FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia

1227- CONNECT: inovação e colaboração transformadora entre UFES e FEST

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), lançou o projeto ConneCT, uma iniciativa que visa conectar desafios empresariais reais a soluções inovadoras desenvolvidas por estudantes talentosos sob a mentoria de professores especialistas. Coordenado pelo Dr. Luciano Raizer, professor do Departamento de Tecnologia Industrial do Centro Tecnológico (CT) da UFES e presidente da FEST, o ConneCT promete ser um marco na colaboração entre a academia e o setor empresarial. O ConneCT é uma plataforma que proporciona a formação inovadora dos estudantes do Centro Tecnológico da UFES, capacitando-os a desenvolver projetos que respondam diretamente às necessidades e desafios reais das empresas. Com uma metodologia própria e um espaço físico especialmente projetado para promover a colaboração ativa, o ConneCT transforma ideias em soluções concretas e eficazes.  CONTEXTO Vivemos em um mundo em constante evolução e inovação, com mais de 12,7 mil startups no Brasil, segundo a ABStartups. As universidades, com sua vasta riqueza de conhecimento e jovens talentos, são um terreno fértil para o surgimento de inovações. O ConneCT aproveita esse potencial para enfrentar os desafios das empresas e promover um ciclo contínuo de desenvolvimento e progresso. O principal objetivo do ConneCT é capacitar os estudantes do Centro Tecnológico da UFES, preparando-os para enfrentar desafios reais das empresas com soluções inovadoras. Esta iniciativa visa não apenas o desenvolvimento acadêmico dos alunos, mas também a geração de impacto positivo no mercado, criando um ambiente onde o conhecimento e a prática se encontram. O funcionamento do ConneCT é simples e eficiente: Apresentação do Desafio: A empresa apresenta seu desafio específico. Elaboração de Planos: Times de estudantes elaboram planos e soluções inovadoras. Propostas: Os times apresentam suas propostas às empresas. Seleção: A empresa escolhe o time com a melhor solução. Contrato: Assinatura de contrato com a FEST. Desenvolvimento: O projeto é desenvolvido ao longo de quatro meses. Gestão: Gestão contínua do projeto com relatórios periódicos. Entrega: Entrega final do projeto com soluções inovadoras e práticas.  PARTICIPE DO CONNECT Empresas interessadas em participar do ConneCT podem aderir ao programa e contribuir para o desenvolvimento de novos talentos enquanto buscam soluções inovadoras para seus desafios. A próxima rodada, Rodada 202402, terá o desenvolvimento dos projetos de agosto a novembro, com a adesão em junho e a apresentação dos desafios em julho. Apresente Seu Desafio e Surpreenda-se com as Soluções Participe do ConneCT! Cadastre sua empresa em nosso formulário e explore oportunidades únicas de colaboração e inovação. Cadastre-se agora e conecte-se à inovação: [https://forms.gle/JsxYPcjymXaktdxD9](https://forms.gle/JsxYPcjymXaktdxD9) Para mais informações sobre o ConneCT, visite o site da FEST e fique por dentro das novidades dessa iniciativa transformadora. Projeto 1227 Texto Vanessa Pianca

991 – Projeto de extensão da UFES e FEST para elaboração do eixo de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas de Cachoeiro de Itapemirim

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em colaboração com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (PMVI), está desenvolvendo um importante projeto de extensão: a Elaboração do Eixo de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Sob a coordenação do Prof. Dr. Renato Ribeiro Siman, do Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) do Centro de Tecnologia (CT) da UFES, o projeto visa a gestão eficiente das atividades administrativas e financeiras necessárias à sua execução. Este projeto surge da necessidade de contratar uma fundação de apoio para gerir os recursos financeiros angariados, garantindo a sustentabilidade e eficácia das ações planejadas. A FEST, sendo uma fundação de direito privado sem fins lucrativos, se torna a parceira ideal para a gestão desse projeto de extensão. O projeto abrange várias etapas essenciais para o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico de Cachoeiro de Itapemirim. Entre os principais resultados esperados, destacam-se: Elaboração do Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social: Definição das estratégias e ações necessárias para engajar a comunidade local e as partes interessadas no processo. Diagnóstico Técnico Participativo: Coleta e análise de dados sobre a situação atual das infraestruturas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, com a participação ativa da população. Prognósticos e Alternativas para Universalização dos Serviços: Desenvolvimento de cenários e propostas para garantir a universalização e eficiência dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais. Concepção de Programas, Projetos e Ações: Planejamento detalhado das iniciativas a serem implementadas para atingir os objetivos estabelecidos no plano. Mecanismos e Procedimentos para Controle Social: Estabelecimento de processos que garantam a participação e fiscalização da sociedade na execução do projeto. Relatório Final: Compilação de todas as atividades, análises e recomendações em um documento conclusivo. Fortalecimento do Núcleo de Conhecimento e Capacitação de Recursos Humanos: Capacitação de estudantes e profissionais do Espírito Santo para o desenvolvimento e monitoramento contínuo das ações de saneamento básico. O desenvolvimento deste projeto é crucial para a melhoria das condições de saneamento básico em Cachoeiro de Itapemirim. Além de proporcionar benefícios diretos para a população local, como a redução de alagamentos e melhorias na saúde pública, o projeto também contribui para o fortalecimento do conhecimento técnico na área de engenharia ambiental e saneamento, preparando futuros profissionais e promovendo a pesquisa científica. A FEST, ao apoiar este projeto, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica, colaborando para a construção de cidades mais resilientes e bem preparadas para enfrentar os desafios ambientais. Texto Vanessa Pianca Projeto 991

960- Projeto de Plataformas Robóticas Inteligentes com dispositivos fotônicos integrados

Tecnologias Ópticas e Materiais Inteligentes para Sensoriamento e Comunicação em Aplicações Offshore A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e da 2 Solve Engenharia e Tecnologia, está conduzindo um projeto inovador sob a coordenação do Prof. Dr. Arnaldo Gomes Leal Junior, do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFES. Este projeto é focado no desenvolvimento de plataformas robóticas inteligentes utilizando dispositivos fotônicos integrados para monitoramento, reabilitação e auxílio à locomoção em ambientes offshore. O principal objetivo deste projeto é integrar tecnologias fotônicas e nanotecnológicas em novas abordagens tecnológicas que visam a produção offshore do futuro. Este esforço é segmentado em três eixos principais, focando tanto na melhoria dos processos exploratórios quanto nas vantagens proporcionadas pelas tecnologias ópticas. Comunicação via Luz Visível: Propõe-se a utilização de comunicação através de luz visível para a comunicação entre sensores sem fio já presentes nos processos offshore. Monitoramento Contínuo de Estruturas Cimentícias: A integração de sensores ópticos em estruturas cimentícias permitirá o monitoramento contínuo da saúde estrutural, umidade e dilatação em misturas cimentícias expansivas usadas para cimentação e tamponamento de poços. Riser Inteligente: Desenvolver um riser inteligente com sensores de fibra óptica integrados para monitoramento contínuo de sinais acústicos, perfil de temperatura, vazão, presença de gases, pressão e pH.  Metas Físicas M01 – Tecnologias em Comunicações via Luz Visível: Desenvolvimento de tecnologias para comunicações de dispositivos submersos em exploração offshore utilizando luz visível. M02 – Desenvolvimento de Riser Inteligente: Criação de um riser inteligente com dispositivos fotônicos integrados para sensoriamento de variáveis estruturais e de processo. M03 – Misturas Cimentícias com Sensores Integrados: Desenvolvimento de misturas cimentícias com sensores integrados para monitoramento contínuo em operações de cimentação e tamponamento de poços. M04 – Difusão e Formação de Recursos Humanos: Estratégias para difusão das tecnologias desenvolvidas, formação de recursos humanos e prospecção de novos projetos.  Impacto Esperado Este projeto promete revolucionar a produção offshore ao integrar tecnologias de ponta em fotônica e nanotecnologia, proporcionando uma comunicação mais eficiente entre dispositivos e um monitoramento mais preciso das estruturas e processos. As tecnologias desenvolvidas terão um impacto significativo na segurança, eficiência e sustentabilidade das operações offshore, além de contribuir para a formação de novos profissionais capacitados em tecnologias avançadas. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) se orgulha de apoiar projetos inovadores como este, que colocam o Espírito Santo na vanguarda das pesquisas tecnológicas aplicadas ao setor offshore. Para mais informações sobre este projeto e outros desenvolvimentos tecnológicos, visite o site da FEST. Projeto 960 Texto Vanessa Pianca

951- Projeto de viabilidade técnica da aplicação do FGD com escória de alto-forno em matrizes cimentícias

  A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) realizam o projeto vinculado ao Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico, coordenado pela Profa. Dr. Geilma Lima Vieira. Este estudo, intitulado “Estudo da Viabilidade Técnica da Aplicação do FGD com Escória de Alto-Forno em Incorporados em Matrizes Cimentícias – Análise de Desempenho de Argamassas de Assentamento e Revestimento”. O projeto tem como objetivo avaliar as propriedades físicas, mecânicas e de durabilidade de concretos produzidos com a incorporação de coprodutos do sistema de dessulfurização de gases (FGD) e escória de alto-forno. A meta é explorar o potencial desses materiais alternativos, que são resíduos industriais, para uso na construção civil, visando melhorar o desempenho dos concretos e promover a sustentabilidade. A utilização de resíduos industriais como materiais alternativos na Engenharia Civil vem ganhando destaque devido aos benefícios econômicos e ambientais. Muitos resíduos industriais apresentam características semelhantes aos materiais tradicionais da construção civil, podendo melhorar o desempenho mecânico e a durabilidade dos produtos finais, além de promover maior sustentabilidade no processo construtivo. Os resíduos do processo FGD, utilizado para controle de emissões de SOx na queima de carvão, e a escória de alto-forno, gerada em grandes quantidades na indústria siderúrgica, possuem características físicas e químicas que os tornam aptos para uso na produção de concretos e argamassas. Pesquisas anteriores no LEMAC/UFES já mostraram resultados promissores com o uso do resíduo FGD em concretos, indicando melhorias no desempenho mecânico e nas propriedades de trabalhabilidade. No entanto, o FGD contém um teor elevado de cloretos, o que pode comprometer o desempenho das estruturas de concreto. Este projeto visa explorar a utilização do FGD em matrizes cimentícias na produção de argamassas industrializadas, tanto de assentamento quanto de revestimento, combinado com a escória de alto-forno. A proposta inclui três subprojetos de pesquisa, cada um focado em diferentes aspectos da aplicação do FGD em matrizes cimentícias: Formações Vítreas em Matrizes Cimentícias: Avaliação da possibilidade de formações vítreas em matrizes de cimento Portland para produção de argamassas com FGD. Produção de Argamassas Industrializadas: Análise da viabilidade técnica da produção de argamassas utilizando FGD e escória de alto-forno, com enfoque no desempenho conforme parâmetros normativos. Desempenho de Argamassas de Assentamento e Revestimento: Verificação do desempenho físico-mecânico das argamassas de assentamento e revestimento produzidas com FGD e cimento Portland de alto-forno resistente a sulfatos. Este projeto é uma demonstração clara do compromisso da UFES e da FEST com a inovação, sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico na área da Engenharia Civil. Esperamos que os resultados contribuam significativamente para a utilização de resíduos industriais na construção civil, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes. Para mais informações, acompanhe as atualizações no site da FEST e nos canais de comunicação da UFES. Projeto 951 Texto Vanessa Pianca  

926- Projeto de Laboratório de Instrumentação Dinâmica: uma Inovação na Engenharia Mecânica da UFES

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e financiamento da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS), está desenvolvendo um projeto inovador no campo da instrumentação dinâmica. Este projeto foca na fabricação de peças utilizando impressão 3D em resinas, além de desenhos técnicos e modelos 3D de peças fornecidas. A solução proposta envolve a integração de diferentes sensores em fibra óptica em um sistema independente, capaz de armazenar e transmitir as leituras realizadas. O desenvolvimento inicial consiste em testes laboratoriais com diversos sensores para avaliar suas performances e adequação aos padrões requisitados pelo contratante. Os sensores desenvolvidos são compactos e aplicáveis em diversos pontos de medição, incluindo locais remotos. Isto requer não apenas o armazenamento dos dados, mas também um protocolo de comunicação para envio das informações coletadas. Após definir os componentes ópticos e eletrônicos, a unidade de alimentação do sistema será dimensionada conforme os parâmetros de tempo de medição e quantidade de amostras estabelecidas pelo contratante. Atividade 1 (A1): Revisão do Estado da Arte Será realizado um levantamento bibliográfico das principais técnicas de sensoriamento em fibras ópticas para monitoramento da qualidade da água, incluindo parâmetros como temperatura, vazão, pH, turbidez e condutividade. A tecnologia de fibra óptica mais promissora e capaz de atender aos requisitos de performance será selecionada. Atividade 2 (A2): Desenvolvimento de Protótipos de Sensores de Temperatura e Vazão para Testes em Laboratório Os sensores de temperatura e vazão serão desenvolvidos utilizando tecnologias como variação de intensidade, efeitos não-lineares em fibra, interferometria ou redes de Bragg em fibra óptica. Após análise de performance, robustez e resistência, a tecnologia será selecionada e os sensores construídos, encapsulados e testados em laboratório. Atividade 3 (A3): Desenvolvimento e Testes de Sensores de Turbidez, pH e Condutividade Similarmente aos sensores de temperatura e vazão, os sensores de turbidez, pH e condutividade serão desenvolvidos utilizando tecnologias como fluorescência/absorbância, ressonância plasmônica de superfície e interferometria. Após seleção da tecnologia mais adequada, os sensores serão construídos, encapsulados e testados em laboratório. Atividade 4 (A4): Dimensionamento do Sistema de Alimentação dos Sensores Para garantir portabilidade e alimentação própria, foi proposto um sistema de alimentação com baterias recarregáveis. O sistema será dimensionado conforme os componentes de alimentação dos sensores, como fonte óptica (laser ou LED), fotodetectores, espectrômetros e unidade de armazenamento de dados. Coordenado pelo Prof. Dr. Arnaldo Gomes Leal Junior do Laboratório de Instrumentação Dinâmica do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFES, o desenvolvimento de sensores ópticos avançados para monitoramento de qualidade da água, utilizando impressão 3D, representa uma significativa inovação tecnológica. Este projeto não apenas fortalece a pesquisa e desenvolvimento na UFES, mas também contribui para o avanço da engenharia mecânica e da instrumentação dinâmica. A parceria com a PETROBRAS e o apoio da FEST são fundamentais para a concretização e sucesso deste projeto, que promete oferecer soluções eficientes e avançadas para monitoramento ambiental. Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) A FEST apoia iniciativas tecnológicas inovadoras, colaborando com instituições de ensino e empresas para promover o desenvolvimento científico e tecnológico no Espírito Santo. Texto Vanessa Pianca Projeto 926

905- UFES e ARCELOR MITTAL TUBARÃO iniciam projetos inovadores para aproveitamento de coprodutos siderúrgicos no setor de saneamento

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Arcelor Mittal Tubarão, desenvolveu dois projetos inovadores coordenados pelo Prof. Dr. Ricardo Franci Gonçalves, do Departamento de Engenharia Ambiental do Centro Tecnológico da UFES. Esses projetos visam promover a utilização de coprodutos siderúrgicos no setor de saneamento, abordando questões ambientais críticas e propondo soluções sustentáveis. O principal objetivo desses projetos é apoiar a implementação de iniciativas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) que envolvam o aproveitamento de coprodutos siderúrgicos para melhorias no saneamento. Projeto 1: Desfosfatação do Efluente de um Wetlands Francês Este projeto tem como foco a remoção de fósforo e outros poluentes de esgoto sanitário utilizando um sistema de wetlands francês em conjunto com um filtro reativo de escória de aciaria. A meta é avaliar a eficácia desse sistema híbrido em escala piloto. Determinar as cargas hidráulica e orgânica para alcançar a remoção desejada de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e turbidez. Estabelecer as cargas de fósforo no filtro de escória para atingir a qualidade desejada do efluente tratado. Avaliar o desempenho da macrófita Thypha domingensis no crescimento e na manutenção do leito vegetado. Estimar o período de saturação do leito de escória do filtro reativo com fósforo. Será implantado um piloto na ETE Araçás, operada pela Vila Velha Ambiental. O piloto incluirá uma estação elevatória de esgoto, um wetlands francês composto por dois módulos, e um filtro reativo de escória. Diferentes cargas hidráulicas serão testadas ao longo de seis meses. Amostras serão coletadas duas vezes por semana para análise laboratorial de parâmetros como pH, turbidez, DBO, DQO, NTK, Ptotal e E. coli. Projeto 2: Higienização de Lodos de ETEs Este projeto visa desenvolver tecnologias para a higienização de lodos de estações de tratamento de esgoto (ETEs) utilizando resíduos siderúrgicos, com o objetivo de produzir biossólidos classe A para uso agrícola. Problema ambiental emergente e crescente com o aumento de ETEs. Alternativa sustentável e econômica frente às opções de disposição final. Fonte alternativa de nutrientes para plantas, reduzindo a necessidade de fertilizantes minerais. Melhoria da estruturação dos solos, resistência à erosão e qualidade dos recursos hídricos. Potencial aumento da produtividade agrícola e resistência a patógenos. Definir dosagens de resíduos siderúrgicos para higienizar diferentes tipos de lodos. Avaliar a qualidade dos biossólidos produzidos. Testar o desempenho dos biossólidos em culturas agronômicas e florestais. Estudar a viabilidade econômica de uma central de produção de biossólidos. Realizar avaliação do ciclo de vida dos biossólidos produzidos. Os testes de higienização serão realizados inicialmente em escala de bancada na UFES, utilizando lodos fornecidos pela AEGEA e resíduos siderúrgicos da ARCELORMITTAL. Diferentes resíduos, como escória de aciaria e escória de alto forno, serão testados. A qualidade dos biossólidos será avaliada com base em parâmetros como ferro, manganês, cádmio, chumbo, cromo, magnésio, boro, zinco, alumínio e níquel. Ensaios de campo serão realizados em viveiros da UFES e fazendas experimentais do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER). Esses projetos representam um avanço significativo na aplicação de coprodutos siderúrgicos para soluções de saneamento sustentável. A colaboração entre UFES, FEST e Arcelor Mittal Tub.   Texto: Vanessa Pianca Projeto 905

903- Otimização e análise de fadiga de perfis de rodas ferroviárias

O Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), está à frente do projeto intitulado “Otimização e Análise de Fadiga de Perfis de Rodas Ferroviárias”. Coordenado pelo Prof. Dr. Guilherme Fabiano Mendonça dos Santos, o projeto visa aprimorar e aplicar técnicas de otimização multi-objetivo em perfis de rodas, incluindo a otimização da pista de rolamento e uma análise de fadiga aprofundada. Além disso, o projeto oferece suporte a outros projetos da cátedra na área de esmerilhamento preventivo. O projeto tem como principais objetivos: Aprimoramento de Perfis de Rodas: Otimização da pista de rolamento e realização de uma análise de fadiga aprofundada. Suporte Técnico**: Fornecimento de suporte técnico para demais projetos da cátedra, especialmente na área de esmerilhamento preventivo. Implantação e Monitoramento: Acompanhamento da implantação em campo dos perfis otimizados de roda na Estrada de Ferro Carajás (EFC) e na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), bem como monitoramento do desempenho dos mesmos. Processo de Esmerilhamento: Acompanhamento do processo de esmerilhamento dos trilhos na EFVM e sugestão de ações baseadas nos resultados do processo de otimização e Pummeling. Os resultados preliminares do projeto de otimização do perfil de roda indicam uma significativa diminuição da fadiga e desgaste dos perfis atualmente utilizados pela Vale. Esses resultados foram apresentados no III Simpósio de Engenharia Ferroviária na Unicamp, destacando a melhoria do índice de desgaste e fadiga da roda e a redução substancial da quantidade de material removido durante o reperfilamento. As simulações computacionais realizadas comprovam que a metodologia desenvolvida pode ser utilizada para otimizar perfis de roda, proporcionando resultados promissores. A continuidade do projeto incluirá uma análise de fadiga e a otimização dos perfis do trilho, além do acompanhamento do processo de esmerilhamento preventivo realizado pela Vale. Os principais resultados esperados do projeto incluem: Desenvolvimento de Novos Perfis de Rodas: Otimização da pista de rolamento da EFVM e análise de fadiga aprofundada, incluindo perfis desgastados. Indicador: Relatório Técnico. Avaliação da Efetividade dos Novos Perfis: Avaliação dos ganhos esperados com os novos perfis otimizados a partir dos testes de campo. Indicador: Relatório Técnico. Acompanhamento da Qualidade do Esmerilhamento Preventivo: Monitoramento da qualidade do sistema de esmerilhamento preventivo praticado pela Vale. Indicador: Relatório Técnico. Formação de Competência Nacional: Desenvolvimento de competência nacional em estudos relacionados aos problemas da operação ferroviária, através da parceria empresa-universidade. Indicador: Relatório Técnico. Desenvolvimento de Projeto Conjunto: Criação de um projeto em conjunto com a cátedra roda e trilho, promovendo sinergia com as pesquisas propostas e recebendo contribuições de todos os parceiros integrantes da cátedra. Indicador: Relatório Técnico. Transferência de Conhecimento: Facilitação da transferência de conhecimento entre a Vale e a UFES para a especialização do pessoal técnico de ambas as instituições. Indicador: Relatório Técnico. O projeto “Otimização e Análise de Fadiga de Perfis de Rodas Ferroviárias” representa um passo significativo para a inovação e melhoria contínua na engenharia ferroviária, reforçando a parceria entre a UFES e a Vale e promovendo avanços tecnológicos relevantes para o setor. Texto Vanessa Pianca Projeto 903

Projeto de Extensão Universitária do Laboratório de Orçamentos (LABOR) da UFES

O Laboratório de Orçamentos (LABOR) do Departamento de Engenharia de Produção do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) é um projeto de grande relevância para a comunidade acadêmica e profissional do Espírito Santo. Coordenado pelo Prof. Dr. Herbert Barbosa Carneiro, com apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), o LABOR tem desempenhado um papel crucial na elaboração e na manutenção de tabelas de preços referenciais para obras de edificações, atendendo tanto aos cursos de Graduação quanto aos Cursos de Pós-Graduação do Centro Tecnológico da UFES. O LABOR foi constituído em 1994, impulsionado pelo interesse do Estado do Espírito Santo em criar uma base confiável para os custos de materiais e insumos na execução de serviços de engenharia e obras de edificações. Desde então, o LABOR tem sido uma referência na elaboração de preços referenciais, utilizados por diversas instituições públicas. Em 2000, a tabela de preços referenciais do LABOR tornou-se a base para auditorias em obras de edificações pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo, através da Instrução Normativa 015 de 23 de junho de 2009. Os objetivos gerais do LABOR incluem o desenvolvimento do ensino, da pesquisa de materiais da construção civil e da extensão universitária do Centro Tecnológico, além de levar à comunidade local inovações e novos métodos de elaboração de tabelas de custos referenciais. Especificamente, o projeto visa fornecer às entidades públicas dados confiáveis e seguros sobre os custos de materiais e serviços da construção civil, facilitando a elaboração de planilhas orçamentárias para obras de edificações.  Atividades e Metodologia As atividades do LABOR são amplas e incluem a disponibilização de dados sobre composições de custos unitários e preços de insumos na Tabela de Preços Referenciais Padrão UFES, utilizados em disciplinas obrigatórias e optativas dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Arquitetura e Urbanismo. O laboratório também apoia programas de estágio supervisionado, oferecendo bolsas anuais e proporcionando aulas práticas e desenvolvimento de novas tecnologias para a construção civil. A metodologia do LABOR envolve estudos e pesquisas pontuais de materiais de construção e serviços, consultas a periódicos, revistas especializadas e normas técnicas brasileiras. A avaliação é realizada através do aumento no número de insumos na tabela de custos referenciais para obras de edificações, atendendo tanto à UFES quanto a outras instituições públicas interessadas. O sucesso do LABOR é medido pela razão entre o número de novas composições de custos unitários e o número de planilhas finalizadas. O LABOR tem se consolidado como uma ferramenta essencial para a formação acadêmica e profissional no campo da engenharia de produção e civil. Com suas atividades de pesquisa, ensino e extensão, o laboratório não só contribui para a capacitação de alunos e profissionais, mas também fornece uma base sólida e confiável para a elaboração de orçamentos de obras públicas. Para mais informações e acesso às publicações das tabelas de preços, visite o site oficial: [www.iopes.es.gov.br](http://www.iopes.es.gov.br). Texto: Vanessa Pianca Projeto 838

854- Projeto de estudo de redução de arrasto em escoamentos multifásicos turbulentos

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), sob a Coordenação: Prof. Dr. Edson José Soares, do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico (CT), desenvolveu um projeto que tem como objetivo principal estudar a redução de arrasto por aditivos poliméricos em escoamentos turbulentos multifásicos, compostos por água, óleo e gás. Para isso, será utilizada uma bancada experimental composta por um sistema de tubos, visando à aplicação em processos de elevação e transporte de óleo. Serão investigados diversos aditivos específicos tanto para água quanto para óleo, que serão injetados na mistura. A redução de arrasto em escoamentos turbulentos é um tema de grande relevância para diversas aplicações industriais, sendo investigado por pesquisadores ao redor do mundo nos últimos setenta anos. No Brasil, entretanto, o estudo desse fenômeno ainda é embrionário. Entre as diversas aplicações da redução de arrasto, destaca-se o transporte de petróleo e derivados em dutos. Um exemplo notável é a Trans-Alaska Pipeline, que utiliza aditivos redutores de arrasto para obter uma redução de 40% na perda de carga ao longo de seus 1.300 km de oleoduto. Outras aplicações incluem drenagem de água de chuva, circuitos de resfriamento e aquecimento industriais, e combate a incêndios. O fenômeno de redução de arrasto por aditivos foi primeiramente reportado por Toms (1948) durante o Congress of Rheology, ao analisar escoamentos em tubos retos com altas vazões na presença de polímeros. Virk (1975) realizou uma revisão abrangente sobre o tema, abordando os fundamentos físicos do fenômeno e introduzindo a “lei de Virk”, que descreve a máxima possível redução de arrasto em escoamentos turbulentos com aditivos poliméricos. Recentemente, Soares et al. (2015) estudaram escoamentos turbulentos em tubos com soluções de Poliacrilamida em água, observando quedas de 70% na perda de carga. Estudos adicionais, como os de Gyr e Tsinober (1997), investigaram a alteração da viscosidade das soluções em escoamentos turbulentos. Hoyer e Gyr (1996) analisaram a redução heterogênea de perda de carga por injeção de aditivos no centro do duto, comparando-a com a redução homogênea obtida pela mistura prévia do aditivo no solvente. A literatura científica revela que muitos aspectos da redução de arrasto por aditivos ainda precisam ser compreendidos plenamente, especialmente em escoamentos multifásicos (água-óleo), que são o foco principal deste projeto. A redução de arrasto tem implicações significativas na eficiência energética e operacional em diversas indústrias, além de apresentar desafios científicos intrigantes, como a degradação mecânica dos aditivos em condições de alta turbulência. O projeto coordenado pelo Prof. Dr. Edson busca avançar o conhecimento sobre a redução de arrasto em escoamentos multifásicos turbulentos, com o potencial de desenvolver tecnologias inovadoras para a indústria de petróleo e outras áreas. Com o apoio da FEST, este estudo representa um passo importante para consolidar a pesquisa sobre o tema no Brasil, contribuindo para a aplicação prática e a sustentabilidade industrial. Texto: Vanessa Pianca Projeto 854

820- Avaliação experimental do desempenho de motores de combustão interna de grande porte com condicionamento do ar de combustão e recuperação de calor residual

O projeto liderado pela Profa. Dra. Carla Cesar Martins Cunha do Departamento de Engenharia Civil, do Centro Tecnológico da UFES, em parceria com a Termelétrica Viana S.A (Tevisa) e com apoio da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), está em andamento para avaliar o desempenho de motores de combustão interna de grande porte. Este estudo foca na melhoria da eficiência energética utilizando um sistema térmico experimental que condiciona o ar de combustão através da recuperação de calor residual. A pesquisa desenvolve um sistema térmico que usa água gelada produzida em um chiller por absorção, aproveitando o calor residual gerado pelo próprio motor. Este processo visa otimizar o controle do sistema do motor para identificar o ponto de operação ideal. Os índices de desempenho obtidos experimentalmente serão comparados com dados teóricos, resultantes de modelagens e simulações. Grande parte das usinas termelétricas equipadas com motores de combustão interna (MCI) no Brasil está situada nas regiões Norte e Nordeste, onde as condições climáticas são extremas, com alta temperatura e umidade. Estas condições desfavoráveis limitam o desempenho dos motores devido ao “derating” necessário para prevenir o knocking, causado por temperaturas elevadas na admissão de ar. O resfriamento e a desumidificação do ar de combustão na entrada do motor, potencialmente complementados pelo intercooler, podem reduzir significativamente a temperatura do ar no coletor de admissão. Este ajuste pode melhorar o desempenho dos motores, justificando a investigação dos benefícios trazidos por este condicionamento do ar de combustão. Originalidade Embora o efeito da temperatura e umidade do ar em turbinas a gás seja amplamente estudado, pesquisas experimentais em campo com MCI de grande porte, turboalimentados, com intercooler e operando em climas quentes e úmidos são escassas. A maioria dos estudos existentes foi realizada em laboratório com motores menores e chillers elétricos, que não utilizam calor residual. Este projeto é pioneiro ao aplicar em campo um sistema térmico experimental em um motor estacionário de grande porte. A pesquisa monitorará integralmente o comportamento e desempenho do motor em função do condicionamento do ar de combustão, disponibilizando um dos motores da UTE LORM para implementação do sistema proposto. Os resultados deste estudo poderão ser aplicados em outros motores da termelétrica, bem como em motores de outras UTEs após adaptações. O sistema proposto promete aumentar a geração líquida de energia, reduzir o consumo específico de combustível e os impactos ambientais, além de diminuir a incidência de derating para prevenção de knocking em regiões de clima tropical. A contínua operação das usinas termelétricas, aliada à disponibilidade de calor residual e à deficiência dos motores em climas tropicais, justifica a importância deste projeto. A melhoria na eficiência energética, o aumento da potência líquida, a redução do consumo específico de combustível e a mitigação de impactos ambientais são os principais benefícios esperados. Além dos benefícios técnicos, o projeto fomenta a integração entre a universidade e a indústria, capacitando pesquisadores e discentes que, frequentemente, são absorvidos pelas empresas do setor elétrico. A iniciativa também promete uma significativa produção acadêmica e científica, com publicações em congressos e revistas de prestígio nacional e internacional. Projeto 820 Texto: Vanessa Pianca