FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

FEST PARTICIPA DE REUNIÃO DE KICK-OFF DO PROJETO PLATAFORMAS TERRAS DO BRASIL

27 de agosto de 2024

FEST PARTICIPA DE REUNIÃO DE KICK-OFF DO PROJETO PLATAFORMAS TERRAS DO BRASIL Hoje, 27 de agosto, ocorreu no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em Brasília-DF, a reunião de kick-off do Projeto 1245, intitulado “Plataformas Terras do Brasil”. O projeto será executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), e tem como objetivo a implementação de uma plataforma inovadora para agilizar o processo de regularização fundiária no Brasil. A reunião teve como propósito principal a apresentação do planejamento do escopo do projeto, o alinhamento do cronograma e o início das atividades. Estiveram presentes na reunião o coordenador do projeto, Prof. Dr. Geraldo Rossoni Sisquini, da UFES, e a Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, além de representantes do MDA, como o Coordenador Geral de Governança e Inteligência Territorial, Danilo Araújo, e o Coordenador de Políticas Fundiárias, Sérgio Ricardo Rezende. O Projeto  visa desenvolver uma plataforma online, denominada “Terras do Brasil”, que integrará informações e soluções em um único serviço para facilitar a regularização fundiária rural em todo o país. Essa plataforma utilizará algoritmos e técnicas analíticas de Ciência de Dados para analisar ações passadas e prever impactos futuros. As análises realizadas serão fundamentais para auditorias, categorização de compras governamentais, controle de desmatamento ilegal, e diversas outras aplicações relacionadas à Política Fundiária do Brasil. A plataforma terá um foco especial em terras estaduais e será integrada aos sistemas e cadastros do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Governo Federal. O objetivo é garantir maior transparência e segurança para as famílias agricultoras, comunidades tradicionais, povos indígenas, e demais beneficiários das políticas públicas de regularização fundiária. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Governo Federal e o Estado do Pará, por meio do Instituto de Terras do Pará (Iterpa). A nova plataforma proporcionará mapas interativos, gráficos estatísticos e painéis de transparência que auxiliarão na arrecadação e destinação de terras públicas, especialmente aquelas arrecadadas pela União e ainda sem destinação definida. Com o planejamento estabelecido e o cronograma alinhado, as atividades do Projeto  já estão em andamento. A expectativa é que a nova plataforma revolucione o processo de regularização fundiária no Brasil, contribuindo para a melhoria da governança territorial e o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional no país. Além do Prof. Dr. Geraldo Rossoni Sisquini e Patrícia Bourguignon, a equipe técnica da UFES e da FEST que participou da reunião incluiu Gustavo Antomar Batista Gontijo, Michellen de Carvalho Silva, Clara Maia e Danilus Rebelo. A FEST se orgulha de fazer parte desta importante iniciativa que promete impactar positivamente o desenvolvimento agrário e a agricultura familiar no Brasil.

UFES Desenvolve Plataforma Web para Regularização Fundiária em Parceria com MDA e FEST

7 de agosto de 2024

  UFES Desenvolve Plataforma Web para Regularização Fundiária em Parceria com MDA e FEST A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), irá desenvolver a Plataforma Terras do Brasil, uma solução tecnológica que visa aprimorar a governança e a política fundiária no Brasil. Este projeto ambicioso busca integrar informações e coordenar ações referentes à regularização fundiária em todo o país. A parceria foi oficializada através do Termo de Execução Descentralizada, firmado em junho de 2024. Nesta segunda-feira, dia 5, na reunião que contou com a presença do reitor da UFES, Eustáquio de Castro; o coordenador geral de Governança e Inteligência Territorial do MDA, Danilo Araújo; o coordenador de Políticas Fundiárias do ministério, Sérgio Ricardo Rezende; a gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon; e a chefe de gabinete da UFES, Ana Paula Bittencourt, teve como objetivo  conhecer as instalações da UFES e da FEST além de estreitar as relações. Danilo Araújo explicou que a plataforma visa integrar todas as ações do ministério na área da governança fundiária. “Há uma falta de integração nas ações da União em relação aos estados. A plataforma vem com essa perspectiva: do ministério primeiro assumir esse papel para que cada estado atue de uma forma para coordenar os trabalhos. E fazer com que cada estado utilize um único método de fazer o seu trabalho”, destacou Araújo. Sérgio Rezende acrescentou que a plataforma oferecerá uma visão em tempo real das informações fundiárias dos estados, possibilitando um conhecimento detalhado sobre a ocupação das terras. “A intenção é oferecer uma plataforma em que será possível conhecer essas informações em tempo real e que possa oferecer aos estados essas informações. Quem ocupa e como ocupa”, afirmou Rezende. Além disso, Araújo ressaltou que a plataforma “já vai nascer integrada” aos sistemas e cadastros do Incra e do Governo Federal, facilitando o acesso às informações das terras brasileiras e agilizando processos para as famílias agricultoras, comunidades tradicionais e povos indígenas. O projeto será coordenado pelo professor Geraldo Sisquini, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFES, e prevê o desenvolvimento ao longo de um ano. As terras mapeadas pela plataforma serão aquelas arrecadadas pela União que ainda não tiveram destinação definida, seja para a agricultura familiar, extrativismo, comunidades quilombolas, indígenas, tradicionais, concessão florestal ou unidades de conservação. Patrícia Bourguignon, gerente de Projetos da FEST, enfatizou a importância deste projeto para a fundação: “Estamos muito orgulhosos de participar deste projeto inovador que promete transformar a regularização fundiária no Brasil. A FEST está comprometida em fornecer todo o suporte necessário para o sucesso da Plataforma Terras do Brasil.” Araújo destacou ainda que as informações obtidas por meio da plataforma poderão subsidiar a tomada de decisões do ministério, contribuindo para a criação de uma Política Nacional de Governança Fundiária e de um programa de regularização fundiária. “A UFES atuará em parceria com o MDA para a implantação de um programa que vai mudar a cara da regularização fundiária no país. Por isso contamos com a idoneidade e know-how que a Universidade já possui”, concluiu Araújo. Esta iniciativa representa um marco significativo na governança fundiária do Brasil, buscando integrar esforços e recursos para uma gestão mais eficiente e justa das terras do país. Este projeto já está em fase de mobilização na Fundação e atuará com o título 1245 – Plataformas Terras do Brasil. Texto Vanessa Pianca           Proj. 1246 (Plataformas Terras do Brasil)

XXIII ENCONTRO DA REGIÃO SUDESTE DOS GRUPOS PET – 2024

26 de julho de 2024

1236  XXIII ENCONTRO DA REGIÃO SUDESTE DOS GRUPOS PET – 2024   A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) sediará o XXIII Encontro da Região Sudeste dos Grupos PET (Programa de Educação Tutorial), que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de setembro de 2024. O evento será coordenado pela Diretoria de Apoio Acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e contará com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES). O XXIII Sudeste PET será realizado em formato de Jornada Técnico-Científica presencial. Alunos e tutores da região Sudeste participarão de debates sobre temas pré-estabelecidos pela comissão organizadora, e as conclusões serão encaminhadas ao Encontro Nacional dos Grupos PET (ENAPET). Este encontro visa à troca de experiências em ensino, pesquisa e extensão entre os grupos PET da região. Desde 2001, o evento reúne os grupos PET do Sudeste para discutir e compartilhar práticas educacionais. Este ano, a UFES acolhe a 23ª edição com o tema “Como o PET contribui para a construção da universidade que queremos”. Os eixos temáticos incluem questão étnico-racial, acessibilidade, identidade de gênero e sexualidade, sustentabilidade, e educação e tecnologia. Os objetivos do encontro são: Troca de Aprendizados: Promover a troca de experiências entre os grupos PET, fortalecendo o tripé ensino, pesquisa e extensão. Debate de Políticas Públicas: Incentivar a discussão sobre novas políticas públicas relacionadas ao PET. Desenvolvimento da Qualidade do Ensino: Avaliar o impacto do PET na melhoria da qualidade do ensino superior, identificando suas potencialidades e limitações. O evento será divulgado pelo site https://sudestepet.pet.inf.ufes.br/ oficial e redes sociais @sudestepet2024,  e contará com a apresentação de trabalhos técnico-científicos, além de discussões e deliberações sobre os rumos do Programa de Educação Tutorial. As atividades proporcionarão uma formação global aos bolsistas, preparando-os para atuação acadêmica e profissional de nível elevado, além de incentivá-los a ingressar em programas de pós-graduação e no mercado de trabalho. Criado em 1979 pela Capes e coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) desde 2000, o Programa de Educação Tutorial (PET) visa ao melhor preparo dos alunos de graduação. Na UFES, campus de Goiabeiras, existem 13 grupos PET. Cada grupo é composto por 12 alunos e um professor tutor, além de estudantes voluntários, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade da formação dos alunos e do curso ao qual pertencem. O encontro reúne todos os grupos PET da região Sudeste, proporcionando um espaço para o desenvolvimento de atividades extracurriculares que integram ensino, pesquisa e extensão. Este evento histórico já foi realizado em diversas instituições, incluindo UNESP, UFLA, UFF, UFV, UFSCar, UFU, UFRJ, UNIFAL, UFRRJ e UFOP. Com uma programação rica e diversificada, o XXIII Encontro da Região Sudeste dos Grupos PET promete ser um marco na trajetória dos grupos PET, fortalecendo redes de integração e espaços de discussão que contribuirão para a construção de uma universidade mais inclusiva, sustentável e tecnologicamente avançada. Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1236

PROTEGENDO A ICTIOFAUNA AMEAÇADA DA BACIA DO RIO DOCE

24 de julho de 2024

1145 PROTEGENDO A ICTIOFAUNA AMEAÇADA DA BACIA DO RIO DOCE   A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) lança o projeto voltado para a preservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce e sua conectividade com a região marinha costeira adjacente. Coordenado pelo Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, do Laboratório de Pesca e Aquicultura  (LabPesca) do Centro Universitário Norte do Espírito Santos (CEUNES) o projeto reúne uma equipe interdisciplinar de pesquisadores especializados em diversas áreas da biologia e ecologia aquática, com o objetivo de fornecer informações detalhadas e relevantes sobre a distribuição, bioecologia, padrões de movimentação e conectividade de oito espécies de peixes ameaçadas. A proposta, gerenciada pela FEST, uma instituição privada sem fins lucrativos, visa promover o desenvolvimento tecnológico e a proteção ambiental, será executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e conta com a colaboração de renomados especialistas em análises de isótopos estáveis, microquímica de otólitos, genética, biologia reprodutiva e telemetria acústica, oriundos de instituições como a Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Estadual Paulista (UNESP/Registro), Instituto Meros do Brasil e UFES/CEUNES. Além disso, recebe apoio de órgãos públicos como o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul. O projeto visa estudar oito espécies-alvo de peixes, todas listadas como ameaçadas em âmbito regional ou nacional: Brycon dulcis, Prochilodus vimboides, Megalops atlanticus, Lupinoblennius paivai, Lutjanus cyanopterus, Epinephelus itajara, Paragenidens grandoculis e Steindachneridion doceanum. As metodologias empregadas incluem DNA-Barcoding, análises de microquímica de otólitos, análises de isótopos de compostos específicos, telemetria acústica, histologia e Conhecimento Ecológico Local (CEL). Principais Metas Identificação Molecular: Realizar DNA-Barcoding para identificar espécies coletadas ao longo do Rio Doce e regiões marinhas. Estudos Reprodutivos: Determinar o período reprodutivo e o tamanho de maturação sexual de certas espécies no estuário do Rio Doce. Movimentação e Conectividade: Avaliar padrões de uso de habitat e conectividade de espécies tanto na costa capixaba quanto nos estuários dos rios Piraquê-Açu, Doce, Barra Seca e São Mateus. Educação Ambiental: Promover atividades de educação ambiental com comunidades tradicionais e lideranças pesqueiras, além de reuniões de devolutiva para compartilhar os resultados e subsidiar informações para manejo e conservação das espécies e seus habitats. A proteção da ictiofauna ameaçada é essencial para a preservação da biodiversidade e a manutenção dos ecossistemas aquáticos. Através deste projeto, a FEST, em parceria com a UFES e outras instituições, busca não apenas avançar o conhecimento científico sobre essas espécies, mas também envolver as comunidades locais na conservação ambiental, promovendo uma gestão mais sustentável dos recursos naturais. O Prof. Dr. Maurício Hostim Silva, com seu histórico de sucesso em projetos ambientais, como o Projeto Meros do Brasil, e sua rede de colaboradores qualificados, garante que os objetivos do projeto serão alcançados de forma eficiente e eficaz. A FEST, com sua expertise na administração de projetos de pesquisa, assegura o suporte necessário para o desenvolvimento das atividades propostas. Este projeto representa um passo significativo para a conservação da ictiofauna ameaçada da bacia do Rio Doce, contribuindo para a preservação das espécies e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos da região. Texto Vanessa Pianca Projeto 1145

PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE

23 de julho de 2024

1177  PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE  Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis: Uma Alternativa de Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental na Bacia do Rio Doce A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e do Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNBIO), lança o projeto “Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis”. Coordenado pelo Prof. Dr. Adésio Ferreira, do Departamento de Agronomia  do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da UFES em Jeronimo Monteiro/ Alegre-ES, o projeto visa promover a sustentabilidade socioeconômica e ambiental da bacia do Rio Doce por meio da conservação da palmeira juçara. A Bacia do Rio Doce, com 98% de sua área inserida na Floresta Atlântica, é um hotspot global de biodiversidade. Euterpe edulis, conhecida como palmeira juçara, é uma espécie-chave deste bioma. A palmeira juçara é crucial para a biodiversidade local e tem potencial socioeconômico, especialmente por seus frutos, que se assemelham ao açaí da Amazônia em valor nutricional e econômico. A palmeira juçara enfrenta ameaças significativas devido à extração ilegal de palmito, que leva à morte das plantas. A conservação ex situ e o uso sustentável dos frutos da juçara são estratégias essenciais para a preservação da espécie e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. A bacia do Rio Doce, afetada pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, precisa de iniciativas que promovam a sustentabilidade e mitiguem os impactos ambientais e sociais da mineração. O projeto busca: Entender a diversidade e estrutura genética de populações de E. edulis ao longo da bacia do Rio Doce. Estabelecer um banco de germoplasma ex situ representativo da diversidade genética da bacia. Desenvolver tecnologias de implantação da espécie em diferentes condições ambientais. Distribuir sementes germinadas em áreas prioritárias para a conservação da juçara. Nos primeiros seis meses, será realizado um levantamento das populações locais de E. edulis, com coleta de material biológico ao longo da bacia do Rio Doce. Nos seis meses seguintes, será analisada a diversidade genética das populações, comparando com um banco de dados nacional. O projeto prevê a criação de um banco de germoplasma ex situ e o desenvolvimento de técnicas de plantio e germinação de sementes. Ao longo dos 24 meses, o projeto promoverá a conservação da palmeira juçara, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e socioeconômica da bacia do Rio Doce. Além disso, incluirá treinamento para a equipe de campo e conscientização sobre a importância da conservação da espécie. A FEST, com sua vasta experiência em apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento, reforça a equipe multidisciplinar do projeto. A colaboração com a UFES e o FUNBIO, instituições comprometidas com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, é fundamental para o sucesso da iniciativa. Este projeto representa um passo significativo na conservação da biodiversidade da bacia do Rio Doce e na promoção de alternativas sustentáveis para as comunidades locais. A conservação da palmeira juçara pelo uso de seus frutos pode transformar a realidade socioeconômica e ambiental da região, garantindo um futuro mais sustentável para todos. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1177

PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO

23 de julho de 2024

1190  PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO ICMBio e FEST Unem Forças em Prol da Gestão Socioambiental   A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lança o projeto “Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais”. Sob a coordenação da Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, este projeto visa fortalecer a governança, participação social e sustentabilidade nas Unidades de Conservação (UCs) federais. As UCs são áreas protegidas que contribuem para a conservação da biodiversidade e promovem práticas sustentáveis, conforme estabelecido no artigo 225 da Constituição Federal. Elas abrangem 9% da superfície terrestre e 26% da superfície marinha sob jurisdição nacional, englobando 11 categorias de manejo com diversas formas de governança e participação social. A gestão dessas áreas é complexa, exigindo não apenas o cumprimento de requisitos ambientais técnicos e legais, mas também a gestão de questões sociais que envolvem cultura, economia, política e bem-estar. O ICMBio enfrenta desafios significativos, incluindo a regularização fundiária, conflitos territoriais e a integração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioambiental de comunidades tradicionais. O projeto busca promover a gestão do conhecimento para qualificar as ações socioambientais do ICMBio, com foco em: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Aprimorar a gestão de dados relacionados à regularização fundiária, utilizando sistemas de informação geográfica. Fomento para Comunidades Tradicionais: Melhorar a gestão do conhecimento na articulação de políticas públicas e fomento para comunidades tradicionais, incluindo o cadastro de beneficiários e fomento de cadeias produtivas. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Fortalecer a governança colaborativa e instrumentos de planejamento e monitoramento de áreas com sobreposição entre UCs e territórios de Povos e Comunidades Tradicionais. As metas incluem a atualização de bancos de dados da malha fundiária, elaboração de documentos técnicos de gestão, desenvolvimento de ferramentas de gestão do conhecimento e implementação de monitoramento de termos de compromisso em UCs. Os indicadores monitorarão a participação social, educação ambiental, gestão de conflitos, voluntariado, políticas de inclusão social e produtiva, manejo sustentável de recursos naturais e consolidação territorial. O projeto será dividido em três subprojetos principais: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Desenvolver políticas de dados, organizar e modularizar informações, e integrar sistemas de informação. Gestão das Políticas Públicas e Fomento para Comunidades Tradicionais: Elaborar e atualizar políticas de dados, construir painéis de gestão e desenvolver sistemas para agilizar o acesso a informações relevantes. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Implementar planos específicos de gestão, monitorar termos de compromisso e integrar dados para fortalecer a governança territorial. O projeto de Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais do ICMBio, em parceria com a FEST, representa um passo significativo na promoção da sustentabilidade e conservação da biodiversidade no Brasil. Através do fortalecimento da governança e da participação social, este projeto visa criar um futuro mais equilibrado e sustentável para as presentes e futuras gerações. Sobre a FEST A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é uma instituição comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico, atuando em parceria com diversas entidades para promover a inovação e a sustentabilidade no Espírito Santo e no Brasil. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1190

INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

17 de julho de 2024

INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO   Hoje, dia 17 de julho, marca o início de uma nova etapa no projeto “Desenvolvimento Tecnológico para a Construção em Ilhas Oceânicas: aplicação no Arquipélago de São Pedro e São Paulo”, o arquiteto e pesquisador Bernardo Zandomenico Dias, membro do Laboratório de Planejamento e Projetos (LPP) da UFES, coordenado pela Professora Cristina Engel de Alvarez, é quem irá realizar as primeiras atividades no local. O projeto é uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Esta primeira expedição irá até o dia 31 de julho, com atividades cruciais para o avanço da pesquisa e desenvolvimento de construções sustentáveis em ilhas oceânicas. O pesquisador realizará diversas atividades no arquipélago, focando em dois principais objetivos: Inspeção da Estação Científica Atual: Observação de Materiais e Técnicas Construtivas: serão avaliados quais materiais e técnicas se mostraram mais eficazes ao longo dos anos de uso da estação atual. Instalação de Materiais e Componentes: Teste de Novos Materiais: Instalação de possíveis novos materiais e componentes construtivos que poderão ser empregados na nova estação científica, observando seu comportamento frente aos agentes de degradação presentes no arquipélago.   As estações científicas em ilhas oceânicas são essenciais para apoiar atividades de pesquisa e fornecer abrigo a profissionais de diversas partes do Brasil e do exterior. No entanto, a manutenção de edificações em locais remotos, como o Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), o Atol das Rocas, a Ilha de Trindade e o Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN), apresenta desafios significativos devido aos custos elevados de transporte de materiais e mão de obra. Além disso, esses locais são áreas de proteção ambiental, exigindo intervenções humanas cuidadosas para minimizar impactos na fauna, flora e na paisagem. O ambiente e as condições climáticas severas das ilhas oceânicas testam a durabilidade dos materiais de construção devido às altas temperaturas, umidade, elevada incidência solar, ventos fortes, névoa salina e, no caso do ASPSP, abalos sísmicos e ondas intensas. Assim, o projeto visa reunir informações para a construção de uma nova estação científica que combine durabilidade e baixa necessidade de manutenção. Segundo a Professora Cristina Engel, a participação neste projeto no Arquipélago São Pedro e São Paulo é um grande passo para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e duráveis para a construção em ilhas oceânicas. “Este trabalho é essencial não apenas para aprimorar nossas práticas construtivas, mas também para contribuir com a preservação ambiental e a redução de custos de manutenção em locais tão remotos. O Laboratório está empenhado em utilizar sua expertise para contribuir com a conservação e o avanço científico em um dos ecossistemas mais desafiadores e fascinantes do planeta. A colaboração entre o ICMBio, a FEST, a UFES e a Marinha do Brasil é um exemplo poderoso do que podemos alcançar quando unimos forças em prol de objetivos comuns.” Finalizou  Curiosidades sobre o Arquipélago de São Pedro e São Paulo Único conjunto de ilhas oceânicas brasileiras acima da linha do Equador. Localizado a 1.100 km do litoral do Rio Grande do Norte. Formação geológica única, originada de uma rachadura na crosta terrestre. Marcado por desafios históricos e geológicos, como a destruição de um farol por um tremor tectônico em 1933. Possui uma extensa Zona Econômica Exclusiva para exploração de recursos vivos e não-vivos. Desde os tempos das caravelas até os dias atuais, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo tem sido testemunha de uma história fascinante. Formado há cerca de 10 mil anos, essas ilhas únicas receberam seu nome após um evento marcante em 1511, quando marinheiros naufragados foram resgatados pela caravela São Paulo. Acompanhe o desenvolvimento deste projeto inovador e as descobertas que certamente contribuirão para avanços significativos na construção sustentável em ilhas oceânicas Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1220

UFES E FEST SEDIARAM EVENTO DE LANÇAMENTO DO GUIA ILUSTRADO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO RIO DOCE

5 de julho de 2024

UFES E FEST SEDIARAM EVENTO DE LANÇAMENTO DO GUIA ILUSTRADO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO RIO DOCE   A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), realizou um evento marcante no último dia 6 de junho. A ocasião foi dedicada ao lançamento do “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce”, um projeto de grande importância para o setor pesqueiro da região. O evento aconteceu no auditório do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), localizado no campus de Goiabeiras da UFES. O “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce” é uma obra que oferece uma visão abrangente da pesca tanto continental quanto marinha no Espírito Santo. Com ilustrações detalhadas e um guia fotográfico, o livro se torna uma ferramenta indispensável para a identificação e preservação dos recursos pesqueiros da região. A obra foi produzida pelos pesquisadores Dr.  Maurício Hostim Silva, Joelson Musiello Fernandes e Antônio Olinto Ávila da Silva, e está disponível em versão digital. O guia é resultado do projeto de pesquisa “Monitoramento e Caracterização Sócio Econômica da Atividade Pesqueira no Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo” (PMAP), cujos estudos de campo começaram em 2021. O professor Dr. Maurício Hostim Silva, coordenador do Laboratório de Pesca e Aquicultura (LabPesca) do Ceunes/UFES, destacou a importância do livro para o entendimento da pesca na região do Rio Doce. Ele ressaltou que a publicação inclui dados estatísticos, ilustrações e um catálogo de fotos que permitem a identificação precisa dos recursos pesqueiros. De acordo com os pesquisadores, o objetivo do projeto é fornecer um diagnóstico detalhado das diferentes ações de pesca na bacia do Rio Doce e na região costeira. O guia busca oferecer subsídios para o desenvolvimento das comunidades pesqueiras e para a elaboração de políticas públicas voltadas para o setor no Espírito Santo. “Trata-se de um estudo que visa demonstrar a importância do setor pesqueiro para o estado, com informações de qualidade que poderão servir de base para a implementação de políticas e ações em prol do desenvolvimento dos processos relacionados à pesca”, afirmou Hostim. O evento contou com a presença de professores, estudantes, técnicos da UFES, representantes do governo estadual, membros de comunidades pesqueiras, órgãos ambientais e instituições parceiras do projeto. A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel de Alvarez, representou o reitor Eustáquio de Castro, que estava em compromissos oficiais em Brasília. Também estiveram presentes o superintendente da FEST, prof. Dr. Armando Biondo Filho, e a gerente de projetos da FEST, Patrícia Bourguignon. O projeto de pesquisa foi executado pela UFES em parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, com o apoio da FEST, da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e da Fundação Renova. Essas colaborações foram essenciais para a realização dos estudos e a produção do guia, que agora serve como um recurso valioso para a preservação e desenvolvimento sustentável da pesca na região do Rio Doce. O lançamento do “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce” marca um passo importante para o setor pesqueiro do Espírito Santo, promovendo conhecimento e incentivando práticas sustentáveis que beneficiarão as futuras gerações. Projeto 887 texto: Vanessa Pianca  

INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨

5 de julho de 2024

INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨   Neste mês de junho, celebramos um marco na busca por soluções sustentáveis: a inauguração do primeiro supressor sustentável, resultado do Projeto realizado em parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Vale e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST). Este projeto, focado na reciclagem de materiais poliméricos, foi liderado pelo Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas da UFES, e representa um avanço significativo em direção a um futuro mais sustentável. Oficializado em novembro de 2023, o supressor sustentável marca a primeira patente verde da UFES e da Vale. Este desenvolvimento abre novas fronteiras na reciclagem sustentável e destaca o compromisso das instituições com a inovação e a preservação ambiental. O próximo passo é a produção em grande escala, em parceria com a empresa Biosvit, para atender à demanda da Vale na redução da emissão de partículas de minérios na Unidade de Tubarão e demais locais da empresa. A pesquisa aplicada explorou a eficácia das técnicas em diversos ambientes, incluindo áreas de minério, carvão, calcário e pilhas de estéril. Foram avaliados aspectos como cor, concentração e eficiência em vias, vagões e pilhas de minério e estéril, comprovando a versatilidade e eficácia do supressor sustentável. Segundo o Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, o lançamento oficial do supressor sustentável é um marco na história da Universidade. “Este projeto foi um marco na história da universidade, como a primeira patente verde da UFES e da empresa VALE. Avançamos e muito”, pontuou. Um dos aspectos mais significativos deste projeto é a contribuição direta para o desenvolvimento sustentável. A busca por soluções que evitem o descarte inadequado de garrafas e utensílios feitos com PET é essencial para minimizar o impacto ambiental e promover uma economia circular. Além do PET, a pesquisa também explorou o potencial de transformação de outros materiais plásticos, como polipropileno (PP), poliestireno (PE), poliuretano (PU), entre outros, em resinas recicláveis. Este esforço conjunto entre a FEST, a UFES e a Vale não apenas buscam soluções técnicas avançadas, mas também oferecem vantagens econômicas e ambientais no reaproveitamento de resíduos. A possibilidade de destinação rentável de resíduos provenientes da Vale e de outras indústrias que utilizam utensílios PET destaca a relevância desse projeto no cenário atual. Além dos impactos técnicos, econômicos e ambientais positivos, o projeto enfatizou a importância da formação de novos recursos humanos. “A UFES terá um papel fundamental na formação de alunos de graduação e pós-graduação, garantindo a disseminação do conhecimento adquirido e preparando profissionais capacitados para enfrentar os desafios da sustentabilidade e inovação tecnológica”, finalizou Eloi. Texto: Vanessa Pianca  

LANÇAMENTO DO PROJETO  MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC)

5 de julho de 2024

LANÇAMENTO DO PROJETO  MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC) No dia 03 de junho aconteceu o lançamento oficial do projeto “Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (ENEC)”, na cidade de Aracruz-ES. Uma parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNbio), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia. Este projeto visa a recuperação dos manguezais no sistema estuarino dos rios Piraquê-Açú e Mirim, promovendo um esforço comunitário e participativo entre os diversos atores sociais que dependem desse ecossistema vital. O desenvolvimento do projeto contará com a colaboração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz e será implementado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal Piraquê-Açú e Piraquê Mirim. Esta iniciativa busca reverter anos de negligência e exploração inadequada na região Norte Capixaba, que resultaram em conflitos sociais, marginalização de comunidades tradicionais e perda de capital natural. A equipe multidisciplinar responsável pela execução do projeto inclui docentes dos cursos de Ciências Biológicas do CEUNES e de Oceanografia, além de pós-graduandos em Oceanografia Ambiental, Biologia Vegetal e Agricultura Tropical da UFES. Juntos, eles trabalharão na restauração de 200 hectares de áreas degradadas desde 2015, visando a recuperação de um total de 700 hectares. A coordenadora do projeto, Professora Dra. Mônica Maria Pereira Tognella, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (DCAB) do CEUNES, enfatiza a importância da iniciativa: “O projeto vai recuperar áreas degradadas e estudar os dados de vazão de água doce da bacia em questão. Permitirá o compartilhamento de ações de restauração ambiental com a comunidade tradicional local, visando o estabelecimento de técnicas de replantio e cuidados com a saúde do ambiente que possam ser replicadas em outros manguezais degradados.” Além da restauração ambiental, o projeto também busca promover o uso sustentável dos manguezais para o ecoturismo, proporcionando uma nova fonte de renda para as comunidades locais. Durante a execução do projeto, serão instalados painéis informativos sobre a reserva e construídas passarelas para facilitar estudos de campo por escolas e passeios turísticos integrados, beneficiando economicamente o turismo local. A área de Aracruz desempenha um papel crucial na conectividade com o banco de Abrolhos e é caracterizada pela escassez de manguezais no litoral brasileiro. Portanto, o projeto ENEC representa um passo fundamental para a revitalização dos manguezais na região, assegurando a manutenção dos ecossistemas, a preservação da biodiversidade e o bem-estar das comunidades locais. O projeto 1125 MANGUEZAIS simboliza um marco na gestão ambiental participativa e comunitária, destacando-se como uma esperança renovada para a recuperação dos valiosos manguezais capixabas e para o desenvolvimento sustentável da região. Confira as fotos do Evento. Texto: Vanessa Pianca