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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) E FUNDAÇÃO ESPÍRITO-SANTENSE DE TECNOLOGIA IMPULSIONAM AVANÇOS EM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

 

A busca por soluções inovadoras e sustentáveis na indústria da construção civil tem sido uma prioridade crescente em todo o mundo. Nesse contexto, o Projeto da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia, emerge como uma iniciativa promissora. Coordenado pelo professor Dr. Patrício José Moreira Pires do Departamento de Engenharia Civil  do Centro Tecnológico da UFES, esse projeto visa explorar o potencial da escória de Ferro-Níquel na produção de aglomerantes hidráulicos, aditivos melhoradores de solos e agregados para utilização em concretos asfálticos e micro revestimentos asfálticos.

O cimento Portland tem sido historicamente o aglomerante hidráulico mais utilizado globalmente na construção civil. No entanto, sua produção em larga escala tem impactos significativos no meio ambiente e na economia. O Projeto busca explorar alternativas viáveis e sustentáveis, com foco na escória de Ferro-Níquel, um coproduto da indústria siderúrgica. Esta iniciativa destaca-se não apenas pela sua importância ambiental, mas também pelo seu potencial para aprimorar a qualidade dos materiais de construção.

A escória de Ferro-Níquel, até então considerada um resíduo da indústria, está sendo reavaliada como uma matéria-prima valiosa para a construção civil. Este projeto propõe o desenvolvimento de aglomerantes hidráulicos e aditivos para solos, bem como agregados para concretos asfálticos e micro revestimentos asfálticos, utilizando a escória de Ferro-Níquel como componente principal. Esta abordagem não apenas oferece uma destinação ambientalmente consciente para esse coproduto, mas também promete melhorar o desempenho técnico dos materiais produzidos.

O Projeto está estruturado em duas fases distintas. Na Fase A, a ênfase está no beneficiamento da escória de Ferro-Níquel para produção de cimento Portland composto e melhoramento de solos para pavimentação. A Fase B visa ampliar as aplicações da escória de Ferro-Níquel, explorando sua utilização em concretos asfálticos e micro revestimentos asfálticos.

Um aspecto fundamental desse projeto é sua contribuição para a economia circular. Ao transformar um resíduo industrial em matéria-prima para novos produtos na construção civil, o projeto demonstra o potencial de uma abordagem mais sustentável e eficiente na gestão de recursos. Além disso, essa iniciativa está alinhada com os esforços globais para promover práticas sustentáveis nos setores produtivos, ao mesmo tempo em que impulsiona a inovação e o desenvolvimento científico-tecnológico.

Este projeto, representa um passo significativo em direção a uma construção civil mais sustentável e eficiente. Ao explorar o potencial da escória de Ferro-Níquel em diferentes aplicações, esta iniciativa não apenas aborda questões ambientais urgentes, mas também promove o avanço tecnológico e a inovação na indústria da construção. Com a colaboração entre academia, indústria e entidades de pesquisa, projetos como este têm o poder de transformar positivamente o cenário da construção civil, tornando-a mais resiliente e sustentável para as gerações futuras.

Projeto 819 e 1063

Texto Vanessa Pianca

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