Com a aplicabilidade deste novo produto, produtores rurais de todo Estado podem se beneficiar e aumentar sua produtividade
A avaliação da eficiência de aplicação e da eficácia de um produto orgânico foliar por meio de cobertura, densidade, tamanho de gotas e avaliações fisiológicas, se trata de um projeto de pesquisa, que está sendo desenvolvido desde dezembro do ano passado, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Campus São Mateus, com gestão da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest).
O estudo se trata de um teste para verificar se de fato um determinado produto a ser lançado no mercado tem efeito protetor solar em plantas, a fim de que a radiação solar não as prejudique ou atrapalhe seu desenvolvimento. “Nesta pesquisa específica trabalharemos com o café, mas o mesmo estudo pode ser aplicado também em outros vegetais. Queremos verificar a resposta fisiológica desse produto, e saber se de fato ele está agindo como um protetor e ajudando na diminuição do stress hídrico da planta”, destacou o coordenador da pesquisa, professor Edney Leandro.
No total são 7 pesquisadores envolvidos, sob coordenação do professor Edney Leandro da Vitória (Ufes), com apoio da empresa ICL América do Sul e também da Fundação de Apoio e Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
A proposta do diagnóstico é beneficiar os produtores de café de todo o Estado, visto que com o sucesso, estes terão mais um produto para ajudar a minimizar os danos causados pelos impactos da radiação solar, principalmente àqueles que contam com grandes hectares e que não podem depender apenas da palha de coco, que é bastante utilizada entre os agricultores. “A maioria ainda utiliza essa técnica antiga ao lado da muda para que seja criada uma sombra e evitar a radiação direta”, acrescentou o coordenador.
Os beneficiados serão os agricultores do Estado que terão mais um produto no mercado com a mesma proposta. Hoje, para evitar a radiação solar, a maioria dos produtores ainda utilizam palha de coco do lado da muda para fazer uma sombra e evitar a radiação solar direta. E aí vai beneficiar esses produtores que tem esses problemas com o desenvolvimento muda de café, por exemplo para evitar a radiação solar.
Além da fazenda experimental da Ufes, o experimento que vai até julho deste ano, pelo fato de só poder ocorrer durante o clima ensolarado, também está sendo desenvolvido em uma lavoura particular, a fim de que a pesquisa obtenha um resultado maior e mais rápido.