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Equipe do CONCRES conquista o primeiro lugar no maior congresso de concreto da América Latina
25 de novembro de 2025
A equipe do CONCRES, projeto de extensão do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), alcançou um marco histórico ao conquistar o primeiro lugar no desafio “Quem Sabe Faz ao Vivo” (QSFAV) durante o 66º Congresso Brasileiro do Concreto (CBC/IBRACON), o maior evento da América Latina dedicado à pesquisa, inovação e tecnologias do concreto. O CONCRES é uma iniciativa da UFES em parceria com a FEST – Fundação Espírito-santense de Tecnologia, criada em 2019 para integrar o corpo discente à comunidade técnica por meio da participação em competições estudantis promovidas pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). O projeto é coordenado pelos professores Dr. Ronaldo Pilar e Dra. Rudiele A. Schankoski, ambos do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico. Desafio técnico, criatividade e trabalho em equipe Durante o congresso, a equipe representou a UFES no “Quem Sabe Faz ao Vivo”, competição que exige dos participantes a dosagem e moldagem de concretos autoadensáveis coesos em apenas uma hora, com requisitos rigorosos: baixo consumo de cimento, alta resistência em 24 horas e total ausência de protótipos prévios. Com apoio e parceria do CT/UFES, MC Bauchemie, LEMAC, FINDES e FEST, os estudantes tiveram desempenho exemplar, garantindo o primeiro lugar na competição, um reconhecimento de excelência que reforça a força do ensino, da pesquisa e da extensão na universidade. O CONCRES atua diretamente nos três pilares da universidade (ensino, pesquisa e extensão), ao promover a vivência prática de conhecimentos de sala de aula em contextos reais e dinâmicos. Para competir no CBC, os alunos realizam atividades laboratoriais e de pesquisa no Laboratório de Materiais de Construção Civil (LEMAC) da UFES, coordenado pela professora Dra. Geilma Lima Vieira, onde selecionam materiais, fazem ensaios e desenvolvem soluções altamente inovadoras. Com a orientação da professora Dra. Rudiele Aparecida Schankoski, o CONCRES tem se destacado como um dos principais projetos de extensão da UFES, fortalecendo a presença da universidade no cenário nacional e contribuindo para a formação integral dos estudantes. A participação nas competições do IBRACON permite aos alunos desenvolver habilidades em engenharia civil, gestão de pessoas, inovação, tomada de decisão e comunicação, todas essenciais para o mercado de trabalho. A vitória no QSFAV simboliza mais que um prêmio: representa o comprometimento da UFES com a qualidade acadêmica, a inovação tecnológica e a integração entre universidade, indústria e sociedade. Texto: Vanessa Pianca Projeto 837
Ecos da Foz: Uma década de luta, memória e reexistência marca os 10 anos do desastre de Mariana
25 de novembro de 2025
No dia 19 de novembro de 2025, Regência Augusta recebeu o evento “Ecos da Foz: Uma Década de Luta e Reexistência”, um marco simbólico e emocional que reuniu instituições públicas, privadas, pesquisadores, lideranças comunitárias e representantes governamentais para refletir sobre os dez anos do rompimento da barragem de Fundão e sobre os caminhos futuros da reparação na foz do rio Doce. A iniciativa foi promovida pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) , em parceria com a Secretaria de Estado de Recuperação do Rio Doce (SERD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Prefeitura Municipal de Linhares (PML). O encontro reuniu representantes das comunidades atingidas de Regência, Barra do Riacho, Povoação, Degredo e Pontal do Ipiranga, incluindo pescadores, artesãs, comerciantes, quilombolas, índios e surfistas. O objetivo foi revisitar memórias, reconhecer dores e conquistas e debater, de forma coletiva, as expectativas diante das ações previstas no Novo Acordo do Rio Doce. O evento foi marcado por apresentações culturais da comunidade, como a encenação da Cia das Artes e o tradicional Congo de Regência, que reforçaram a potência da arte como ferramenta de reexistência, identidade e mobilização social. Durante a solenidade, o ICMBio recebeu uma homenagem especial, da FEST/UFES/PMBA, pelo empenho, acolhimento e atuação contínua junto aos atingidos ao longo da última década. Joca Thomé, coordenador do Centro TAMAR/ICMBio, fez um resgate emocionante sobre os impactos do desastre e a força das comunidades da planície costeira do rio Doce: “Este evento traz reflexão e, junto à tristeza assim como a luta de todos. Ao longo do processo, muitas pessoas aguerridas se uniram nessa luta que é de reexistência. Precisamos de uma governança institucionalizada, que resista a mudanças de governo e garanta que as ações continuem enquanto forem necessárias.” Representando a FEST, a diretora Patrícia Bourguignon Soares destacou o papel estratégico da ciência e da comunicação junto com a comunidade na construção de caminhos sólidos para a reparação ambiental e social: “A FEST tem orgulho de integrar essa rede de instituições que, há sete anos, se dedica a produzir conhecimento, dialogar com a sociedade e apoiar a estruturação de políticas públicas. A ciência precisa estar a serviço das pessoas e estar aqui hoje, ao lado das comunidades da foz, é reafirmar nosso compromisso com de atuar de forma justa, transparente e participativa.” Debates sobre monitoramento, pesca e reparação O evento trouxe uma série de apresentações técnicas e institucionais, abordando programas essenciais como o PMBA (Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática da área ambiental I – porção capixaba do rio Doce e região marinha e costeira adjacente) e o PMQQS (Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos), além das inovações e desafios do novo cenário de governança do rio Doce. O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) detalhou as etapas do PROPESCA (Plano de Reestruturação da Gestão da Pesca e Aquicultura), programa que destina mais de R$ 2,4 bilhões à reestruturação da cadeia produtiva da pesca e aquicultura na bacia, foz e região costeira. A apresentação reforçou que a retomada da atividade pesqueira, hoje proibida, segue como uma das maiores demandas e angústias das comunidades. Já o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apresentou as diretrizes do Novo Acordo do Rio Doce, destacando que a extinção da Fundação Renova abre um novo ciclo, no qual a União e os Estados assumem diretamente a responsabilidade pela execução das ações de reparação. Comunidade como protagonista Durante a Mesa-Redonda “Memória”, pescadores, artesãs e lideranças locais relataram sentimentos, perdas e expectativas. A frase dita pela pescadora Márcia, do Pontal do Ipiranga, ecoou no auditório “Não queremos nada para nós, sem nós.” A partir desse princípio, lideranças reforçaram a urgência de respostas sobre a liberação da pesca, o futuro dos apoios financeiros e a necessidade de fortalecer iniciativas locais de renda, cultura e preservação da identidade da foz. Um evento que ecoa para o futuro Ao longo do dia, representantes de instituições públicas, especialistas e comunidades reafirmaram que as ações de reparação e recuperação reparar o rio Doce e sua foz é um compromisso de longo prazo e que só será efetivo se construído com participação, transparência e ciência. Para a FEST, que atua em diversos projetos de monitoramento, pesquisa socioeconômica e produção de dados ambientais, o evento foi mais um passo na consolidação desse esforço coletivo. “Ecos da Foz” se encerrou reafirmando o que se tornou lema das comunidades: reexistir é lutar, lembrar, preservar e seguir, juntos, na construção de um futuro mais justo para o rio e para seu povo. Reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES): Prof. Dr Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro Secretário de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Linhares (PML): Thiago Magalhães Representante da Prefeitura Municipal de Aracruz: Priscila Nobres Coordenador do Centro TAMAR/ICMBio: Joca Thomé Secretário de Estado de Ações Socioeconômicas e Participação Social da SERD: João Guerino Balestrassi Subsecretária da SERD: Margareth Saraiva Representante do IBAMA: Gustavo Almada Promotora de Justiça do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e Coordenadora do Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce (GTRD): Elaine Costa de Lima Diretora Executiva da FEST: Patrícia Bourguignon Soares Representante da Defensoria Pública do Espírito Santo: Márcio Greick Souza Oliveira Representante da Defensoria Pública do Espírito Santo: Márcio Medeiros Representante do Ministério da Aquicultura e Pesca (MPA): Nathália Bignotto Representante da Secretaria Executiva do Rio Doce e integrante do Grupo Técnico de Acompanhamento do PMQQS: Ana Kelly Simões Pesquisador e Coordenador do PMBA/FEST-UFES: Prof. Dr Fabian Sá Comunidade Vigilantes da Foz do Rio Doce Associação de Moradores de Pontal do Ipiranga Associação Indígena Tupiniquim de Comboios Associação de Pescadores de Degredo Associação da Comunidade Indígena de Areal Comissão dos Atingidos de Linhares Associação Criarte Associação do Comércio de Povoação Associação de Pescadores de Regência Outras lideranças e representantes comunitários presentes no evento Texto: Vanessa Pianca
Apresentação ao Ministério Público Estadual nova plataforma digital de monitoramento e fiscalização desenvolvida em parceria com a UFES
17 de novembro de 2025
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), juntamente com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), realizaram a apresentação oficial de uma inovadora plataforma digital de monitoramento e fiscalização ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). A solução, desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com apoio da FEST, marca o início de uma parceria estratégica voltada ao fortalecimento da governança, da transparência e do controle institucional sobre os instrumentos jurídicos da Repactuação. O projeto tem como objetivo desenvolver e implantar uma plataforma digital integrada, que permitirá ao MPES acompanhar, em tempo real, a execução física e financeira das ações previstas no Acordo Judicial da Repactuação. A ferramenta consolidará informações financeiras, contratuais, físicas e geográficas em um único ambiente, facilitando o cruzamento de dados e proporcionando diagnósticos completos e precisos. Entre suas funcionalidades, destacam-se: Geração de alertas automatizados sobre riscos e não conformidades; Visualização territorializada das ações no estado; Painéis de acompanhamento em tempo real; Subsídios estruturados para pareceres técnicos e análises estratégicas. Com enfoque em fiscalização inteligente, a plataforma oferecerá ao MPES uma visão abrangente e continuamente atualizada dos avanços, desafios e resultados da Repactuação no Espírito Santo, fortalecendo a tomada de decisão baseada em evidências. A reunião contou com a presença da Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, da equipe do MPES, Promotora Dra. Elaine Costa de Lima, Promotor Dr. Fabrício e Wagner Rossoni , além do Prof. André Abreu de Almeida, Coordenador do Escritório de Projetos da Superintendência de Projetos e Inovação (SPIN) e Gustavo Teixeira Cardoso, Diretor de Relações Interinstitucionais da UFES. Durante a apresentação, a Diretora da FEST destacou a relevância do projeto para as instituições públicas e para a sociedade capixaba: “Para a FEST, é motivo de orgulho apoiar uma iniciativa que moderniza processos, amplia a transparência e fortalece o papel fiscalizador do Ministério Público. Essa parceria com a UFES e o MPES reafirma nosso compromisso com soluções tecnológicas que geram impacto real no território e contribuem para uma gestão pública mais eficiente, confiável e orientada por dados.” Com essa nova parceria, FEST, UFES e MPES consolidam uma atuação integrada em prol da inovação pública, reforçando o uso da tecnologia como ferramenta essencial para monitoramento, prevenção de riscos e eficiência administrativa no Espírito Santo. Texto: Vanessa Pianca
FEST participa do evento “Restaura + Mariana” e reforça compromisso com a recuperação ambiental do Rio Doce
7 de novembro de 2025
Desde o dia 5 de novembro, a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), junto com a Universidade Federa do Espírito Santo -Ufes, está participando do evento “Restaura + Mariana”, que marca os 10 anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O encontro reúne pesquisadores, gestores públicos e representantes de instituições parceiras para refletir sobre os impactos e aprendizados decorrentes dessa tragédia ambiental, considerada uma das maiores do país. No primeiro dia de programação, a Profa. Dra. Elisabeth Henschel de Lima Costa do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa (MG), Coordenadora do Tema Ictiofauna, Ictioplâncton e Macroinvertebrados Dulcícolas do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente (PMBA), apresentou a palestra “Diversidade e padrões da ictiofauna do Baixo Rio Doce: efeitos do desastre de Mariana e implicações para estratégias de conservação”. Nesta quarta-feira (06), a Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon, participou ao lado do Prof. Dr. Fabian Sá, Coordenador do PMBA/FEST/UFES, da palestra “Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – PMBA: Ferramentas e Produtos”, que destacou os avanços e resultados do programa ao longo dos últimos sete anos de monitoramento contínuo dos ambientes aquáticos da bacia do Rio Doce. O evento também contou com a participação da Profa. Dra. Eneida Maria Eskinazi Sant’Anna do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente (DEBIO) do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB) da Universidade Federal de Ouro Preto, Coordenadora do Ambiente Dulcícola do PMBA/FEST/UFES, que ministrou a palestra “Como resiste a biodiversidade aquática a uma década de rejeito de mineração de ferro?”, e do Prof. Dr. Fabian Sá, que apresentou “Efeitos do desastre de Mariana nos ambientes costeiros e marinhos”, abordando os impactos de longo prazo na zona costeira e a importância das ações integradas de restauração ecológica. A participação da FEST no “Restaura + Mariana” reforça o compromisso institucional com a ciência, a cooperação e a recuperação ambiental, pilares que orientam o trabalho da Fundação em projetos estratégicos de monitoramento e conservação da biodiversidade. O evento reúne ainda representantes do PMBA/FEST (UFES e UFV), ICMBio, IBAMA, IEMA e outras instituições envolvidas na gestão ambiental e na pesquisa científica voltada à recuperação do Rio Doce e de seus ecossistemas associados. Ciência, compromisso e cooperação para restaurar e proteger nossos ecossistemas.
PMBA dá início às ações do novo Centro de Educação Ambiental da FEST com plantio de mudas nativas no Parque Costeiro da Vale
6 de novembro de 2025
Nesta terça-feira, 5 de novembro, a equipe de Restinga Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente (PMBA), gerenciado e executado pela FEST em parceria com a UFES, foram os responsáveis pela primeira ação oficial da Fundação como Centro de Educação Ambiental (CEA). A atividade aconteceu no Parque Costeiro da Vale, localizado na Praia de Camburi, em Vitória (ES), e marcou um momento simbólico de integração entre ciência, educação ambiental e comunidade. Coordenada pela Profa. Dra. Diolinda Moura Silva, do Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a ação consistiu no plantio de mudas nativas da restinga, contribuindo para a recuperação e conservação desse importante ecossistema costeiro. Durante a manhã, a equipe promoveu um intercâmbio de saberes e práticas ambientais, reforçando o compromisso do grupo com a defesa do meio ambiente e a educação voltada à sustentabilidade. O momento também serviu para aproximar a população das ações científicas realizadas pelo PMBA, mostrando, na prática, o impacto positivo das pesquisas desenvolvidas no Espírito Santo. “Esta primeira ação como Centro de Educação Ambiental representa um marco para a equipe e para o programa. Queremos que o espaço seja um ambiente vivo de aprendizado, sensibilização e valorização dos ecossistemas capixabas”, destacou a professora Diolinda Moura Silva. O Centro de Educação Ambiental da Restinga tem como propósito desenvolver atividades de formação, conscientização e engajamento socioambiental, aproximando a comunidade das práticas de conservação da biodiversidade e do uso sustentável dos recursos naturais. Com essa iniciativa, o PMBA/FEST/UFES reafirma seu compromisso com a preservação dos ecossistemas costeiros e com a educação ambiental como ferramenta de transformação social. Texto: Vanessa Pianca
LabPETRo celebra 20 anos de pesquisa, inovação e parcerias estratégicas
31 de outubro de 2025
O Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPETRo), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), celebrou nesta semana seus 20 anos de fundação, duas décadas dedicadas à pesquisa científica, à inovação tecnológica e à formação de profissionais altamente qualificados para o setor de petróleo, gás e biocombustível no Brasil. O evento contou com a presença do professor Dr. Eustáquio Vinícius Ribeiro de Castro, reitor da UFES e idealizador desse projeto, do superintendente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), Armando Biondo Filho, da diretora-executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, além de representantes da Petrobras (Unidade do Espírito Santo), Centro de Pesquisa da Petrobras – CENPES, Findes, Arcelor, Projeto Tamar Pró-reitories e Diretores da Universidade Federal do Espírito Santo, entre outras autoridades e parceiros que marcaram a trajetória do laboratório. Criado em 2005, o LabPETRo se consolidou como um dos principais centros de competência do país na área de química do petróleo, abrangendo o Núcleo de Competências em Química do Petróleo (NCQP) e o Laboratório de Prestação de Serviços (LABSERV). Sua atuação envolve análises químicas de óleos brutos, desenvolvimento de metodologias, estudos físico-químicos, testes de produtos e gestão de resíduos e águas de formação, caracterização de petróleo e derivados, estudos de águas, petrofísica, bicombustíveis, matrizes do pré-sal, destilação do petróleo, encustação carbonática, corrosão, pesquisas voltadas para a área do meio ambiente além de fomentar ensino, extensão, divulgação científica e inovação tecnológica. Com 22 laboratórios e uma estrutura completa que inclui biblioteca, auditório, salas de pesquisa e convivência, o LabPETRo é um espaço onde ciência e prática se encontram para gerar soluções reais e promover o desenvolvimento sustentável. Uma história construída com coragem e colaboração Durante a cerimônia, a diretora executiva da FEST, Patrícia Bourguignon Soares, relembrou sua própria trajetória, iniciada há 17 anos, quando iniciou sua atividades profissionais junto a Universidade Federal do Espírito Santo e a Petrobras – Centro de Competência em Óloes Pesados – COPES em virtude da regularização pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível – ANP da cláusula de investimentos de P&D. Ela destacou que participar da consolidação do LabPETRo foi uma experiência transformadora, que pavimentou o caminho até sua atuação atual à frente da Fundação e do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA). “Hoje celebramos muito mais do que uma data. Celebramos uma história — uma história de sonhos que se tornaram ciência, que fomentaram a difusão do conhecimento e da tecnologia além das fronteiras capixabas. Os desafios viraram conquistas, e as pessoas transformaram ideias em impacto real”, afirmou Patrícia. A diretora lembrou ainda os primeiros anos de estruturação do laboratório, a criação do Centro de Competência em Óleos Pesados e o papel decisivo da parceria com a Petrobras e com o Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), que uniu universidade e indústria em um modelo inédito de inovação no Espírito Santo. “O LabPETRo não é apenas um laboratório, é um laboratório de vidas, onde o conhecimento ganha forma e transforma o mundo ao seu redor. Cada pesquisador, professor, técnico, aluno e parceiro escreveu um capítulo essencial dessa história”, destacou. Ao encerrar sua fala, Patrícia reforçou que o LabPETRo segue olhando para o futuro com esperança e compromisso: “Os próximos 20 anos trarão novos desafios, a transição energética, a digitalização, a sustentabilidade. Mas se há algo que essa trajetória nos ensina é que a inovação nasce da coragem. E coragem é o que nunca nos faltou.” Compromisso com o futuro O superintendente da FEST, Armando Biondo Filho, destacou a importância da parceria entre a Fundação e a UFES no fortalecimento da pesquisa científica e tecnológica. “O LabPETRo é um exemplo de como a cooperação entre academia, governo e setor produtivo pode gerar resultados concretos para a sociedade. A FEST tem orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou. O reitor da UFES, professor Dr. Eustáquio Vinícius Ribeiro de Castro, também ressaltou o papel do laboratório na formação de pesquisadores e no avanço da ciência capixaba. “O LabPETRo representa o melhor da universidade pública: excelência acadêmica, compromisso social e capacidade de inovar para transformar”, declarou. A celebração dos 20 anos reforça o compromisso do LabPETRo, da UFES e da FEST com o desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável do Espírito Santo e do Brasil.
FEST e UFES participam da Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce em Brasília
28 de outubro de 2025
Começou nesta terça-feira (28), em Brasília, a Oficina de Planejamento e Execução do Fundo Rio Doce, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O evento reúne instituições parceiras e especialistas para discutir a governança, o planejamento e as diretrizes de execução dos recursos do Fundo Rio Doce, iniciativa voltada à recuperação socioambiental da bacia do Rio Doce. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) participa do encontro representada por sua diretora, Patrícia Bourguignon Soares, e pelo coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), Prof. Dr. Fabian Sá. O PMBA é um projeto executado pela FEST com anuência da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e tem papel fundamental na geração de dados científicos que orientam as ações de conservação da biodiversidade aquática na bacia. Também estão presentes e representando a FEST/PMBA/UFES a equipe do escritório de Projetos Rejane Rodrigues Monteiro, Anna Paula Lage Ribeiro, Ana Carolina Almeida Oliveira Cheibub. Durante a programação desta manhã, Patrícia Bourguignon e Fabian Sá apresentaram os avanços e resultados alcançados pelo PMBA, destacando a importância da integração entre pesquisa científica, gestão ambiental e participação social para a efetividade das ações de monitoramento. Também esteve presente o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, que fez uma fala sobre o compromisso da universidade com o desenvolvimento de soluções técnicas e científicas voltadas à recuperação ambiental da região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão. A oficina segue até o dia 29 de outubro, com mesas de debate e atividades voltadas à construção coletiva das diretrizes e cronogramas de trabalho para a execução do Acordo Rio Doce. O evento também conta com a participação de representantes da Casa Civil, do BNDES, do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Comunidade de Jacaraípe conquista Termo de Autorização de Uso com apoio do projeto Redes Cidadania da FEST/UFES
22 de outubro de 2025
No dia 21 de outubro de 2025, foi assinada a autorização de uso da área para instalação do Estaleiro de Jacaraípe, um marco importante para a cidade da Serra e para a comunidade de pescadores local. O documento formaliza o direito de utilização do espaço e representa mais um avanço na construção de políticas públicas voltadas à gestão comunitária e ao fortalecimento da cidadania, com o apoio técnico do projeto Redes Cidadania, desenvolvido pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A assinatura do termo foi resultado de um processo de diálogo e cooperação entre a Prefeitura Municipal da Serra e representantes da comunidade de Jacaraípe, com acompanhamento ativo da equipe do projeto. A medida garante segurança jurídica e institucional ao uso da área para instalação do Estaleiro de Jacaraípe, um espaço reconhecido por sua relevância cultural, social e econômica no território. O projeto Redes Cidadania FEST/UFES tem atuado em diferentes municípios capixabas com o objetivo de fortalecer a organização popular, promover a inclusão social e estimular o diálogo entre comunidades e poder público. A conquista do termo de uso é reflexo direto desse trabalho, que aposta na construção coletiva e na valorização dos saberes locais. Segundo a equipe do projeto, a assinatura representa não apenas a regularização de um espaço, mas também a consolidação de um modelo participativo de gestão, em que a comunidade se torna protagonista da preservação e do uso social do Estaleiro. A FEST reafirma, com esse resultado, seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a cidadania ativa e o apoio a políticas públicas transformadoras em parceria com a UFES e as administrações municipais. Texto: Vanessa Pianca Projeto 947
FEST é uma das oito instituições selecionadas pelo Google e Instituto Clima e Sociedade (iCS) para investir em soluções de sustentabilidade digital no Brasil
15 de outubro de 2025
A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) está entre os oito projetos premiados pelo edital “Desafio IA Natureza & Clima”, iniciativa do Google Brasil e do Instituto Clima e Sociedade (iCS), que investirá R$ 18 milhões em soluções de sustentabilidade digital no país. Entre 395 propostas inscritas em todo o Brasil, o projeto da FEST, desenvolvido em parceria com O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) foi selecionado por sua proposta inovadora que alia inteligência artificial, automação e integração de dados geoespaciais à plataforma Terras do Brasil. A iniciativa busca apoiar políticas públicas e fortalecer a governança fundiária e ambiental, permitindo o monitoramento contínuo do uso da terra, a geração automatizada de diagnósticos e o desenvolvimento de indicadores de desempenho. Com isso, pretende-se oferecer ao poder público uma ferramenta tecnológica de ponta para uma gestão territorial mais eficiente, precisa e orientada por dados. Além do avanço tecnológico, o projeto também prevê melhorias na experiência do usuário, com assistentes virtuais inteligentes que ajudarão gestores e cidadãos em processos de regularização fundiária. Outro destaque é o uso de IA para identificar corredores ecológicos, conciliando ocupação produtiva e preservação ambiental, fortalecendo a sustentabilidade e a resiliência dos ecossistemas. “Estar entre os oito projetos selecionados pelo Google e iCS é um reconhecimento da capacidade técnica e da visão inovadora que a FEST tem construído ao longo dos anos em parceria com a UFES. Esse projeto reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, com a inovação digital e com o uso responsável da tecnologia em benefício da sociedade”, destaca Patrícia Bourguignon Soares, diretora da FEST. Bourguignon ressalta a importância do uso da inteligência artificial como aliada da sustentabilidade e da gestão pública: “Com o apoio do Google e do iCS, poderemos ampliar a capacidade da plataforma Terras do Brasil, levando a tecnologia a um novo patamar de integração e impacto social. Nosso objetivo é contribuir para uma governança territorial mais transparente, eficiente e ambientalmente equilibrada.” O superintendente da Fundação, Armando Biondo Filho, também celebrou a conquista: “Esse resultado é fruto da dedicação de nossas equipes e da sólida parceria com a UFES. A FEST tem se consolidado como uma ponte entre ciência, tecnologia e gestão pública, e esse reconhecimento nacional mostra que estamos no caminho certo para contribuir com soluções que unem eficiência administrativa e sustentabilidade ambiental.” O anúncio oficial dos oito projetos selecionados ocorreu nesta quarta-feira, durante evento realizado no hotel Brasília Palace, que reuniu especialistas, gestores públicos e representantes das organizações contempladas. O investimento, financiado pelo Google.org, representa o maior aporte já feito pela organização em projetos de sustentabilidade na América Latina. A execução dos projetos tem início previsto para novembro de 2025, durante a COP30, com conclusão em outubro de 2027. Com o projeto Terras do Brasil – Inteligência Artificial contribuindo para a governança responsável, a FEST reforça sua missão de promover a integração entre ciência, tecnologia e sustentabilidade, colocando o Espírito Santo e o Brasil na vanguarda das soluções digitais voltadas para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Terceira estação científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo está prestes a se tornar realidade
13 de outubro de 2025
A implantação da terceira estação científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, localizada a cerca de mil quilômetros do litoral brasileiro, está cada vez mais próxima de acontecer. O projeto executivo, desenvolvido pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), foi aprovado pela Marinha do Brasil e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, provenientes do Fundo de Compensação Ambiental da Caixa Econômica Federal. A iniciativa é fruto do Acordo de Cooperação entre o ICMBio e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), contando também com a cooperação da Marinha do Brasil, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e da Caixa Econômica Federal. O projeto executivo da nova estação foi desenvolvido no Laboratório de Planejamento e Projetos da UFES (LPP/UFES). Coordenado pela arquiteta Profa. Dra. Cristina Engel de Alvarez, que conduziu o trabalho com foco em sustentabilidade, eficiência energética e redução de impactos ambientais. “Nossa prioridade foi pensar em uma estrutura que respeite o ambiente e ao mesmo tempo proporcione as melhores condições para o desenvolvimento da pesquisa científica. O projeto minimiza a geração de resíduos, prevê o tratamento de águas servidas e a otimização do espaço construído, considerando o tamanho reduzido da área disponível”, explicou a professora Cristina Engel. Localizado em uma região estratégica do Atlântico, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo é reconhecido como Área de Proteção Ambiental (APA) e Monumento Natural (MONA), abrigando uma das áreas mais ricas em biodiversidade marinha do país. Além da relevância científica, a presença permanente brasileira no arquipélago garante a soberania do País sobre 455 mil quilômetros quadrados de Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Durante a apresentação do projeto, o Reitor da UFES, Prof. Dr. Eustáquio de Castro, destacou a importância da colaboração institucional para a concretização de iniciativas dessa magnitude. “Esse modelo de parceria reforça a força da universidade pública e o papel das fundações de apoio como instrumentos essenciais para a execução de projetos de grande impacto nacional”, afirmou o reitor. FEST: compromisso com a ciência e o desenvolvimento sustentável A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) é responsável pela execução do projeto e atua em estreita colaboração com a equipe técnica da UFES e as instituições parceiras. A nova estação substituirá as estruturas anteriores, de 1998 e 2008, que já apresentam desgaste devido às condições extremas do arquipélago. Para o Superintendente da FEST, Armando Biondo Filho, a aprovação do projeto reforça a credibilidade e a competência técnica das instituições envolvidas. “Esse projeto representa um marco para o Brasil. A FEST tem orgulho de participar de uma iniciativa que alia ciência, inovação e soberania, reafirmando nosso papel como agente estratégico de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico do país.”A Diretora da FEST, Patrícia Bourguignon, ressaltou o caráter sustentável e colaborativo da proposta. “A estação foi pensada para respeitar o meio ambiente e atender às necessidades da comunidade científica. É um projeto que simboliza a força da cooperação entre instituições comprometidas com o futuro do planeta e com a soberania do país.” Com a implantação da nova estação, o Brasil dá mais um passo importante no fortalecimento de sua presença científica e estratégica no Atlântico. A estrutura permitirá o avanço de pesquisas sobre biodiversidade, oceanografia e mudanças climáticas, ampliando o conhecimento sobre uma das regiões mais singulares do planeta. A FEST se orgulha de contribuir para mais um marco da ciência brasileira , uma colaboração que une inovação, sustentabilidade e compromisso com a preservação ambiental. Texto: Vanessa Pianca