FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

Nota de Pesar

6 de novembro de 2023

Nota de Pesar Foi com pesar que recebemos a notícia do falecimento de Sérgio Rogério de Castro, que foi o primeiro presidente do Conselho de Administração e um dos fundadores da FEST. O Dr. Sérgio, como era chamado, foi um grande líder, industrial de sucesso e atuou em muitas instituições, como a Findes, onde foi presidente, levando a visão do associativismo. Foi grande incentivador da inovação e do empreendedorismo no Espírito Santo, deixando relevante legado. Estamos todos honrados por seus ensinamentos e o exemplo que foi. O Dr. Sérgio estará sempre em nossa memória pelas boas ações que fez. Os conselheiros, diretoria e equipe da FEST manifestam sinceros sentimentos aos familiares e amigos. Nossos pensamentos e orações estão com todos aqueles que foram tocados pela vida e pela amizade de Sérgio neste momento difícil. Luciano Raizer Moura Presidente Armando Biondo Superintendente Clique aqui para ver a nota completa.

Projeto de carro autônomo da Ufes avança: agora, a ideia é fazê-lo lembrar de tarefas para realizar novas atividades

29 de setembro de 2022

IARA, que é um carro que anda sozinho, é considerado projeto pioneiro no país. A iniciativa já ganhou repercussão nacional e fez viagem de 74 km entre Vitória e Guarapari   O carro que anda sozinho, que já viajou mais de 70 km entre Vitória e Guarapari e que já ganhou repercussão nacional, também já teve a mesma tecnologia utilizada em avião. É a IARA, nome escolhido por ser feminino e por representar o Brasil, desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A sigla passou a significar Intelligent Autonomous Robotic Automibile e segue, agora, um passo importante: desenvolver na IARA a Memória Episódica de Longo Prazo, que seria o veículo “lembrar” que fez uma determinada tarefa e tirar proveito dessa lembrança para a realização de novas tarefas. Um dos idealizadores do projeto, o professor da Ufes Alberto Ferreira de Souza, destaca que a equipe está avançando nesse propósito. “Estamos avançando no que chamamos, hoje, de Memória Episódica de Longo Prazo, que é algo que fazemos cotidianamente, mas que ainda é um tema em aberto na ciência em como implementar”, disse. Essa será mais uma conquista da IARA, que já tem uma história e tanto desde 2009, quando o projeto surgiu no Laboratório de Alto Desempenho da universidade. O grupo que estuda a iniciativa, formado também pelos professores Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, tem como objetivo, a longo prazo, entender cada vez mais como funciona o cérebro humano e caminhar na direção do que chamam de um cérebro artificial. “Seria um engenho matemático computacional que possa ser usado nas mais diversas aplicações, como na indústria, em casa e na gerência de cidades, por exemplo”, disse professor Alberto. A curto prazo, dois objetivos já foram alcançados, que era, em 2014, a IARA dar uma volta na Ufes, sem nenhuma interferência, retornando ao mesmo local de partida, e a viagem de 74 km da capital a Guarapari. “A IARA saiu do Campus da Ufes, passou pela Reta da Penha, cruzou a Terceira Ponte, chegando em Guarapari, onde parou no local que havíamos programado. Foram poucas intervenções”, lembrou o professor. Além destes testes, um dos desdobramentos mais importantes foi ter a tecnologia aplicada na IARA a um avião de passageiros, durante o taxiamento dentro de um aeroporto. “Por meio de uma parceria do projeto com a Embraer, em 2019, pela primeira vez no mundo, o deslocamento de uma aeronave de passageiros em solo foi feito de forma autônoma. E foi muito importante porque a aviação no futuro vai usar muito a autonomia no solo, como já usa no ar”, enfatizou Alberto. O profissional enfatiza que um dos principais benefícios que pode ser gerado por meio de um carro autônomo é a segurança. “Cerca de 94% dos acidentes são ocasionados por falha humana e desatenção, principalmente. Como o veículo é controlado por um computador, medidas foram feitas no exterior que constatam que o carro autônomo reduz as chances de acidentes, que são muitos.” Mesmo que algumas instituições em outros estados do País tenham iniciativas semelhantes, a IARA é considerada pioneira no Brasil por conseguir demonstrar em diferentes ações um veículo autônomo seguir um trajeto entre diferentes cidades, com poucas intervenções. “Chegar a um nível tão desenvolvido nos coloca em uma posição pioneira. Claro que é importante reconhecer que há outros colegas fazendo ações bem interessantes também no País”, lembrou Alberto. O projeto é conduzido pelos professores da Ufes Alberto Ferreira de Souza, Claudina Bader e Thiago Oliveira Santos, todos do Departamento de Informática da universidade, e membros do Programa de Pós-Graduação, que conta com doutorado da computação e mestrado em Informática. Participam também alunos, sendo cinco alunos de doutorado, 10 de mestrado e vários alunos de graduação. Há também parcerias, inclusive, de algumas startups de ex-alunos, como a Motora Technologies e a Lume Robotics, que colaboram com a pesquisa. Também são parceiros: a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest); a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes). Fonte: www.agoraes.com.br  

Pesquisa estuda efeitos da radiação solar em mudas de café conilon e a eficácia de produto com efeito protetor

31 de março de 2022

Com a aplicabilidade deste novo produto, produtores rurais de todo Estado podem se beneficiar e aumentar sua produtividade A avaliação da eficiência de aplicação e da eficácia de um produto orgânico foliar por meio de cobertura, densidade, tamanho de gotas e avaliações fisiológicas, se trata de um projeto de pesquisa, que está sendo desenvolvido desde dezembro do ano passado, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Campus São Mateus, com gestão da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest). O estudo se trata de um teste para verificar se de fato um determinado produto a ser lançado no mercado tem efeito protetor solar em plantas, a fim de que a radiação solar não as prejudique ou atrapalhe seu desenvolvimento. “Nesta pesquisa específica trabalharemos com o café, mas o mesmo estudo pode ser aplicado também em outros vegetais. Queremos verificar a resposta fisiológica desse produto, e saber se de fato ele está agindo como um protetor e ajudando na diminuição do stress hídrico da planta”, destacou o coordenador da pesquisa, professor Edney Leandro. No total são 7 pesquisadores envolvidos, sob coordenação do professor Edney Leandro da Vitória (Ufes), com apoio da empresa ICL América do Sul e também da Fundação de Apoio e Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). A proposta do diagnóstico é beneficiar os produtores de café de todo o Estado, visto que com o sucesso, estes terão mais um produto para ajudar a minimizar os danos causados pelos impactos da radiação solar, principalmente àqueles que contam com grandes hectares e que não podem depender apenas da palha de coco, que é bastante utilizada entre os agricultores. “A maioria ainda utiliza essa técnica antiga ao lado da muda para que seja criada uma sombra e evitar a radiação direta”, acrescentou o coordenador. Os beneficiados serão os agricultores do Estado que terão mais um produto no mercado com a mesma proposta. Hoje, para evitar a radiação solar, a maioria dos produtores ainda utilizam palha de coco do lado da muda para fazer uma sombra e evitar a radiação solar direta. E aí vai beneficiar esses produtores que tem esses problemas com o desenvolvimento muda de café, por exemplo para evitar a radiação solar. Além da fazenda experimental da Ufes, o experimento que vai até julho deste ano, pelo fato de só poder ocorrer durante o clima ensolarado, também está sendo desenvolvido em uma lavoura particular, a fim de que a pesquisa obtenha um resultado maior e mais rápido.