FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

1096- 9° Encontro Bienal de Biossegurança (EBBio)

Teve início no dia 13/06 o 9° Encontro Bienal de Biossegurança (EBBio), serão dois dias de evento, onde os estudantes, especialistas, pesquisadores, membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio/MCTI) e representantes ligados ao setor de biotecnologia, estão convidados a participar de mesas redondas e palestras com diversos especialistas nacionais e internacionais para discutir os temas em foco. O evento possui apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), da Comissão Interna de Biossegurança da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e do Sebrae-ES. No primeiro dia do evento, representantes da Diretoria da FEST estiveram presentes para prestigiar a edição, o Superintendente da FEST, Armando Biondo, e a Gerente de Projetos, Patrícia Bourguignon Soares , além da professora Diolina Moura Silva e os alunos do Laboratório Núcleo de Estudos da Fotossíntese (NEF), que possui sua coordenação. Eles foram recepcionados por membros da organização do evento, entre eles o professor Antônio Alberto Ribeiro Fernandes e professora Patrícia Machado Bueno Fernandes. Projeto 1096 📷 Confira os registros! …

842- Ufes, em parceria com a Petrobras, executa estudos sobre novas tecnologias para medição de vazão de escoamentos multifásicos

São equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento inédito cujo título é “Elaboração de metodologias para avaliação de parâmetros operacionais sobre o desempenho da medição de vazão de escoamentos multifásicos”, que são equipamentos usados na indústria de petróleo e gás para medir as taxas de vazão individuais de óleo, água e gás, usando um único dispositivo. O projeto é desenvolvido por professores/pesquisadores do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). No projeto também há atuação dos alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado de ambas as instituições para o processo de formação de recursos humanos para o setor de petróleo e gás. A iniciativa, que conta também com a participação da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), que, no projeto em epígrafe, atua como convenente. Segundo o professor Rogério Ramos, da Ufes, a pesquisa visa melhorar a qualidade da medição de vazão, visando cálculo e incidência de impostos e royalties para os estados e municípios que fazem jus às parcelas de royalties de petróleo e gás. Trata-se de processos de medição de vazão de elevada tecnologia, desenvolvidas muito recentemente e que ainda necessitam de estudos tecnológicos adicionais para consolidar essas técnicas e adequar as particularidades de cada poço de petróleo produtor. Atualmente, o Núcleo de Estudo em Escoamento e Medição de Óleos e Gás (NEMOG), da Ufes, é um dos únicos laboratórios no Brasil aptos a realizar testes de desempenho de medidores de vazão multifásicos com confiabilidade. “O projeto visa desenvolver metodologias para confiabilidade de verificação de medidores de vazão para escoamentos multifásicos. Essas tecnologias são recentes e ainda em desenvolvimento. Assim, há uma carência de procedimentos de verificação e interpretação dos dados, além de haver pouco pessoal capacitado para instalação, operação e manutenção dessa tecnologia”, disse a engenheira mecânica Ligia Gaigher Franco, que atua como pesquisadora no projeto. Ligia ressalta que o NEMOG possui uma planta de escoamentos multifásicos (óleo-água-gás). A planta é totalmente automatizada e equipada com diversos sensores de pressão, temperatura e vazão para monitorar e controlar a qualidade da vazão de diferentes fluidos em escoamento simultâneo. “Os testes atuais envolvem gás úmido, verificação de defeitos em medidores de gás, visualização de escoamentos multifásicos e tratamento de imagem”, afirmou. Ela ainda disse que os próximos passos são testar medidores de vazão multifásicos industriais na planta do NEMOG e consolidar protótipos desenvolvidos por pesquisadores do projeto. Como principais parceiros do projeto estão a Petrobras (como financiadora), a empresa 2Solve, que presta apoio técnico ao laboratório e o professor Oscar Rodriguez, da USP. A Fest operacionaliza e gerencia todas as operações administrativas e financeiras relacionadas ao projeto. Fonte: www.agoraes.com.br Projeto 842

1097- FEST atua na revisão do Plano Diretor Municipal do Município de Alegre. Saiba mais!

Hoje, 07 de março, deu-se início aos trabalhos de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) do município de Alegre, contratada pela Prefeitura Municipal de Alegre. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia e Inovação (FEST) teve sua primeira reunião na Prefeitura Municipal de Alegre para falar sobre o novo PDM. O Plano trará diretrizes para o desenvolvimento sustentável municipal e tem o prazo de 6 meses para a conclusão. Também será feita a revisão dos códigos de obras, posturas e parcelamento e ocupação do solo. Esta será a maior reforma nas legislações do Município de Alegre nos últimos anos. Participaram da reunião os Secretários Executivos de Governo, Obras, Saneamento e Serviços Urbanos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, os responsáveis pelo Setor de Planejamento e Técnico, além de representantes da Procuradoria, Defesa Civil da Prefeitura Municipal de Alegre e da FEST. Proejto – 1097 …  

934- Pesquisa pretende melhorar o processo de pelotização e consequentemente diminuir emissão de gases poluentes

O estudo solicitado pela Vale e IPV, conta com gestão da Fest e experimentos realizados em laboratório da Ufes O estudo para seleção e avaliação experimental em laboratório de materiais cerâmicos resistentes ao desgaste para aplicação em pinos de (HPGR) busca selecionar materiais alternativos, dentro desta classe, e, potencialmente, com melhor relação custo-benefício, para serem empregados nas prensas de rolos existentes no processo de cisalhamento dos finos de minério de ferro. A pesquisa coordenada pelo professor da Universidade Federal da Ufes (Ufes), Sherlio Scandian, com gestão da Federação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), conta com mais um doutorando e alunos da iniciação científica de engenharia mecânica. Os experimentos foram iniciados em outubro do ano passado no laboratório de tribologia, corrosão e materiais, e tem duração de cerca de 30 meses, com solicitação da Vale e do Instituto de Tecnologia da Vale (IPV). “Atualmente esses pinos são feitos de WC/Cobalto. A ideia do projeto é testar se irá funcionar com o material feito de cerâmica, com o objetivo de aumentar a vida útil e diminuir o desgaste”, destacou o professor. Objetivo principal Com o funcionamento dos pinos de cerâmica, a proposta é cisalhar (quebrar) os finos de minério de ferro, com mais facilidade, a fim de torna-los ainda mais finos para beneficiar o processo de pelotização, gastando-se por exemplo, menos combustível, e assim diminuir o índice de emissão de gases, consequentemente a poluição. Como funciona? Um dos processos de beneficiamento de finos de minério de ferro chama-se pelotização, fator importante na siderurgia, que trata-se da metalurgia do ferro e do aço. Na pelotização, o objetivo é transformar os finos em pelotas, que posteriormente vão constituir a carga metálica de altos fornos. Dentro da pelotização, uma das etapas importantes para obtenção dos finos de minério de ferro chama-se a moagem em uma prensa rolos, onde na superfície dos rolos existem cerca de 30 mil pinos cilíndricos cravados que tem o objetivo de deixar tais finos, ainda mais finos. Funciona da seguinte maneira: o minério de ferro cai dentro desta prensa e são cisalhados (esmagados), com o objetivo de aumentar a energia de superfície e de certa forma facilitar a pelotização. O estudo A identificação e a caracterização dos cerâmicos serão realizadas via densidade e porosidade através de técnicas gravimétricas, difratometria de raios-X (DRX), espectroscopia de dispersão de energia de raios-X (EDS), ceramografia via microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), além de determinação de dureza e tenacidade à fratura por indentação, o que estabelecerá uma metodologia para controle de qualidade dos materiais. Uma primeira triagem dos materiais quanto ao desgaste abrasivo será realizada a partir da avaliação experimental dos cerâmicos selecionados através de ensaios de esclerometria retilínea e indentações múltiplas, incluindo sua comparação as ligas WC/6%Co e WC/12%Co, para simular os mecanismos de riscamento e microfadiga superficial. Dos materiais selecionados na primeira triagem, um lote de pinos será entregue ao ITV para realização de testes de integridade em uma HPGR de escala piloto. Além disso, uma segunda triagem será realizada através ensaios de abrasão de alta tensão em roda de aço (ASTM B611-13(2018)) e baixa tensão em roda de borracha (ASTM G65-16e1) utilizando pellet feed coletado na usina de pelotização da VALE em Vitória-ES, novamente comparando os cerâmicos com as ligas WC/6%Co e WC/12%Co. A identificação de mecanismos de desgaste, via MEV, EDS e perfilometria 3D das superfícies dos cerâmicos, avaliados em cada um dos ensaios tribológicos, permitirá entender a relação entre suas taxas de desgaste, propriedades e microestrutura. Um lote de 30 pinos para cada material selecionado a partir da segunda triagem será adquirido, identificado, caracterizado e fornecido para que a VALE realize testes industriais. Projeto 934

Confira o que foi o evento PMBA e entenda do que se trata o projeto!

O Programa de Monitoramento da Biodiversidade (PMBA) aconteceu entre os dias 17 e 18 de agosto, no Núcleo de Competências Químicas do Petróleo (LabPetro), na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O evento foi realizado com o objetivo de apresentar os resultados anuais e contou com a presença da Fundação Renova, a Câmara Técnica da Biodiversidade (CTBio) e, claro, nós da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST). Durante o seminário, foram apresentados estudos e relatórios sobre inovações e aperfeiçoamento referente às pesquisas realizadas nos últimos anos. Além disso, como forma de comemoração pelos 5 anos de pesquisa, os participantes tiveram a oportunidade de contemplar uma exposição fotográfica feita com fotos tiradas pelos próprios colaboradores. Saiba mais sobre os projetos apoiados pela Fundação Espírito Santense de Tecnologia (FEST)! Confira este conteúdo produzido por nós, do Blog da FEST, em parceria com nossos especialistas. Boa leitura! Veja mais– Expedição Nordeste mais sustentável  Entenda qual o objetivo do projeto! O Programa de Monitoramento da Biodiversidade (PMBA) possui o objetivo de apoiar as ações reparatórias de interesse público relacionadas aos impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão na biodiversidade aquática. Além disso, o programa visa identificar os impactos agudos e crônicos sobre as espécies e a cadeia alimentar, como também, de avaliar o habitat de fundo marinho, a qualidade da água e a ecotoxicidade, ou seja, o potencial tóxico de contaminação por metais nos organismos vivos e físico-químicos (sedimentos, água, temperatura, luz, entre outros). Acompanhe a FEST! Confira nossa agenda completa de cursos e acompanhe nossas redes sociais para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão! Conheça o Instagram da FEST Confira o LinkedIn da FEST

1095- FEST apoia projeto que desenvolve soluções para o pré-sal. Saiba mais!

O projeto de desenvolvimento de metodologias tem como participantes pesquisadores, mestrandos, doutorandos e alunos de iniciação científica, totalizando 31 integrantes de três instituições de ensino, são elas: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). O projeto tem como principal objetivo desenvolver protocolos de testes para avaliação de medidores de vazão multifásicos operando no contexto do pré-sal brasileiro, definindo metodologias, tratamento de dados e simulações numéricas. Além disso, a proposta é de realizar o desenvolvimento do mapa de padrão de escoamento bifásico e trifásico, avaliação de efeitos de C02 em condições supercríticas na performance de medidores de vazão multifásica e análise do efeito da salinidade. Entenda sobre o processo de escoamento de petróleo e o desenvolvimento No processo de escoamento de petróleo, com o intuito de definir e controlar a produção e apropriação local, são utilizados Medidores de Vazão Multifásicos, ou Multiphase Flow Meters (MPFM), em inglês. Esses materiais são instalados sobre o leito marinho e operam em condições de águas profundas, e esse processo de medição é regulado por meio do Regulamento Técnico de Medição n° 44 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível (ANP). Esse regulamento estabelece orientações de medição fiscal e de apropriação de fluido multifásico usando MPFM. O objetivo do MPFM é determinar as vazões individuais das fases água, óleo e gás, de um escoamento multifásico, por meio da combinação e correlação de diversas tecnologias e diferentes princípios físicos associados, como por exemplo: Impedância elétrica, capacitância elétrica, queda de pressão por elemento deprimogênio e sensores radioativos. Saiba o que dizem os regulamentos! De acordo com a orientação técnica da ANP, a empresa ou instituição que fizer uso de MPFM é responsável pela preparação de planos de avaliação de desempenho com intuito de avaliar o comportamento volumétrico das fases líquido/gás, em diferentes temperaturas e pressões, para corrigir a vazão volumétrica da condição de operação para a condição de referência (1,0135 MPa, 20°C). No entanto, o regulamento não especifica a metodologia de avaliação de desempenho do MPFM, cabendo a cada agente regulador desenvolver a sua metodologia para esse fim e apresentar à ANP. Nesse sentido, as condições de águas profundas encontradas na região do pré-sal brasileiro acrescenta desafios adicionais relativos à aplicação de MPFM em condições subsea, destacando: alta pressão (cerca de 300 bar), alta temperatura interna (até 100°C), baixa temperatura externa (-4ºC) e elevada salinidade, considerando que o petróleo é um fluido não ideal, suas propriedades se alteram, por exemplo, em condições supercríticas, em águas ultra profundas. Em condições supercríticas, avaliar em MPFM a influência da alta salinidade e do elevado teor de CO2, água e outros gases na qualidade da medição durante escoamentos do petróleo, é inovador. Projeto 1095 Agência TIPZ

945- Sistema de previsão de curto prazo para monitoramento e previsão de vazões do rio Santa Maria da Vitória

Produto de projeto de pesquisa em tramitação na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) visa desenvolver um aplicativo para smartphone onde o rio Santa Maria da Vitória poderá ser monitorado, a fim de que seja acompanhado em tempo real o curso da água, vazões, além da possibilidade de previsão a curto prazo (7 a 10 dias de antecedência) que indique potenciais cenários de escassez hídrica. Desta forma, o poder público, empresas, a sociedade civil e o comitê de bacia hidrográfica, podem articular coletivamente as ações para enfrentar de forma adequada um período de baixas vazões, minimizando impactos na qualidade de vida dos cidadãos, nas atividades econômicas e na preservação do meio ambiente. Com gestão da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), o app é fruto de um acordo de cooperação tripartite entre o órgão, a Ufes e Arcelor Mittal. “O planejamento é de que o sistema seja disponibilizado em 12 meses a partir do início do projeto. Após esse período, o App será entregue a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) para que ela possa operar e começar a gerar informações. Ao longo de um período de 6 meses a partir do início da operação, o sistema será acompanhado e avaliado para fechamento final do projeto”, destacou o coordenador responsável, professor na Ufes, Diogo Costa Buarque. Órgãos envolvidos O desenvolvimento do aplicativo exigirá a articulação de entidades públicas e privadas: Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES); Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH); Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Comitê de bacia hidrográfica do rio Santa Maria da Vitória, entre outras. Nesta articulação, já foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Agência Estadual de Recursos Hídricos – AGERH-ES, o Ministério Púbico do Estado do Espírito Santo – MP/ES e a Arcelor Mittal Brasil S.A. Projeto 945 … Agência Agora ES

859- Projeto Solares: incentivo ao desenvolvimento de energia solar no ES

Qual o objetivo do Projeto Solares? O principal objetivo do Projeto Solares vai muito além de oferecer soluções sustentáveis e gerar valor para a comunidade. A razão por trás das ações está na visão de que é necessário contribuir para que as pessoas tenham uma relação saudável com o meio ambiente e façam boas escolhas quando implementar e adquirir uma tecnologia que facilite sua integração com o mundo. O que move a iniciativa é promover melhorias e liderar em performance sustentável. “Um projeto de extensão pode gerar grandes ideias e transformar realidades, além de incentivar os universitários a crescer com responsabilidade social e ambiental. Esse é o propósito que guia o Projeto Solares. Nossa responsabilidade é com o desenvolvimento dos lugares em que estamos inseridos, com a tecnologia que usamos e com as pessoas.” Fransérgio Leite da Cunha, coordenador do Projeto Solares. Como o Projeto Solares atua? O Projeto Solares desenvolve tecnologias e ações para fomentar o uso da energia solar no ES por meio de quatro frentes de atuação: Barcos – desenvolvimento de embarcação movida a energia solar; On grid – estudo que foi o incentivo para a instalação de painéis solares na UFES, campus de Goiabeiras; Solar térmica – desenvolvimento de tecnologias com energia solar para melhorar a eficiência de sistemas/equipamentos e diminuir custos de operação; Off grid – construção de projetos que utilizam como fonte exclusiva de energia a energia solar. Qual a importância do uso de energia solar? Dados da Absolar indicam que a média de economia, quando se utiliza a energia solar em substituição à elétrica, chega a até 90%. Além disso, essa modalidade também já garantiu R$10 bilhões em novos investimentos no Brasil, além de 640 mil empregos – a arrecadação aos cofres públicos foi de quase R$40 bilhões. Especialistas explicam que essas vantagens oferecidas impulsionam o desenvolvimento de soluções e projetam crescimento vertiginoso.  Se interessou? Então aproveite para conhecer todos os detalhes do Projeto Solares.   Projeto 859 Texto: Agência Tipz

1006- Diagnóstico Inteligente de Motores Elétricos: Uma solução inovadora de diagnóstico de falhas em motores elétricos baseado em Inteligência Artificial (DIME)

Entre os brasileiros, 84% dos entrevistados em uma pesquisa nacional acreditam que a ferramenta é confiável. Diante do cenário de inovação e da contribuição que a ferramenta traz para diversos setores, um projeto inovador capixaba utiliza a IA como base para diagnosticar falhas e outras anomalias A inteligência artificial tem conquistado destaque cada vez maior devido à sua força e contribuição para diversos setores. O potencial dessa ferramenta é enorme e o cenário mostra que ela já está inserida na realidade das pessoas. Segundo a pesquisa Confiança na Inteligência Artificial, 84% dos brasileiros demonstram crer que a ferramenta é confiável. E, por ainda ser uma novidade para todo o mundo, 56% dos entrevistados se mostraram dispostos a confiar na inteligência artificial, enquanto 19% dos demais ainda estão relutantes com a possibilidade de confiar nesta ferramenta. Com o avanço da tecnologia, 54% da população entrevistada para o estudo Inteligência Artificial, da Hibou, já percebe o impacto dela sobre sua rotina. Diante desse cenário, diversos setores perceberam a sua importância e contribuição para acelerar descobertas, pesquisas e outras possibilidades para o desenvolvimento do planeta de maneira geral. No Espírito Santo, uma de suas atuações é em um projeto inovador que busca diagnosticar falhas em motores elétricos, em que a inteligência artificial é a base dessa descoberta, como explica o professor Lucas Frizera Encarnação. “A inteligência artificial é a base para o nosso projeto, que busca desenvolver um equipamento por completo, tanto a parte física quanto a parte computacional, para diagnosticar falhas típicas em motores elétricos, como curtos-circuitos de espirais e quebras de barras do rotor. A ferramenta nos auxilia a proporcionar o aumento da vida útil dos motores elétricos, indicando com antecedência quando o mesmo deve ser desligado para manutenção preventiva, por exemplo, o que diminui os custos associados a paradas indesejadas do processo produtivo, aumentando a eficiência e a competitividade das empresas nacionais”, afirma o professor coordenador do projeto Diagnóstico Inteligente de Motores Elétricos: Uma solução inovadora de diagnóstico de falhas em motores elétricos baseado em Inteligência Artificial (DIME), executado pela Ufes e Fundação Espírito-santense de Tecnologia – FEST. Quais os benefícios proporcionados pelo DIME para a população capixaba? O projeto DIME, que está em andamento desde agosto de 2022 e é apoiado desde o início pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), busca descobrir as melhores maneiras de trazer resultados e vantagens para a população capixaba – e, quem sabe, nacional e mundial – a partir da atuação de uma equipe formada por docentes e discentes dos cursos de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em parceria com a Seven Science System. “Hoje, já alcançamos resultados muito importantes e relevantes, como o desenvolvimento de um modelo computacional em tempo real com a inserção de falhas elétricas e mecânicas do motor de indução, além da construção de um sistema de aquisição de dados e da elaboração de uma estratégia que é baseada totalmente na inteligência artificial para detectar as falhas de quebras de barras do rotor. Esses resultados foram alcançados graças ao nosso sistema de aquisição e processamento computacional, que é desenvolvido internamente em um projeto de P&D da Petrobras”, pontua o professor. Projeto 1006 …

692- Projeto mapeia áreas de riscos das encostas de Vitória

Na capital capixaba, um projeto mapeia as áreas de risco para prevenir e prever os impactos para toda a comunidade. O mapeamento e monitoramento das encostas municipais são importantes ferramentas com as quais o poder público pode contar para a avaliação preventiva de situações que podem levar a graves sinistros Em muitos municípios do país, têm sido frequentes os movimentos de massa capazes de causar prejuízos de alto custo, mortes e pânico às populações – e, infelizmente, não são raros os decretos do estado de calamidade pública. A capital capixaba, Vitória, reúne características físicas e de ocupação que propiciam tais acidentes. Esse cenário é comum em ambientes montanhosos do meio tropical úmido e está diretamente associado ao processo geológico de evolução natural das encostas, que ocorre tanto em áreas de mata virgem quanto – e principalmente – em áreas urbanas degradadas. Assim, o Projeto Mapeamento das Áreas de Risco das Encostas do Município de Vitória (Mapenco) surge como uma iniciativa que tem por objetivo avançar nas pesquisas relativas a sistemas de alerta e monitoramento das encostas com foco em disponibilizar dados confiáveis ao poder público para a tomada de decisões em Planos Municipais de Proteção e Defesa Civil (PMPDC). Estes, por sua vez, atuam com a intenção de reduzir as perdas de vidas humanas, os danos materiais e os transtornos sociais e econômicos. O Projeto atua desde 1995 como uma parceria da Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura Municipal de Vitória e da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) com estudos e análises que esclarecem dados importantes que identificam previamente situações que podem levar a graves sinistros, como explica Rodolfo Moreira de Castro Junior. “Os estudos e análises que são feitos pelo Projeto permitem os registros quanto à localização, à classificação e à caracterização das diversas feições de instabilidade, que podem ser induzidas ou não pela atividade antrópica. Esse tipo de acontecimento pode ser associado a diversos elementos condicionantes, como uso e ocupação do solo, declividade, geologia, características geológico-geotécnicas dos materiais e as condições hidrológicas e climáticas, que possibilitaram a manutenção de um banco de dados de zoneamento de risco”, afirma o professor e coordenador do Projeto. Como o Projeto Mapenco auxilia na prevenção de deslizamentos de encostas? O Projeto Mapenco atua na investigação de situações de risco de caráter geológico-geotécnico que auxiliam nas decisões do poder público municipal quanto à prevenção de deslizamentos de encostas. “A meta do nosso Projeto é avançar nas pesquisas relacionadas a sistemas de gestão de situações de risco, com a implementação e manutenção de dispositivos de alerta e monitoramento de encostas para nortear as ações da administração pública municipal na minimização dos impactos negativos sobre o meio físico e as comunidades. Com isso, espera-se a redução de perdas de vidas humanas, de danos materiais públicos e privados e dos transtornos sociais e econômicos”, comenta Rodolfo. Projeto 692 … Texto: Agência Agora ES