do Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNBIO), lança o projeto “Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis”. Coordenado pelo Prof. Dr. Adésio Ferreira, do Departamento de Agronomia  do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da UFES em Jeronimo Monteiro/ Alegre-ES, o projeto visa promover a sustentabilidade socioeconômica e ambiental da bacia do Rio Doce por meio da conservação da palmeira juçara. A Bacia do Rio Doce, com 98% de sua área inserida na Floresta Atlântica, é um hotspot global de biodiversidade. Euterpe edulis, conhecida como palmeira juçara, é uma espécie-chave deste bioma. A palmeira juçara é crucial para a biodiversidade local e tem potencial socioeconômico, especialmente por seus frutos, que se assemelham ao açaí da Amazônia em valor nutricional e econômico. A palmeira juçara enfrenta ameaças significativas devido à extração ilegal de palmito, que leva à morte das plantas. A conservação ex situ e o uso sustentável dos frutos da juçara são estratégias essenciais para a preservação da espécie e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. A bacia do Rio Doce, afetada pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, precisa de iniciativas que promovam a sustentabilidade e mitiguem os impactos ambientais e sociais da mineração. O projeto busca: Entender a diversidade e estrutura genética de populações de E. edulis ao longo da bacia do Rio Doce. Estabelecer um banco de germoplasma ex situ representativo da diversidade genética da bacia. Desenvolver tecnologias de implantação da espécie em diferentes condições ambientais. Distribuir sementes germinadas em áreas prioritárias para a conservação da juçara. Nos primeiros seis meses, será realizado um levantamento das populações locais de E. edulis, com coleta de material biológico ao longo da bacia do Rio Doce. Nos seis meses seguintes, será analisada a diversidade genética das populações, comparando com um banco de dados nacional. O projeto prevê a criação de um banco de germoplasma ex situ e o desenvolvimento de técnicas de plantio e germinação de sementes. Ao longo dos 24 meses, o projeto promoverá a conservação da palmeira juçara, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e socioeconômica da bacia do Rio Doce. Além disso, incluirá treinamento para a equipe de campo e conscientização sobre a importância da conservação da espécie. A FEST, com sua vasta experiência em apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento, reforça a equipe multidisciplinar do projeto. A colaboração com a UFES e o FUNBIO, instituições comprometidas com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, é fundamental para o sucesso da iniciativa. Este projeto representa um passo significativo na conservação da biodiversidade da bacia do Rio Doce e na promoção de alternativas sustentáveis para as comunidades locais. A conservação da palmeira juçara pelo uso de seus frutos pode transformar a realidade socioeconômica e ambiental da região, garantindo um futuro mais sustentável para todos. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1177

PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO

1190  PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO ICMBio e FEST Unem Forças em Prol da Gestão Socioambiental   A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lança o projeto “Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais”. Sob a coordenação da Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, este projeto visa fortalecer a governança, participação social e sustentabilidade nas Unidades de Conservação (UCs) federais. As UCs são áreas protegidas que contribuem para a conservação da biodiversidade e promovem práticas sustentáveis, conforme estabelecido no artigo 225 da Constituição Federal. Elas abrangem 9% da superfície terrestre e 26% da superfície marinha sob jurisdição nacional, englobando 11 categorias de manejo com diversas formas de governança e participação social. A gestão dessas áreas é complexa, exigindo não apenas o cumprimento de requisitos ambientais técnicos e legais, mas também a gestão de questões sociais que envolvem cultura, economia, política e bem-estar. O ICMBio enfrenta desafios significativos, incluindo a regularização fundiária, conflitos territoriais e a integração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioambiental de comunidades tradicionais. O projeto busca promover a gestão do conhecimento para qualificar as ações socioambientais do ICMBio, com foco em: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Aprimorar a gestão de dados relacionados à regularização fundiária, utilizando sistemas de informação geográfica. Fomento para Comunidades Tradicionais: Melhorar a gestão do conhecimento na articulação de políticas públicas e fomento para comunidades tradicionais, incluindo o cadastro de beneficiários e fomento de cadeias produtivas. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Fortalecer a governança colaborativa e instrumentos de planejamento e monitoramento de áreas com sobreposição entre UCs e territórios de Povos e Comunidades Tradicionais. As metas incluem a atualização de bancos de dados da malha fundiária, elaboração de documentos técnicos de gestão, desenvolvimento de ferramentas de gestão do conhecimento e implementação de monitoramento de termos de compromisso em UCs. Os indicadores monitorarão a participação social, educação ambiental, gestão de conflitos, voluntariado, políticas de inclusão social e produtiva, manejo sustentável de recursos naturais e consolidação territorial. O projeto será dividido em três subprojetos principais: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Desenvolver políticas de dados, organizar e modularizar informações, e integrar sistemas de informação. Gestão das Políticas Públicas e Fomento para Comunidades Tradicionais: Elaborar e atualizar políticas de dados, construir painéis de gestão e desenvolver sistemas para agilizar o acesso a informações relevantes. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Implementar planos específicos de gestão, monitorar termos de compromisso e integrar dados para fortalecer a governança territorial. O projeto de Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais do ICMBio, em parceria com a FEST, representa um passo significativo na promoção da sustentabilidade e conservação da biodiversidade no Brasil. Através do fortalecimento da governança e da participação social, este projeto visa criar um futuro mais equilibrado e sustentável para as presentes e futuras gerações. Sobre a FEST A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é uma instituição comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico, atuando em parceria com diversas entidades para promover a inovação e a sustentabilidade no Espírito Santo e no Brasil. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1190

INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO   Hoje, dia 17 de julho, marca o início de uma nova etapa no projeto “Desenvolvimento Tecnológico para a Construção em Ilhas Oceânicas: aplicação no Arquipélago de São Pedro e São Paulo”, o arquiteto e pesquisador Bernardo Zandomenico Dias, membro do Laboratório de Planejamento e Projetos (LPP) da UFES, coordenado pela Professora Cristina Engel de Alvarez, é quem irá realizar as primeiras atividades no local. O projeto é uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Esta primeira expedição irá até o dia 31 de julho, com atividades cruciais para o avanço da pesquisa e desenvolvimento de construções sustentáveis em ilhas oceânicas. O pesquisador realizará diversas atividades no arquipélago, focando em dois principais objetivos: Inspeção da Estação Científica Atual: Observação de Materiais e Técnicas Construtivas: serão avaliados quais materiais e técnicas se mostraram mais eficazes ao longo dos anos de uso da estação atual. Instalação de Materiais e Componentes: Teste de Novos Materiais: Instalação de possíveis novos materiais e componentes construtivos que poderão ser empregados na nova estação científica, observando seu comportamento frente aos agentes de degradação presentes no arquipélago.   As estações científicas em ilhas oceânicas são essenciais para apoiar atividades de pesquisa e fornecer abrigo a profissionais de diversas partes do Brasil e do exterior. No entanto, a manutenção de edificações em locais remotos, como o Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), o Atol das Rocas, a Ilha de Trindade e o Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN), apresenta desafios significativos devido aos custos elevados de transporte de materiais e mão de obra. Além disso, esses locais são áreas de proteção ambiental, exigindo intervenções humanas cuidadosas para minimizar impactos na fauna, flora e na paisagem. O ambiente e as condições climáticas severas das ilhas oceânicas testam a durabilidade dos materiais de construção devido às altas temperaturas, umidade, elevada incidência solar, ventos fortes, névoa salina e, no caso do ASPSP, abalos sísmicos e ondas intensas. Assim, o projeto visa reunir informações para a construção de uma nova estação científica que combine durabilidade e baixa necessidade de manutenção. Segundo a Professora Cristina Engel, a participação neste projeto no Arquipélago São Pedro e São Paulo é um grande passo para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e duráveis para a construção em ilhas oceânicas. “Este trabalho é essencial não apenas para aprimorar nossas práticas construtivas, mas também para contribuir com a preservação ambiental e a redução de custos de manutenção em locais tão remotos. O Laboratório está empenhado em utilizar sua expertise para contribuir com a conservação e o avanço científico em um dos ecossistemas mais desafiadores e fascinantes do planeta. A colaboração entre o ICMBio, a FEST, a UFES e a Marinha do Brasil é um exemplo poderoso do que podemos alcançar quando unimos forças em prol de objetivos comuns.” Finalizou  Curiosidades sobre o Arquipélago de São Pedro e São Paulo Único conjunto de ilhas oceânicas brasileiras acima da linha do Equador. Localizado a 1.100 km do litoral do Rio Grande do Norte. Formação geológica única, originada de uma rachadura na crosta terrestre. Marcado por desafios históricos e geológicos, como a destruição de um farol por um tremor tectônico em 1933. Possui uma extensa Zona Econômica Exclusiva para exploração de recursos vivos e não-vivos. Desde os tempos das caravelas até os dias atuais, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo tem sido testemunha de uma história fascinante. Formado há cerca de 10 mil anos, essas ilhas únicas receberam seu nome após um evento marcante em 1511, quando marinheiros naufragados foram resgatados pela caravela São Paulo. Acompanhe o desenvolvimento deste projeto inovador e as descobertas que certamente contribuirão para avanços significativos na construção sustentável em ilhas oceânicas Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1220

II CURSO DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL EDIÇÃO BRASIL ACONTECE EM VITÓRIA/ES COM APOIO DA FEST

II CURSO DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL  EDIÇÃO BRASIL ACONTECE EM VITÓRIA/ES COM APOIO DA FEST   O II Curso de Ventilação Industrial  Edição Brasil, que ocorrerá de 29 de outubro a 01 de novembro de 2024, no Edifício América Centro Empresarial, em Vitória, Espírito Santo, que tem o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, promete ser um marco no setor, é o mais prestigiado na área educacional de ventilação industrial. O curso tem como objetivo fornecer uma base sólida em fundamentos da ventilação industrial, focando nas melhores práticas e técnicas de dimensionamento e diagnóstico de problemas nos sistemas de ventilação. Os participantes terão a oportunidade de aprender por meio de casos reais e sessões práticas com um sistema de ventilação especialmente montado para demonstrações. O curso é destinado a profissionais com formação superior ou nível técnico envolvidos em projeto, desenvolvimento, operação, manutenção, gerenciamento e análise de equipamentos de ventilação industrial, incluindo: Engenheiros e projetistas Higienistas ocupacionais Técnicos de manutenção e operação Proprietários de empresas, empreiteiros e consultores ambientais O evento será dividido em duas turmas, Nível 1 e Nível 2, ocorrendo em paralelo ao longo dos quatro dias. O Nível 2 é avançado e requer conhecimentos básicos de ventilação industrial. Os participantes do Nível 2 terão aulas ministradas em inglês por instrutores norte-americanos, com suporte de tradução. Instrutores Rafael Sartim: Engenheiro mecânico pela UFES, com mestrado e doutorado em engenharia ambiental e pós-doutorado em engenharia química. Atualmente é pesquisador e professor na UFES, membro do comitê de ventilação industrial da ACGIH e coautor do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design”. Jonathan Hale: Exinspetor da EPA e engenheiro ambiental com vasta experiência em ventilação industrial. Coautor do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design” e instrutor renomado em cursos de ventilação industrial da ACGIH. Certificação Os participantes receberão um certificado emitido e atestado pela FEST, além de uma cópia eletrônica da 31ª edição do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design”. Data: 29 de outubro a 01 de novembro de 2024 Local: Edifício América Centro Empresarial, Av. Fernando Ferrari, 1080  Mata da Praia  Vitória/ES Carga Horária: 32 horas Horário: 8h às 17h15 Taxa de Inscrição: R$ 4.900,00 (Nível 1 e Nível 2) Vagas: Limitadas Para mais informações e inscrições, entre em contato através do email: [cursos@fest.org.br](cursos@fest.org.br). Não perca a oportunidade de participar deste evento único e ampliar seus conhecimentos em ventilação industrial com os melhores especialistas do setor! Projeto 1184 texto: Vanessa Pianca