FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

996- UFES e FEST desenvolvem novas técnicas de bioimpressão 4D para aplicações na área da saúde

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) apoia mais um projeto inovador da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), coordenado pelo Professor Dr. Arnaldo Leal Junior, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico. O projeto, intitulado “Novas técnicas de bioimpressão 4D em materiais avançados opticamente ativos: adicionando forma e função em tecnologias habilitadoras na área de saúde (OPTPRINT4D)”, é financiado pelo MCTI/FINEP, no âmbito da linha de apoio a Materiais Avançados e Minerais Estratégicos. Com duração de 36 meses, a iniciativa tem como propósito desenvolver tecnologias inovadoras baseadas em bioimpressão 4D, ampliando as fronteiras da engenharia biomédica e da manufatura de dispositivos voltados ao cuidado com a saúde. A pesquisa busca criar materiais biocompatíveis, biodegradáveis e responsivos a estímulos ópticos, possibilitando novas formas e funções em dispositivos médicos inteligentes. Entre as principais metas do projeto estão: o desenvolvimento de curativos inteligentes capazes de liberar medicamentos e monitorar o processo de cicatrização em tempo real; a criação de sistemas vestíveis transparentes para o monitoramento remoto de parâmetros fisiológicos, hormonais e imunológicos; e o desenvolvimento de músculos e tendões artificiais fotônicos, aplicáveis em robôs vestíveis orgânicos voltados à reabilitação e assistência de movimentos. De acordo com o professor Arnaldo Leal Junior, o projeto representa um avanço significativo na integração entre engenharia, ciência dos materiais e tecnologia da saúde. “Nosso objetivo é transformar o conhecimento científico em soluções práticas e acessíveis, que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e para o fortalecimento da pesquisa em saúde no Brasil”, destaca o coordenador. A proposta também contempla etapas de validação de protótipos com voluntários, além de ações de transferência de tecnologia e inovação em parceria com empresas e instituições públicas. Assim, o OPTPRINT4D reforça o compromisso da UFES e da FEST com a produção científica de excelência e com o desenvolvimento de soluções sustentáveis e socialmente relevantes. Projeto: 996 Texto: Vanessa Pianca

967-UFES e FEST desenvolvem soluções sustentáveis para engenharia civil com resíduos da mineração e siderurgia

Com o objetivo de transformar desafios ambientais em oportunidades tecnológicas, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), desenvolve o projeto “Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis para Engenharia Civil com Uso de Resíduos de Mineração e Siderurgia”. A iniciativa busca consolidar o uso de coprodutos siderúrgicos, especialmente os gerados pela ArcelorMittal Tubarão, na produção de materiais aplicáveis em obras de engenharia civil. O projeto é coordenado pelo professor Dr. Patrício José Moreira Pires, do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico, e conta com a participação de pesquisadores, mestrandos e alunos de graduação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFES. A FEST é responsável pela gestão administrativa e financeira do projeto. A proposta tem como foco o aproveitamento de escórias e outros coprodutos da siderurgia como substitutos de materiais naturais em aplicações como pavimentação, concreto e argamassas. A pesquisa se desdobra em cinco subprojetos principais, que avaliam desde o comportamento mecânico e ambiental desses materiais até a sua eficiência técnica em diferentes composições construtivas. Entre as linhas de investigação estão: Efeito da expansão de misturas com escórias em aterros; Avanços na dosagem de microrevestimentos asfálticos; Produção de camadas porosas de atrito (CPA) com escória LD; Análise do ciclo de vida da aplicação de coprodutos siderúrgicos em pavimentos; Uso da escória como aditivo expansor em argamassas de alto desempenho. Essas pesquisas buscam não apenas soluções técnicas eficientes, mas também reduzir o impacto ambiental da indústria siderúrgica, ao promover a reutilização de resíduos e diminuir a necessidade de extração de recursos naturais. Segundo o professor Patrício Pires, o projeto reforça o papel da universidade na inovação sustentável e na integração entre ciência e indústria: “Estamos desenvolvendo conhecimento aplicado, que contribui diretamente para a sustentabilidade e para o avanço tecnológico da engenharia civil. A parceria com a FEST é fundamental para viabilizar esse trabalho de forma estruturada e eficiente.” O projeto, com execução prevista até 2024, reafirma o compromisso da UFES e da FEST em promover a pesquisa científica voltada à sustentabilidade, transformando resíduos industriais em materiais de alto valor agregado para o setor da construção civil.

1062- Residência Tecnológica em Siderurgia forma profissionais para inovação na indústria capixaba

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) apoia o projeto “Programa de Residência Tecnológica em Siderurgia (PRETESI): Se Desenvolver para Inovar na Indústria”, vinculado ao Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Coordenado pelo professor Dr. Marcio Ferreira Martins, o projeto tem duração prevista até abril de 2026 e é financiado pela ArcelorMittal Tubarão. O PRETESI tem como principal objetivo selecionar e capacitar estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Ambiental da UFES, promovendo uma formação técnica e profissional voltada ao setor siderúrgico. Por meio de bolsas de estudo, taxa de bancada e atividades de imersão profissional, o programa busca preparar jovens engenheiros para atuar com excelência e inovação no mercado industrial. De acordo com o professor Marcio Martins, o programa fortalece a integração entre universidade e indústria, contribuindo para o desenvolvimento de soluções tecnológicas e sustentáveis para desafios reais do setor. “Além de formar profissionais qualificados, o PRETESI estimula a pesquisa aplicada e a criação de novos produtos e processos, com potencial de impacto positivo na economia e na sustentabilidade ambiental”, explica. Entre os resultados esperados estão o aumento da empregabilidade dos participantes, a geração de novos contratos e convênios com empresas parceiras e a manutenção da infraestrutura laboratorial da UFES, especialmente do Laboratório de Fenômenos de Transporte Computacional (LFTC), onde são realizadas as principais atividades do projeto. O laboratório dispõe de computadores de alto desempenho, clusters de processamento paralelo e softwares de uso industrial, o que garante aos estudantes uma formação alinhada às demandas tecnológicas do setor produtivo. Com o apoio da FEST, o projeto conta com gestão administrativa e financeira eficiente, assegurando o cumprimento dos prazos e a transparência na aplicação dos recursos. A Fundação é responsável pela execução de serviços, aquisições e contratações necessárias para o bom andamento das atividades. O PRETESI representa uma importante iniciativa de estímulo à inovação, aproximando a academia das demandas da indústria e contribuindo para a formação de profissionais preparados para os desafios da siderurgia moderna. Projeto: 1062 Texto: Vanessa Pianca

1225- Estudos de Incrustação Carbonática em Sistemas Pressurizados: Projeto da UFES e Petrobras Avança Pesquisa Inovadora

O projeto coordenado pelo Prof. Dr. Bruno Venturini Loureiro do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFES, está realizando avanços na área de incrustação carbonática em sistemas pressurizados, com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Petrobras. Essa pesquisa é pioneira no estudo das complexas interações que ocorrem entre a incrustação de carbonato de cálcio (CaCO3), óleo e o dióxido de carbono (CO2) em ambientes de alta pressão e temperatura, simulando condições encontradas em poços petrolíferos. Desde 2012, o tema da incrustação carbonática vem sendo estudado na UFES. O fenômeno ocorre quando o CaCO3 precipita e se deposita nas paredes de tubulações, válvulas e outros equipamentos, reduzindo a eficiência de operações de extração de petróleo e aumentando os custos de manutenção. Embora a termodinâmica da precipitação de carbonato de cálcio seja bem compreendida em condições padrão (25°C e 1 atm), pouco se sabe sobre o comportamento do CaCO3 em condições extremas, com injeção de CO2 e presença de óleo. A pesquisa visa suprir essa lacuna de conhecimento, explorando as influências do CO2, da fase oleosa, da temperatura, de íons como sulfato e magnésio, e até do efeito de campos magnéticos no processo de incrustação. O estudo possui uma série de objetivos específicos, como: Adequar a unidade experimental do reator pressurizado para executar experimentos com emulsões óleo-água; Desenvolver metodologias para o preparo de emulsões água-óleo em sistemas pressurizados; Compreender o polimorfismo do carbonato de cálcio na presença de óleo e quantificar a incrustação em cupons metálicos; Investigar o efeito de campos magnéticos na formação de incrustações em sistemas pressurizados com óleo e CO2; Estudar as taxas de incrustação em diferentes vazões e regimes de escoamento, identificando fatores que influenciam a formação e aderência de cristais de CaCO3. O projeto envolve o uso de dois protótipos experimentais que simulam condições reais de poços petrolíferos, permitindo testes controlados para estudar a incrustação em ambientes pressurizados. Esses sistemas operam em até 100 bar de pressão e 90°C de temperatura, com a possibilidade de injeção de CO2 e controle preciso da salinidade e composição química. Desde 2021, a necessidade de estudar a fase oleosa marcou uma nova fase do projeto, com o desenvolvimento de uma unidade experimental patenteada entre a UFES e a Petrobras. Nos experimentos iniciais, observou-se a predominância da forma aragonita do carbonato de cálcio, ao invés das formas calcita e vaterita, com maior interação com o óleo, um fenômeno ainda não bem documentado na literatura científica. Outro aspecto relevante é a investigação sobre a molhabilidade do carbonato de cálcio – a capacidade de o CaCO3 ser molhado por água ou óleo, dependendo da polaridade de sua superfície. Isso é crucial para entender como o CaCO3 interage com o óleo em ambientes reais de poços petrolíferos. Além disso, o projeto também explora o uso de campos magnéticos para mitigar a formação de incrustações. A hipótese é que o campo magnético pode influenciar a formação de cristais, reduzindo a aderência deles às superfícies metálicas dos equipamentos. O estudo busca gerar uma série de resultados inovadores, como: Avaliar a influência do CaCO3 na estabilidade de emulsões água-óleo; Compreender o polimorfismo do carbonato de cálcio na presença de óleo; Investigar o efeito de campos magnéticos na incrustação em sistemas pressurizados; Quantificar a incrustação em diferentes regimes de escoamento. Contribuições para o Setor Petrolífero Os resultados desse estudo têm o potencial de impactar diretamente o setor de extração de petróleo. Ao compreender melhor os mecanismos de incrustação em condições extremas, será possível desenvolver estratégias mais eficazes para prevenir e mitigar a formação de incrustações, aumentando a eficiência e a segurança das operações em poços petrolíferos. O projeto reafirma o compromisso da UFES em promover inovações científicas e tecnológicas que atendam às necessidades da indústria, colaborando com parceiros estratégicos, como a Petrobras e a FEST, para enfrentar desafios tecnológicos complexos. A pesquisa coordenada pelo Prof. Dr. Bruno Venturini Loureiro é um exemplo de como a ciência aplicada pode fornecer soluções para problemas reais da indústria petrolífera, com potencial para reduzir custos e otimizar processos de extração de petróleo em ambientes extremos. O trabalho desenvolvido promete contribuir significativamente para o entendimento e mitigação da incrustação carbonática, um dos principais desafios operacionais na indústria de óleo e gás

1203 UFES e FEST avançam na outorga de direito de uso das águas no Baixo Rio Doce

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), está liderando o projeto para aperfeiçoar as metodologias de outorga de direito de uso das. Este projeto, coordenado pelo Prof. Dr. Edmilson Costa Teixeira, do Departamento de Engenharia Ambiental do Centro Tecnológico  (CT), visa melhorar os procedimentos de captação de água, garantindo um uso mais eficiente e sustentável dos recursos hídricos da região. O principal objetivo do projeto é aprimorar as metodologias utilizadas na outorga de direito de uso das águas das lagoas do Baixo Rio Doce, dividido em três etapas distintas: Etapa 1: Concepção de Metodologia Aperfeiçoada Meta A1: Avaliar e propor melhorias nos procedimentos atuais de outorga empregados pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) para captação de água. Meta B1: Desenvolver uma metodologia aperfeiçoada para estimativa da disponibilidade hídrica nas lagoas. Etapa 2: Desenvolvimento de Metodologia Aperfeiçoada Meta A2: Continuar a avaliação e aplicar melhorias nas lagoas-piloto. Meta B2: Desenvolver a metodologia aperfeiçoada utilizando as lagoas-piloto. Meta C2: Estabelecer um Plano de Uso Racional de Recursos Hídricos para as lagoas-piloto. Meta D2: Propor uma revisão dos procedimentos técnicos de outorga de captação. Etapa 3: Aplicação do Procedimento Aperfeiçoado Meta A3: Aplicar e ajustar o procedimento aperfeiçoado nas lagoas-piloto e outras lagoas selecionadas. A outorga de direito de uso das águas é essencial para a gestão equilibrada dos recursos hídricos, permitindo um controle quali-quantitativo dos usos e uma distribuição mais justa, considerando as diversas demandas regionais. No entanto, a complexidade na estimativa da disponibilidade hídrica, especialmente em regiões com sistemas lacustres como o Baixo Rio Doce, apresenta desafios significativos devido a fatores como variabilidade espaço-temporal, incertezas nos dados, e mudanças climáticas. A AGERH utiliza equações de regionalização baseadas em estudos antigos, que não incorporam eventos hidrológicos recentes, afetando a precisão das estimativas. Este projeto visa desenvolver métodos mais robustos e adaptados às características das lagoas do Baixo Rio Doce, utilizando modelos hidrológicos de simulação contínua calibrados e validados. Importância das Lagoas do Baixo Rio Doce: A região do Baixo Rio Doce abriga um dos mais importantes sistemas lacustres costeiros do Brasil, com cerca de 90 lagoas que totalizam uma área de 165 km², usadas para irrigação, abastecimento humano e industrial, piscicultura, pesca, turismo e recreação, além de manutenção de ecossistemas aquáticos. A metodologia desenvolvida e aperfeiçoada proporcionará: Maior consistência na análise de balanços hídricos. Maior confiabilidade na tomada de decisão. Redução do tempo de análise dos processos de outorga. Elaboração de planos de demanda de água mais realistas. Alocação mais equilibrada dos recursos hídricos, reduzindo conflitos e promovendo segurança hídrica. Este projeto representa um avanço significativo para a gestão sustentável dos recursos hídricos no Espírito Santo, com potencial para replicação em outras regiões do estado, contribuindo para um desenvolvimento regional equilibrado e sustentável.

1227- CONNECT: inovação e colaboração transformadora entre UFES e FEST

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), lançou o projeto ConneCT, uma iniciativa que visa conectar desafios empresariais reais a soluções inovadoras desenvolvidas por estudantes talentosos sob a mentoria de professores especialistas. Coordenado pelo Dr. Luciano Raizer, professor do Departamento de Tecnologia Industrial do Centro Tecnológico (CT) da UFES e presidente da FEST, o ConneCT promete ser um marco na colaboração entre a academia e o setor empresarial. O ConneCT é uma plataforma que proporciona a formação inovadora dos estudantes do Centro Tecnológico da UFES, capacitando-os a desenvolver projetos que respondam diretamente às necessidades e desafios reais das empresas. Com uma metodologia própria e um espaço físico especialmente projetado para promover a colaboração ativa, o ConneCT transforma ideias em soluções concretas e eficazes.  CONTEXTO Vivemos em um mundo em constante evolução e inovação, com mais de 12,7 mil startups no Brasil, segundo a ABStartups. As universidades, com sua vasta riqueza de conhecimento e jovens talentos, são um terreno fértil para o surgimento de inovações. O ConneCT aproveita esse potencial para enfrentar os desafios das empresas e promover um ciclo contínuo de desenvolvimento e progresso. O principal objetivo do ConneCT é capacitar os estudantes do Centro Tecnológico da UFES, preparando-os para enfrentar desafios reais das empresas com soluções inovadoras. Esta iniciativa visa não apenas o desenvolvimento acadêmico dos alunos, mas também a geração de impacto positivo no mercado, criando um ambiente onde o conhecimento e a prática se encontram. O funcionamento do ConneCT é simples e eficiente: Apresentação do Desafio: A empresa apresenta seu desafio específico. Elaboração de Planos: Times de estudantes elaboram planos e soluções inovadoras. Propostas: Os times apresentam suas propostas às empresas. Seleção: A empresa escolhe o time com a melhor solução. Contrato: Assinatura de contrato com a FEST. Desenvolvimento: O projeto é desenvolvido ao longo de quatro meses. Gestão: Gestão contínua do projeto com relatórios periódicos. Entrega: Entrega final do projeto com soluções inovadoras e práticas.  PARTICIPE DO CONNECT Empresas interessadas em participar do ConneCT podem aderir ao programa e contribuir para o desenvolvimento de novos talentos enquanto buscam soluções inovadoras para seus desafios. A próxima rodada, Rodada 202402, terá o desenvolvimento dos projetos de agosto a novembro, com a adesão em junho e a apresentação dos desafios em julho. Apresente Seu Desafio e Surpreenda-se com as Soluções Participe do ConneCT! Cadastre sua empresa em nosso formulário e explore oportunidades únicas de colaboração e inovação. Cadastre-se agora e conecte-se à inovação: [https://forms.gle/JsxYPcjymXaktdxD9](https://forms.gle/JsxYPcjymXaktdxD9) Para mais informações sobre o ConneCT, visite o site da FEST e fique por dentro das novidades dessa iniciativa transformadora. Projeto 1227 Texto Vanessa Pianca

991 – Projeto de extensão da UFES e FEST para elaboração do eixo de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas de Cachoeiro de Itapemirim

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (PMVI), está desenvolvendo um importante projeto de extensão: a Elaboração do Eixo de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Sob a coordenação do Prof. Dr. Renato Ribeiro Siman, do Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) do Centro de Tecnologia (CT) da UFES, o projeto visa a gestão eficiente das atividades administrativas e financeiras necessárias à sua execução. Este projeto surge da necessidade de contratar uma fundação de apoio para gerir os recursos financeiros angariados, garantindo a sustentabilidade e eficácia das ações planejadas. A FEST, sendo uma fundação de direito privado sem fins lucrativos, se torna a parceira ideal para a gestão desse projeto de extensão. O projeto abrange várias etapas essenciais para o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Entre os principais resultados esperados, destacam-se: Elaboração do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social: Definição das estratégias e ações necessárias para engajar a comunidade local e as partes interessadas no processo. Diagnóstico Técnico Participativo: Coleta e análise de dados sobre a situação atual das infraestruturas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, com a participação ativa da população. Prognósticos e Alternativas para Universalização dos Serviços: Desenvolvimento de cenários e propostas para garantir a universalização e eficiência dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais. Concepção de Programas, Projetos e Ações: Planejamento detalhado das iniciativas a serem implementadas para atingir os objetivos estabelecidos no plano. Mecanismos e Procedimentos para Controle Social: Estabelecimento de processos que garantam a participação e fiscalização da sociedade na execução do projeto. Relatório Final: Compilação de todas as atividades, análises e recomendações em um documento conclusivo. Fortalecimento do Núcleo de Conhecimento e Capacitação de Recursos Humanos: Capacitação de estudantes e profissionais do Espírito Santo para o desenvolvimento e monitoramento contínuo das ações de saneamento básico. O desenvolvimento deste projeto é crucial para a melhoria das condições de saneamento básico em Cachoeiro de Itapemirim. Além de proporcionar benefícios diretos para a população local, como a redução de alagamentos e melhorias na saúde pública, o projeto também contribui para o fortalecimento do conhecimento técnico na área de engenharia ambiental e saneamento, preparando futuros profissionais e promovendo a pesquisa científica. A FEST, ao apoiar este projeto, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica, colaborando para a construção de cidades mais resilientes e bem preparadas para enfrentar os desafios ambientais. Texto Vanessa Pianca Projeto 991

960- Projeto de Plataformas Robóticas Inteligentes com dispositivos fotônicos integrados

Tecnologias Ópticas e Materiais Inteligentes para Sensoriamento e Comunicação em Aplicações Offshore A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da 2 Solve Engenharia e Tecnologia, está conduzindo um projeto inovador sob a coordenação do Prof. Dr. Arnaldo Gomes Leal Junior, do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFES. Este projeto é focado no desenvolvimento de plataformas robóticas inteligentes utilizando dispositivos fotônicos integrados para monitoramento, reabilitação e auxílio à locomoção em ambientes offshore. O principal objetivo deste projeto é integrar tecnologias fotônicas e nanotecnológicas em novas abordagens tecnológicas que visam a produção offshore do futuro. Este esforço é segmentado em três eixos principais, focando tanto na melhoria dos processos exploratórios quanto nas vantagens proporcionadas pelas tecnologias ópticas. Comunicação via Luz Visível: Propõe-se a utilização de comunicação através de luz visível para a comunicação entre sensores sem fio já presentes nos processos offshore. Monitoramento Contínuo de Estruturas Cimentícias: A integração de sensores ópticos em estruturas cimentícias permitirá o monitoramento contínuo da saúde estrutural, umidade e dilatação em misturas cimentícias expansivas usadas para cimentação e tamponamento de poços. Riser Inteligente: Desenvolver um riser inteligente com sensores de fibra óptica integrados para monitoramento contínuo de sinais acústicos, perfil de temperatura, vazão, presença de gases, pressão e pH.  Metas Físicas M01 – Tecnologias em Comunicações via Luz Visível: Desenvolvimento de tecnologias para comunicações de dispositivos submersos em exploração offshore utilizando luz visível. M02 – Desenvolvimento de Riser Inteligente: Criação de um riser inteligente com dispositivos fotônicos integrados para sensoriamento de variáveis estruturais e de processo. M03 – Misturas Cimentícias com Sensores Integrados: Desenvolvimento de misturas cimentícias com sensores integrados para monitoramento contínuo em operações de cimentação e tamponamento de poços. M04 – Difusão e Formação de Recursos Humanos: Estratégias para difusão das tecnologias desenvolvidas, formação de recursos humanos e prospecção de novos projetos.  Impacto Esperado Este projeto promete revolucionar a produção offshore ao integrar tecnologias de ponta em fotônica e nanotecnologia, proporcionando uma comunicação mais eficiente entre dispositivos e um monitoramento mais preciso das estruturas e processos. As tecnologias desenvolvidas terão um impacto significativo na segurança, eficiência e sustentabilidade das operações offshore, além de contribuir para a formação de novos profissionais capacitados em tecnologias avançadas. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) se orgulha de apoiar projetos inovadores como este, que colocam o Espírito Santo na vanguarda das pesquisas tecnológicas aplicadas ao setor offshore. Para mais informações sobre este projeto e outros desenvolvimentos tecnológicos, visite o site da FEST. Projeto 960 Texto Vanessa Pianca

951- Projeto de viabilidade técnica da aplicação do FGD com escória de alto-forno em matrizes cimentícias

  A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) realizam o projeto vinculado ao Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico, coordenado pela Profa. Dr. Geilma Lima Vieira. Este estudo, intitulado “Estudo da Viabilidade Técnica da Aplicação do FGD com Escória de Alto-Forno em Incorporados em Matrizes Cimentícias – Análise de Desempenho de Argamassas de Assentamento e Revestimento”. O projeto tem como objetivo avaliar as propriedades físicas, mecânicas e de durabilidade de concretos produzidos com a incorporação de coprodutos do sistema de dessulfurização de gases (FGD) e escória de alto-forno. A meta é explorar o potencial desses materiais alternativos, que são resíduos industriais, para uso na construção civil, visando melhorar o desempenho dos concretos e promover a sustentabilidade. A utilização de resíduos industriais como materiais alternativos na Engenharia Civil vem ganhando destaque devido aos benefícios econômicos e ambientais. Muitos resíduos industriais apresentam características semelhantes aos materiais tradicionais da construção civil, podendo melhorar o desempenho mecânico e a durabilidade dos produtos finais, além de promover maior sustentabilidade no processo construtivo. Os resíduos do processo FGD, utilizado para controle de emissões de SOx na queima de carvão, e a escória de alto-forno, gerada em grandes quantidades na indústria siderúrgica, possuem características físicas e químicas que os tornam aptos para uso na produção de concretos e argamassas. Pesquisas anteriores no LEMAC/UFES já mostraram resultados promissores com o uso do resíduo FGD em concretos, indicando melhorias no desempenho mecânico e nas propriedades de trabalhabilidade. No entanto, o FGD contém um teor elevado de cloretos, o que pode comprometer o desempenho das estruturas de concreto. Este projeto visa explorar a utilização do FGD em matrizes cimentícias na produção de argamassas industrializadas, tanto de assentamento quanto de revestimento, combinado com a escória de alto-forno. A proposta inclui três subprojetos de pesquisa, cada um focado em diferentes aspectos da aplicação do FGD em matrizes cimentícias: Formações Vítreas em Matrizes Cimentícias: Avaliação da possibilidade de formações vítreas em matrizes de cimento Portland para produção de argamassas com FGD. Produção de Argamassas Industrializadas: Análise da viabilidade técnica da produção de argamassas utilizando FGD e escória de alto-forno, com enfoque no desempenho conforme parâmetros normativos. Desempenho de Argamassas de Assentamento e Revestimento: Verificação do desempenho físico-mecânico das argamassas de assentamento e revestimento produzidas com FGD e cimento Portland de alto-forno resistente a sulfatos. Este projeto é uma demonstração clara do compromisso da UFES e da FEST com a inovação, sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico na área da Engenharia Civil. Esperamos que os resultados contribuam significativamente para a utilização de resíduos industriais na construção civil, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes. Para mais informações, acompanhe as atualizações no site da FEST e nos canais de comunicação da UFES. Projeto 951 Texto Vanessa Pianca  

926- Projeto de Laboratório de Instrumentação Dinâmica: uma Inovação na Engenharia Mecânica da UFES

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e financiamento da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS), está desenvolvendo um projeto inovador no campo da instrumentação dinâmica. Este projeto foca na fabricação de peças utilizando impressão 3D em resinas, além de desenhos técnicos e modelos 3D de peças fornecidas. A solução proposta envolve a integração de diferentes sensores em fibra óptica em um sistema independente, capaz de armazenar e transmitir as leituras realizadas. O desenvolvimento inicial consiste em testes laboratoriais com diversos sensores para avaliar suas performances e adequação aos padrões requisitados pelo contratante. Os sensores desenvolvidos são compactos e aplicáveis em diversos pontos de medição, incluindo locais remotos. Isto requer não apenas o armazenamento dos dados, mas também um protocolo de comunicação para envio das informações coletadas. Após definir os componentes ópticos e eletrônicos, a unidade de alimentação do sistema será dimensionada conforme os parâmetros de tempo de medição e quantidade de amostras estabelecidas pelo contratante. Atividade 1 (A1): Revisão do Estado da Arte Será realizado um levantamento bibliográfico das principais técnicas de sensoriamento em fibras ópticas para monitoramento da qualidade da água, incluindo parâmetros como temperatura, vazão, pH, turbidez e condutividade. A tecnologia de fibra óptica mais promissora e capaz de atender aos requisitos de performance será selecionada. Atividade 2 (A2): Desenvolvimento de Protótipos de Sensores de Temperatura e Vazão para Testes em Laboratório Os sensores de temperatura e vazão serão desenvolvidos utilizando tecnologias como variação de intensidade, efeitos não-lineares em fibra, interferometria ou redes de Bragg em fibra óptica. Após análise de performance, robustez e resistência, a tecnologia será selecionada e os sensores construídos, encapsulados e testados em laboratório. Atividade 3 (A3): Desenvolvimento e Testes de Sensores de Turbidez, pH e Condutividade Similarmente aos sensores de temperatura e vazão, os sensores de turbidez, pH e condutividade serão desenvolvidos utilizando tecnologias como fluorescência/absorbância, ressonância plasmônica de superfície e interferometria. Após seleção da tecnologia mais adequada, os sensores serão construídos, encapsulados e testados em laboratório. Atividade 4 (A4): Dimensionamento do Sistema de Alimentação dos Sensores Para garantir portabilidade e alimentação própria, foi proposto um sistema de alimentação com baterias recarregáveis. O sistema será dimensionado conforme os componentes de alimentação dos sensores, como fonte óptica (laser ou LED), fotodetectores, espectrômetros e unidade de armazenamento de dados. Coordenado pelo Prof. Dr. Arnaldo Gomes Leal Junior do Laboratório de Instrumentação Dinâmica do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFES, o desenvolvimento de sensores ópticos avançados para monitoramento de qualidade da água, utilizando impressão 3D, representa uma significativa inovação tecnológica. Este projeto não apenas fortalece a pesquisa e desenvolvimento na UFES, mas também contribui para o avanço da engenharia mecânica e da instrumentação dinâmica. A parceria com a PETROBRAS e o apoio da FEST são fundamentais para a concretização e sucesso deste projeto, que promete oferecer soluções eficientes e avançadas para monitoramento ambiental. Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) A FEST apoia iniciativas tecnológicas inovadoras, colaborando com instituições de ensino e empresas para promover o desenvolvimento científico e tecnológico no Espírito Santo. Texto Vanessa Pianca Projeto 926