Os manguezais e ecossistemas costeiros, que são essenciais para a estabilidade do planeta, têm enfrentado, há alguns anos, uma batalha pela sobrevivência. De acordo com estudo realizado pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), em parceria com a empresa de Soluções em Geoinformação (Solved), os manguezais das regiões Sul e Sudeste do Brasil perderam cerca de 34 quilômetros quadrados de extensão, em apenas 8 anos. O que pode representar um alerta para explorar os cuidados com o ecossistema.
Nesse sentido, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a FUNBio, têm atuado no lançamento do novo projeto, denominado Manutenção do Estoque Natural. Uma iniciativa criada com o intuito de desenvolver a recuperação dos manguezais dos rios Piraquê-Açú e Mirim, de maneira comunitária e participativa entre diferentes atores sociais que dependem desse ecossistema.
Deseja saber mais sobre os projetos que a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) apoia? Então confira esse conteúdo produzido por nós, do Blog da FEST, em parceria com nossos especialistas.
Boa leitura!
Veja também – FEST desenvolve projeto de monitoramento e inspeção de possíveis falhas nos trens! Confira!
Entenda a situação atual dos Rios Piraquê-Açú – Mirim!
O manguezal dos rios Piraquê-Açú-Mirim representa um ambiente de grande importância para a sociedade local. De acordo com notícia publicada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz (SEMAM), esses rios se destacam por possuírem um ecossistema de grande biodiversidade. A notícia indica, ainda, que a área em questão, possui aproximadamente 2.800 hectares, que há anos abriga povos indígenas e, também, comunidades tradicionais, como por exemplo pescadores e marisqueiros. De modo geral, a região ficou comprometida após passar por um extenso período de seca, seguido por chuvas de granizo no local, que ocasionou a devastação da região.
Saiba mais sobre o projeto e sua forma de atuação!
O projeto Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (ENEC), além de surgir com a preocupação com os serviços ambientais visa, também, viabilizar a utilização sustentável do manguezal em questão, para a realização de ecoturismo, que poderá gerar uma fonte de renda para as comunidades locais. De modo geral, para o andamento do projeto, estão previstos a elaboração de painéis informativos referente a reserva e, também, a construção de passarelas para os estudos da área, onde as escolas poderão realizar passeios integrados, para ajudar na geração de benefícios econômicos para o turismo local.
“Nosso objetivo, com esse trabalho, é recuperar as áreas degradadas, desde 2015, e analisar os dados de vazão de água doce dos Rios Piraquê-Açú e Mirim. Desse modo, será permitido o compartilhamento de ações de restauração ambiental por meio de técnicas de plantio e cuidados com a saúde do meio ambiente”.
- Mônica Maria Pereira Tognella, professora e coordenadora do projeto
Além disso, essa iniciativa conta com a participação de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais da área de Ciências Biológicas e Oceanografia, da Ufes.
Acompanhe a FEST!
Confira nossa agenda completa de cursos e acompanhe nossas redes sociais para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão!