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O projeto está vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCNH) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e tem como objeto quantificar e traçar a rota das nanopartículas oriundas do material particulado atmosférico sedimentável em compartimentos subcelulares –  desde a sua entrada até a compartimentalização em alga, in vitro –   e avaliar as respostas celulares.

Considerando que a atividade siderúrgica presente em Vitória promove uma importante produção de material particulado atmosférico (MPA) de composição complexa em tipos, quantidades e aspectos físicos de seus componentes e que a presença indiscriminada de contaminantes e de possíveis consequências adversas, principalmente ao ambiente aquático, o fitoplâncton pode ser considerado um potente instrumento para a avaliação do risco ecológico de metais livres e nanopartículas (NPs) metálicas presentes em MPA e/ou de seus níveis de segurança no ecossistema aquático. 

Para a avaliação desses efeitos, o fitoplâncton é considerado o mais adequado para a investigação por compor o potencial alvo direto do extrato mais básico da cadeia trófica, sendo responsável pela possível bioacumulação e posterior biomagnificação. Esses organismos são sensíveis às mudanças no seu ambiente e as respostas biológicas podem ser alteradas mesmo em níveis baixos de contaminação.

O projeto de pesquisa dará continuidade aos estudos já efetuados com a biota estuarina em uma região de intensa atividade siderúrgica (região de Vitória, Espírito Santo), e frente aos resultados já obtidos, o presente projeto, de maneira inovadora, pretende elucidar questões associadas à contaminação aquática por MPA sedimentável, uma vez que, até o presente momento, a identificação/quantificação de contaminantes emergentes presentes nas MPA nunca foram consideradas nos estudos do ecossistema.

Resultados esperados

Os principais resultados esperados com a implantação do projeto  é a formação de profissionais qualificados e a produção de trabalhos científicos em relação ao acúmulo e distribuição dos contaminantes emergentes e não emergentes em compartimentos celulares do fitoplâncton e a identificação do estado de oxidação e estrutura cristalográfica desses contaminantes.

Projeto 956

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