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PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE
23 de julho de 2024
1177 PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DA PALMEIRA JUÇARA NA BACIA DO RIO DOCE Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis: Uma Alternativa de Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental na Bacia do Rio Doce A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e do Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNBIO), lança o projeto “Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Conservação Ex Situ de Euterpe Edulis”. Coordenado pelo Prof. Dr. Adésio Ferreira, do Departamento de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da UFES em Jeronimo Monteiro/ Alegre-ES, o projeto visa promover a sustentabilidade socioeconômica e ambiental da bacia do Rio Doce por meio da conservação da palmeira juçara. A Bacia do Rio Doce, com 98% de sua área inserida na Floresta Atlântica, é um hotspot global de biodiversidade. Euterpe edulis, conhecida como palmeira juçara, é uma espécie-chave deste bioma. A palmeira juçara é crucial para a biodiversidade local e tem potencial socioeconômico, especialmente por seus frutos, que se assemelham ao açaí da Amazônia em valor nutricional e econômico. A palmeira juçara enfrenta ameaças significativas devido à extração ilegal de palmito, que leva à morte das plantas. A conservação ex situ e o uso sustentável dos frutos da juçara são estratégias essenciais para a preservação da espécie e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. A bacia do Rio Doce, afetada pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, precisa de iniciativas que promovam a sustentabilidade e mitiguem os impactos ambientais e sociais da mineração. O projeto busca: Entender a diversidade e estrutura genética de populações de E. edulis ao longo da bacia do Rio Doce. Estabelecer um banco de germoplasma ex situ representativo da diversidade genética da bacia. Desenvolver tecnologias de implantação da espécie em diferentes condições ambientais. Distribuir sementes germinadas em áreas prioritárias para a conservação da juçara. Nos primeiros seis meses, será realizado um levantamento das populações locais de E. edulis, com coleta de material biológico ao longo da bacia do Rio Doce. Nos seis meses seguintes, será analisada a diversidade genética das populações, comparando com um banco de dados nacional. O projeto prevê a criação de um banco de germoplasma ex situ e o desenvolvimento de técnicas de plantio e germinação de sementes. Ao longo dos 24 meses, o projeto promoverá a conservação da palmeira juçara, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e socioeconômica da bacia do Rio Doce. Além disso, incluirá treinamento para a equipe de campo e conscientização sobre a importância da conservação da espécie. A FEST, com sua vasta experiência em apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento, reforça a equipe multidisciplinar do projeto. A colaboração com a UFES e o FUNBIO, instituições comprometidas com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, é fundamental para o sucesso da iniciativa. Este projeto representa um passo significativo na conservação da biodiversidade da bacia do Rio Doce e na promoção de alternativas sustentáveis para as comunidades locais. A conservação da palmeira juçara pelo uso de seus frutos pode transformar a realidade socioeconômica e ambiental da região, garantindo um futuro mais sustentável para todos. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1177
PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO
23 de julho de 2024
1190 PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA APRIMORAMENTO DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS DO ICMBIO ICMBio e FEST Unem Forças em Prol da Gestão Socioambiental A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lança o projeto “Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais”. Sob a coordenação da Gerente de Projetos da FEST, Patrícia Bourguignon, este projeto visa fortalecer a governança, participação social e sustentabilidade nas Unidades de Conservação (UCs) federais. As UCs são áreas protegidas que contribuem para a conservação da biodiversidade e promovem práticas sustentáveis, conforme estabelecido no artigo 225 da Constituição Federal. Elas abrangem 9% da superfície terrestre e 26% da superfície marinha sob jurisdição nacional, englobando 11 categorias de manejo com diversas formas de governança e participação social. A gestão dessas áreas é complexa, exigindo não apenas o cumprimento de requisitos ambientais técnicos e legais, mas também a gestão de questões sociais que envolvem cultura, economia, política e bem-estar. O ICMBio enfrenta desafios significativos, incluindo a regularização fundiária, conflitos territoriais e a integração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioambiental de comunidades tradicionais. O projeto busca promover a gestão do conhecimento para qualificar as ações socioambientais do ICMBio, com foco em: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Aprimorar a gestão de dados relacionados à regularização fundiária, utilizando sistemas de informação geográfica. Fomento para Comunidades Tradicionais: Melhorar a gestão do conhecimento na articulação de políticas públicas e fomento para comunidades tradicionais, incluindo o cadastro de beneficiários e fomento de cadeias produtivas. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Fortalecer a governança colaborativa e instrumentos de planejamento e monitoramento de áreas com sobreposição entre UCs e territórios de Povos e Comunidades Tradicionais. As metas incluem a atualização de bancos de dados da malha fundiária, elaboração de documentos técnicos de gestão, desenvolvimento de ferramentas de gestão do conhecimento e implementação de monitoramento de termos de compromisso em UCs. Os indicadores monitorarão a participação social, educação ambiental, gestão de conflitos, voluntariado, políticas de inclusão social e produtiva, manejo sustentável de recursos naturais e consolidação territorial. O projeto será dividido em três subprojetos principais: Gestão de Dados para Regularização Fundiária: Desenvolver políticas de dados, organizar e modularizar informações, e integrar sistemas de informação. Gestão das Políticas Públicas e Fomento para Comunidades Tradicionais: Elaborar e atualizar políticas de dados, construir painéis de gestão e desenvolver sistemas para agilizar o acesso a informações relevantes. Gestão Conjunta de Territórios Sobrepostos: Implementar planos específicos de gestão, monitorar termos de compromisso e integrar dados para fortalecer a governança territorial. O projeto de Gestão do Conhecimento para Aprimoramento da Gestão Socioambiental nas Unidades de Conservação Federais do ICMBio, em parceria com a FEST, representa um passo significativo na promoção da sustentabilidade e conservação da biodiversidade no Brasil. Através do fortalecimento da governança e da participação social, este projeto visa criar um futuro mais equilibrado e sustentável para as presentes e futuras gerações. Sobre a FEST A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é uma instituição comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico, atuando em parceria com diversas entidades para promover a inovação e a sustentabilidade no Espírito Santo e no Brasil. Texto: Vanessa Pianca Projeto 1190
INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
17 de julho de 2024
INICIADO O PROJETO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO Hoje, dia 17 de julho, marca o início de uma nova etapa no projeto “Desenvolvimento Tecnológico para a Construção em Ilhas Oceânicas: aplicação no Arquipélago de São Pedro e São Paulo”, o arquiteto e pesquisador Bernardo Zandomenico Dias, membro do Laboratório de Planejamento e Projetos (LPP) da UFES, coordenado pela Professora Cristina Engel de Alvarez, é quem irá realizar as primeiras atividades no local. O projeto é uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Esta primeira expedição irá até o dia 31 de julho, com atividades cruciais para o avanço da pesquisa e desenvolvimento de construções sustentáveis em ilhas oceânicas. O pesquisador realizará diversas atividades no arquipélago, focando em dois principais objetivos: Inspeção da Estação Científica Atual: Observação de Materiais e Técnicas Construtivas: serão avaliados quais materiais e técnicas se mostraram mais eficazes ao longo dos anos de uso da estação atual. Instalação de Materiais e Componentes: Teste de Novos Materiais: Instalação de possíveis novos materiais e componentes construtivos que poderão ser empregados na nova estação científica, observando seu comportamento frente aos agentes de degradação presentes no arquipélago. As estações científicas em ilhas oceânicas são essenciais para apoiar atividades de pesquisa e fornecer abrigo a profissionais de diversas partes do Brasil e do exterior. No entanto, a manutenção de edificações em locais remotos, como o Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), o Atol das Rocas, a Ilha de Trindade e o Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN), apresenta desafios significativos devido aos custos elevados de transporte de materiais e mão de obra. Além disso, esses locais são áreas de proteção ambiental, exigindo intervenções humanas cuidadosas para minimizar impactos na fauna, flora e na paisagem. O ambiente e as condições climáticas severas das ilhas oceânicas testam a durabilidade dos materiais de construção devido às altas temperaturas, umidade, elevada incidência solar, ventos fortes, névoa salina e, no caso do ASPSP, abalos sísmicos e ondas intensas. Assim, o projeto visa reunir informações para a construção de uma nova estação científica que combine durabilidade e baixa necessidade de manutenção. Segundo a Professora Cristina Engel, a participação neste projeto no Arquipélago São Pedro e São Paulo é um grande passo para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e duráveis para a construção em ilhas oceânicas. “Este trabalho é essencial não apenas para aprimorar nossas práticas construtivas, mas também para contribuir com a preservação ambiental e a redução de custos de manutenção em locais tão remotos. O Laboratório está empenhado em utilizar sua expertise para contribuir com a conservação e o avanço científico em um dos ecossistemas mais desafiadores e fascinantes do planeta. A colaboração entre o ICMBio, a FEST, a UFES e a Marinha do Brasil é um exemplo poderoso do que podemos alcançar quando unimos forças em prol de objetivos comuns.” Finalizou Curiosidades sobre o Arquipélago de São Pedro e São Paulo Único conjunto de ilhas oceânicas brasileiras acima da linha do Equador. Localizado a 1.100 km do litoral do Rio Grande do Norte. Formação geológica única, originada de uma rachadura na crosta terrestre. Marcado por desafios históricos e geológicos, como a destruição de um farol por um tremor tectônico em 1933. Possui uma extensa Zona Econômica Exclusiva para exploração de recursos vivos e não-vivos. Desde os tempos das caravelas até os dias atuais, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo tem sido testemunha de uma história fascinante. Formado há cerca de 10 mil anos, essas ilhas únicas receberam seu nome após um evento marcante em 1511, quando marinheiros naufragados foram resgatados pela caravela São Paulo. Acompanhe o desenvolvimento deste projeto inovador e as descobertas que certamente contribuirão para avanços significativos na construção sustentável em ilhas oceânicas Texto: Vanessa Pianca Projeto: 1220
II CURSO DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL EDIÇÃO BRASIL ACONTECE EM VITÓRIA/ES COM APOIO DA FEST
16 de julho de 2024
II CURSO DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL EDIÇÃO BRASIL ACONTECE EM VITÓRIA/ES COM APOIO DA FEST O II Curso de Ventilação Industrial Edição Brasil, que ocorrerá de 29 de outubro a 01 de novembro de 2024, no Edifício América Centro Empresarial, em Vitória, Espírito Santo, que tem o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, promete ser um marco no setor, é o mais prestigiado na área educacional de ventilação industrial. O curso tem como objetivo fornecer uma base sólida em fundamentos da ventilação industrial, focando nas melhores práticas e técnicas de dimensionamento e diagnóstico de problemas nos sistemas de ventilação. Os participantes terão a oportunidade de aprender por meio de casos reais e sessões práticas com um sistema de ventilação especialmente montado para demonstrações. O curso é destinado a profissionais com formação superior ou nível técnico envolvidos em projeto, desenvolvimento, operação, manutenção, gerenciamento e análise de equipamentos de ventilação industrial, incluindo: Engenheiros e projetistas Higienistas ocupacionais Técnicos de manutenção e operação Proprietários de empresas, empreiteiros e consultores ambientais O evento será dividido em duas turmas, Nível 1 e Nível 2, ocorrendo em paralelo ao longo dos quatro dias. O Nível 2 é avançado e requer conhecimentos básicos de ventilação industrial. Os participantes do Nível 2 terão aulas ministradas em inglês por instrutores norte-americanos, com suporte de tradução. Instrutores Rafael Sartim: Engenheiro mecânico pela UFES, com mestrado e doutorado em engenharia ambiental e pós-doutorado em engenharia química. Atualmente é pesquisador e professor na UFES, membro do comitê de ventilação industrial da ACGIH e coautor do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design”. Jonathan Hale: Exinspetor da EPA e engenheiro ambiental com vasta experiência em ventilação industrial. Coautor do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design” e instrutor renomado em cursos de ventilação industrial da ACGIH. Certificação Os participantes receberão um certificado emitido e atestado pela FEST, além de uma cópia eletrônica da 31ª edição do livro “Industrial Ventilation: a Manual of Recommended Practice for Design”. Data: 29 de outubro a 01 de novembro de 2024 Local: Edifício América Centro Empresarial, Av. Fernando Ferrari, 1080 Mata da Praia Vitória/ES Carga Horária: 32 horas Horário: 8h às 17h15 Taxa de Inscrição: R$ 4.900,00 (Nível 1 e Nível 2) Vagas: Limitadas Para mais informações e inscrições, entre em contato através do email: [cursos@fest.org.br](cursos@fest.org.br). Não perca a oportunidade de participar deste evento único e ampliar seus conhecimentos em ventilação industrial com os melhores especialistas do setor! Projeto 1184 texto: Vanessa Pianca
UFES E FEST SEDIARAM EVENTO DE LANÇAMENTO DO GUIA ILUSTRADO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO RIO DOCE
5 de julho de 2024
UFES E FEST SEDIARAM EVENTO DE LANÇAMENTO DO GUIA ILUSTRADO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NO RIO DOCE A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), realizou um evento marcante no último dia 6 de junho. A ocasião foi dedicada ao lançamento do “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce”, um projeto de grande importância para o setor pesqueiro da região. O evento aconteceu no auditório do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), localizado no campus de Goiabeiras da UFES. O “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce” é uma obra que oferece uma visão abrangente da pesca tanto continental quanto marinha no Espírito Santo. Com ilustrações detalhadas e um guia fotográfico, o livro se torna uma ferramenta indispensável para a identificação e preservação dos recursos pesqueiros da região. A obra foi produzida pelos pesquisadores Dr. Maurício Hostim Silva, Joelson Musiello Fernandes e Antônio Olinto Ávila da Silva, e está disponível em versão digital. O guia é resultado do projeto de pesquisa “Monitoramento e Caracterização Sócio Econômica da Atividade Pesqueira no Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo” (PMAP), cujos estudos de campo começaram em 2021. O professor Dr. Maurício Hostim Silva, coordenador do Laboratório de Pesca e Aquicultura (LabPesca) do Ceunes/UFES, destacou a importância do livro para o entendimento da pesca na região do Rio Doce. Ele ressaltou que a publicação inclui dados estatísticos, ilustrações e um catálogo de fotos que permitem a identificação precisa dos recursos pesqueiros. De acordo com os pesquisadores, o objetivo do projeto é fornecer um diagnóstico detalhado das diferentes ações de pesca na bacia do Rio Doce e na região costeira. O guia busca oferecer subsídios para o desenvolvimento das comunidades pesqueiras e para a elaboração de políticas públicas voltadas para o setor no Espírito Santo. “Trata-se de um estudo que visa demonstrar a importância do setor pesqueiro para o estado, com informações de qualidade que poderão servir de base para a implementação de políticas e ações em prol do desenvolvimento dos processos relacionados à pesca”, afirmou Hostim. O evento contou com a presença de professores, estudantes, técnicos da UFES, representantes do governo estadual, membros de comunidades pesqueiras, órgãos ambientais e instituições parceiras do projeto. A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel de Alvarez, representou o reitor Eustáquio de Castro, que estava em compromissos oficiais em Brasília. Também estiveram presentes o superintendente da FEST, prof. Dr. Armando Biondo Filho, e a gerente de projetos da FEST, Patrícia Bourguignon. O projeto de pesquisa foi executado pela UFES em parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, com o apoio da FEST, da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e da Fundação Renova. Essas colaborações foram essenciais para a realização dos estudos e a produção do guia, que agora serve como um recurso valioso para a preservação e desenvolvimento sustentável da pesca na região do Rio Doce. O lançamento do “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce” marca um passo importante para o setor pesqueiro do Espírito Santo, promovendo conhecimento e incentivando práticas sustentáveis que beneficiarão as futuras gerações. Projeto 887 texto: Vanessa Pianca
INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨
5 de julho de 2024
INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO SUPRESSOR SUSTENTÁVEL: UM MARCO NA RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS 🌱✨ Neste mês de junho, celebramos um marco na busca por soluções sustentáveis: a inauguração do primeiro supressor sustentável, resultado do Projeto realizado em parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Vale e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST). Este projeto, focado na reciclagem de materiais poliméricos, foi liderado pelo Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas da UFES, e representa um avanço significativo em direção a um futuro mais sustentável. Oficializado em novembro de 2023, o supressor sustentável marca a primeira patente verde da UFES e da Vale. Este desenvolvimento abre novas fronteiras na reciclagem sustentável e destaca o compromisso das instituições com a inovação e a preservação ambiental. O próximo passo é a produção em grande escala, em parceria com a empresa Biosvit, para atender à demanda da Vale na redução da emissão de partículas de minérios na Unidade de Tubarão e demais locais da empresa. A pesquisa aplicada explorou a eficácia das técnicas em diversos ambientes, incluindo áreas de minério, carvão, calcário e pilhas de estéril. Foram avaliados aspectos como cor, concentração e eficiência em vias, vagões e pilhas de minério e estéril, comprovando a versatilidade e eficácia do supressor sustentável. Segundo o Prof. Dr. Eloi Alves da Silva Filho, o lançamento oficial do supressor sustentável é um marco na história da Universidade. “Este projeto foi um marco na história da universidade, como a primeira patente verde da UFES e da empresa VALE. Avançamos e muito”, pontuou. Um dos aspectos mais significativos deste projeto é a contribuição direta para o desenvolvimento sustentável. A busca por soluções que evitem o descarte inadequado de garrafas e utensílios feitos com PET é essencial para minimizar o impacto ambiental e promover uma economia circular. Além do PET, a pesquisa também explorou o potencial de transformação de outros materiais plásticos, como polipropileno (PP), poliestireno (PE), poliuretano (PU), entre outros, em resinas recicláveis. Este esforço conjunto entre a FEST, a UFES e a Vale não apenas buscam soluções técnicas avançadas, mas também oferecem vantagens econômicas e ambientais no reaproveitamento de resíduos. A possibilidade de destinação rentável de resíduos provenientes da Vale e de outras indústrias que utilizam utensílios PET destaca a relevância desse projeto no cenário atual. Além dos impactos técnicos, econômicos e ambientais positivos, o projeto enfatizou a importância da formação de novos recursos humanos. “A UFES terá um papel fundamental na formação de alunos de graduação e pós-graduação, garantindo a disseminação do conhecimento adquirido e preparando profissionais capacitados para enfrentar os desafios da sustentabilidade e inovação tecnológica”, finalizou Eloi. Texto: Vanessa Pianca
LANÇAMENTO DO PROJETO MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC)
5 de julho de 2024
LANÇAMENTO DO PROJETO MANGUEZAIS – MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NATURAL: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS COM A COMUNIDADE EXTRATIVISTA (ENEC) No dia 03 de junho aconteceu o lançamento oficial do projeto “Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (ENEC)”, na cidade de Aracruz-ES. Uma parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundo Brasileiro da Biodiversidade (FUNbio), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia. Este projeto visa a recuperação dos manguezais no sistema estuarino dos rios Piraquê-Açú e Mirim, promovendo um esforço comunitário e participativo entre os diversos atores sociais que dependem desse ecossistema vital. O desenvolvimento do projeto contará com a colaboração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz e será implementado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal Piraquê-Açú e Piraquê Mirim. Esta iniciativa busca reverter anos de negligência e exploração inadequada na região Norte Capixaba, que resultaram em conflitos sociais, marginalização de comunidades tradicionais e perda de capital natural. A equipe multidisciplinar responsável pela execução do projeto inclui docentes dos cursos de Ciências Biológicas do CEUNES e de Oceanografia, além de pós-graduandos em Oceanografia Ambiental, Biologia Vegetal e Agricultura Tropical da UFES. Juntos, eles trabalharão na restauração de 200 hectares de áreas degradadas desde 2015, visando a recuperação de um total de 700 hectares. A coordenadora do projeto, Professora Dra. Mônica Maria Pereira Tognella, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (DCAB) do CEUNES, enfatiza a importância da iniciativa: “O projeto vai recuperar áreas degradadas e estudar os dados de vazão de água doce da bacia em questão. Permitirá o compartilhamento de ações de restauração ambiental com a comunidade tradicional local, visando o estabelecimento de técnicas de replantio e cuidados com a saúde do ambiente que possam ser replicadas em outros manguezais degradados.” Além da restauração ambiental, o projeto também busca promover o uso sustentável dos manguezais para o ecoturismo, proporcionando uma nova fonte de renda para as comunidades locais. Durante a execução do projeto, serão instalados painéis informativos sobre a reserva e construídas passarelas para facilitar estudos de campo por escolas e passeios turísticos integrados, beneficiando economicamente o turismo local. A área de Aracruz desempenha um papel crucial na conectividade com o banco de Abrolhos e é caracterizada pela escassez de manguezais no litoral brasileiro. Portanto, o projeto ENEC representa um passo fundamental para a revitalização dos manguezais na região, assegurando a manutenção dos ecossistemas, a preservação da biodiversidade e o bem-estar das comunidades locais. O projeto 1125 MANGUEZAIS simboliza um marco na gestão ambiental participativa e comunitária, destacando-se como uma esperança renovada para a recuperação dos valiosos manguezais capixabas e para o desenvolvimento sustentável da região. Confira as fotos do Evento. Texto: Vanessa Pianca
Confira os destaques do Boletim FEST. Veja mais!
2 de julho de 2024
EDITORIAL: Nesta edição do Boletim confira: A Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST deu destaque ao Junho verde, um compromisso com a defesa do Meio Ambiente. Também demos início ao projeto de mapeamento de processos. Essa iniciativa é um passo crucial para padronizar o trabalho, identificar gargalos e pontos de melhoria, e, consequentemente, otimizar e simplificar os processos dentro da Fundação. Veja também como foi o dia D da Vacinação. Aconteceu neste mês o lançamento do Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce. No “Quem faz FEST” conheça a colaboradora Marcela Santos do Recursos Humanos. Confira essas e outras informações, boa leitura! Saiba mais sobre esses assuntos nessa edição, boa leitura! Clique aqui para acessar! textos: Vanessa Pianca
PROJETO DE EXTENSÃO DA FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA (FEST) E UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES): INTEGRAÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM CONCURSOS ESTUDANTIS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO (IBRACON)
7 de junho de 2024
PROJETO DE EXTENSÃO DA FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA (FEST) E UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES): INTEGRAÇÃO ACADÊMICA E TÉCNICA EM CONCURSOS ESTUDANTIS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO (IBRACON) A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) desenvolveram um projeto de extensão intitulado “Ação de Extensão para Integração do Corpo Discente à Comunidade Técnica por Meio da Participação em Concursos Estudantis Promovidos pelo Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON)”. Este projeto, conhecido como CONCRES, foi estabelecido em 2019 e está registrado na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFES. O principal objetivo do CONCRES é representar a UFES nas competições anuais do Congresso Brasileiro do Concreto (CBC), o maior evento técnico-científico sobre concreto e tecnologias construtivas da América Latina. Este congresso oferece uma plataforma onde os acadêmicos podem aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula em contextos práticos e dinâmicos, participando de diversas competições estudantis. As principais competições incluem: Aparato de Proteção ao Ovo (APO): Desenvolvimento de um pórtico em concreto armado para proteger um ovo de uma queda. Concreto Colorido de Alta Resistência (Cocar): Criação de corpos de prova em concreto colorido que exibem alta resistência. Bola de Concreto (Concrebol): Elaboração de uma bola de concreto leve que deve seguir uma trajetória retilínea até o gol, demonstrando sua homogeneidade. Quem Sabe Faz ao Vivo (QSFV): Competição onde os alunos testam ao vivo suas habilidades na dosagem de concretos auto adensáveis, sem protótipos prévios. Para participar dessas competições, os alunos realizam atividades laboratoriais e de pesquisa no Laboratório de Materiais de Construção Civil da UFES, onde selecionam e testam os materiais constituintes dos protótipos. Este processo envolve a elaboração de soluções inovadoras que atendam aos requisitos específicos de cada competição. Além disso, os estudantes desenvolvem material para divulgação do conhecimento adquirido através de mídias sociais, promovendo uma interação mais ampla com a comunidade. O CONCRES tem demonstrado seu potencial ao atuar nos três pilares fundamentais da universidade: ensino, pesquisa e extensão. A participação nos concursos promovidos pelo IBRACON destaca a UFES no cenário nacional e oferece aos alunos uma oportunidade única de interação com a comunidade técnica e científica. Além disso, os alunos desenvolvem habilidades essenciais nas áreas de engenharia civil, gestão de pessoas e marketing. O projeto é coordenado pela Professora Rudiele Aparecida Schankoski, do Departamento de Engenharia Civil, Centro Tecnológico da UFES. Sob sua liderança, o CONCRES tem contribuído significativamente para a formação integral dos estudantes, integrando teoria e prática, e fortalecendo a conexão entre a academia e a indústria da construção civil. Além disso, o projeto fortalece a visibilidade da UFES no cenário nacional, posicionando a instituição como um centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de concreto. A interação dos alunos com profissionais da área durante o CBC promove uma troca valiosa de conhecimentos e experiências, enriquecendo tanto a formação acadêmica quanto a prática profissional dos participantes. Texto Vanessa Pianca / Projeto 837
SEMANA DO MEIO AMBIENTE: MOSTRA ECOARTE E DOCUMENTÁRIO “MARÉ TÓXICA” DESTAQUE DE 2024
7 de junho de 2024
SEMANA DO MEIO AMBIENTE: MOSTRA ECOARTE E DOCUMENTÁRIO “MARÉ TÓXICA” DESTAQUE DE 2024 A Semana Mundial do Meio Ambiente será comemorada de forma especial na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Belmiro Teixeira Pimenta. A partir de hoje, 5 de junho, os alunos do ensino médio e fundamental, por meio do projeto Ecoarte, organizam uma inspiradora Mostra de Biologia, repleta de ações que destacam a conscientização ambiental e a inovação tecnológica. Com o apoio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), esta mostra promete ser um evento memorável, culminando na exibição do documentário “Maré Tóxica, Revelando a Poluição nos Ecossistemas” que acontece hoje. Este trabalho é um testemunho do compromisso dos alunos com a preservação ambiental e sua habilidade em produzir conteúdo significativo e impactante. Confira a programação completa e participe deste movimento em prol do meio ambiente. Robótica Sustentável e Prototipagem Uma das principais atrações foi a Robótica Sustentável, onde os alunos criaram uma lixeira inteligente, além de diversos protótipos representando animais marinhos como tartarugas, jacarés e caranguejos. Estes protótipos foram projetados para destacar a importância da preservação do meio ambiente marinho e o impacto da poluição. Arte com Recursos Naturais No campo das artes, os alunos produziram tintas naturais utilizando recursos do meio ambiente. Com estas tintas, criaram telas e desenhos em caixas de papelão, todos com temáticas ligadas aos ambientes marinhos. Esta atividade não só estimulou a criatividade, mas também reforçou a importância da sustentabilidade e do uso responsável dos recursos naturais. Conscientização sobre o Microplástico Outra atividade de destaque foi a construção de lixeiras de coleta seletiva usando garrafões de água. Os alunos também criaram um manequim para demonstrar como os microplásticos estão presentes no corpo humano, ilustrando sua presença na corrente sanguínea e em órgãos vitais como os pulmões. Esta iniciativa serviu para educar sobre os perigos do plástico e substâncias como o bisfenol, encontrado em produtos descartáveis, que podem causar graves riscos à saúde. Reciclagem de Óleo de Cozinha Os alunos também se dedicaram à reciclagem de óleo de cozinha, transformando-o em sabão. Este processo foi uma solução prática e educativa, já que cada litro de óleo descartado incorretamente pode contaminar até um milhão de litros de água. Através desta ação, os estudantes mostraram como a reciclagem pode ser uma ferramenta poderosa na preservação ambiental. Jogos Educativos Para tornar o aprendizado mais interativo, foram criados jogos educativos como o Jogo da Velha com imagens de Aratu e Maria Farinha, e um jogo de Xadrez onde as peças representam animais em risco de extinção. O objetivo destes jogos era ensinar os estudantes sobre a importância e as curiosidades dos animais, além de seu habitat e papel no ecossistema. Presença e Participação da UFES A UFES esteve presente com seu Laboratório de Biologia e o Herbário, além do Núcleo de Ciências, proporcionando aos alunos uma experiência ainda mais rica e interativa. Esta colaboração reforçou a importância do ensino científico e da pesquisa na formação de jovens conscientes e preparados para enfrentar os desafios ambientais. Reconhecimento Internacional Os esforços dos alunos do projeto Ecoarte transcenderam fronteiras. Trabalhos de robótica e artes foram apresentados na feira internacional IDEA 2023, realizada na cidade de Hódmeodevásárhely, Hungria. Alunas do 6º ano fundamental, Emily, Maria Eduarda, Camila e Isabelle, apresentaram projetos sobre a poluição dos plásticos no meio ambiente. Além disso, os alunos Enzo e Isaque foram premiados por seu trabalho de robótica, o Girassol seguidor de luz, recebendo medalhas e reconhecimento internacional.