Projeto
PRESERVANDO AS RAÍZES: PROJETO NACIONAL RESGATA SABERES DOS POVOS DAS ÁGUAS NA BAÍA DO IGUAPE
19 de abril de 2024
PRESERVANDO AS RAÍZES: PROJETO NACIONAL RESGATA SABERES DOS POVOS DAS ÁGUAS NA BAÍA DO IGUAPE Parceria entre FEST e ICMBio busca elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais para proteção dos modos de vida tradicionais. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) unem esforços em um projeto voltado para a preservação dos saberes e práticas dos Povos das Águas da Baía do Iguape. Sob o título “Elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais Saberes e Práticas dos Povos das Águas da Baía do Iguape” uma das área mais conservada da Baía de Todos os Santos, no Estado da Bahia, o projeto visa não apenas documentar, mas também fortalecer e proteger as tradições culturais dessas comunidades. O projeto, executado dentro da Plataforma Transferegov, é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e conduzido em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A FEST assume o papel de executora do projeto, destacando-se pela responsabilidade primordial para o seu sucesso e conclusão. O objeto do convênio é a elaboração participativa do Inventário de Referências Culturais, junto aos povos e comunidades tradicionais beneficiários da Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape. Este inventário, baseado no método desenvolvido e disponibilizado pelo IPHAN, tem por objetivo identificar, descrever e registrar as referências culturais dessas populações, incluindo detentores, o status das matérias-primas utilizadas, ameaças e potencialidades. Segundo Patrícia Bourguignon, coordenadora do projeto na FEST, “este trabalho é um marco na história de preservação cultural e ambiental da região”. Ela ressalta a importância de envolver as comunidades locais de forma participativa, garantindo a valorização dos modos de vida tradicionais e a conservação de suas tradições. O projeto busca alcançar diversos resultados, desde a elaboração de diagnósticos das referências culturais até a produção de materiais educativos e documentários temáticos sobre os saberes e práticas dos povos das águas da Baía do Iguape. Além disso, propõe a inclusão do inventário das referências culturais como anexo do Plano de Manejo da RESEX, fortalecendo a competência do ICMBio e do IPHAN na proteção desses patrimônios culturais. Com essa iniciativa, FEST e ICMBio reafirmam o compromisso com a preservação da diversidade cultural e ambiental do Brasil, promovendo o diálogo, a valorização das comunidades tradicionais e a construção de políticas patrimoniais que garantam a perpetuação dessas preciosas heranças para as futuras gerações. Projeto 1157 Texto: Vanessa Pianca
PROJETO DA FEST E UFES VISA ESTIMAR CONSUMO DE SAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
16 de abril de 2024
PROJETO DA FEST E UFES VISA ESTIMAR CONSUMO DE SAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Um novo projeto de pesquisa iniciado em Vitória, Espírito Santo, está buscando entender e quantificar o consumo de sal em crianças e adolescentes, visando fornecer dados fundamentais para a saúde pública. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), deu início à coleta de dados para o projeto, que tem como objetivo validar as equações de Tanaka e Kawasaki para estimar o consumo de sal nessa faixa etária. O Prof. Dr. José Geraldo Mill, Departamento de Clínica Médica, no Centro de Ciências da Saúde, destacou a importância dessa iniciativa: “A falta de estudos sobre o consumo de sódio em crianças e adolescentes é uma lacuna que precisa ser preenchida. Este projeto não só fornecerá dados cruciais para entender os hábitos alimentares nessa faixa etária, mas também ajudará a estabelecer padrões de referência que poderão ser aplicados em todo o país.” A pesquisa, realizada em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria Municipal de Educação (SEME) de Vitória, tem como base a preocupação com a qualidade da dieta da população brasileira, que muitas vezes é caracterizada por um alto consumo de sódio e baixo de potássio. Essa dieta inadequada pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão e obesidade, ressaltando a importância de medidas preventivas. O projeto prevê a inclusão de 720 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, de ambos os sexos, inicialmente recrutados em escolas públicas de Vitória. Até o momento, cerca de 60 voluntários já se inscreveram para participar. Os participantes serão submetidos a uma série de exames na Clínica de Investigação Cardiovascular da UFES, incluindo eletrocardiograma, pressão arterial e composição corporal, além de responderem a questionários sobre seus hábitos alimentares. Um dos pontos-chaves do projeto é a coleta de urina durante 24 horas de cada participante, o que permitirá medir o consumo de sódio e potássio, além de fornecer informações importantes sobre o funcionamento dos rins e do coração. Esses dados serão cruciais para entender melhor os padrões de consumo de sal nessa faixa etária e suas implicações para a saúde. O Prof. Dr. Mill ressaltou a importância de cuidar da saúde das crianças desde cedo: “Muitas doenças crônicas têm origem na infância ou até mesmo antes do nascimento. Por isso, é fundamental entender e promover hábitos alimentares saudáveis desde cedo, para prevenir problemas futuros.” O Ministério da Saúde está comprometido em criar um ambiente mais propício para uma alimentação saudável em toda a população, e iniciativas como essa são essenciais para alcançar esse objetivo. Ao estabelecer referenciais de consumo para diferentes segmentos da população, como está sendo feito com esse projeto em Vitória, espera-se contribuir para a melhoria da saúde pública no Brasil. Com o apoio da FEST, UFES, SEME e demais parceiros, espera-se que esse projeto forneça insights valiosos para orientar políticas de saúde e promover hábitos alimentares mais saudáveis entre as crianças e adolescentes de Vitória e, potencialmente, de todo o país. Projeto 1174 Texto Vanessa Pianca
PROJETO FITORREMEDIAÇÃO: PARCERIA ENTRE FEST, UFES E PETROBRAS PARA GESTÃO AMBIENTAL
15 de abril de 2024
PROJETO FITORREMEDIAÇÃO: PARCERIA ENTRE FEST, UFES E PETROBRAS PARA GESTÃO AMBIENTAL A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Petrobras, lideraram um projeto inovador de fitorremediação para lidar com a contaminação por metais pesados no norte do Espírito Santo. Coordenado pelo Prof. Dr. Fábio Pires, da UFES – Campus São Mateus, do departamento de Ciências Agrárias e Biológicas, o projeto visa oferecer uma solução ambientalmente amigável e economicamente viável para os desafios ambientais enfrentados pela região. A necessidade de intervenção surgiu devido a um incidente que resultou na possibilidade de contaminação ambiental dos recursos naturais locais. Especificamente, a presença de bário em ambiente alagado, altamente tóxico para humanos e animais, exigiu ações de remediação urgentes. A fitorremediação emergiu como uma alternativa promissora devido aos seus resultados comprovados em diferentes partes do mundo. O projeto envolveu a implementação, condução e avaliação de experimentos de fitorremediação, com o objetivo de absorver e imobilizar metais pesados no solo e nos efluentes. A equipe técnica multidisciplinar da UFES – Campus São Mateus liderou as atividades de pesquisa, com foco na identificação das espécies vegetais mais adequadas para a remediação da área e sua avaliação quanto à eficiência na descontaminação do solo. RESULTADOS DO PROJETO Segundo o professor Fábio Pires, após cinco anos de pesquisa, o projeto alcançou resultados significativos. Foram identificadas duas espécies vegetais, a Typha domingensis (taboa) e a Eleocharis acutangula (junco), com capacidade comprovada de reduzir os níveis de bário em ambientes alagados. Essas descobertas não apenas contribuem para a gestão ambiental da região, mas também abrem caminho para a replicação dessas práticas em áreas semelhantes de contaminação. Um dos diferenciais do projeto é a validação a campo dos resultados obtidos em condições controladas. Após avaliações preliminares em condições controladas, três experimentos de campo bem-sucedidos confirmaram a eficácia das técnicas de fitorremediação, refinando ainda mais as informações obtidas. Além disso, os principais resultados, provenientes de quatro dissertações de mestrado orientadas durante a condução do projeto, foram publicados em revistas de alto impacto, garantindo sua disseminação e reconhecimento pela comunidade científica internacional. O projeto não apenas cumpre condicionantes ambientais e promove a remediação da área afetada, mas também fortalece as parcerias entre instituições acadêmicas e empresas como a Petrobras. Além disso, abre novas oportunidades de pesquisa e envolvimento de alunos de pós-graduação e graduação em áreas relacionadas à agricultura tropical e à mitigação de danos ambientais. “A fitorremediação não é apenas uma técnica, mas sim um compromisso com a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. Ao trabalharmos em colaboração, exploramos o potencial das plantas para restaurar ecossistemas comprometidos, proporcionando não apenas benefícios ambientais, mas também oportunidades de pesquisa e desenvolvimento para as gerações futuras.” – Professor Fábio Pires. O compromisso da FEST, UFES e Petrobras com a sustentabilidade e a gestão ambiental responsável é evidenciado por iniciativas como o projeto de fitorremediação. Ao promover práticas de remediação eficazes e econômicas, o projeto contribui para a preservação dos recursos naturais essenciais para a vida no planeta, notadamente solo e água. Em um momento em que a proteção do meio ambiente é crucial, a área de fitorremediação se destaca como uma solução valiosa e replicável para desafios ambientais complexos. Texto: Vanessa Pianca Projeto 491
PROJETO DE INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA IMPULSIONA REFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA NO ESPÍRITO SANTO
1 de abril de 2024
PROJETO DE INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA IMPULSIONA REFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA NO ESPÍRITO SANTO A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) se une à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) para impulsionar um projeto de grande relevância ambiental e social: a construção de infraestrutura tecnológica para produção de mudas destinadas ao reflorestamento da Mata Atlântica. Sob a liderança da Profa. Dra. Diolina Moura Silva, do Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), o projeto está vinculado ao Instituto Tecnológico da UFES (ITUFES) e visa fortalecer o Plano ABC+ do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) através da abordagem integrada da paisagem em propriedades rurais, com ênfase na implementação de infraestrutura tecnológica para produção de mudas das principais espécies nativas da região. A recuperação florestal é crucial não apenas para a conservação da biodiversidade, mas também para mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento rural sustentável. A Mata Atlântica, um dos biomas mais biodiversos do mundo, enfrenta sérios desafios devido à degradação causada pela expansão agrícola e urbana. Com apenas 12,5% de sua cobertura original preservada, a urgência em restaurar e proteger esse ecossistema é evidente. O projeto liderado pela UFES tem como objetivo principal a implementação de infraestrutura tecnológica para a produção de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, visando subsidiar a recomposição florestal. A ampliação da área técnica de infraestrutura existente permitirá o escalonamento das ações de implementação dos viveiros, fortalecendo programas de pós-graduação como o PPGBV e o PPGBiotec. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA: Além da importância ambiental, o projeto busca promover o desenvolvimento agrícola sustentável, envolvendo as comunidades locais. A seleção das espécies a serem cultivadas leva em consideração não apenas seu papel na manutenção dos ecossistemas, mas também seu potencial econômico. Ações de capacitação serão oferecidas para formar multiplicadores em manejo sustentável, visando a compreensão e participação ativa das comunidades na restauração ecológica. A infraestrutura de produção de mudas, localizada no Campus da UFES em Goiabeiras, Vitória, será um importante centro para a promoção da sustentabilidade no agronegócio capixaba. Espera-se que o projeto não apenas contribua para a recuperação da Mata Atlântica, mas também gere impactos positivos em termos de emprego, renda e conscientização ambiental. O projeto de construção de infraestrutura tecnológica para produção de mudas destinadas ao reflorestamento da Mata Atlântica, liderado pela UFES em parceria com a FEST, representa um passo significativo em direção à promoção do desenvolvimento sustentável no Espírito Santo. Ao unir conhecimento científico, tecnológico e participação comunitária, essa iniciativa demonstra o compromisso das instituições envolvidas com a conservação ambiental e o bem-estar das gerações futuras. Projeto 975 Texto: Vanessa Pianca
PROJETO DA UFES COM APOIO DA FEST VISA FORTALECER RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL NO TERRITÓRIO MEIO-NORTE CAPIXABA
1 de abril de 2024
PROJETO DA UFES COM APOIO DA FEST VISA FORTALECER RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL NO TERRITÓRIO MEIO-NORTE CAPIXABA A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), está apoiando um projeto crucial para a região do Território Meio-Norte Capixaba. Sob o título “Estratégias de Avaliação da Qualidade de Sementes para Subsidiar a Recomposição Florestal”, o projeto está sendo conduzido pelo Instituto Tecnológico (ITUFES) da UFES, com o objetivo de estabelecer uma infraestrutura tecnológica para avaliação de sementes utilizadas na recomposição florestal. Essa iniciativa visa não apenas a redução dos passivos ambientais, mas também o fomento ao desenvolvimento rural sustentável da região. O projeto tem como principal objetivo a implementação de infraestrutura tecnológica para avaliação da qualidade e vigor de sementes empregadas na recomposição florestal. Sob a coordenação da renomada Professora Dra. Diolina Moura Silva, lotada no Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCHN) da UFES, e com o apoio da FEST, busca-se um avanço significativo na capacidade de produção e utilização de sementes para fins ambientais. O Território Meio-Norte Capixaba (TMNC), composto por 16 municípios, enfrenta desafios socioeconômicos significativos, com indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e a renda per capita abaixo da média estadual. Nesse cenário, a agricultura familiar desempenha um papel crucial na economia local, sendo a principal força produtiva na região. O projeto enfrenta desafios relacionados à degradação ambiental e à necessidade de melhorias na infraestrutura tecnológica disponível para os agricultores familiares. Estratégias inovadoras, como a implementação de sistemas agroflorestais e o uso de tecnologias para avaliação de sementes, são fundamentais para promover a recuperação de áreas degradadas e fortalecer a agricultura sustentável na região. Impacto e Perspectivas Futuras A expectativa é que a infraestrutura tecnológica proposta pelo projeto resulte em um aumento significativo na qualidade e quantidade de sementes disponíveis para a recomposição florestal. Além disso, espera-se que a capacitação dos agricultores e viveiristas locais leve a uma melhoria geral na eficiência e sustentabilidade das práticas agrícolas na região. O projeto “Estratégias de Avaliação da Qualidade de Sementes para Subsidiar a Recomposição Florestal” representa um passo importante em direção ao desenvolvimento sustentável do Território Meio-Norte Capixaba. Ao fortalecer a infraestrutura tecnológica e promover a capacitação dos atores locais, o projeto visa não apenas a recuperação ambiental, mas também o fortalecimento da economia regional por meio de práticas agrícolas sustentáveis. Projeto 976 Texto Vanessa Pianca
UFES E FEST SE UNEM PARA PROMOVER PROJETO DE EXTENSÃO EM PARCERIA COM O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST)
27 de março de 2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES E FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA- FEST SE UNEM PARA PROMOVER PROJETO DE EXTENSÃO EM PARCERIA COM O MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) O Programa de Extensão “Núcleo Universitário de Agroecologia e Reforma Agrária Popular (NUARA)” é uma iniciativa colaborativa entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia-FEST, com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que visa a formação, educação e capacitação de jovens, homens e mulheres de áreas de reforma agrária do Espírito Santo. Coordenado pela Profa. Dra. Renata Couto Moreira, do Departamento de Economia/CCJE da UFES, o projeto tem como objetivo principal contribuir para a formação e capacitação de diversos segmentos da população, como homens e mulheres, jovens, idosos e públicos LGBTQIA+, ligados aos assentamentos de reforma agrária do estado, promovendo um processo de construção coletiva da formação social e pessoal por meio de atividades de extensão como encontros, cursos e práticas pedagógicas. “Estamos comprometidos em promover uma formação abrangente e inclusiva, que atenda às necessidades e realidades específicas dos indivíduos ligados aos assentamentos de reforma agrária. Acreditamos no poder transformador da educação e da capacitação para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades.” Pontuou. Atualmente, o estado do Espírito Santo conta com 62 assentamentos que passaram pelo processo de reforma agrária, abrigando mais de 4.400 famílias que desempenham um papel fundamental na sociedade, seja por meio da educação, produção agrícola, cooperativismo, saúde popular ou participação ativa em seus espaços de atuação. O projeto busca reconhecer e fortalecer a importância social, econômica, cultural e política dos assentados, promovendo uma educação alinhada às realidades do campo e dos territórios aos quais estão vinculados. Além disso, visa ampliar a disseminação do conhecimento adquirido, incentivando a multiplicação dos processos formativos nas comunidades. A universidade pública desempenha um papel fundamental na produção e disseminação de conhecimento, e a extensão universitária é a ponte que possibilita a partilha desse conhecimento com o público externo à academia. Por meio de alianças positivas com organizações sociais e espaços coletivos da sociedade, é possível construir uma extensão pública com caráter popular, proporcionando diálogos enriquecedores e práticas transformadoras. Entre as atividades propostas pelo projeto, destacam-se: Curso Estadual de Mulheres, Agroecologia e Reforma Agrária Escola Básica de Formação em Agroecologia Escola Estadual de Formação em Agroecologia Semana de Arte e Cultura da Terra, envolvendo crianças, jovens, mulheres e homens ligados às escolas dos assentamentos e territórios da reforma agrária. Essas atividades visam garantir um processo de excelência, contribuindo para o fortalecimento e a valorização das comunidades rurais, bem como para a promoção de práticas sustentáveis e inclusivas no meio rural. Por meio dessa parceria entre UFES, FEST e MST, espera-se promover um impacto positivo e duradouro na vida dos indivíduos e comunidades envolvidas, consolidando a importância da educação e da capacitação como instrumentos de transformação social e desenvolvimento humano. Acesse o site da FEST para mais informações sobre o projeto e como participar das atividades propostas. Projeto 1119 Texto: Vanessa Pianca
PROJETO DA UFES E FEST PROMOVE PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO
15 de março de 2024
PROJETO DA UFES E FEST PROMOVE PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense (FEST) de Tecnologia, está desenvolvendo um projeto inovador voltado para a inclusão na educação. Sob a coordenação do Dr. Douglas Christian Ferrari de Melo, do Departamento de Educação, Política e Sociedade (Deps) do Centro de Educação da UFES, o projeto intitulado “Práticas Inclusivas na Concepção do Desenho Universal: Direito à Aprendizagem e Escolarização das Pessoas com Deficiência” visa oferecer formação continuada para professores da rede pública de ensino que atuam na educação básica do estado do Espírito Santo. O objetivo principal do projeto é ampliar o acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes com deficiência na educação básica. Para alcançar esse fim, o projeto foca na formação dos professores, capacitando-os para atuar de maneira eficaz com estudantes que apresentem algum tipo de deficiência em qualquer etapa ou modalidade de ensino. O embasamento do projeto está fundamentado na Resolução 02/2001 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação especial. Segundo essa resolução, é essencial que os futuros professores da educação básica desenvolvam competências para atuar com estudantes com deficiência, garantindo assim a efetivação da educação inclusiva. O projeto se torna ainda mais relevante diante dos números apresentados pelo censo educacional referente ao ano de 2021, que contabilizou um total de 31.328 estudantes público-alvo da educação especial no Espírito Santo. Esse número expressivo demanda uma atenção especial por parte dos sistemas de ensino, visando assegurar a permanência e qualidade da educação oferecida a esses estudantes. O desafio atual para a educação especial vai além do acesso, consistindo no direito à aprendizagem das pessoas com deficiência. Para enfrentar esse desafio, o projeto propõe a formação continuada dos professores, promovendo práticas inclusivas na concepção do desenho universal. Isso implica em uma série de ações, tais como: Desenvolvimento de uma estrutura organizacional escolar adequada; Remodelação do projeto político-pedagógico; Atualização de recursos didáticos; Adoção de práticas avaliativas, metodologias e estratégias de ensino inclusivas. A formação continuada dos professores é vista como essencial nesse processo, garantindo conhecimentos teóricos e práticos, além de espaços para reflexão sobre suas práticas pedagógicas. O projeto da UFES em parceria com a FEST representa um importante passo na promoção da educação inclusiva no Espírito Santo. Ao capacitar os professores para atuarem de forma inclusiva, o projeto contribui para a efetivação do direito à aprendizagem e escolarização das pessoas com deficiência, consolidando assim uma sociedade mais justa e igualitária. Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1064
FINEP, UFES E FEST AVANÇAM NO DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS INTELIGENTES PARA ROBÔS DE ASSISTÊNCIA E MONITORAMENTO
29 de fevereiro de 2024
FINEP, UFES E FEST AVANÇAM NO DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS INTELIGENTES PARA ROBÔS DE ASSISTÊNCIA E MONITORAMENTO Ontem (28/02), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), realizaram uma visita técnica ao Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) do Cento Tecnológico (CT) para acompanhar os avanços do projeto “Estruturas Inteligentes para Robôs de Assistência e Monitoramento”, coordenado pelo Prof. Dr. Arnaldo Gomes Leal Junior. O objetivo geral deste projeto é o desenvolvimento de plataformas inteligentes voltadas para reabilitação e assistência, com foco em diversas necessidades, desde monitoramento remoto de atividades até auxílio à locomoção e reabilitação de membros inferiores. Para atingir esse objetivo amplo, o projeto aborda três cenários distintos: Monitoramento Remoto de Atividades: Destinado a indivíduos independentes, porém com necessidade de monitoramento constante para intervenções ou prevenção de acidentes. Aqui, são propostos sistemas inteligentes de baixo custo, utilizando redes de sensores em fibra óptica, para o acompanhamento das atividades dos pacientes. Reabilitação de Membros Inferiores: Focado em pessoas que podem recuperar suas capacidades motoras com sessões de reabilitação. Uma plataforma robótica é proposta, integrando sensores na estrutura para monitoramento contínuo da interação usuário-robô. Tecnologias Assistivas: Para indivíduos com perda parcial de capacidade motora, são propostos sistemas robóticos flexíveis, utilizando estruturas multifuncionais que também funcionam como sensores. Os desafios técnicos são significativos. Por exemplo, os dispositivos robóticos para reabilitação e assistência à locomoção dependem fortemente de sistemas de sensores. Aqui, a equipe do projeto está explorando o uso de sensores baseados em fibras ópticas devido às suas vantagens em termos de peso, estabilidade e imunidade a interferências eletromagnéticas. Além disso, o projeto abrange o desenvolvimento de materiais compósitos multifuncionais para estruturas flexíveis, visando integrar transmissão de sinais ópticos e funções estruturais nos robôs assistivos. Os resultados esperados desses esforços são sistemas mais eficazes e acessíveis para reabilitação e assistência, com potencial para melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A integração de tecnologias como redes de sensores, sistemas de controle e materiais avançados promete tornar realidade uma nova geração de dispositivos de assistência mais adaptáveis, eficientes e acessíveis. Projeto 924 Texto: Vanessa Pianca
NOVO PROJETO FUNBIO: CONSERVAÇÃO DA CARCINOFAUNA DULCÍCOLA E ESTUARINA NA BACIA DO RIO DOCE
29 de fevereiro de 2024
NOVO PROJETO FUNBIO: CONSERVAÇÃO DA CARCINOFAUNA DULCÍCOLA E ESTUARINA NA BACIA DO RIO DOCE Um esforço conjunto liderado pela Profa. Dra. Mônica Maria Pereira Tognella em parceria com o prof. Dr. Maurício Hostim Silva, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está lançando luz sobre a biodiversidade ameaçada na Bacia do Rio Doce. O novo projeto do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBio), visa à conservação da carcinofauna dulcícola e estuarina da região, através do subprojeto “Dinâmica Populacional e Status de Conservação de Espécies Ameaçadas da Carcinofauna Dulcícola e Estuarina da Bacia Hidrográfica do Rio Doce”, integrado ao Projeto Biodiversidade Rio Doce. O objetivo central do projeto é a identificação e avaliação da ocorrência e estrutura populacional de sete espécies de crustáceos decápodes ameaçados na Bacia do Rio Doce, conforme o Plano de Ação para Recuperação e Conservação da Fauna Aquática da região. O plano de execução terá duração de 24 meses, focando em preencher lacunas de conhecimento e gerar informações essenciais para o desenvolvimento do mencionado plano. A fauna de crustáceos dulcícolas na região, assim como em todo o Brasil, é pouco conhecida, embora desempenhe papéis fundamentais tanto do ponto de vista ecológico, no fluxo e reciclagem de energia em ambientes aquáticos, quanto social, através de práticas de pesca artesanal e de subsistência. No entanto, a fragilidade dos ecossistemas na Bacia do Rio Doce, em decorrência da degradação causada por atividades industriais, mineração e impactos do rompimento da barragem de Fundão em 2015, coloca em risco essas espécies, muitas das quais já estão classificadas como ameaçadas pela IUCN. Objetivos do Projeto: Confirmar a ocorrência e avaliar a abundância das espécies-alvo na região. Determinar o período reprodutivo e o recrutamento juvenil das espécies. Relacionar dados de biologia e história natural das espécies com sua capacidade dispersiva. Identificar o potencial de exploração pesqueira das espécies-alvo e as modalidades de pesca utilizadas. Traçar o histórico de exploração das espécies-alvo na região através do conhecimento tradicional dos pescadores. O projeto busca envolver comunidades tradicionais, ribeirinhas e piscicultores ao longo da Bacia do Rio Doce, fornecendo suporte científico, identificando potenciais impactos da exploração pesqueira e subsidiando a gestão ambiental e fiscalização. Além disso, contribuirá para a formação acadêmica, com a inclusão de exemplares em coleções didáticas e acervos museológicos, e para a conservação da biodiversidade aquática brasileira, fornecendo registros precisos das espécies-alvo. Com uma abordagem integrada e colaborativa, o novo projeto FUNBio representa um passo significativo na direção da conservação e manejo sustentável dos recursos aquáticos na Bacia do Rio Doce, oferecendo respostas concretas diante dos desafios enfrentados pela região após o desastre ambiental de 2015. Projeto 1146 Texto: Vanessa Pianca
PROJETO DE PESQUISA FUNBIO – FAUNA ICTIOFAUNA RIO DOCE: UM PLANO DE MANEJO PARA A CONSERVAÇÃO DA LIBÉLULA NATHALIAGRION PORRECTUM
27 de fevereiro de 2024
PROJETO DE PESQUISA FUNBIO – FAUNA ICTIOFAUNA RIO DOCE: UM PLANO DE MANEJO PARA A CONSERVAÇÃO DA LIBÉLULA NATHALIAGRION PORRECTUM O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBio) com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) estão liderando um importante projeto de pesquisa em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo e a Universidade Federal do Pará. Sob a coordenação da Professora Dra Karina Furieri, do Departamento de Ciências Agrárias da UFES, o Projeto conhecido como “Um Plano De Manejo Para A Conservação da Libélula Nathaliagrion porrectum (Hagen In Selys, 1876)”, tem como objetivo central a elaboração de um plano de manejo para a conservação da libélula das bromélias Nathaliagrion porrectum. A Nathaliagrion porrectum é uma espécie endêmica do norte do Espírito Santo, ameaçada de extinção devido a diversas perturbações em seu habitat natural. O projeto busca coletar informações cruciais sobre a espécie, desde sua distribuição até a dinâmica populacional, passando pela descrição de sua larva e identificação das espécies de bromélias que utiliza como habitat. Além disso, visa estabelecer protocolos de cultivo e criação ex situ, produzir material de divulgação científica e, por fim, elaborar um plano de manejo para sua conservação. A importância da preservação da Nathaliagrion porrectum reside na sua condição de espécie ameaçada e na representatividade que tem para o ecossistema local. Com a Mata Atlântica já severamente fragmentada, a conservação dessa espécie se torna uma prioridade para a manutenção da biodiversidade regional. Segundo Karina, foram incluídos a pedido da FUNBio, mais três espécies “A Fredyagrion capixaba, Telebasis vulcanoe e Hetaerina curvicauda, além da descrição da larva e da fêmea de Fredyagrion capixaba. Além disso, o projeto se propõe a conciliar conservação ambiental com desenvolvimento econômico, promovendo ações educacionais e gerando renda sustentável por meio do manejo de bromélias nativas.” pontuou O projeto envolve diretamente a FEST, as universidades parceiras, proprietários rurais, comunidades quilombolas e órgãos ambientais como o ICMBio e o IEMA. Busca-se o diálogo constante com todas as partes interessadas, visando uma abordagem participativa e integrada na execução das atividades. O principal objetivo do projeto é elaborar um plano de manejo eficaz para a conservação da Nathaliagrion porrectum, visando reduzir o risco de extinção dessa espécie tão importante para o ecossistema local. Objetivos Específicos do Projeto: Verificar a distribuição potencial da espécie. Avaliar a dinâmica populacional da libélula das bromélias. Descrever a larva da Nathaliagrion porrectum. Identificar as espécies de bromélias utilizadas pela espécie. Estabelecer protocolos de cultivo e criação ex situ. Produzir material de divulgação científica para educação ambiental. Elaborar o plano de manejo para a conservação da espécie. Com a duração prevista de 24 meses, o Projeto busca não apenas gerar conhecimento científico, mas também promover ações concretas para a conservação e preservação do habitat da libélula Nathaliagrion porrectum. projeto 114 texto: Vanessa Pianca